O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 22
#22 Apenas Slender, por favor.


Notas iniciais do capítulo

Vim do inferno postar isto aqui. Sim, antes de vocês resolverem me matar, saibam que eu já estou morta u.ü
Bem, me desculpem pelo atraso de um mês. UM MÊS!! Até mesmo eu me assustei quando vi. Então resolvi tomar coragem pra terminar de escrever este capítulo. Acontece que fiquei sem criatividade (de novo - -').
~Boa Leitura o/



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O tempo voou. Algumas horas para ser exato. O refeitório do Casarão Creepypasta era o alvoroço de sempre; lotado com assassinos esfomeados e alguns até bêbados mesmo sendo meio-dia. Jeff the Killer não economizou no prato, jogou porções de batata frita, carne das mais variadas e... Bem, ele pegou um monte de tudo. Chegou a se sentar com dois pratos nas mãos.

– Yo crianças – Jeff esticou mais ainda seu sorriso ao descarregar seu peso no banco, ao lado de Kyara.

– Crianças é o escambáu! – Exclamou BEN.

– Vai comer tudo isso mesmo? – Indagou Dick apontando para os dois pratos.

– E você vai comer isso? – Ele retrucou, olhando com uma sobrancelha erguida para o prato todo verde do mais alto.

– Não me arrisco com essas fontes de proteína... – Fez uma rápida careta.

– Fresco.

– Hey! – Defendeu Jane (N/A: Tão fofo esses dois :3) – Cada um tem um gosto diferente. Respeite!

– Nossa... Por que não se casam de uma vez? – Perguntou com desdém.

– Que ciúmes hein? – Brincou Jasmine, depois se voltou para BEN – E você? Tem ciúmes de mim?

– Q- quê?! – Suas bochechas ficaram avermelhadas. Ela riu.

– Tô brincando com você seu bobo.

K sentiu algo a puxar mais para o lado e deu-se conta que sua cintura batera na do garoto a sua direita. Eyeless puxara-a para mais perto, deixando a garota ligeiramente surpresa. Kather levantou os olhos para encarar as órbitas negras dele, que a encarou de volta.

– Hey Eyeless – Chamou Jane – E esses rins aí?

O mascarado passou um dos órgãos em seu prato para a assassina, mas com uma hesitação tão grande que parecia ser difícil se desfazer dos seus preciosos rins.

– Da próxima vez chegue mais cedo no refeitório – Rosnou ele.

Dick jogou os talheres na mesa e empurrou o prato:

– Já era. Perdi de vez o apetite.

Jeff resmungou alguma coisa, mas depois voltou a se concentrar nos seus pratos.

Slender entrara no refeitório, conduzindo uma mulher que ninguém vira antes. De cabelos claros e pele quase translucida. Caminhava delicadamente, igual a uma dama, arrastando a borda de seu vestido azul no chão. Ele a deixou se sentar no lugar que antes pertencera a Alexandre.

– Vejam só, parece que você perdeu o lugar hein Alex? – Brincou Randal. O menino deu de ombros.

– Não ligo, afinal, agora tenho a vocês – E forçou um sorriso que na verdade pareceu bem verdadeiro.

Parte do grupo estranhou a mudança repentina do comportamento do menino. Porém não tinham o que dizer...

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De tarde K resolveu dar uma caminhada pelo casarão acompanhada de Jasmine. A mais velha ouvia música em seu celular, o que impossibilitava uma conversa entre as duas, mas Kather não ligava. Apenas queria se livrar do tédio. Andavam pelos corredores do segundo andar, despreocupadas com algumas Creepys que apareciam correndo de algum lugar e esbarravam nelas, voltando a sumir novamente.

De repente o caminho fora bloqueado por alguém que parou em frente a ambas. K até ficou com receio de levantar a cabeça para olhar quem era, embora já tivesse noção de quem aquele moletom preto pertencia.

– Posso falar com você? – A voz rara e endiabrada de Eyeless passou pela morena dos pés descalços como um arrepio. Jasmine tirou um dos fones e finalmente encarou o mascarado, só notando naquela hora a presença do garoto.

– Comigo ou com ela? – A Viúva Negra perguntou, recebendo um “olhar” obvio – Ah, claro. Com ela.

Eyeless voltou à cabeça para a mais baixa que encolhia os dedos dos pés.

– A- acho que sim.

O azulado tomou a mão da garota e a levou até seu quarto, fechando a porta. K desviou os olhos para o banheiro, tenho um deja vú constrangedor.

– O que quer? – Perguntou tímida.

– Combinar uma coisa.

A garota engoliu em seco, quase já suando de nervoso.

– E... O que seria?

– Lembra quando eu disse que Slender planejava expulsar alguém do casarão? – K suspirou aliviada. Não era o assunto que estava esperando – Um pouco mais cedo voltaram ao assunto e disseram que anunciariam hoje anoite quem seria o infeliz. Parece que pretendem fazer isso na frente de todos.

– Isso é... Terrível...

– E eu já sei quem será o expulsado.

– ? – Ela o encarou curiosa. Ele a respondeu hesitante.

– Parece que o cosplay de Link estava certo... Jeff the Killer está dando muito trabalho para os superiores.

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Elizabeth Ackerman era uma mulher interessante. Slenderman passara horas tentando tira-la da cabeça, mas isto parecia ser uma missão impossível! De alguma maneira aquela mulher se recusava a sair de seus pensamentos e isso estava deixando o homem sem rosto maluco.

Ele agora estava em sua sala, sentado em sua escrivaninha e prendendo a cabeça entre as mãos. Tinha muita coisa para pensar e para fazer isso tinha que se esforçar ao máximo. Havia a questão de Jeff, de Daemon, de Elizabeth, dos moradores todos do casarão e seu filho Dick. Eram tantas as preocupações que o esguio não tinha controle delas. Voavam soltas, bagunçando tudo. Slender tinha que arranjar um jeito de organizar os pensamentos.

Levantou-se e olhou pela janela, tentando relaxar a mente. Colocou as mãos atrás do corpo e “observou” a floresta que praticamente cercava metade da frente do Casarão Creepypasta. Era uma mata escura, preenchida de vez em quando com o vulto de The Rake que zelava a parte de fora. Aquelas árvores lhe lembravam dos assassinatos que já cometeu. Lembranças tão boas...

Foi arrastado de seu flash back com uma batida na porta.

– Está aberta – Disse.

– Senhor Slenderman? – A voz graciosa feminina fez com que o homem se vira-se.

– Posso ajuda-la senhorita? – Mantéu a cordialidade com a jovem irmã de Mr. Creepypasta.

– Gostaria de agradecer pela recepção antes não reconhecida pela minha pessoa. E também me desculpar pela forma como agi na noite passada.

Aquele seu jeito de falar chamava a atenção de Slenderman. Sempre em tom calmo, as palavras pareciam ter sido feitas para ela.

– Sou eu quem lhe peço perdão pela grosseria anteriormente. De certa forma gostaria de recompensa-la.

– Aceito um chá ao fim da tarde. Claro, que se o senhor estiver disponível...

– Apenas Slender, por favor.

A mulher então sorriu docemente.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, foi um sacrifício postar este capítulo, então não hesite em comentar ^^
Até o/