Um pedido, um tempo e um casamento escrita por Alexandra Watson


Capítulo 31
Missão impedir um surto do Jackson modo on


Notas iniciais do capítulo

Deuses, tá acabando e eu já tô toda chorosa. Demorei pra postar porque, vou admitir, estava lendo uma fic maravilhosa de Scorose (Anw) e levei dois dias pra ler 22 capítulos porque minha mãe ficava me atrapalhando. Ela não entendia que eu precisava, tipo, urgentemente terminar aquela fic. E talvez eu demore mais um pouquinho (daqui uns dois dias) porque vou ler outras fic da mesma autora. Digamos que eu ame Scorose porque eles são tão fofinho...
Enfim
*Divirtam-se*



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Eram oito horas quando o tal Breno chegou. Já tinha ligado para Charlie e ele iria mesmo dormir fora. Breno tocou a campainha e Percy foi em direção a porta para abri-la, mas eu me coloquei em seu caminho.

– Você não vai assustar o rapaz, ok? Eu atendo a porta.

– Annie, como pode pensar numa coisa dessas?

– Percy, e se fosse você indo na casa de meu pai me buscar pela primeira vez?

Ele pareceu pensar um pouco.

– Tem razão, como sempre. Foi assustador, mesmo ele já me conhecendo.

– Então vai pra sala que eu abro a porta.

Ele fez o que eu mandei e eu fiz o que havia dito que faria. Quando abri a porta, vi a perfeita descrição do que Zoe dissera. Breno era mesmo alto, da minha altura mais ou menos, e tinha olhos azuis e cabelos castanhos como ela dissera. Estava vestido com uma calça jeans, blusa e uma jaqueta preta de couro.

– Oi, você deve ser o Breno.

– Sou eu mesmo. E a senhora é a senhora Jackson, eu suponho.

– Você supôs certo – educado. – Entre, por favor. Eu já vou chamar a Zoe.

Ele passou por mim e eu o levei até a sala, onde Percy estava fingindo ver TV. Ele não sabe fazer cara de surpresa quando é necessário. Gritei o nome de Zoe e ela gritou de volta um “já vou”.

– A Zoe não estava mentindo quando disse que era muito parecida com a senhora.

– Obrigada, Breno. Você é muito gentil – deuses, que fofo.

– Pode me chamar de Be, senhora Jackson.

– E você pode me chamar de Annabeth, querido. Sente-se.

Ele o fez e Percy ficou encarando-o. Cutuquei suas costelas e ele parou e pigarreou.

– Então, você é o Breno, certo? – a esse ponto ele devia estar pensando que nós tínhamos Alzheimer de tanto que nós ficávamos repetindo seu nome.

– Sim.

– Quem são os seus pais?

– Não creio que o senhor vá conhecer, senhor Jackson. Nós nos mudamos pra cá a pouco tempo.

– Não tem parentes na cidade? – Percy parecera relaxar.

– Não senhor, viemos por causa do emprego de meu pai.

– Hum – o clima teria ficado tenso se Zoe não tivesse descido as escadas.

– Tô pronta. Vamos, Be? – olhamos para as escadas os três e eu quase dei um gritinho, mas me contive. Zoe nunca me perdoaria se eu a fizesse passar vergonha na frente de um garoto, ainda mais Breno. Mas ela estava tão linda. Ela estava usando um vestido azul escuro e sapatilhas brancas. Havia feito uma maquiagem bem simples, mas tão fofa. Nos levantamos e fomos até a porta. Peguei a mão de Percy e beijei a bochecha de Zoe. Percy fez o mesmo.

– Me liga quando chegar lá, ok? – disse a ela. Ela concordou e os dois saíram. – Foi um prazer conhece-lo, Be.

– Igualmente, senho ... Annabeth.

Sorri para ele e Zoe fechou a porta. Me virei para Percy.

– E então? Tá doendo em algum lugar?

