O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 5
#5 Os bisonhos + Primeira surpresa


Notas iniciais do capítulo

Aviso logo aqui que não sou a melhor pessoa para escrever romance -_-'
Mas tá aí o cap. Com a surpresa do primeiro casal no final. É isso mesmo. Cada surpresa em um capítulo diferente, pois quero a musiquinha de suspense!
~Boa Leitura o/



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A hora do jantar chegava, Liu procurou por Jeff em todos os cantos, tanto do primeiro quanto do segundo andar, agora estaria indo para o terceiro na qual ele duvidada que o assassino estivesse pelo simples fato de que não havia nada lá. Só havia... O que havia lá em cima?

Homicidal não se recordava de ter subido até o último piso e sequer ter dado uma bisbilhotada. Não, seu irmãozinho não poderia estar lá. Foi isso que passou pela sua cabeça quando fitou a escadaria que dava acesso ao andar. Não parecia mal cuidada, além do mais, parecia tão bem cuidada quanto ao resto do casarão.

Logo desistiu da ideia, voltando a procurar Jeff pelos corredores inferiores. Não sabia se realmente podia subir, e realmente naquela altura do campeonato não queria levar sermão de Slender man.

– MANOO! ONDE ESTÁ VOCÊ?!

Jeff prendeu a respiração ao ver pela pequena abertura da porta o irmão mais velho passando e gritando seu nome. Sim. Escondera-se no armário do segundo andar, apertado naquele cantinho gélido e claustrofóbico. Não queria dar uma de guia turístico para os... Bisonhos? Era isso que Splendorman tinha dito?

De qualquer forma, estava preso naquele maldito desafio: “Obedecer a Slender por exatamente uma semana, sem exceções”. Liu seria seu álibi. O relato seria o seguinte: O irmão mais velho do desafiado procurou-o pelo casarão sem que o mais novo soubesse, não o encontraria e teria de fazer a tarefa de conduzir os novos moradores, sozinho. Simples, rápido e não muito cansativo.

Quando achou que o corredor estava livre, Jeff olhou para ambos os lados querendo ter a certeza. Nenhum sinal de Liu nem aqui... E nem ali.

Pode finalmente sair daquele sufoco. Espreguiçou-se, sendo recompensado por estralo de sua coluna. Ouviram-se latidos altos de um cão da raça Huski Siberiano, e logo Jeff fora jogado ao chão com o peso que pulara em seu peito.

– Bom menino, encontrou quem eu queria – Liu deu um sorriso malicioso.

– Desce! Sai! Sai Smile! – Gritava freneticamente. O cão obedeceu.

– Estava se escondendo, maninho?

– Que se escondendo o que! – Respondeu ajeitando o moletom que havia subido de tanto se debater – Eu só estava andando tranquilo por aqui e de repente essa praga com pelos pulou em cima de mim.

– Você não me engana – Liu virou-o, percebendo que quanto mais Jeff mexia para arrumar, mais bagunçava. Ajeitou ele mesmo a roupa do menor – Sei que você estava se escondendo apenas para não ir fazer o seu serviço.

– Você tinha que enfatizar o “seu”.

– Vamos! Verás que passará rápido e há também o fato de que logo depois jantaremos. Passei na cozinha e estava um cheiro maravilhoso.

Os irmãos caminharam até o quarto dos recém-chegados, batendo na porta. Logo foram atendidos e já estavam caminhando pelo casarão. Jeff ficara de boca fechada a maioria do caminho, sendo que só a abria para resmungar ou reclamar dos gostos arquitetônicos de Slender man.

Liu foi cuidadoso o suficiente para não deixar qualquer dúvida sequer para Alexandre ou Angelique. Contara um pouco da história da ala oeste, cada objeto tinha seu papel. Acabara se empolgando demais às vezes, falando por tempos e mais tempos, ignorando completamente Aquele Olhar de seu caçulo.

Angelique até parecia estar gostando das regras e da comprida fala de Liu; já Alex parecia mais entediado, desviando os olhos para baixo. Casualmente olhava de relance para algum objeto cujo nome o chamasse a atenção.

