Primeira Geração escrita por Daniela Carolina
Notas iniciais do capítulo
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(Dafne)
Como minha vida estava um lixo e meu pai estava cego pela minha madrasta johana, estava arrumando minhas malas para me mudar para a casa dos Borges, do Lourênzo, quer dizer, ele é um grande amigo do meu pai e ofereceu sua casa para eu passar uns tempos eu aceitei é claro qualquer coisa era melhor do que conviver com a minha madrasta e as idiotices do meu pai.
– Já está pronta? - meu pai falou com um tom de frieza.
– Sim - peguei minhas coisas e descia pela escada. Quando cheguei lá embaixo a pistoleira da Johana estava com os olhos brilhantes e sorridentes.
–Tomara minha querida que esse tempo longe da gente sirva para você rever suas atitudes aqui dentro desta casa, o que você precisa é de um tempo e você terá. - disse com um tom cínico.
– Mereço! - bufei.
Meu pai colocou minhas malas no carro eu estava sofrendo, mas não demonstrava. Fiquei com o urso que ganhei da minha finada e amada mãe aos 11 anos junto a mim no banco do passageiro, esse urso era a única e maior lembrança da minha mãe desde que ela morreu, era o último brinquedo que ganhei dela um pouco antes daquele acidente de carro que levou ela de mim, sofri demais, mas parece que para meu pai, não foi à mesma dor. Não gosto muito de lembrar, me machuca muito. Perder a mãe aos 12 anos não foi fácil.
Chegando a casa onde iria morar, meu pai falou comigo no carro:
– Se comporte, não cause problemas, te mandarei sua mesada em 15 em 15 dias - E eu te amo filha.
– Ama nada... - ele me interrompeu.
– Não vou discutir com você. - Fomos recebidos pela governanta da casa, Maria que por sinal era muito simpática.
–Félix! - disse um homem que deveria ser o Lourênzo. Os dois deram um pequeno abraço.
– Oi Dafne - ele me cumprimentou como se eu fosse uma criança de 05 anos.
– Oi - sorri forçado.
– Amor, Maria, Henrique e Deborah venham, por favor. - ele falou se virando.
– Diga meu bem. - era a mulher dele com certeza.
– Essa aqui é minha esposa Odeth – deu um sorriso amarelo, ela era loira dos olhos azul e parecia ser chata.
– Prazer. – a cumprimentei.
– Essa outra é minha filha Deborah. - ela era bem alto astral correu em mim e me abraçou como se fossemos amigas eu gostei dela de cara.
– Essa é a governanta da família a Maria, conte com ela para tudo. - ele falou dando um sorriso para ela.
– E esse é meu filho Henrique. - ele era loiro escuro, um garoto muito atraente. Me senti sem graça por estar parecendo um garoto com a minha calça jeans azul cheia de bolsos e meu boné virado para trás com aquela blusa que cabia duas de mim. Senti-me envergonha. Caramba! Mas eu escondi minha vergonha pelas vestimentas e satisfação por poder morar com aquele gato.
– Oi - percebi que ele não foi com a minha cara. Mas para falar a verdade também ele era só bonito, porem quando abriu a boca percebi arrogância, não nos demos bem de cara, logo a satisfação de morar com ele foi embora.
– Oi. - cumprimentei também.
Entrei em meu quarto novo, tinha as paredes pintadas de uma cor neutra, com cama de solteiro espaçosa bem aconchegante, o banheiro, um quarto grande, como o meu quarto que estava na agora antiga casa, em que a vadia da minha madrasta em fim mandava e desmandava. Sentei na cama e passei as mãos pelos cabelos e deitei na cama em apoiando nos cotovelos e comecei a pensar, como será a minha vida daqui para frente?! Como será meu conviveu estando em uma família desconhecida até pouco tempo?! Será que algum dia meu pai veria que Johana não presta?! Daria valor a sua única filha?! Eram tantas perguntas que giravam em minha cabeça e nenhuma tinha resposta.
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