Hey, você leu a nota inicial? Não deixe de conferir!!

Alexandre se sentia menos pesaroso quando tinha como companhia ao Splendor man. Aquele engraçado ser conseguia tirar alguns sorrisos do menino. Sim ele sorria também. Embora fosse meio bipolar e depressivo gostava de rir de vez em quando. E então você me pergunta: Por que diabos o Alex não anda com a turminha da flor de lótus? Simples: sua timidez não deixava. De forma ou outra, a única criatura com quem andava fazia-o esquecer da The Caos Insurgency, o grupo inimigo da SCP onde seus pais trabalhavam. Eles haviam os matado, tristes lembranças na cabeça do loirinho.

Balançou a cabeça para afastar aquilo dali. Não era seu lugar. Mais tarde estaria se vingando da The Caos Insurgency, afinal, este era seu objetivo no Casarão Creepypasta. Ao menos antes de conhecer Daemon.

Neste momento se encontrava em seu quarto, sentado em sua cama com as luzes apagadas por que... Bem, pois o escuro era reconfortante. Angelique não se encontrava lá, o que o levou a pensar que estava aprontando em algum lugar mesmo depois da passada da hora de dormir.

Suspirou...

Já estava na hora de se enturmar mais. Se enfiar no meio daquele grupo de loucos e pelo menos tentar parecer interessado. Afinal, precisava estabelecer uma amizade com Dick. Um contrato. Humpft! Que clichê vindo daquela dimensão.

Encontrara aquele ser esquisito naquela noite de festa. O grupinho do Jeff havia acabado por esquecê-lo em frente aquele quadro pintado do Daemon. Sozinho, acabou sendo tipo que encontrado pelo demônio e levado para o seu palácio. E então ocorreu tudo aquilo... Chegando naquele contrato. Lembrou-se dele:

...Este acordo é a prova, depois de assinado, que Alexandre [12] está ciente que, em troca de algum benefício concedido por Daemon, estará preso a um juramento onde deverá matar Dick Slender. Isso se o próprio Slender man não tiver o feito...

Se não foi isso foi algo muito parecido. Alex já não sabia mais. As palavras embaralhavam em sua cabeça. Nunca quis assinar ou concordar com aquilo.

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A brincadeira ainda rolava solta, decidiram que seria a última jogada. E o último jogador era justo quem? Se você respondeu Liu você está... Errado, pois ele continuava insistindo que só rodaria as pessoas. E então ficamos com o Dick que quis porque quis ser o último. O ruim de ser o finalizador de uma jogada é que nela se concentra a maior tensão. Liu o rodou.

– É esta? – Dick pensou por um instante.

– Não – E se tivesse falado sim? Teria caído com a Jane?

– Esta?

– Não... Acho – E se tivesse sido Angelique?

– Não me vai dizer que irá dizer “não” para todas? – O garoto ouviu a voz de Randal.

– C- Calma. Quando foi sua vez você também disse alguns nãos – Reclamou de volta. O mais novo revirou os olhos. Liu o virou mais um pouquinho, nem foi preciso perguntar, Dick estava decidido – É esta.

Ellen tentou não parecer muito surpresa, ele seria o primeiro garoto a beijá-la no casarão (Já que em sua jogada deu uma desculpa esfarrapada que consistia em uma frase que bugaria a cabeça de qualquer um ‘-‘). Dick não enrolou em encontra-la, tateando o ar algumas vezes. E então veio o beijo, diferente, tanto para ele quanto para ela. Não durou muito, logo se afastaram.

– Ér... Não sei quem é – Confessou o garoto.

– Miau? – Ellen fez, talvez em forma de dica.

– E... Ellen?

– Como adivinhou? – O garoto tirou a faixa.

– Um miado de gato não é uma dica, praticamente uma resposta – Ele sorriu, sendo recompensado.

– Certo; certo. Não vão se pagar aí né? – Indagou Kyara, sarcástica.

