O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 23
#23 Planos Infalíveis


Notas iniciais do capítulo

Yo gente ^^
Acho que vocês não estão podendo entrar na Nyah! ultimamente né? Faltam reviws nessa bagaaaaça!! [Risos]
Brincadeirinha.
~Boa Leitura o/



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O fim da tarde deveria trazer cores. Laranjas, roxas, azuis... Mas na dimensão das Creepypastas não existia nada disso. O céu vivia com seus tons acinzentados se não o sol insuportável, raramente. Para falar bem a verdade, havia as cores uniformes do dia, da tarde e da noite. O céu sempre tinha uma única cor igual ao jogo Minecraft. Jamais os assassinos veriam aquele misto tão belo de cores celestiais.

Slender apesar de tudo isso não se importava. Para ele o clima continuava perfeito para uma pequena refeição antes da janta. Elizabeth francamente também não gostava muito de luz e calor. O tempo daquele fim de tarde se encontrava ótimo para ambos.

A mesa fora posta do lado externo do casarão. Longe de ser derrubada ou assaltada por maníacos ou monstros. Longe do barulho e da bagunça. Realmente um clima agradável.

As cadeiras faram colocadas uma de frente para a outra enquanto a toalha branca de mesa acabava por repousar em cima do assento. A mesa estava decorada com doces e o indispensável bule de chá. Representava bem um formal e agradável chá à moda Inglesa.

Sentaram-se. Elizabeth controlando a vontade de encher o prato com as deliciosas variedades de doce. Ela os adorava. Ajeitou o comprido vestido que se enrolavam em suas pernas e colocou os cachos de seu cabelo loiro-platinado para trás, de maneira que não a fosse incomodar na hora de comer.

– Sirva-se a vontade – Slender abriu a mão indicando tudo que ali havia.

Então a irmã de Mr. Creepypasta notou a ausência de prato ou xícara na frente do homem esguio.

– Não irá come-... – Percebeu o que estaria falando era besteira. Afinal, ele não tinha boca. Acabou rindo de si mesma pela indelicadeza.

– O que houve? – O mais alto indagou curioso.

– Penso comigo mesma: Você tem órgãos internos?

– Como? – Ele quase riu.

– Sabe; se não tens o rosto, não seria impossível se não tivesse os órgãos.

– Você é a primeira a me dizer isto. Mas tenho uma boca e sei usá-la.

– Sabe é? Usar mecanicamente ou para satisfazer prazeres? – Sorriu maliciosa.

– Vou fingir que não entendi – Riram os dois.

– Ai, ai... – Elizabeth suspirou, se recompondo – Desde quando as coisas se tornaram tão... “Compromisso”?

– Agradeça por não ter que cuidar de um casarão inteiro cheio de crianças que não dão a mínima para você.

Voltaram a rir. Logo Slender se esquecera de completamente todas as suas preocupações, como se cada minuto ao lado dela fosse o equivalente a um assassinato... Tão relaxante, assim como a cor morna e reconfortante do sangue de seres humanos.

Pararam então, olhando um para a face do outro. Os olhos dela que antes eram vistos como frios por ele agora lhe lembravam do oceano. Vivo, se mexendo incansavelmente em ondas fortes.

Se pudesse a beijaria naquele instante. Porém, sua “boca” não fora criada para esse tipo de coisa. Fora feita para devorar carne e sangue; feita de assustadores e grandes dentes pontiagudos. Por isso detestava ter de abri-la nas refeições para comer.

Tomou sua visão para longe, pousando-a na velha cabana de madeira que deixava escapar memórias angustiantes.

– Senhorita irá me perdoar, mas tenho que dizer que nossa conversa acaba aqui. Tenho muitas coisas para fazer ainda.

– Ã? Claro – E se levantou junto com Slender – Se quiser posso ajuda-lo com algo e...

– Não. É uma coisa somente minha. Obrigado mesmo assim.

Ele a deixou as pressas. Elizabeth ficou confusa com a mudança repentina de humor dele.

