A Escola de Mutantes - Wisdom escrita por ImMakingPudding


Capítulo 13
A Escola de Mutantes - "Titan" - Capítulo 12 - Aquele Homem


Notas iniciais do capítulo

AEHO. Não, eu não morri. Só tive uma intensa onda de trabalhos em grupo e quando eu achei que estava livre, provas. Bem, eu já tinha esse capítulo aqui mais não tinha tempo pra postar, então é capaz do próximo capítulo sair pouco tempo depois desse. Ou não. Não posso prometer nada.



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Dentro das onze horas da manhã, os professores Eugene e Rick auxiliavam Nicholas na quadra.

Ele passava por uma série de invasões mentais que os dois professores com habilidades telepatas mandavam contra a mente de Nicholas. O Dom da Premonição de algum jeito criou uma Resistência Mental em sua mente, provavelmente para que somente ele consiga ver tais visões.

Estavam ali desde as nove horas, e poucos seriam os resultados. Nicholas suava e o professor Eugene, sentado em uma cadeira no meio da quadra que batia de frente com a de Nicholas o fitava e o analisava. Rick anotava tudo que acontecia em uma caderneta.

– Vamos lá, Nicholas. Alguma coisa tem que sair dessa sua cabecinha.

– Vamos dar um tempo á ele – Insinuou Rick – Acho que ele está cansado o suficiente. Vamos deixá-lo descansar, três dias para o torneio e ele precisa treinar.

Eugene se levantou e ofereceu uma água com três cubos de gelo para Nicholas. O Garoto em seguida levantou e degustou o copo de água em poucos segundos. Rick terminou de anotar e assim se dirigiu a Nicholas, pegando o copo de sua mão

– Vamos continuar esta tarde, ok?

Ele concordou balançando a cabeça. Os dois professores se retiraram.

O Garoto se levantou, arrumou as cadeiras e depois saiu da quadra para o Jardim exterior da fachada Norte, onde seria ligada para a fachada Leste e o campo de esportes

A Maioria das pessoas estava lá aguardando o almoço e posteriormente as aulas daquela quinta-feira. Enquanto andava, Nicholas observava pessoas que lançavam olhares rápidos para ele. A Notícia de seu novo ‘dom’ já havia se espalhado, e alguns alunos, principalmente os do primeiro ano se sentiam impressionados. Outros com medo, poderiam ser superados por alguém do primeiro ano? Felizmente, a minoria das pessoas que já olhavam para ele, redirecionou seus olhares para o diretor Nathan, que, acompanhado de Abigail e dos professores Leonard e Rick.

No mesmo momento um carro parava em frente á escola, e dele, um homem idoso e bem trajado saiu da porta do motorista, deu a volta no carro, e abriu a porta traseira, deixando passagem para uma mulher de cabelos negros, mais com franjas avermelhadas que cobriam seu rosto, só deixando um olho e parcialmente seu nariz e boca. Vestia roupas exóticas, todas com tom negro e vermelho vivo, o que chamava a atenção da maioria dos alunos, – principalmente os masculinos – mas apesar de não aparentar, a mulher possuía vinte e oito anos, e era apenas dois anos mais nova que o diretor. Esta era Amanda Hustefield.

– Ah, olá Amanda. Faz realmente muito tempo não?

– Nathan! Eu diria que foi há quase dez anos atrás desde a última vez que nos vimos não é?

Os dois se aproximaram e trocaram abraços como um sinal de reconhecimento. Provavelmente, era porque Amanda estaria em um nível tão elevado quanto o Diretor a ponto de falar formalmente com ele, como se ela simplesmente fosse uma professora ou amiga de longa data, mais não era nada disso.

Nicholas desviou seu olhar para uma das desigualdades arquiteturais do edifício da escola, e viu aquele homem que lhe abordou e salvou a vida na aula de Combate Mutagênico do professor Rick. Estava obscuro, e até então ninguém o havia o visto, mais quando viu Nicholas, ele atribuiu um sorriso de volta e então voltou a observar o encontro entre o diretor e Amanda, que agora estava á cumprimentar os funcionários enquanto o seu chofer pessoal pegava sua bagagem.

