O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 35
#35 Chega de ser bonzinho!


Notas iniciais do capítulo

O título do capítulo já dá uma pequena ideia de como vai ser. Meu Dick tá ficando malvado gente (=3) Vê se pode? Bem, só passei para dizer que eu meio que virei co-autora de umas fics basicamente em um único dia (>.>) Acho que eu deveria ficar feliz com isso, pois significa que... Bom, não sei o que significa (e.e). Mas passem lá por favor. Só entrar em "histórias" no meu perfil e encontrar as duas últimas. Ambas são interativas então... Sei lá né?
Chega de enrolação. Só vou dizer que no próximo irei focar mais no tio Slendy e na Lady Elizabeth (=3).
~Boa Leitura o/



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Julia Destiny andava pelos corredores do Casarão Creepypasta ouvindo um pouco de música pelo celular. Estava cansada, mas não ao ponto de conseguir dormir. Suze já estava sonhando no quarto, então Julia resolveu deixá-la em paz.

Andava distraída, alternado os títulos musicais. Acabou deixando tocar Imagine Dragons.

Enquanto caminhava, esbarrou no ombro em alguém que caminhava na direção contrária. Julia olhou para o ser que segurava uma garrafa de whisky em uma das mãos. Tinha cabelos negros meio compridos, tocando a touca do moletom branco e um sinistro sorriso cortado no rosto.

– Mil perdões! Não estava olhando por onde andava – A garota se desculpou.

– Nyá! – Ela interpretou aquilo como uma negação. A voz dele estava um pouco embriagada e o cheiro de álcool podia ser sentido facilmente – Tudo bem. Mas... Eu te conheço?

Julia desligou a música e voltou a fitar o garoto. Com um sorriso amigável.

– Me chamo Julia Destiny. Cheguei há pouco tempo no casarão.

– Ah... Jeff the Killer – Se apresentou – Não deveria respeitar o toque de recolher de Slenderman?

– E você também não deveria? – Lançou um olhar desafiador.

– Não jogue a minha pergunta sobre mim – Suspirou – Não consigo dormir.

– Sei como é, também não consigo.

– Não. É tipo... Não posso dormir. Sabe – Apontou com o dedo indicador os próprios olhos – Falta de pálpebras. Não fecho os olhos.

– Use uma máscara de dormir, oras.

– Ah, claro – Rodou os olhos – Fazê-los sentir aquele tecido machuca. E, além disso, detesto ter de dormir. Na maioria das vezes tenho pesadelos.

– Hm.

Julia encarou por um instante Jeff. Pela perspectiva dela, ele era até que um rapaz bonito...

– Quer? – Ofereceu o assassino, estendendo a garrafa de whisky para a loira.

– Não estou acostumada a beber.

– Qual é? Sempre tem uma primeira vez, não é mesmo?

– Mesmo assim. Deixo para outra vez. Obrigada.

Jeff deu de ombros e tomou um caprichado gole da bebida.

– Você é linda – O garoto comentou após isso, analisando o corpo bem formado de Julia.

– Valeu, você também não é feio.

Jeff deu uma risadinha com soluços. Então esfregou a nuca.

– Ai, ai. Tô um caco.

– Estou vendo.

Ele deixou o sorriso verdadeiro permanecer no rosto, fazendo com que o falso só se esticasse mais. Ficaram trocando olhares por um bom tempo. Demorou em que Ju visse que o espaço entre ambos sumia aos poucos. Jeff estava próximo demais. Não era possível que ele fosse a beijar ali e agora. Acabaram de se conhecer! Porém, o álcool alterava as pessoas, com o garoto não seria diferente.

A loira não recuava, estava um tanto paralisada. Havia de verdade gostado dele. Desde a aparência até o jeitinho bobo de falar. Seus lábios estavam ao ponto de se encostarem quando de repente um outro rapaz surgiu, puxando Jeff pelo braço.

– Jeff! O que diabos pensa que está fazendo?! – Este tinha cabelos castanhos e belíssimos olhos verdes. No pescoço, carregava um cachecol.

– Me deixa Liu. – Falou Jeff dando uma empurrada de leve nele.

Liu puxou o menor para mais perto, sussurrando em seu ouvido:

– Cara, devo te lembrar de que você já tem a sua garota!

Jeff fez uma careta. O de cabelos castanhos voltou-se para Julia:

– Me desculpe por isso. Tenho de levá-lo pro quarto – Suspirou.

– Não, não. Está tudo bem. – Deu um pequeno sorriso.

– Sinto não poder me apresentar direito. Mas qualquer coisa atendo por Liu – Lançou Aquele Olhar para Jeff que tentava se livrar das mãos dele – E este aqui já pertence a alguém.

Com isso saiu apressado com o moreno resmungando um monte de palavras embriagadas.

Julia franziu o cenho. Aquele estranho garoto de cachecol havia realmente ficado brabo com o Jeff. Havia dito que ele já pertencia a uma pessoa e... Que deveria levá-lo pro quarto?! É isso?

“Por acaso você tem um namorado Jeff?”, pensou Julia descrente. Logo balançou a cabeça afastando o pensamento idiota da cabeça. Deveria ser o sono. Sim, o sono estava afetando seus pensamentos... Resolveu ir finalmente dormir.