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– Quer dizer então que o Jeff vai ser expulso? – Dick não acreditava no que seus ouvidos lhe diziam.

– E quem eu vou trollar depois? – Perguntou Sally abraçando seu ursinho sujo de pelúcia.

– Certo que eu vivo brigando com ele, mas... – Jane começou, sem saber continuar.

– Ele é a diversão desse casarão todo – Terminou Kyara.

– Se meu maninho for eu vou junto – Concluiu Liu.

– Jeff foi um dos primeiros com quem fiz amizade. Isso não pode – Angelique apertou o braço de Homicidal.

– Até que as encrencas dele eram legais – James cruzou os braços, pensativo.

– Ele é nosso amigo! – BEN e Jasmine exclamaram juntos.

– Um dos poucos que vale a pena acompanhar – Randal falou, sendo concordado pelo irmão mais velho.

Alexandre ficara calado. Olhando os próprios pés.

– Vocês não vão me deixar terminar de falar? – Eyeless perguntou impaciente. O grupo ficou em silêncio – Certo. Proponho que fujamos todos juntos.

– O que?! Está louco? – Exclamou Liu.

– Ainda não. Mas acho que pode funcionar. Nem precisaria ser todos. Alguns... Fogem com o Jeff por um tempo. Slender com certeza sentira falta dele e então podemos voltar.

– Já vi essa história em algum lugar... – Murmurou Dick.

– Péra aê! – Jane gesticulou com as mãos – Ainda não intendi.

– Nós também não – Ellen e Nina the Killer entraram na sala juntas naquela hora, pegando a conversa da metade e não tendo consciência nenhuma do que estava acontecendo. Eyeless suspirou e encheu o peito para falar, mas uma voz naturalmente “sexy” o cortara:

– Planejam fugir com Jeffrey para que Slendy sinta sua falta até verem a oportunidade de voltarem... Que no caso seria quando meu irmão visse o erro que estaria cometendo... Acham mesmo que Slendy cairá nessa? Se é exatamente ele quem quer Jeff the Killer fora do casarão?

Olharam perplexos para Offenderman que se encontrava encostado na parede da sala. Até àquela hora ninguém havia o percebido no recinto.

– Você estava ouvindo? – Indagou BEN.

– Não irá contar para ele né? – Quis saber Angelique.

Offender se voltou a eles com o travesso sorriso cheio de dentes:

– Não, na verdade... – Fez uma pose de suspense para depois “explodir” em uma grandiosa e exagerada pose de comando – VOU AJUDÁ-LOS NESSA MISSÃO DE LOUCOS!

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– Dicky, você não acha o teu tio uma figura? – Jane estava sentada no bar do casarão junto com Dick. Bebiam algo enquanto tentavam se decidir se deveriam ou não seguir com aquele plano bolado por Eyeless Jack. Quem atendia no balcão era ninguém mais e ninguém menos que Jack Risonho.

– Offender? Por quê? – Deu um gole na bebida que pedira. Risonho participava da conversa, apoiado no balcão com um dos braços, nem percebia que estava sendo roubado pelo filho de Slender que pegava discretamente a gorjeta que mais cedo havia lhe dado.

– Ah, sabe, ele é o irmão do Slenderman. Deveria ser comportadinho e dedo duro, ou pelo menos igual aos outros dois que meio que pensam igual ao teu pai.

– Agradeça por eu ter um tio bom desses, e ainda mais: lá em cima nessa monarquia...

Riram os três. Risonho foi quem começara o novo assunto:

– Acho que você nunca mais comentou sobre a sua relação com o Slender. Como vão?

– Ér... Vamos bem.

– Não quer contar o que aconteceu depois que eu tive que sair do teu quarto ao ter sido pegada na saia justa? – Perguntou Jane.

Dick reviu o que havia acontecido naquela manhã. Todas as falas, todas as lágrimas.

– Não. Prefiro guardar para mim mesmo...

Naquela hora Dick se lembrou de uma coisa...


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Notas finais do capítulo

Valeu pra quem leu! ^^
o Até mais o/