Primeira Geração escrita por Daniela Carolina


Capítulo 2
Capítulo 2 - Um dia como outro qualquer.


Notas iniciais do capítulo

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(Henrique)

Já fazia quase duas semanas que aquela guria tinha se mudado aqui para casa, nossa como eu a odiava então pouco tempo, eu me segurava para não perder a paciência... Por causa do meu pai e porque ela é mulher, mas nem se comportava como uma... Acho que ela tenha outras preferências...

Sinceramente não que eu tenha algum preconceito, longe de mim, mas eu não gostava mesmo era da pessoa dela, era um saco, fora que meu pai a Deborah e até a Maria a defendia única que ficava do meu lado era a minha mãe.

– São amiguinhas agora é? - perguntei enquanto puxava a cadeira para sentar a mesa para tomar café da manhã. Só a macho-fêmea da Dafne e a Deborah estava.

–Ah, por favor... Vou ignorar. - Deborah disse.

– E você macho-fêmea comeram sua língua? – perguntei pegando uma fatia de queijo branco.

– Sem desavenças pela manhã. - meu pai disse enquanto descia a escada, acompanhado da minha mãe. – E Henrique, sem apelidinhos maldosos para cima de nossa hospede. – puxou a cadeira e minha mãe já havia sentado observando tudo. Meu pai pegou o bule e despejou café em sua xícara e o mesmo perguntou:

– Está gostando da escola nova, Dafne? Algum problema... Está se adaptando?

– Bem, é tudo novo para mim, mas como já tinha uma amiga que estuda lá, não está havendo problemas, estou me adaptando bem. – sorriu. O resto da conversa se baseou em minhas aulas para poder tirar minha carteira de motorista, como logo completaria 18 anos, queria ganhar um carro de presente e para isso precisava estar habilitado.

–Terminaram o café? - meu pai perguntou. - eu irei levar vocês três ao colégio.

– Pai não precisa me levar já tenho 17 anos... – franzi a testa.

– Negativo. Eu estou passando por lá e irei levar vocês sim. Vamos pessoal que estamos em cima da hora e tenho uma reunião aos sete e meia.

***

(Dafne)

Deborah não estudava no mesmo colégio que a gente então ela foi para o seu e eu e o Henrique fomos para o nosso.

Quando chegamos lá ele foi direto na Karla, pegou ela pela cintura e tascou um beijo em sua bochecha deu para perceber que ele era a fim dela e confesso sei lá o por quê, mas me senti intimidade e ressentida ao presenciar a situação, apesar de não nos darmos nem um pouco bem, ele transpassava segurança, a mesma segurança que tinha e que perdi quando a minha morreu naquele acidente, só um pouco diferente... Não fraternal e sim... De homem para mulher. Segui pelo corredor de cabeça baixa e continuei a pensar: Essa Karla é tão esnobe, daqueles tipos de belas e populares, mas que pisam em todo mundo sem se preocupar, tanto que quando ele beijou a bochecha dela deu tapa no rosto dele e como ele é burro deixou. Beleza eu confesso que ela tem sim, não sou hipócrita, com seus cabelos louros naturais, traços perfeitos e corpo sensual, mas toda artificial em questão de caracter, em ser um ser humano que preste. Ela como toda outra garota deste tipo, tem seu ficante fixo, no caso o Miguel, um grande babaca e filha da puta, com fama de pegar todas e é claro não podia faltar ela ter uma grande amiga, galinha feito ela: Pollyana.

Sentei em um banco da escola olhei para o lado e vi Júlio escorado na parede conversando com uma morena, que por sinal bem atraente. Logo me lembrei de quando tínhamos 15 anos e do episódio desagradável e assustador que envolvia ele e a Fany, nunca me esqueci, ao contrário me assustou e muito. Eles hoje mal se falam, ele fica mais com o Miguel, são amigos... Dubla de “fiquem longe de mim”

–Ei! - uma menina me puxou fiquei sem jeito, mas logo percebi que era Fany a única amiga que tenho quer dizer agora estou começando uma bela amizade com a Deborah. Sai de meus pensamentos:

–Oi fany. - beijei sua bochecha.

– Adivinha quem me convidou para a festa que vai ter na escola? - ela estava muito alegre.

– Guilherme? - sorri também.

– Sim, acho que agora ele me pede em namoro. - Guilherme era o melhor amigo do Henrique desde pequenos e por sinal muito diferente dele, Steffany e ele estavam tendo, dizemos... Um lance, mas que dava para ver que logo se tornaria em algo bem sério. Fiquei distraída olhando para o Henrique vendo brincar com mechas de cabelos louros mais escuros da Karla, como era impressionante alguém gostar de uma garota tão... Nada a oferecer. Só beleza? Beleza um dia acaba.

– Dafne, Dafne, Dafne! - Fany me beliscou.

– Han? Desculpa estava com a cabeça em outro lugar.

– sei… esse lugar tem nome, e é Henrique. - ele me cutucou.

– Ah, por favor, Cala boca. - dei um tapa nela e nos rimos.

– É sim sua vaca, e ele mexe com você - ela sorriu.

– Mas ele é um idiota é só uma atração boba, daquelas bem idiotas que passam logo.

– Que está mexendo com você, e nunca se sabe amiga, ele pode olhar você, se você ficar mais feminina no jeito... - ela sorriu.

–Fany esquecê-lo, ok?! Temos seis aulas, com seis professores insuportáveis, não quero mais stress na minha vida, ela é cheia de problemas, não quero arrumar mais. Vamos esquecer esse grande idiota?!

– está bem, está bem. Nossa! Só sugeri. – levantou as mãos.

– Vamos, antes que chegamos atrasadas.


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