– Não, por que? – ele ergueu as mãos. – Não vai me bater, né? Fui um bom menino.

– Foi mesmo, Cabeça de Alga. Por isso deixarei você escolher uma sobremesa hoje, ok? – disse me aproximando e passando os braços por sua cintura.

– Eu poderia pedir cookies azuis – fiz uma careta. – Mas tenho uma ideia melhor – então ele finalmente me beijou.

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Depois de comer um lanche cada um e vários biscoitos azuis (sim, eu fizera biscoitos azuis, fora outras “coisinhas”), Percy e eu estávamos deitados no sofá vendo qualquer coisa na TV.

– A que horas eles disseram que iriam voltar?

– Eles não disseram, Percy. Ainda são dez horas, eles devem estar saindo do shopping pra ir comer.

– Não quer ligar pra ela? – ele perguntou baixinho. Estava deitada em cima dele, então levantei a cabeça de seu peito e o encarei.

– Percy, deixa ela. Nós demos a ela educação suficiente para ela saber o que é certo e errado.

– Tá, mas e aquele garoto?

– Ele era adorável, Percy. Admita.

Ele não respondeu e eu me sentei, começando a fazer cosquinha em sua barriga. Ele tentou resistir, mas não conseguiu.

– Admita, Cabeça de Alga! Ele é um garoto adorável.

– Não! – fiz mais cosquinha, então ele disse. – Ok, ok. Você venceu. Ele era adorável.

Parei e ele se sentou.

– Viu? Percy, Zoe já tem quinze anos e você sabia que isso ia acontecer algum dia. Ela é um amor.

– Tem razão, e ela é linda como a mãe – ele sorriu para mim e eu retribui.

– É, tem isso também. Fazer o que, né.

Ele me puxou para junto de si e selou nossas bocas. Ficamos vendo filmes a noite toda. Era onze e meia quando Percy dormiu. Fiquei acordada esperando Zoe chegar e, dez pra meia noite, a porta foi destrancada.

– Acho que meus pais já estão dormindo – escutei a voz de Zoe e Breno concordando. – Acho melhor devolver sua jaqueta.

– Pode ficar com você. Me devolve no nosso próximo encontro.

– Isso foi um convite pra uma próxima vez?

– Exatamente, senhorita Jackson. Boa noite, Zoe. Até.

– Até – demorou algum tempo até que Zoe trancasse a porta novamente. Ela passou pela sala e, ao ver a TV ligada eu suponho, veio desliga-la. Chamei-a baixinho.

– Mãe? Por que ainda está acordada?

– Não conseguia dormir sem saber se você tinha chegado. E então? Como foi?

– Foi ótimo, mamãe. Mas amanhã eu dou mais detalhes, ok?

– Ok, pode ir dormir, Zoe – disse me levantando e puxando Percy. – Eu tenho que tentar levar esse bebezão aqui pra cima.

Consegui faze-lo acordar um pouco e ele subiu as escadas sozinho, com Zoe e eu indo atrás (mais para garantir que ele não fosse cair). Percy entrou no quarto e eu já ia indo atrás.

– Boa noite, Zoe.

– Boa noite, mãe.

– Só uma coisa, Zoe – eu precisava perguntar. – Por um acaso ele ...

– É, mãe. Ele me beijou sim – ela corou e entrou no quarto, puxando a jaqueta de seus ombros ao fazer isso. Sorri e entrei em meu próprio quarto, onde Percy estava deitado em toda a cama.

– Cabeça de Alga, eu preciso me deitar também – disse em seu ouvido.

– Isso não é problema – ele me puxou e me fez cair em cima dele. – Pronto. Boa noite, Annie.

– Boa noite, Percy – adormeci instantaneamente, ignorando o fato de estarmos desarrumados. Estava pensando na conversa que teria com Zoe amanhã e depois, deuses nos protejam, com Percy.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo amores.
Beijinhos.
— A