Minha Namorada de Mentirinha escrita por Maria Silva


Capítulo 11
Confusion


Notas iniciais do capítulo

Moços e moças, desculpem por não ter postado mais... eu tinha desistido da fic, mas ao rever alguns comentários eu quis voltar a escrever. Acho q n enferrujei...rsrs. Espero q gostem, bjs ;)



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Quando o sinal tocou Elena e Stefan saíram juntos da sala e foram para o carro, então eu os segui!
Eles foram para uma lanchonete, estacionaram o carro e então entraram. Eu fiquei no lado de fora, observando tudo, dava para ve-los porque as paredes eram de vidro, e escuta-los pois minhas habilidades de vampiro me permitia escutar qualquer coisa a kilometros de distância.
– O que vão querer? - disse o garçom.
– Eu não estou com muita fome, então... vou querer um sorvete!
– De quê?
– Chocolate!
– E o senhor? - perguntou o garçom.
– Vou acompanha-la, o que ela pedir traga o mesmo para mim!
O garçom foi embora e então eles começaram a conversar:
– Como eu estava te dizendo no carro... sabe, eu não queria que tivesse sido desse jeito! - disse Stefan.
– Eu sei! Caroline realmente ficou com muita raiva.
– É! mas eu já falei com ela hoje, e ela não tá com muita muita raiva de mim. Tá mais de você!
– Ahh, que legal! - Ironizou Elena.
– Mas eu prometi te ajudar e vou ajudar!
– Obrigada, e obrigada também por ter me entendido e não ficado nenhum clima estranho entre a gente!
– relaxa... eu sei que sou irresistível!
– E modesto também né... - Elena riu.
– Agora falando serio, eu te entendo, relaxa! As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem, sinto que você vai permanecer na minha vida, já me sinto mais que seu melhor amigo! - disse Stefan.
– Irmão?
– Eu ia dizer super melhor amigo, mas irmão também serve! - Sorriu.
– Obrigada mais uma vez, por me apoiar! Eu to muito magoada com Damom, você sabe... e eu só tenho duas amigas, mas uma tá viajando e a outra provavelmente quer desfazer a amizade comigo.
– Acho que amigos são pra essas coisas né...
Elena começa a chorar, Stefan levanta e senta ao seu lado.
– Eu achava que tinha encontrado o homem da minha vida, tá... não encontrado literalmente, porque eu fui me apaixonando pelo Damon aos poucos, a cada dia ele me conquistava mais, quando vi já estava apaixonada, mas dai descubro que ele mentiu para mim. Muitas pessoas dizem que a mentira mata, mas não é assim! A mentira não mata, apenas tortura quem acreditou. Ele disse que não ia contar nada para ninguém, que iria ser nosso segredo. Mas ele mentiu, não é fácil para mim, prosseguir apagando tudo da memória para seguir em frente - Elena ainda chorava, e vê-la daquele jeito, falar aquelas palavras, me deixou completamente arrasado, e eu percebi o quanto fui egoísta em segui-los e ter desconfiado do meu irmão e da garota que eu estou apaixonado, pois mesmo que tenha sido por milésimos de segundos eu desconfiei dele, e senti ciúmes dela, e eu também me sinto péssimo por isso.
– Ás vezes é preciso mentir para proteger quem amamos, por mais que seja errado e que não faça sentido, mas amar é assim, as vezes a gente acerta as vezes erramos... mas só o amor verdadeiro prevalece. E se ele não tivesse contado, nós não teriamos nos tornados amigos, isso é uma coisa boa né?! - Stefan abraça Elena e ela força um sorriso.
Ver Stefan me proteger daquela maneria me fez perceber que ele também me ama, só não admite. Somos irmãos, a nossa tarefa é nos odiarmos para irritar um ao outro, e brigar na maioria das vezes, porque isso é o que os irmãos fazem, dizer que se odeiam mesmo que seja mentira! As lágrimas já caiam do meu rosto, eu não poderia mais ficar ali escutando e invadindo a privacidade deles, então me virei entrei no meu carro e fui embora.

Na volta para casa, passei pelo 'meu' jardim, e acabei parando o carro, sai e deitei na grama. Percebi que o mundo é imprevisível, que ta sempre brincando com a gente, vampiros, humanos, lobisomens, enfim, não importa o que você seja, se está nesse mundo, tem que dançar de acordo com a música, porque se não você acaba tropeçando e acaba não levantando mais. Comecei a pensar nisso, porque um dia atrás eu estava feliz, com a mulher da minha vida, nesse mesmo jardim...mas por causa das ironias do mundo, agora estou eu aqui, sozinho, sem ninguém, arrependido, envergonhado de mim mesmo, sem saber o que fazer.
Horas se passaram, já era tarde da noite, e era perigoso até para um vampiro, pois somos presas de caçadores também. Então eu fui embora para casa.
Ao chegar, abri a porta e me deparei com Elena, que estava indo embora.
– Oi.- falei forçando um sorriso.
– Oi.- disse Elena tentando se desviar de mim, e sair pela porta.
– Espera. - peguei em sua braço.
– Eu tenho que ir.- falou tentando tirar minha mão de seu braço.
– Me deixa explicar, por favor, eu te amo! - Elena olhou em meus olhos e então voltou para sala.
– Podia nos deixarmos a sós? - falei para Stefan.
– Qualquer coisa só chamar... estarei na cozinha. - Disse Stefan para ela, que apenas consentiu com a cabeça.
– O que é?! - falou com ignorância.
– Bem, é que eu precis... - Fui interrompido.
– Só espero que você não comece com perguntas, sobre eu e seu irmão. Pois o que a gente faz não lhe diz respeito!
– Não, eu não iria falar nada sobre vocês dois. Pois sei que entre vocês só existe amizade!
– Como você tem tanta certeza?
*Segundos de silêncio*
– Aaah.. já sei... espionando não é? Aposto que você já estava ai fora a muito tempo, só escutando nossa conversa. Viu que eu ia sair e entrou! Depois de ter escutado tudo você ainda não está satisfeito? quer saber mais o que senhor Damom Salvatore?! - Disse Elena acrescentando uma ironia ao citar meu nome.
– Confesso que espionei, mas não agora! Eu não estava escutando o que vocês estavam conversando aqui...
– Então aonde?
– Na lanchonete, e confesso que me arrependo até agora. Mas amar é assim, tem aquela hora que sua cabeça enloquece, você começa a pensar besteira, depois ver que o que você pensou estava errado, e se arrepende completamente... Mas isso é o amor, um casal que diz que nunca passou por isso é mentira!
– Mas, não somos um casal! você não confia e... - eu a interrompi.
– Eu te amo velho! E quem ama sente ciúmes! Ciúmes não é um tipo de desconfiança, não! Eu confio totalmente em você! Ciúmes é uma demonstração de amor! Um exemplo disso é o da minha cama, poxa, eu amo a minha cama, e sinto ciúmes dela, não que eu tenha medo dela se apaixonar por outra cama e fugir me abandonando, simplesmente eu a amo,e por isso sinto ciúmes dela! - Elena sorriu, poucos segundos, mas sorriu...
– Stefan ta me ajudando a refazer minha amizade com Caroline, é muita coisa para mim... Eu não estou com raiva de você... - Eu sorri e a abracei, olhei em seus olhos e fui lhe dá um beijo na boca mas ela desviou.
– Eu não estou com raiva... mas eu quero deixar acontecer... não quero pensar em namorar com você agora, desculpa...
Elena me deu um beijo na buchecha, e saiu pela porta. E eu senti um vazio no meu coração de vampiro.


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Notas finais do capítulo

(y)



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