Minha Namorada de Mentirinha escrita por Maria Silva


Capítulo 13
A Prisão


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem *-*



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—Klaus, o que diabos você está fazendo aqui? Ou melhor, EU estou fazendo aqui?  Falei dando uma ênfase no “Eu”.

— Bom dia bela adormecida. – Falou ironicamente -Eu estava muito longe daqui quando ouvi rumores de que Damon Salvatore estava de volta na cidade. - Começou a andar pela sala – Juro que não acreditei! Vim pessoalmente para conferir! E olhe só... é você! – Ele parou, puxou uma das cadeiras para perto de mim e sentou-se.

— Então é isso? Você queria matar a saudade? – Sorri – Que meigo! Não precisava! Eu aceito cartões postais.

— Bem, claro que não foi só isso que me trouxe aqui. – Ele se ajeitou na cadeira e se inclinou um pouco. – Me disseram também que você anda sendo um menino mau, sabia que meninos maus não ganham presentes de papai Noel?- Disse Klaus em um tom sério de ameaça.

— O que você quer? – O encarei de volta.

— Bem, – Levantou-se da cadeira. – Eu to meio que... Como posso dizer? Cansado das suas brincadeirinhas Damon. – Disse Klaus em um tom mais elevado. – Você não respeita minhas regras! – Ficou de costas para mim. – Quantas vezes vai ser preciso eu te dizer QUE NÃO SE PODE CHAMAR ATENÇÃO DOS HUMANOS? – Klaus virou-se e deu dois socos em meu rosto rapidamente. – Me diz Damon?

—Olha, só foi uma vez ta legal?

—Ora, ora, ora... Uma vez ?– Ele voltou a andar pela quarto. –Apenas uma vez? Tem certeza? Porque ouvi rumos diferentes por ai...

—Bem, talvez tenham sido duas... – segundos se passam –Ou três... –Falei tentando disfarçar. Segundos se passaram e Klaus voltou a sentar-se na cadeira.

—Sabe Damon, Eu to cansado! Muito, muito, cansado! Por esse motivo resolvi te ensinar como se brinca! Você não gosta de brincar? – Provavelmente foi uma pergunta retórica, então achei melhor não responde-la. Klaus se levantou, andou até a porta, virou-se para mim, e disse:

— Eu vou te ensinar, você vai ver como é bom brincar com as pessoas Damon! – Fechou a porta, e foi embora.

Klaus nunca se conformou com fato de que, os irmãos Salvatore, são mais famosos entre os vampiros do que ele. Eu sei também que ele só tenta proteger a todos guardando nosso segredo, sei que faço muitas coisas erradas e que não deveriam ser feitas. Mas o que posso fazer se eu gosto? Isso é um mal que habita em mim e não consigo removê-lo. Klaus já tinha me prendido outras duas vezes, todas elas ele me torturou, não duvido que vá fazer o mesmo dessa vez. Ele quer ser como o nosso presidente, acabou criando essa nossa lei, que é a única, de que temos que fazer o máximo possível e impossível para não chamar a atenção dos humanos. Ele tem medo de que os cientistas nos descubram e nos usem como cobaias para fazerem experimentos científicos e, particularmente, eu também acho o governo humano muito perigoso. Minha intenção não é revelar nada é só me divertir, está no meu sangue, eu sou um matador, admito, eu não gosto, mas não consigo mudar.

Tentei puxar as algemas junto com a corrente mais uma vez, mas aquilo queimava muito.

—Oh deus! – Gritei. Doeu bastante.

Depois de umas cinco horas trancado naquele quarto, com aquelas algemas queimando e minhas mãos sangrando, alguém abriu a porta e jogou uma garota dentro da sala. Ela estava com as mãos amarradas a uma corda e os olhos vendados. Com o empurrão ela caiu e bateu com a cabeça, foi daí que percebi que era a Elena.

Fecharam a porta e eu corri rapidamente para checar se ela estava bem. Mas as correntes não me deixaram chegar até lá, então eu gritei:

—Elena! Elena! – Ela começou a se mexer, então eu diminui o tom.

—Elena, você está bem? – Ela sentou-se e levantou as duas mão amarradas para puxar a venda. Começou a olhar ao redor da sala e depois para mim sem entender nada.

— O que estou fazendo aqui? – Questionou.

—Eu não tenho a mínima ideia. O que aquele desgraçado quer com você?! – Foi uma pergunta retórica, mas ela respondeu.

— Eu não sei! Que desgraçado? Por que estou amarrada? – Falou Elena tentando desatar o nó da corda com os dentes.

Parei por alguns segundos tentando compreender o que estava acontecendo, mas eu não tinha as respostas que Elena procurava, só sabia que não era nada bom ela está ali. Nesse tempo, ela conseguiu soltar a corda das mãos.

—Elena, eu não sei o porquê que te trouxeram aqui. Você ta bem? – Foi ai que percebi, quando ela levou a mão a cabeça, que estava com um pequeno sangramento. - Sua cabeça ta sangrando. Deixe-me ver. – Ela tirou a mão da cabeça e olhou para a própria, percebeu que realmente estava sangrando. Então se aproximou e sentou no coxão ao meu lado. Ela olhou para minhas mãos algemadas e fez uma cara de espanto.

—O que fizeram com você? – Ela pegou em minhas mãos - Olha isso! Meu deus, precisamos de um médico! Você está muito machucado! – Falou desesperada. Ela se levantou e rapidamente, peguei em sua mão e pedi para ela sentar de volta

— Elena, calma! Senta aqui, por favor. – Ela hesitou. – Não se preocupe, eu vou ficar bem! Sente-se, por favor. – E então, ela voltou a sentar.

—Elena eu preciso te contar uma coisa. – Respirei fundo. – Eu não sou o que você acha que eu sou. – Elena olhou-me desorientada, então tentei explicar o que eu estava dizendo. – Acho que o motivo de você está aqui é culpa minha. – Alguns segundos se passaram e ela me questionou.

— O quê? Você é meio que um bandido, traficante, sei lá?

— Não, eu sou pior que isso Elena. – Ela me olhou assustada, então continuei. – Quero que independentemente de tudo, você saiba que eu nunca, em hipótese alguma, faria algum mal a você.

— Damon, Você está me assustando, fala logo! – Segundos se passaram e ela me olhou a espera de uma resposta.

— Eu sou... – Respirei – Pode ser meio insano, mas, Elena, eu sou um... – Fui interrompido, pois a porta foi aberta e era Klaus.

— Hora, hora, hora... Parece que meu brinquedinho chegou. – Klaus entrou e fechou a porta. – Vamos aprender a jogar agora Damon?


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