O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 36
#36 "Telefonema para você"


Notas iniciais do capítulo

Tenho quarenta (40) Leitores e só meia dúzia me dá sinal de vida. Francamente... Isso é desanimador.
De qualquer forma, já disse que os donos dos personagens das fichas que não comentarem por uns três capítulos irão ter seus personagens esquecidos no fundo de uma pasta virtual... (Áurea negra).
Antes que me perguntem: Estou enrolando sim para acabar com essa fic. Na verdade já era pra ela ter acabado já. Mas só estou com medo de fazer a segunda temporada e perder os leitores que já acumulei aqui... Vocês iriam se dar ao trabalho de ler a segunda temporada ou só deixariam por essa mesmo?
Hum.... Estarei postando alguns especiais de natal antes de finalizar isto aqui, então não se preocupem e coisa e tal.
Ah, aquela maldita foto do Daemon de uns capítulos atrás já pode ser vista agora. Finalmente consertei aquela budéga...
~Boa Leitura o/



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Quanto mais tempo Slender passava com Elizabeth, mais não conseguia deixar de passar o tempo com ela. A mulher era uma pessoa fácil de apaixonar (Embora ele não colocasse essa palavra para descrever), fazia exatamente o estilo de Slenderman.

Naquele momento estavam no escritório do sem-rosto, conversando como se não houvesse amanhã. Ele não parava de tagarelar o quanto estava desesperado pelo Dick e o como era um pai terrível de não ir atrás do filho. Elizabeth sempre tinha de acalmá-lo, dizendo que provavelmente ele estaria bem e que também estava preocupada. Apesar disso, também pressentia que algo de muito ruim estava acontecendo com o garoto.

– Já enviei meus Proxy’s para procurá-lo, mas até agora nenhum dos três deu sinal de vida – Dizia Slender passando a mão na testa sem parar – Pedi para que Lord Zalgo tentasse localizá-lo, mas quem disse que ele está preocupado com o meu menino? Também tentei implorar para Mr. Creepypasta entrar em contato com Daemon e questionar sobre, mas aquele desgraçado do Daemon também não quer saber de atender. Mandei Offender consertar isso tudo e mesmo assim...

– Calma Slendy – Elizabeth interrompeu-o, puxando-o pela mão para que sentasse ao seu lado no sofá – Você precisa se acalmar. Essa preocupação e desespero todo não levará a nada.

Slenderman respirou profundamente e meneou a cabeça.

– É... Você tem... Razão. Desculpe-me por falar tanto.

– Está tudo bem. – Sorriu consolavelmente, passando sua mão pelas costas dele, tentando fazer com que relaxasse – Tenho quase certeza de que Dick voltará em breve, inteirinho. Mas por enquanto, por que não falamos sobre outra coisa para lhe distrair?

– Tudo bem. – Murmurou, mais para si mesmo do que para ela – Tudo bem.

– Certo, então... Como você... – Tentou formular a pergunta de uma maneira que não voltasse a fazer com que Slender se lembrasse de que Dick estava perdido. Embora a pergunta fosse sobre seu filho, mesmo que indiretamente – Como você conheceu Daemon?

O homem esguio suspirou:

– O Daemon fez uma coisa que não deveria – Começou ele – Engravidou uma humana. Mas como ele é um demônio, o físico da mulher não aguentou. Teve o filho e logo morreu. Acontece que ele era muito parecido com Daemon, muito MESMO. Na verdade não tinha nada de igual à humana. O máximo que eu pensei quando vi aquela criança nos braços de Daemon era que ela poderia se tornar um assassino como a gente. Naquela época eu e ele éramos grandes amigos, mas ele contrariava a minha hipótese. Disse que Dick herdaria características emocionais da mãe e queria matá-lo. Não sei o que me deu na cabeça, porém adotei Dick como meu filho, e para escondermos esse passado dele, Daemon o fez ganhar todas as minhas qualidades, defeitos e características. (Se bem que o Dick ainda tem umas características do Daemon). Depois vem aquela coisa dos dezessete anos e etecetera.

Slender respirou fundo novamente, como se tivesse gastado todo o seu folego para contar a história.

– Vocês eram amigos? – Elizabeth indagou casualmente, fitando o rosto liso e pobre do outro.