– Deu para conhecer bem esse lugar – Comentou Angel enquanto iam em direção ao refeitório – Ainda mais com um representante tão bom assim.

– Que isso. Sô representante naum (///*_*///)– Respondeu Liu.

– Okay, okay. Presta atenção no caminho ou você vai pisar em um BEN meio drogado... – Jeff franziu o cenho – Péra... BEN? Você tá drogado mermão?

O garoto-duende estava caído de bruços no chão do hall, com uma garrafa de alguma bebida na mão.

– O que é isso?... – Fora uma das primeiras palavras de Alex.

Então você fala...” Questionou Jeff internamente.

Liu pegou o esverdeado pelos ombros, o sacudindo. Os olhos de BEN rodavam like: (@.@)

– HEY! BEN, o que diabos você está fazendo aí?

– Me autoconsolando – Murmurou um pouco grogue (N/A: Minto. Muito grogue).

– Masoq...

– O que houve?! – Quis saber Angelique.

– É o Dick – O garoto deu um soluço antes de continuar – Kyara o desafiou a simular uma briga com o pai dele... Ã! (N/A: Isso foi um soluço fail, okay?) Ele brigou, mas parece que Slender não entendeu que era só brincadeira e acabaram brigando de verdade... E feio. Ã!

– Meu Zalgo dos Infernos! – Exclamou Jeff, afinal, Dicky era um de seus melhores amigos – E ele está bem?

– Slender tá... Mas se trancou no escritório até agora...

O assassino deu uma tapa na cara do mais novo.

– SEU IDIOTA! Eu tô falando do meu amigo, carai!

– Ah... Ã! Nem sei. Gritou com todo mundo na enfermaria e depois eu não o vi...

(X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X)

Enquanto isso no Mundo Humano...

Sangue. Essa é a única palavra que qualquer pessoa usaria para descrever o estado daquele beco escuro e sujo. Só mais um em meio a tantos no estado de Boston, onde qualquer cidadão americano poderia passar tranquilamente, e um lugar perfeito para um assassinato.

Eram dois os garotos que se divertiam com a desgraça de um homem que teve a infelicidade de cruzar o caminho de ambos; e que agora dava seu último espasmo e deixava aquele corpo para os mortais.

Com paciência limparam os ossos da vítima, o mais velho escutava o irmão fazendo piada da cara do homem, rindo de vez em quando. O motivo de tanto trabalho viera parar nas mãos de ambos. O crânio.

– Quer fazer as honras, Randal? – Perguntou o de jaqueta azul, sendo o maior.

– Foi você quem teve a idéia, Jack – Respondeu o menor de olhos castanhos.

Trocaram olhares rápidos antes de decidirem simultaneamente:

– JUNTOS!

Marcaram uma letra cada, tendo em resultado as iniciais “SB”, ou Skull Brothers. Finalizado o assassinato do começo da noite, eles encararam a “Obra de Arte”, satisfeitos, posicionando o crânio onde deram a primeira apunhalada no homem feito em fatias.

– É vocês o serial-killer das cidades de Boston? – Uma voz forçada a ser sedutora indagou, assustando os garotos que logo se viraram para encarar a figura de chapéu que ali se encontrava.

– Quem é você? O que quer? – Jack “respondeu” agressivamente.

O sem-rosto de sobretudo preto pôs a mão sobre a testa, meneando a cabeça em sinal de desaprovação.

– Não estou no meu dia hoje. Só me dou bem com corpos femininos, eu disse isso para Slendy, mas ele não me ouviu... – Voltou a “fitar” os dois garotos, abrindo um sorriso de dentes de tubarão – Parece que vocês se tornaram Creepypastas. Vou levá-los para o casarão. Se quiserem fazer a gentileza de me acompanharem...

O homem alto não esperou resposta, caminhou para mais fundo do beco. Jack e Randal franziram o cenho, não desconfiados apenas querendo entender...

Ambos acabaram por seguir o estranho ser desumano. Afinal, o que tinham a perder se estavam juntos?

(X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X). (X)

– Vamos Drick. Todos já pedimos desculpas e coisas assim passam – Tentou Kyara sentada ao lado do garoto cabisbaixo no refeitório.

