Acordei se sentindo esmagada por alguma coisa.Ah é! a Bia ta posando aqui em casa,olho para o lado e ela ainda ta dormindo.Putz.se tem alguma coisa IMPOSSIVEL fazer nesse mundão é acordar a Bia.Pera!tem sim uma coisa.

Corro pra pegar o meu celular, se tem uma coisa que ela odeia é Funk, liguei no ultimo volume beijinho no ombro da Valeska.

–Ah! Sua filha duma....ah! sorte sua que eu amo minha tia!-ela diz tentando pegar o celular da minha mão.

–Nem a pau juvenal-falo guardando o meu precioso celular-a ultima vez que voce tocou no meu celular ele foi terminar sua estadia na parede! Em CACOS!

–Culpa sua! quem manda me acordar com Funk? NO ULTIMO VOLUME?-diz ela com uma cara diabolica. CREDO.agora deu medo

–É o unico jeito de te acordar priminha!-me faço de inocente,eu hein,sou muito nova pra morrer!

Ela me manda um olhar fulminante, e se dirigi ao banheiro, me atravesso na sua frente.

–Nem pensar!eu vou primeiro, se não voce se perde em Narnia de novo e eu não uso o banheiro-digo ja entrando e batendo a porta a tempo de ouvir ela resmungar um `VACA´ pra mim.

Saio do banheiro depois de 5 minutos.

–Viu dona Beatriz!5 minutos não meia hora!-digo pra ela

–Va se cata!-ela responde ja no banheiro.

Peguei meu notebook e coloco Back In Black do AC/DC no ultimo volume.Isso ae tem que aproveitar que minha mãe saiu cedo pra trabalhar e só volta a noite, por que se ela estivesse em casa ela aparecia com um padre no meu quarto dizendo que a gente foi possuida.Éééé, todo cuidado é pouco com a minha mãe, a Bia que o diga,coitada, o padre taco a cruz nela, depois daquele dia nunca mais escutamos rock em volume maximo quando minha mãe ta em casa. Bia sai do banheiro por incrivel que pareça depois de 7 min. cantando:

–Back in black, I hit the sack I`ve been too long,I m glad to be black-acreditem, ela canta bem, melhor até que eu, cursinho de Ingles manda lembranças!

–Yes, I m let loose from the noose that`s kept me hangin about.I ve been livin like a star, cause it`s gettin me high forget the hearse-cantamos igual duas anormais, o que não é de se duvidar.