– Sim. Éramos. Mas ninguém consegue ser amigo de um demônio, é impossível!

– Te entendo.

Ficaram em silêncio por um instante. Nenhum som, nem mesmo o de uma mosca zunindo.

De repente Elizabeth sorriu, dando um susto em Slender que estava antes cabisbaixo.

– Assuntos do passado só acabam tristes, não é mesmo? – Perguntou ela.

– H- hm... – Nesse instante ela estava próxima demais, de um modo que Slender precisasse se esquivar um pouco para trás, para que ele conseguisse enxergá-la – Lady Elizabeth...

– Pode me chamar apenas de Eliza – Ela o cortou.

– C- claro... Eliza. M- m- mas a senhorita está perto demais... – Elizabeth podia jurar ver a pele pálida dele enrubescendo. Riu, para depois voltar com um sorriso malicioso no rosto.

– Eu poderia te dar um beijo agora, sabia?

– Kh...!

O telefone em cima da escrivaninha de Slender tocou. Aquela coisa nunca tocava, mas o sem-rosto se sentia grato por aquilo. Fora salvo da situação complicada que se metera. Num pulo, Slender estava atendendo, deixando Elizabeth com uma gota e uma sobrancelha saltitante.

– Alô? – Falou Slender para a pessoa do outro lado da linha, após pigarrear para parecer normal.

Hu, hu – Riu uma voz calma masculina. De certa forma, aquilo fez com que um arrepio passasse pelo sem-rosto – Telefonema para você.

– Masoq...?!

Então a linha ficou muda. Slender deixou o telefone em sua mão cair.

– Está tudo bem? – Elizabeth quis saber, preocupada.

Ele... Já havia ouvido aquela voz antes. Mas onde? Aquele jeito arrepiante e de uma calma tão profunda que chagava a parecer assustadora... O jeito que fazia os ouvintes estremecerem com o tom quase doente... (Doente mesmo. Era fraca como de alguém que estivesse morrendo). Aquilo soou quase como um deja vú. E não era apenas isso. A frase...

Telefonema para você”.

Era isso mesmo. Era como um “Vá dormir” do Jeff.

Só poderia significar uma coisa: O dono daquela voz queria ver Slender morto. E o homem esguio tinha a sensação de que todos os desejos daquela pessoa se realizariam.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,(X),,,,,,,,,,,,,

– Huuuum... Humm...

Resmungava enquanto sentava em diferentes posições na cadeira do palácio de Daemon, procurando uma que mais o agradasse.

– Senhor – Lord chamou, se ajoelhando em frente ao outro – Sinto em lhe informar que...

– Daemon fracassou – Completou ele mesmo. Começou a enrolar uma mecha de cabelo no dedo indicador – Eu sei disso. Parece que você não tem mais um mestre, não é mesmo? – Riu por um breve instante – É fácil demais. Sabia que ele iria morrer pelas mãos do herdeiro de Slender. Tão obvio. Estava escrito nas estrelas.

– O que milorde planeja?

– Ora Lord – Um sorriso jovial estava estampado em seu rosto, que tinha os olhos escondidos pelo cabelo negro –, não acha irônico alguém chamado “Lord” chamar outra pessoa de “milorde”?

O Proxy calou-se, sem saber o que responder.

Quem estava sentado no trono suspirou, desmanchando o sorriso.

– Preciso me vingar?

– É opção sua, senhor. Não é obrigatório.

– Aaaah... Mas esse tédio – Se espreguiçou – Sei que se eu botar meus pés no Casarão Creepypasta todos estão mortos. Francamente, que graça tem quando você é o único que pode derrotar a si mesmo?

– Por favor, não se gabe antes de conhecer Dick Slender. Eles têm Jeff the Killer, Zalgo, Mr. Creepypasta. Não é uma tarefa fácil...

– Está me subestimando?! – Levantou-se irritado – Eu vou acabar com cada alma condenada daquele lugar, ouviu bem?! – Deixou-se cair na cadeira novamente – Pois eu consigo TUDO, Proxy. Tudo...

Um dos melhores cosplays de Creepypasta que eu já vi!


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Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. (Assim como diz no meu perfil). Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/