O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 6
#6 Esse jogo vai dar mal...


Notas iniciais do capítulo

Oie gente. Nesse capítulo foquei mais na Kyara e naquela coisa que chamamos de Jeff '-'
~Boa leitura o/



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– Isso que dá ficar estapeando um ao outro... – Comentou Kather para os dois corpos caídos exaustos e sangrando no chão, agarrada ao braço de Eyeless que olhava para o outro lado.

Jeff lhe mostrou o dedo em um gesto abusivo, K fingiu não ver. Ele conseguiu ganhar um corte não muito fundo na testa quando Kyara bateu sua cabeça na quina da mesa, e em compensação, ela levou uma garfada no antebraço, sem contar os constantes puxões de cabelo de ambos. Isso fora as outras coisas.

Kyra se sentou no chão gelado e antes de se levantar sussurrara no ouvido do outro:

– Hoje anoite, no 122, leste... Esse jogo é meu Jeffrey. Já venci; por que não desiste de uma vez?

O assassino respondera de mesma forma:

– Nada a ver. Ainda tenho minhas vantagens... Às onze?

– Meia-noite. Faça o favor de ser pontual.

E se levantou, deixando o outro apoiado pelos cotovelos lançar lhe o sorriso mais malicioso que ela já vira naquele casarão. Jeff voltou a se sentar ao lado de Liu que questionou. Este se recusou a responder.

– Yo galera! – Um palhaço narigudo e tirado de filmes antigos apareceu, se espremendo entre K e Eyeless, recebendo Aquele Olhar da garota, mudou rapidinho de lugar – Fiquei sabendo que chegaram mais dois...

– É a Angel e o Alexandre, Risonho – Respondeu Liu – Ela está aqui – Acenou para a garota.

– E aí! – Cumprimentou Jack Risonho, logo mudando o rumo – E o moleque? Cadê?

Ticci Toby entrou na conversa, apontando para a mesa destinada a Zalgo e os irmãos de Slender, que deixara a cadeira vazia naquela janta. Ao lado de Splendor se encontrava o menino pequeno e loiro que conversava com o maior, inexpressivo.

– Prefere andar com aquele ser. Não sei o que os dois têm em comum. Alex parece sempre depressivo e quieto, já o Splendor...

– “Os opostos se atraem” – Kyara ditou debochando.

Alguns riram.

Pela porta entrara quem ninguém esperava. Arrumava a gravata enquanto caminhava para se sentar em seu lugar na mesa horizontal. Slender man começara a conversar com Zalgo e logo depois com Trender man, que pareceu fofocar algo com Splendor. Os três assentiram sobre algo que ninguém conseguira escutar, sendo seguidos pelo próprio Slender. Logo voltaram a fazer o que faziam.

– Xiii... O que será que o véio tava falando? – Indagou Jeff para ninguém em especifico.

– Não pergunte para a gente. O tanto que você escutou, nós escutamos – Respondeu BEN.

O clima de mistério foi cortado pelo barulho da porta na direção contrária, sendo aberta com força e brutalidade. Logo se via Offenderman com aquele seu sorriso digno de um dentista.

– CHEGUEEEEI ACOMPANHADO, SLENDYY!

Atrás foram aparecendo mais dois garotos, um deles aparentava ter uns dezessete anos e o outro, com certeza quinze. Ambos de cabelos pretos e pele branca, não seria idiotice pensar que eram irmãos.

– SKULL BROTHERS AQUIE! COMO VOCÊ PEDIU. COM MANTEIGA, SAL E MUUUUITA PIMENTA!

– É só eu, ou Offender está me lembrando do Grell do Kuroshitsuji? – Cochichou Angel para Liu, brincando e seguindo de sua risada. O garoto a acompanhou.

– NÃO ME MANDE BUSCAR GAROTOS DE NOVO SLENDY. JÁ LHE DISSE QUE SÓ SOU BOM COM AS SENHORITAS! – Mirou em direção a K, que subitamente mudou de cor, apertando Eyeless mais forte.

– Fale mais baixo! – Mandou Slender – Até parece que quer que todos te escutem.

