Minha Namorada de Mentirinha escrita por Maria Silva


Capítulo 12
Alone


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap. pra vcs *-*



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Acordei no dia seguinte, bem... Tecnicamente, eu não acordei, porque eu nem cheguei a dormir pensando em Elena. Eu estava com um rombo imenso no meu coração, se é que eu ainda tinha um. Não conseguia fazer nada além de pensar em Elena. Naquela manhã, não fui para escola e nem sai de casa, doía muito pra eu ser capaz de ter racionalidade pra fazer qualquer coisa. Esperei Stefan chegar em casa, para conversar com ele com mais calma. Mas, ele não apareceu.

No dia seguinte, parecia que doía ainda mais, e quanto mais doía, menos sentimentos eu tinha. Minha vida tava uma droga, não saia de casa há dois dias e meu irmão não voltou nesse período. Talvez ele estivesse com raiva de mim, e com razão, o que fiz foi babaquice. Ter interferido na vida deles dessa maneira não foi algo legal da minha parte.

No terceiro dia, decidi ir para a escola, precisava ver se tava tudo bem. Estava até preocupado, pois já havia se passado três dias e nada de Stefan voltar pra casa. Ao chegar lá, de longe vi Stefan, Caroline e Elena, juntos, rindo e conversando.

— Não acredito que você disse isso. – disse Caroline Rindo.

— Nem eu. - Falou Stefan as gargalhadas.

— Pois muito menos eu, o que podia fazer? Se eu deixasse errado iria ser pior! - Disse Elena sorrindo.

— Só que não né? – Disse Caroline e todos três começaram a rir ainda mais.

Parei de escutar, não suportava muito. Eles aparentavam estar bem felizes. Parece até que Caroline perdoou Elena. Escondi-me atrás de uma moita para que não me vissem. Depois de ter visto aquela cena, percebi que todos estavam felizes sem mim e decidi ir embora. Eu sei que tinha a aposta e tudo mais. Mas, eu não tinha mais vontade de ficar, as pessoas que eu amava não me amavam mais, então para quê ficar? Aposto que Stefan nem sequer se lembra mais da aposta, pois se lembrasse, teria vindo saber o porquê deu não ter aparecido nesses últimos dias na escola.

Fiz minha mochila e deixei um bilhete para Stefan, que dizia o seguinte:

Sei que todos estão melhores sem mim, felizes, sem brigas ou qualquer confusões, por isso estou indo embora. Peço que me desculpe, sei que não foi um dos melhores irmão existentes nesse mundo, mas eu juro, meu deus, eu tentei! Peça a Elena mil desculpas, aliás, mil não, um milhão. E diga que mesmo assim, sei que não será o suficiente e nada do que eu disser ou fizer, vai concertar o que aconteceu. E sobre a aposta, bem, acho que você não se importa mais. Adeus mano, abraço.

Peguei minha mochila e as chaves do carro. Entrei, e dei partida no carro. Sai da garagem e antes que começasse a andar mais, parei e olhei pelo retrovisor que fica dentro do carro, olhei para ver o que eu estava deixando para trás, para eu ter certeza de que se era isso mesmo que eu queria. Hesitei por um segundo, mas logo depois peguei a estrada.

Estava a 180 km por hora quando alguma coisa entrou na frente do carro e bateu nele. Acabei perdendo o controle da direção. O carro bateu no meio fio e começou a capotar, comecei a ficar meio zonzo. O carro parou de girar e ficou de cabeça pra baixo, quando, ainda zonzo, visualizei botas pretas se aproximando. Só consegui ver os pés andando em minha direção, tentei tirar o sinto mas não consegui, tava emperrado. A pessoa se aproximou ainda mais e quando chegou na minha janela se ajoelhou, e depois disso, não lembro de mais nada.

Acordei em uma sala, meio escura, só continha o coxão que eu estava deitado e mais duas cadeiras. Sentei-me e percebi que eu estava acorrentado, com as minhas duas mãos presas a uma algema que estava ligada a uma corrente. Comecei a puxar a corrente, mas isso doeu muito, pois elas estavam com verbena, então parei.

Verbena é como um veneno para um vampiro, queima e dói, como se fosse fogo na pele de um humano.

Quem estaria fazendo isso comigo? O que diabos estou fazendo aqui? E ainda por cima, acorrentado?— pensei.

Segundos depois alguém abriu a porta, e sem pensar falei:

—VOCÊ?- Questionei surpreso.

— Eu mesmo – Disse Klaus com um sorriso no canto da boca.         


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