Nessa cerimônia os alunos ficaram quietos e observando, e uma metade destes logo se virou e voltou a fazer suas atividades. Nicholas ficou observando por um pouco mais de tempo, até Brownson chegar e tocar em seu ombro, o cumprimentado com um “e aí”. Nesse tempo ele se virou, mas no mesmo momento, o mesmo em que Amanda e os outros quase entravam na escola, o céu escureceu, com um ponto amarelo e brilhante, que não era o Sol, se centralizou por cima da escola. Ele ficou brilhando por mais um tempo, enquanto os alunos ficariam observando o ponto.

Todos ficaram lá parados e observando, quando no fim, uma explosão ocorreu repentinamente. Até conseguirem entender do que se tratava – que aquele brilhou desceu tão furiosa e velozmente do céu até o centro do jardim, e para conseguirem ver que um homem estava lá, em posição quadrúpede, lá no centro da cratera que se formou. A Poeira dificultou, assim como fragmentos e estilhaços de terra e cascalho. Quando puderam ver o homem se levantando com uma visão melhor, a primeira coisa dos que conseguiram o ver foi que seus cabelos azuis e brilhantes balançavam ao vento, mais não eram tão longos assim, eram como os de Nicholas, que ficou assustado ao ver que os olhos daquele homem brilharam vermelhos por um período de tempo, mas logo se desfizeram de tamanho brilho e voltaram a desaparecer na poeira. O Homem foi andando para sair da cratera e ficou frente a frente com o diretor Nathan e os professores que o acompanhava.

– Olá Nathan. Prazer em revê-lo

Observando com uma cara de desdém, o diretor ficou observando o homem de camisa branca e blusa azul aberta, que ria com sarcasmo de sua cara.

– Você... Gerard.

– Sim, quem mais? Não achou que o Papa fosse fazer uma cratera na frente da sua escola? Ou achou? Haha!

– Era mais provável que você fosse fazer isso mesmo. Ainda assim, me pergunto o porquê.

– E tem de se perguntar? Pois para mim, está óbvio. Expulsar-me de uma fantástica escola. Até que para mim foi bom.

O Professor Rick se intrometeu na conversação

– Primeiro você se exilou, e segundo – o professor gerou uma chama densa em sua mão direita – não creio que demos permissão de você sequer, respirar este mesmo ar.

O Professor disparou uma raja quase contínua de um fogo ardente contra o garoto que se intitulava Gerard. O Mesmo colocou sua mão destra contra a rajada, a bloqueando perfeitamente. Nisto ele começou a absorver o fogo, e quando a rajada cessou, ele uniu suas mãos e as separou as movendo para frente.

– Tudo bem. Eu não serei aquele que tem que respirar aqui.

Ele uniu suas mãos em forma de concha, porém com uma abertura, e com essa abertura, uma rajada superior de fogo, dessa vez com detalhes de relâmpagos e um brilho mais intenso, foi com grande potência na direção do professor. Repentinamente, o tal homem de cabelo e pele azul saltou do local em que estava e neste momento, retirou sua foice das costas e com ela fez um corte diagonal que bloqueou aquela rajada.

– Gerard, meu amigo. Faz um bom tempo.

Ambos se recuperaram e ficaram olhando a cara uns dos outros.

– Sete Almas... O Nome mais escroto que você pode achar na região.

– Como se Gerard não fosse escroto – Amanda se juntou na conversa.

– Calada, sua... Putinha.

– Isso é um elogio perto do que você é Gerard.

– Bem... Já deu pra perceber que eu não sou bem-vindo aqui. Mais antes, um grande magistrado de batalha como eu não pode sair do campo de batalha sem antes avisar que... Aqueles que observam as estrelas... Ficam cegos da razão, aqueles que analisam as estrelas vivem a razão. Mais aqueles que chegam às estrelas acabam morrendo sem saber a razão... Até mais, amigos.

Gerard brilhou em uma intensa aura amarelada com raios brancos o contornando, gerando leves tremores e por fim, voando para o céu encoberto por sua aura, criando um impulso tão grande que jogou algumas pessoas ao chão. Em um momento, ele se dissipou em mais nove esferas de luz, que foram decaindo até ao solo. Seu impacto destruiria boa parte da estrutura e feriria a maioria dos alunos, mas felizmente, Abigail, Chris e Greice conseguirem parar a tempo aquelas esferas que pareciam estrelas com campos de força e escudos de cristais e de gelo.

Os alunos que estavam fora do corredor estavam tentando entender o que acabou de acontecer. Exceto Nicholas, que deitado ao chão, estava prestes a ter outra premonição.


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