– Isso me lembra duma coisa... – Offender de repente mudou aquela voz escandalosa para a cotidiana voz “sexy” de locutor (N/A: '_______') – Por que meu sobrinhozinhoinho* está lá fora enquanto poderia aproveitar este dejejum? – Meteu a mão no prato do irmão que o “encarou” um pouco irritado com a atitude. Offenderman abriu a boca para o alto, jogando um pedaço de lagosta (N/A: Eu queria lagosta; - ;) de uma certa distância. O que deveria ser nojento, Offender conseguiu deixar sedutor... Para alguns.

Jeff fez menção de vomitar, apenas brincando. Liu deu uma empurrada de leve em seu ombro, ambos rindo. Mas logo pararam para poderem ouvir a resposta do de terno.

A notícia sobre a briga entre pai e filho havia se espalhado rapidamente e logo todos já sabiam. Porém o sem-rosto de chapéu não sabia devido à missão no mundo humano. Sério? Mas por que tivera de perguntar justo para Slender?

– Brigamos – Respondeu na maior cara dura, como se fosse algo de costume. O que não era já que eles não eram de brigar.

Todos que escutavam a conversa desviaram os olhos quando o homem esguio mirou o grupo. Apesar de não conter expressão, sabiam de certa forma que ele estava bravo.

– Meu Zalgo que zela por mim nessa bagaça toda! – Jack Risonho se inclinou na mesa, tapando um dos lados de sua boca com a mão. Os outros do grupo fizeram o mesmo, deixando explicitamente claro de que fofocavam no centro da tampa da mesa – Esse Slender não muda mesmo. Que cara chato!

– Isso acaba de me lembrar de uma coisa... – Começou Eyeless.

– VOCÊ FALAAAAA?! – Se exaltou BEN. – Sei lá, parece que a última vez que te ouvi falar foi há três semanas...

– Melhor calar a boca cosplay de Link – A voz demoníaca de Eyeless fez com que o esverdeado engolisse em seco – Como eu dizia, Masky havia me dito de que amanhã de noite Slender, seus irmãos e Zalgo ficarão fora até amanhecer. É uma grande oportunidade...

– Óoooo! – Jasmine interveio – E vamos fazer o que? Zoação mesmo ou algo mais comemorativo como...

– UMA FESTA! – Completou Risonho.

– A PARTY! – Kyara pareceu gostar da idéia – Sem regras, muita música, competição de games, muita comida e...

– Bebida! – Jeff riu.

– Ãm... Acho melhor não – Advertiu o irmão mais velho – Você não sabe controlar.

– Maninho chato que eu tenho!

– Chato não... Protetor – Bagunçaram lhe os cabelos.

(X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X)

Noite, escura noite. Mal faltavam cinco minutos para o relógio badalar doze vezes e Jeff the Killer saíra de seu quarto cauteloso para não provocar nenhum barulho. Todos estavam em seus quartos, pois era ordem de Slender. Jeff deveria ter obedecido, mas queria mostrar para aquela garota quem era que merecia ganhar aquele “inocente joguinho”.

Procurou pelo 122, leste com muitas táticas em mente, embora não soubesse o que o esperava atrás daquela porta. Percebera que suava de ansiedade, então passou a manga do moletom sobre a testa úmida. Respirou fundo e olhou para os dois lados do corredor, procurando pela garota; não a viu.

Rodou a maçaneta detalhada e vagarosamente abriu a porta, adentrando o lugar escuro, iluminado apenas pela pálida lua que passava entre uma fresta da janela.

Voltou a fechar a madeira atrás de si e correu os olhos pelo lugar. Estava aparentemente vazio, por que Kyara escolheria um local assim?

Logo reconheceu a silhueta feminina de Kyra num dos cantos das paredes. Conteve o riso:

– Qual é a jogada dessa vez, Kyara? – Lhe perguntou.

– A rainha do meu lado do tabuleiro está prestes a comer teu rei – Ela não escondeu o quase constante sorriso malicioso.

– Não será um xeque-mate, e isso eu te garanto – Retrucou enquanto se aproximava em passos pequenos.

– Ah, mas será sim. Consegui te encurralar.

– O que quer apostar?

– E quem é que sabe?

– Esse jogo é meu...

– Não, esse jogo é MEU!


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Notas finais do capítulo

E aí? O que a Kyra vai aprontar. Fiz isso de propósito pelo simples motivo: Não sei o que vai acontecer com esses dois... Aceito ajuda! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Que escritora sou eu que mais pede ajuda pros leitores do que para Deus... :p
Espero que tenham gostado da fic até aqui.
o Tchau o/