Tales of the Guardians escrita por Sykes Potter


Capítulo 7
Eldor´s Son


Notas iniciais do capítulo

Então... Não me matem por demorar! Esse capítulo só ia sair semana que vem, eu tive que ficar com meus primos e agora que eles foram embora eu tô em semana de provas, mas como eu sou boazinha eu tirei um tempo pra escrever esse capítulo enorme pra vocês :) desse eu gostei e eu queria muitos comentários para saber o que vocês estão achando, esse vai ser o último totalmente no universo de TVD, no próximo eu já vou levar a nossa Lizzy para outro lugar, onde ela vai conhecer pessoas novas hehehe boa leitura!



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Casa de Elena, 2009

– É claro que vamos ajudar Lizzy, qualquer coisa que precisar – Disse Elena prestativa. Ela havia sido a primeira a falar depois de todas as revelações de Elizabeth.

–Se qualquer um de vocês perceberem algo... Fora do normal ou estranhamente poderoso, eu preciso saber imediatamente. – Disse a Guardiã num tom displicente, tentava aparentar clama, mas mais do que qualquer um ela sabia que a situação era séria.

–Lizzy, eu não sei se você percebeu, mas, tudo aqui é fora do normal – Caroline falou, em seu habitual tom ousado – Nessa sala nós temos dois vampiros, uma doppelganger, uma bruxa, um humano e uma... – ela devaneou, fazendo um gesto como que para Elizabeth a relembrasse do que havia acabado de falar.

– Guardiã. – Elizabeth completou em um tom monótono.

– Isso. Como você espera que entendamos magicamente que algo esta “fora do lugar” – ela completou fazendo aspas com os dedos.

–Caroline esta certa Elizabeth, não há como saber se já passamos por essa perturbação... Ou o que quer que isso que você está procurando seja - Stefan falou se aproximando de Elena e a tocando - ou como vamos identifica-la.

Discretamente ele circulava ao redor de Elena com se ela fosse um satélite: ela se mexia, ele se aproximava. Não que ela fosse muito diferente, eles pareciam ter um limite de distancia em que podiam ficar um do outro, era... Peculiar a Elizabeth que nunca vira Stefan se comportar assim nem mesmo com Katherina.

– Se não sabem do que estou falando ainda não cruzaram com o erro.

Lizzy se moveu novamente, dessa vez em direção à cadeira, onde se sentou antes de terminar sua fala:

– É definitivamente algo único, vocês podem não saber o que não deveria estar aqui, mas a energia cósmica em seus corpos sabe vocês vão sentir no minuto em que o virem...

– Então está decidido, vamos nos dividir e patrulhar a cidade para ver se sentimos o enjoo cósmico que a nossa querida Lizzy nos pediu ajuda para acharinterrompeu uma terceira voz, não realmente sobressaltando Elizabeth. Ela esperava que Damon entrasse na conversa eventualmente, ele podia não admitir para ela ou para ninguém, mas se havia algo que o incomodasse mais do que algo que ameaçasse Stefan, ninguém havia descoberto ainda. Algo que não ele claro, Damon constantemente, até quando humano perturbava seu irmão mais novo. – Por que, não sei vocês, eu preciso beber.

A verdade é que algumas coisas nunca mudam. Não se vê irmandade assim em muitos cantos do universo.

***

Depois da aparição de Damon, e da sua sugestão, não demorou muito para que se chegasse a um acordo: se dividiriam em duplas e que cada dupla patrulharia uma parte da cidade em horários diferentes durante o dia

Antes mesmo de todos irem de volta a suas casas, Stefan e Damon sumiram o primeiro, claro, dando um beijo de boa noite em Elena antes de sair.

Elizabeth não podia dizer que ficava feliz ou orgulhosa em contar sua história, na realidade, se sentia mais melancólica que qualquer outra coisa, e dessa vez não foi diferente quando declarou que subiria para o quarto de sua anfitriã, e depois de uma sessão interminável de perguntas de Elena, que queria garantir que “ela ficaria bem sozinha”, na qual ela se ofereceu diversas vezes para lhe fazer companhia - as quais Lizzy educadamente declinou, sabia que precisava lidar com a melancolia sozinha – ela conseguiu subir.

A Guardiã observava em pé calmamente o céu escuro pela janela, odiava pensar que nunca havia descoberto um modo de entender o que aconteceu naquela Guerra.

Como seus antecessores se saíram? Onde erraram? Quem ela realmente era? Ela acabava se fazendo todas as perguntas que os seres imortais se fazem alguma vez em sua existência toda vez que contava essa história a alguém, por que acima de tudo ela sabia que as respostas estariam de algum jeito no Livro dos Guardiões, tudo naquele maldito livro.