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Os olhos castanhos de Dick brilharam, deixando Daemon perplexo. Mais ainda foi sua surpresa ao ouvir o garoto gargalhando, mesmo tendo de gastar muita energia para isso...

– HÁ! HÁ! HÁ! HÁ! HÁ! – Ele engoliu com dificuldade, respirando pesadamente – Onde eu penso que vou? Vou te prender no inferno pessoalmente, seu monte de merda!

Com isso, Dick lhe deu o soco mais forte que conseguiu, fazendo Daemon o soltar e segurar o rosto entre as mãos por causa da dor.

O garoto não perdeu tempo, tentou o mais rápido possível alcançar aquele grande caco de vidro que vira mais cedo. Ainda não era capaz de se por de pé, porém ainda sim podia muito bem se arrastar até lá. Ouviu Daemon grunhindo logo atrás dele.

– Ai, droga! Isso doeu! – Gritou ele.

Dick sentiu ser puxado pelo tornozelo assim que alcançou seu objetivo. O maior virou o garoto de costas para o chão, e então, com os dentes serrados, Dick lhe cravou o vidro no estômago.

Daemon cambaleou para trás, vendo sua roupa manchar lentamente com o próprio sangue. Tentou tirar aquilo dali o quanto antes, todavia Dick foi o mais rápido. Conseguiu, por incrível que pareça se por de pé depois de muitas tentativas. Tirou ele mesmo o caco da carne de Daemon, perfurando mais cinco vezes seguidas a mesma região. Gritava, pondo força nos ataques. Não demorou até que o maior caísse no chão.

A esse ponto, até mesmo as mãos de Dick se encontravam cortadas. Tacou o vidro ensanguentado para longe. E pôde encarar Daemon de cima, com pose de superioridade.

O demônio riu fraco:

– Dick... Meu filho... Finalmente vejo suas mãos manchadas de sangue... – E cuspiu o líquido escuro que escapava de seu corpo.

– Nunca mais diga meu nome com essa sua boca suja. – Respondeu ríspido – E jamais serei teu filho, jamais fui.

Daemon riu um pouco mais.

– Não pode me matar.

– Não posso é? – Falou entredentes.

– Olhe só para você... Tão belo com essa expressão cheia de ódio... Tão lindo coberto de vermelho...

– Tsc. O que eu tenho que fazer para me livrar de você?

Daemon tentou se levantar, e ao perceber isso Dick lhe chutou de volta para o chão.

– Nem tente. Fique aí!

– O que Slender disse a você sobre mim?

– O que te importa?

– Tem razão – Sorriu, ainda segurando o estômago com uma das mãos – Não me importa nada. Droga... Isso dói muito.

– Sentindo na própria pele não é bom, não é mesmo Daemon? – Levantou uma sobrancelha.

Dick começou a caminhar dentro do armazém, sem se preocupar muito com Daemon. Agora podia ver as coisas interessantes presentes ali.

– Sei que você está louco para me matar – O maior disse – Mas queria que ficasse sabendo que você não é meu único filho.

Nesse mesmo instante, Dick havia achado uma faca pontiaguda escondida em um canto escuro do lugar. Passou o dedo na lateral da lâmina.

– Como assim? – Encarou-o.

– Isso que você ouviu Dick... Você tem um irmão.

O garoto riu sarcástico.

– E você quer que eu acredite?

– Isso vale de você.

Dick chegou próximo de Daemon, segurando firmemente a faca. Ajoelhou-se na poça de sangue que cercava o demônio e cuspiu em seu rosto.

– EU. TE. ODEIO. – Pronunciou as palavras descarregando todo o seu ódio em cada letra – Não quero mais você atrapalhando a minha vida e nem a vida do meu pai seu cretino miserável!

Daemon deu um último sorriso como se estivesse em paz. Fechou os olhos como se estivesse se entregando.

– Vamos Dick. Termine seu trabalho. Deixo que me mate, será o meu orgulho.

Já estava cheio de Daemon. Estava CHEIO. Ia acabar com ele naquele instante. Sem dó e sem hesitação, Dick desferiu vários golpes, fazendo o resto de sangue cobrir-lhe por inteiro. Não parou até que tivesse certeza de que Daemon nunca mais voltaria a abrir os malditos olhos.

Não via a consequência de seus atos, apenas agia impulsivamente. Quando deu por si, estava inteiramente encharcado de sangue, vendo o corpo mutilado de Daemon. Era um pouco impossível de acreditar. O demônio era forte, podia muito bem ter acabado com Dick, mas... Depois que o garoto havia agido, parecia que Daemon havia praticamente se entregada à morte.

Dick suavizou a expressão e secou com as costas da mão o nariz. Passou os olhos já calmos pelo trabalho até que suas íris castanhas pararam na cabeça decepada de Daemon. Teve vontade de vomitar ao perceber a carnificina.

Virou-se de costas para aquela cena desprezível e caminhou em direção à única saída que ali havia.

– Adeus seu infeliz. – Disse por final, deixando um pequeno sorriso psicopata tomar conta de seu rosto.

Me chamem do que quiser, mas amo essa art do Slender :3


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Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. (Assim como diz no meu perfil). Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/