Inexplícavel escrita por mei


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

boa leitura ^^ esse cap. fala como todos do vilarejo morreu



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Nós dois nos sentamos e eu me preparei para ouvi-lo falar
– bem, isso aconteceu a muito tempo atrás todos os moradores cairam doente, estava quase impossível se livra da doença, crianças, adultos todos morreram e isso devia-se a uma epidemia que afetou a todos. Não houve nenhum sobrevivente. Quando a Mary também foi afetada pela doença a única solução que o Sr. Cristopher encontrou foi transforma-la em vampira, já que os vampiros são imortais. A Mary já vinha lutando muito contra a doença e estava cansada de mais para viajar, ele procurou remédios nos vilarejos vizinhos e nada, o plano era que ele fosse transformado para depois vir e transformar ela. Ele começou a viajar, e foi fundo a dentro de todos os lugares até achar um vampiro que concordou em transforma-lo. Como ele já era vampiro poderia voltar para cá mas rápido que o normal porém... todo seu esforço foi em vão pois quando ele chegou aqui... a Mary já estava morta. Ele passa a maior parte de seu tempo perto da sua amada pois no coração dele, ela ainda permanece aqui, não em carne... em espírito.
Depois de ouvir toda aquela história toda a tristeza que eu sentia em relação a Mary veio a tona. A história deles eram tão triste quanto Titanic eu me sentia mal por aquilo ter acontecido.
– isso é serio?- eu perguntei.
– ainda dúvidas de mim?- ele me respondeu.
– na verdade não, você não criaria uma história como essa com seu cérebro pequeno.
– vou ignorar. eu tenho meu afazeres. até mais!
– obrigado...
– ora ora! ela pode ser educada quando quer.
– ahh seu chihuahua! - falei irritada.
– chiu... quem?- ele parecia intrigado.
Me despedi daquela coisa minúscula e voltei ao túmulo da Mary, parecia tudo tão mais triste depois que eu descobri o que se passava por traz de sua morte.
– por que estás aqui?
Ele apareceu de novo! eu nunca sei quando ele aparece eu nunca sinto sua presença, pelo menos dessa vez eu não gritei!
– e-eu não tenho nem um outro lugar para ir oras!- falei hesitante.
– sim é verdade, você ainda não sabe como chegou aqui não é verdade?
– não, eu não sei.
– pode me deixar sozinho? eu não me sinto muito bem...
– precisas de ajuda?- perguntei confusa.
– bom... não, é que hoje eu não obtive muito resultados com minha caça e .... como disse prometi a minha esposa que nunca faria mal a um humano então...
– já entendi, desculpe!
Eu fui me afastando daquele lugar rapidamente mais ainda pude ver ele se sentando ao lado do túmulo e olhando para ele com um olhar triste...um olhar muito amargurado... um olhar que eu conhecia...
Eu já não sabia para onde ir, estava cansada, exausta, eu não queria mais perambular por aquele lugar.
Antes que eu percebesse começou a chover forte, uma chuva pesada e sombria, era fria e aterrorizante, eu queria sair daquele lugar.
Fui correndo atrás daquela árvore mas a chuva tapava a minha visão, a minha exaustão não permitia que eu me movesse...
Foi assim que eu desmaiei...
Quando acordei eu estava em uma cama, e meu olhos estavão muitos pesados, como se eu estivesse despertando da morte... eu olhei em volta e não conseguia identificar, mas era um quarto enorme, depois que eu lembrei de tudo que estava ocorrendo pus minha mão sobre meu pescoço mais... não havia nenhuma mordida... eu me levante para olha por uma janela e pude ver o vilarejo e os túmulos, então uma coisa era certa eu estava dentro da mansão... castelo! eu estava dentro do castelo do vampiro...
Não pensei muito no que ia fazer, apenas me sentei sobre a cama e tentei respirar um pouco, respirar algo que não fosse aquele cheiro de morte.
Eu passei um pouco de tempo ali até uma mulher entrar com uma bandeja...
– oi senhorita você deve estar com fome...
Ela se sentou ao meu lado e me serviu, na bandeja tinha comida normal, uma chícara com chá e umas torradas... bom eu não comia a um tempo, confesso que não resistir. Mas quem era aquela mulher, ela também se vestia com roupas conteporâneas, será que eu entrei em alguma máquina do tempo?
– é me desculpe mais, quem é você?
– oh, sim... meu nome é Katherine, você deve está estranhando o fato de eu está aqui não é mesmo?- ela me perguntou
– s-sim mas... eu...
– ora ora! eu sou de um vilarejo vizinho, o Sr. Cristopher me chamou aqui para cuidar de você por que parecia que você estava doente, a propósito sou uma enfermeira.
– oh, eu não estou doente, ele e você não deveria ter se incomondado com isso... eu sinto muito e....
– calma senhorita, não estou me incomondando, há não muito tempo houve um confronto entre vilarejos e se não fosse pelo Sr. Cristopher... muitas pessoas teriam morrido... só estou retribuindo o favor. E sobre oque você disse sobre não estar doente... sinto muito mais a senhorita está enganada... não há com oque se preocupar pois é só uma pequena virose.
– mas eu me sinto tão bem que....
– não me subestime como enfermeira, você dormiu por quase dois dias!
– COMO?
Como assim eu dormir por dois dias, eu passei dois dias na casa de um vampiro? e pior quando eu vou sair desse lugar? quando isso vai acabar.
– senhorita?
– sim?
– venha, você tem que tomar banho e tirar essa roupas estranhas...