Lizzy só sabia o que sua Mãe, o Grande Espírito, a havia dito antes de joga-la no mundo. E Deus sabia que ela queria encontrar aquele livro, queria respostas, e acima de tudo, não queria conviver com aquele sentimento que a espreitava.

Desde que se lembrava, ela sempre teve esse sentimento de que a escuridão a rodeava. Quando disse que sentiu a energia negra quando estava em Mystic Falls há um século atrás, ela não havia exatamente mentido, mas os outros não precisavam saber que, desde que nasceu, aquele sentimento se mantinha presente, mas nunca tão forte quanto naquele dia a 120 anos.

“Elizabeth havia caído no chão da sala que era decorada com moveis neutros, e cores claras, seu vestido amontoado ao seu redor, ela respirava rapidamente.

O que havia acabado de sentir? Que força era aquela? Como? Por um segundo parecia que seu espírito tinha sido tomado por energia negra, aquele pressentimento... Havia muito tempo que não o tinha.

Desde que deixara sua casa, na Dimensão dos Guardiões, para exercer seu dever ela havia sido atormentada por um frio, um frio que a perseguia como um espectro, mas ela nunca havia sentido aquela sensação tão forte, as trevas tão próximas.

A Herondale estava estática, e não havia percebido que estava chorando até ouvir o baque de algo se quebrando no chão que a tirou de seu transe, permitindo-a murmurar somente o nome do homem que esperava que fosse, antes de sentir as duas mãos conhecidas enlaçando seu rosto:

–Elizabeth! O que aconteceu?! Está tudo bem? – Damon, seu melhor amigo, olhava ao redor como se para descobrir se havia algum perigo por perto, ou se alguém havia feito algo de errado com ela.

‘Se ele soubesse’ ela apenas pensava colocando uma mão no rosto do rapaz

Damon tentava não demonstrar, escondia atrás de uma pose sarcástica, mas sempre a protegia, não admitia que ninguém a menosprezasse, e apesar de seu jeito ele sempre se preocupava com o bem estar da garota, ele a amava. E odiava vê-la, aquela figura tão forte, tão debilitada.

Ela limpou as lágrimas de seu rosto e abraçou-o, no chão mesmo onde estavam, precisava sentir calor, precisava sentir algo vivo por perto, precisava de algo para espantar seu frio, depois de um tempo simplesmente falou:

– Nada aconteceu, foi somente um mal estar – ela disse enquanto ele punha um dos braços ao seu redor e afastava sutilmente seu rosto, somente o suficiente para encarar os olhos escuros da Herondale, para saber se o que a flagelava realmente havia passado.

– Tem certeza? – Ele perguntou, ela somente assentiu e sorriu se recompondo. Vendo que a garota já estava melhor ele completou sua fala, levantando-os do chão e estendendo seu braço – Então vamos logo para os jardins Srta Herondale, e a propósito, a Srta me deve uma jarra de suco.

E ali, rindo e olhando nos olhos calmos do seu Salvatore ela chegou à conclusão que mudaria tudo:

O que quer que a vinha perseguindo todos esses anos estava claramente mais forte, e se essa coisa chegasse enquanto ela estivesse nessa dimensão, Damon e Stefan tentariam protegê-la, ela sabia, mas, sabia também que os dois não conseguiriam fazê-lo.

Aceitou o braço do cavalheiro respondendo e pensando logo em seguida:

– Mas é claro Sr Salvatore.

Teria de deixa-los”

Ela sabia que um dia seria necessária para a Luz, mais do que nunca, e ela não queria falhar quando esse dia chegasse.

Treinou por anos com todos os mestres que pode encontrar no universo a fora, ela não podia falhar não iria falhar. E, no entanto não conseguia achar um maldito livro... Era frustrante. Elizabeth suspirou e bateu com a mão em punho na parede, nada dava a ela mais raiva do que ficar no escuro, e ela havia ficado no escuro sua vida inteira.

– Wow, wow, wow, o que essa parede fez para você? – Uma voz surgiu atrás de Elizabeth, Damon, mais uma vez inoportuno.

–O que você quer Salvatore? – Elizabeth disse se virando para o vampiro que estava encostado no batente da porta, fazendo sua usual pose de superior:

–Vim dar um Oi pra minha melhor amiga que voltou dos mortos – ele disse com um sorriso sarcástico – Mesmo que ela tenha voltado com outro nome, Lizzy não é? – ele continuou falando apesar da cara de poucos amigos da Guardiã que claramente não o queria ali.

Mas essa, na realidade, era a razão de serem melhores amigos: Ele nunca fazia o que Elizabeth pedia, Damon sempre foi aquele que nunca a deixou sozinha, mesmo quando ela o expulsava dos lugares, ele sempre parecia ter um sexto sentido para saber quando ela precisava dele.