– Ainda está brabo? – Indagou Jasmine e BEN ao mesmo tempo, deixando ambos instantaneamente corados (N/A: É; O BEN já se recuperou das bebidas).

– Primeiro: Eu não estou bravo, estou chateado. E segundo: coisas assim não passam rápido. Meu pai... – “Pai”. Só a palavra era o suficiente para fazê-lo se lembrar da horrível discussão – Meu pai quando se irrita, fala umas coisas tão ruins...

– Me deixa ver se eu entendi – Começara Jeff, terminando de engolir um pedaço de bife mal passado – Toda essa confusão foi por sua causa? – Apontou para Kyara.

– NÃO FOI MINHA CULPA! – Exclamou de volta.

– Ah, é? E foi de quem então? – (N/A: Da mãe ruuuuim que ela tem o/ lê-se notas finais).

– Tá. Foi um pouco minha culpa sim. Mas eu ia lá saber que Slender era um cara tão sério?

– Tá aí o porquê de eu chama-lo de véio!

– Aff! Você é sempre assim?! Cara, como você é chato.

– Você vai ver quem é o chato!

Jeff começou a estapear Kyara infantilmente que revidava da mesma forma. Brincadeira de criança...

Dick largou o prato quase intocado na mesa e começou a se afastar do grupo.

– Hey! Aonde vai? – Indagou Liu.

– Preciso de ar fresco. Parece que desde quando acordei estou com vontade de vomitar – Respondeu por cima do ombro.

– Dicky, espera! – Gritou Jane, correndo para alcança-lo.

O garoto fora direto para o lado de fora do casarão, sentando-se na varanda e observado a floresta que havia logo afrente. Jane chegara nessa hora, procurando ar por causa da pequena correria anterior. Sentou-se ao seu lado, acompanhando os olhos de Dick.

– Sabe que não precisa estar aqui – Falou o garoto após um tempo de silêncio.

– Ora essa! Sou tua amiga.

– Não finja que se importa...

Jane olhou para os próprios pés, mordendo o lábio inferior. O que falar agora?

– Eu não ligo se você não gosta de assassinatos ou violência – Acabou deixando escapar.

Ele a fitou, procurando seus olhos negros. Querendo ou não ele tinha uma tremenda queda por ela e no meio do silêncio da noite, tinha medo de que a outra escutasse o som das fortes batidas de seu coração.

Jane retribuiu o olhar, fitando-o profundamente.

– Eu... Acho... – Continuou hesitante – Acho que gosto de você, Dicky.

A surpresa viera em dose dupla. Piscou algumas vezes para ter certeza de que estava acordado e que sua sanidade não havia o deixado. Não estava ouvindo aquilo, estava?

Mas naquele momento, esperança estava temporariamente fora de seu dicionário.

– Gostar... Sabe do que está falando? Morando nesse lugar o mínimo que podemos fazer para poder conviver é gostar um do outro.

Jane ficou incrédula com a resposta ignorante do outro. Precisava tomar medidas mais radicais...

Num impulso agarrou-se aos cabelos do garoto, descarregando um beijo demorado nos lábios do rapaz. Em primeiro momento, Dick arregalara os olhos, assustado, mas logo foram se estreitando gradualmente, chegando uma hora em que os fechara.

Nem vira o tempo que se passou; apenas se afastaram um pouco a procura de oxigênio. Encararam-se de perto, com testa descaçando sobre testa. Até que o clima fora cortado pela voz bem familiar de Offenderman:

– Meu sobrinho favorito aprende rápido...


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Notas finais do capítulo

Não ficou muuuuuito grande, mas maior que os outros está.
Dedico esse capítulo para a Psychopathy, a mãe malvada que todo mundo queria ter :3 Pensei que você iria gostar da surpresa... não? Tudo bem ;-;
[risos]
Dessa vez eu quase fiz de novo aquela fic melodramática, mas daí coloquei Linkin Park para ouvir e ficou um pouco mesclado. ^^
...
Hey! Dizem aí, pelo amor de Zalgo:
Querem adicionar um gênero para a fic? Qualquer coisa. Aceito sugestões, okay? o/
Até a próxima