– SUA LOUCA! – Ambos gritaram juntos.

– Que bonitinho...

A conversa sem lógica ou motivo nenhum fora interrompida por batidas na porta. Duas hesitantes batidas na porta. James foi abri-la.

– Ah, você de novo – Disse ele.

– De novo queeeem? – Algumas meninas ficaram curiosas, correndo até a porta. Alexandre estava lá para a perplexidade de todos.

– Oi. Posso me juntar a vocês? – Indagou forçando um sorriso.

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Daemon continuava impaciente. Havia dois Proxy’s no Casarão Creepypasta, mas mesmo assim continuava sem respostas. Era muito entediante ficar no seu palácio vazio e totalmente sem vida. Mas bem... Fora ele quem quis assim. Deixou com que um suspiro escapasse, apoiando o queixo na mão e o cotovelo em seu trono, sempre luxuoso.

– QUE TÉEEEEEEDIO! – Gritou sozinho, como se aquilo pudesse aliviar um pouco a sua situação. Nada aconteceu então resolveu gritar mais um pouquinho, embora parecesse louco – QUE CHAAAAATO! QUE FOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOME!!!! QUE VONTADE DE VER GENTE MOOOOORTAAA!!!!!!!!! – Abaixou o tom de voz – Principalmente se essa pessoa for o meu filho... Como está há essa hora?

Fez um gesto no ar com a sua mão, de cima a baixo em forma de “coxinha”. Enquanto ao mesmo tempo uma espécie de bola flutuante surgia. Logo uma imagem animada surgia dentro dela, como se fosse uma televisão ao vivo. Ali, Daemon podia ver um de seus Proxy no lado externo do casarão de Slender man.

– Lord, como vão as coisas? – O demônio perguntou, não escondendo a cara de tédio.

– Nada – A voz do outro saía rouca, muito rouca, e baixa. Um pouco abafada por causa da máscara que usava. Uma mistura de Masky, Hoodie, Eyeless e Slender. De ‘pele’ pálida, um único olho negro de formato normal que deixava escapulir um líquido negro, tendo o outro sendo apenas uma depressão e a boca imitava uma linha curvada para baixo numa expressão triste costurada, sem contar a pequena abertura do tipo de Masky. Era uma coisa muito esquisita e perturbante. Deixaria qualquer um bugado. Estava todo de preto: jeans escuros e um pouco rasgados e a touca da blusa negra cobrindo seus cabelos. A marca registrada de Lord estava bem ali na manga de sua veste. “Keep Walls” era o que dizia em letras tremidas e costuradas. Uma frase sem sentido, porém de tamanho significado que ninguém além dele soube traduzir.

– Com nada você quis dizer...?

– Ninguém morto – Economizava nas palavras. Não era do tipo que gostava de falar.

– Ninguém? Tem certeza? – O menor do outro lado meneou a cabeça em sinal positivo – Dick ainda está vivo. Mas que coisa chata... E os outros que estão inclusos na lista?

Lord rosnou e cerrou os punhos com a lembrança cheia de ódio.

– Jeff the Killer... – Sussurrou para si mesmo. O odiava com tanta intensidade e o que mais queria era mata-lo. Embora esse fosse seu desejo para todas as Creepys, com aquele assassino de sorriso largo era outro assunto. Jeff o irritava. Sempre sorrindo, pra cá e pra lá. Atrapalhando a vida de todos, bagunçando tudo como um tornado. A única maneira de acabar de uma vez por todas com aquela imperfeição narcisista era matando, arrancando aquela pútrida vida deste Mundo.

– Como? – Quis saber Daemon.

– Lord acabará com todos – Estava mais que decidido, e aquela frase em terceira pessoa era determinada.

– Haja com cautela. Vingança é um prato que se come frio – Alertou Daemon com um sorriso estampado no rosto – Dê a eles só mais três dias.