Elizabeth suspirou ainda mexida com a lembrança, e disse, num tom visivelmente mais calmo:

– O que quer Damon?

Ele se aproximou dela e a abraçou, sendo recebido de volta com um abraço quase tão forte por parte dela, e antes de afastar seu rosto para olha-la ele disse com olhos tenros:

– Eu realmente senti sua falta Herondale.

Por um segundo ela realmente achava que ele a iria beijar, e ele procurava por sinais nos olhos dela, sinais de que algo - além dos dois- havia mudado, de que seria bem recebido.

Mas não encontrou o que procurava pois Damon pareceu mudar de ideia, e seu rosto desceu a altura da orelha da mulher para dizer somente uma frase antes de dar um beijo na bochecha da Herondale e desparecer:

– O primeiro turno de patrulha é nosso, 7:00 da manhã nas ruínas da mansão Salvatore, por que como eu disse Guardiã, você tem muita tarefa de casa para fazer.

***

Ruínas da Mansão Salvatore, 2009

Elizabeth olhava para o relógio mais uma vez: 7:30. E mais uma vez bufava, típico, Damon “elegantemente atrasado”.

Estava ali, vestindo suas botas de combate, calça preta e blusa branca regata que havia ido buscar no seu guarda-roupa na sua biblioteca, desde ás 6:45. Não daria a Damon a vantagem de poder incomoda-la por seu atraso a manhã inteira, e também não conseguiu dormir direito depois dos acontecimentos da noite passada, mas ele não precisava saber disso.

Estava para fazer mais uma checagem das armas que estavam escondidas em suas roupas – acredite, eram muitas – quando ouviu um barulho atrás dela, suspirou e se virou contando até dez para se acalmar antes de se deparar com o próprio vampiro, sobre o qual pensava antes, saindo das arvores.

– Até que enfim Salvatore achava que não viria mais – ela sorriu sarcástica antes de se aproximar dele e completar – Vamos, temos muito chão para cobrir.

Mas Damon não a seguiu, ele continuou exatamente onde estava, a observando. Elizabeth levantou uma sobrancelha e andou novamente até ele decidida:

– Vai ficar parado enquanto tem um desequilíbrio cósmico que pode matar seu irmão e todos que você conhece?

Damon fez uma cara surpresa e respondeu num tom que claramente não era o seu usual:

–Ah, então meus poderes funcionam? Fantástico! Manipular uma Guardiã... – o sorriso no rosto de Elizabeth despareceu conforme ele foi falando e ela começou a se afastar, somente para encontrar uma resistência: Seus próprios pés não se moviam, suas mãos não conseguiam alcançar nenhuma arma, na realidade elas se mantinham estáticas, mesmo contra as ordens de sua mente.

Do absoluto nada o homem em sua frente mudou, agora era a copia exata de Stefan, mas sua face se mantinha surpresa:

– Me impressiona que você ainda não saiba da minha identidade – ele deu de ombros com uma face pensativa– os outros foram mais rápidos.

– Silas – Elizabeth falou entre os dentes, o torpor em seus pés subia pelo seu corpo, era somente uma questão de tempo para que o vampiro a dominasse completamente. Ela conhecia a criatura, o primeiro imortal, de seus livros de estudo, apesar do Livro dos Guardiões ser a maior fonte de sabedoria do seu povo, não era a única.

Mas o homem parecia satisfeito, quando falou se virando calmamente, fazendo a Guardiã andar, num tom monótono:

–Sabe Damon, eu sempre tirei você como o inteligente do grupo, acha mesmo que pode me enganar? Saia. – Mas apesar do tom forte nas palavras finais ninguém saiu da floresta, e Silas continuou – Se prefere assim então, talvez sua namorada sentindo o que é ter a coluna destroçada seja encorajamento...

E ele se voltou para Lizzy, que tentava se manter impassível.

De repente, ela caiu no chão com um grito, suas costas pareciam em chamas, a dor subia por sua espinha e ela não podia fazer nada, ela tentava alcançar as costas, e se debatia no chão de terra, sujava suas roupas, e gritava inumanamente com Silas observando rindo.

Damon correu para o lado de Elizabeth que continuava se debatendo, tentava conter os espasmos do corpo da mulher enquanto olhava para Silas com ódio, de algum modo sabia que não conseguiria ganhar uma luta aqui e agora, mas ele faria de tudo para ter outra oportunidade.

– Diga a ela, quando a dor passar: O filho de Eldor vive, e ele quer vingança.


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Notas finais do capítulo

Me digam aí... Qual vocês acham que é o próximo universo? E o filho de Eldor! Quem tá curiosa pra saber sobre ele? Me mandem o que acharam! Maior capítulo até agora dedicado pras divas TataGreenleaf, Dani e annabeth que deixaram comentários no último capítulo. :) bjs



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