Como assim estranhas? eu estava com jeans! a mulher veste um vestido longo estilo disney e vem falar de mim? se bem que se for disney tá para uma disney bem antiga, estou falando de pessoas que se vestem com estilo vitoriano e ainda ousam reclamar do meu Alstar... mereço?
Bom não pude recusar precisava mesmo de um banho. Quando eu entrei no banheiro parecia que eu tinha entrado em um hotel 5 estrelas mas claro ainda sim antiquado, eu esteva esperando por um chuveiro mais tudo que eu via era uma enorme banheira. Quando entrei dentro da banheira parecia que eu estava numa fonte termal japonesa... eu me preparei para o banho até que...
– precisa de ajuda com o banho senhorita?- a mulher falou
Como? c-como assim ajuda para o banho! será que ela pensa que eu sou um criança ou é daqueles tipos de enfermeiras taradas, eu apenas recusei educadamente... até porque gentil ela foi.
Quando sai do banho não acreditei no que eu tinha que vestir... um vestido tomara que caia vermelho e rodado... sim, ele era bonito, mais era o tipo de roupa que eu usaria para uma festa de gala... eu fiquei para por um tempo observando aquele troço, suspirei e sim vestir.
– a senhorita fica bem melhor assim!- ela falou sorrindo
– b-bem, se é assim.
Era incrível como aquele lugar era diferente de dia... ele tinha uma certa beleza mais... os túmulos quebravam um pouco o clima agradável, não tinha pássaro cantando e nem animais por ali oque deixava tudo mais silencioso mais era agradável sim...
Não tinha nada para fazer... provavelmente uma hora dessa eu estaria na escola com serio problemas de dor de cabeça por passar tanto tempo ouvindo a Emy gritar... ou estaria dando foras na Lia... as vezes eu percebo que sou meio ingrata a elas pois, aturar uma pessoa como eu não é tarefa facíl não! eu queria ter a oportunidade de agradecer... nossa desde quando eu sou tão melancólica... ai eu queria que minha mãe me ajudasse a sair dessa.
Eu fui dar algumas voltas pelas florestas e até achei um pequeno lago por ali, assim eu me sentia segura até por que vampiros não podia sair ao sol!... será que ele brilha no sol?
Como eu não tinha nada a fazer eu voltei para o castelo até porque ganhei passe livre para entrar e sair de lá.
Lá tinha um grande quadro de uma mulher de cabelos loiros acho que era a tão falada Mary.
Eu sai andando em todo o castelo até achar um grande quarto escuro... eu entrei lá quando me deparei com ele.
– oque você está fazendo aqui?
– e-eu... bem... eu ia... eu já estou indo.
Eu sai dali rápido ele estava mal para um vampiro... eu acho.... agora eu me lembro de uma vez que ele me disse que não houve sucesso em sua caça... eu sai por ai pensando até que tropecei e cair com tudo.
– maldito vestido.- resmunguei
Escureceu...
Eu cai de frente para uma rosa vermelha, peguei a rosa e pensei em leva-la para o túmulo da Mary.
Pensei e fiz, entrei naquele labirinto de túmulo e entrei no lugar onde Mary estava enterrada. Depositei a rosa ali e observei o túmulo dela... aquilo me deixava tão triste não pensei duas vezes me ajoelhei na grama e fiz uma oração que minha mãe me ensinou quando minha avó morreu.
Terminei a oração e me levantei para sair quando derrepente esbarro no vampiro.
– por que você sempre fica aqui?- ele me perguntou
– me desculpe a pergunta mais você parece abatido... estás bem?
– sim... mais como eu lhe disso eu estou caçando e não estou obtendo sucesso, para ser mais específico, não me alimento a uma semana e é perigoso para você ficar perto de mim... fico comovido pela atenção que você dá a Mary a uma pessoa que você nem conheceu...
Ele olha o caixão dela triste por alguns segundos...
– eu realmente sinto muito, ela te faz realmente te faz muita falta não é?
– claro, mas eu penso que aqueles que nos deixam não desejam nos ver sempre a chorar. Por isso eu cuido de seu túmulo para melhor preserva-lo e ao mesmo tempo aproveitar dessa eternidade da melhor forma possível.
– eu etendo... eu vou indo não quero incomodar.
Eu sempre o deixava sem esperar sua resposta mas como antes tive de olhar para trás e para minha supresa ele já estava olhando para mim. Eu senti meu rosto corar com aquele olhos vermelho fixados a mim.
– você... está linda nesse vestido...- ele falou olhando-me diretamente.
Eu me virei rapidamente, mas agradeci, eu senti que meu rosto estava corando cada vez mais. Nossa que coisa! esse sangue-suga acha que pode me elogiar desse jeito?.... francamente.
Nossa me debati com uma árvore igual uma lagartixa...
– nossa! tome cuidado senhorita.- era katherine.
– e-eu...
–eu vim me despedir de você... estou voltando hoje para meu vilarejo, foi um prazer cuidar de você.
– você vai me deixar aqui sozinha?
–mas você não está sozinha... e sobre sua gripe pela dose d sol que você tomou hoje provavelmente vai melhorar...
– mas eu estou doente...e-eu..... estou tonta.... e-eu estou com febre veja!
–haha! não está não, foi um prazer estar com você!
Ela se virou para ir embora...
– Katherine, obrigado por cuidar de mim!
Ela me abriu um grande sorriso e se foi, aquele sorriso me lembrou a Emy... me lembrar da Emy me fez sentir falta da Lia... eu queria que eles estivessem aqui!
– eu sinto saudades!


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Notas finais do capítulo

iai? gostaram da histporia da morte da mary e dos outros?
até o proximo cap.



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