O Assassino de Valesco escrita por Felipe Araújo


Capítulo 8
#7 - Melhor Amigo




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A porta do alçapão se fechou e fui consumido a uma escuridão devastadora, a angustia e o remorso batiam violentamente em meu subconsciente, por instantes escutava os gritos e sons de uma violenta luta, meu Deus o que estou fazendo? Rique está na pior. Coloquei novamente minhas mãos no alçapão para sair e ajudar Rique, mas congelei no mesmo instante que gemidos agudos e desesperadores vinham de encontro aos meus sentidos em meio a trevas escura do porão. Segui em frente minha mão esquerda estava inutilizada devido à marretada que Torico me atingiu, só sentia a minha mão direita, minhas pernas tremiam e meu corpo doía, mas Lisa era mais importante, estava arriscando tudo para salva-lá. Rique me perdoe, aguente firme. Não conseguia enxergar direito minha visão era precária, espremia minha vista, mas apenas conseguia ver vultos de objetos, estava realmente escuro, mas os gemidos me guiavam, desci as escadas estava com medo do que poderia encontrar, mas logo abaixo a claridade foi tomada por velas acesas, e no exato momento olho para o fundo e encontro Lisa, estava amarrada na parede com os braços para cima só estava usando uma camisa branca, sua cabeça sangrava e seus punhos também. Corri e a soltei.

– Elisa, fale comigo vamos fale. – Ela estava sonolenta e babava sangue.

– Alan é você mesmo? – falou com dificuldade. – Saia daqui é uma armadilha.

– Sim, sou eu agora esta tudo bem vamos sair daqui. – rapidamente solto os braços e a pego no colo, seus olhos fixaram para mim, sua face doce e linda por instantes me fez viajar para longe daquele inferno, sentia meu corpo quente e um aconchego eterno por sentir Elisa em meus braços, o que estava acontecendo comigo? Porem meu alivio se torna tormento quando viro de costas e vejo Tomas.

– Garoto você é muito problemático, conseguiu matar meu irmão e fugir de Frederik, nunca ninguém conseguiu se quer fugir da sala de Frederik, mas sempre tem uns que tentam e você foi o único que foi longe de mais, não fugira daqui, pois seus atos heroicos esta colocando nosso comercio a ponto de risco. - Ele sorria para mim, sua face suada e seu olhar de maldade transbordavam um ar de morte, ele estava decidido a me matar, não consegui da distancia que estava correr, me coloquei em frente à Elisa e ele veio em minha direção. Em um instante me joga no chão e começa a me socar, sentia sua fúria, estava descontrolado, meu braço esquerdo não mexia, mas foi em meio aquela situação que tive tempo de olhar para os lados e avistei uma arma suja e velha que estava ao chão, possivelmente estava ali há tempos.

Tomas não havia percebido a arma, não estava prestando atenção em sua volta estava focado em meu socar, Elisa não conseguiu fazer outra coisa, estava em estado de pânico, gritava sem parar. Não sentia a dor de seus murros, tentava de todas as maneiras alcançar a arma, estiquei o braço, mas os socos que ele me dará estavam me matando, mas foi com um impulso em seu peito usando meu joelho que o jogo para longe. Lisa estava desesperada, se encolhia ao chão chorava sem parar, com Tomas ao chão consigo por fim pegar a arma.

– Você acha que a velha arma do vovô vai funcionar seu lixo. – Ele levantava limpando sua boca suja de terra, porem sem esperar um segundo dou um tiro, que por azar acerta o braço do desgraçado.

– Seu filho da mãe, você acertou meu braço, como essa merda de arma esta carregada aquele maldito do Torico deve ter carregado, mesmo depois de morto é um imbecil. – Ele caia de dor, seu sangue escorria para os lados e com uma de suas mãos ele flexionava a ferida do tiro, estava indefeso no chão rolando de dor, era minha deixa para acabar de vez com aquele inseto com um tom de fúria gritava.

– Vou acertar sua cabeça dessa vez. - Apontava com dificuldade a arma para Tomas, meus braços tremiam, minhas pernas estavam quase desabando, da minha boca eu cuspia sangue, sentia muita dor já não aguentava mais tudo aquilo, ou o matava agora ou já não tinha mais forças pra continuar. Olhava para aquele monstro com um olhar fixo, enquanto Elisa continuava a chorar deitada no chão, até que ele exclama enfim em pé e em minha frente.

– Você quis dificultar tudo garoto, admiro sua corajem e determinação, poucos fizeram o que você conseguiu, entretanto olhe seu estado vai morrer logo, a única coisa que conseguiu foi aumentar sua dor.

– CALE-SE NÃO SUPORTAREI ESCUTAR UMA SÓ PALAVRA SUA. - Cambaleando apontei para ele e apertei o gatilho, parecia que tudo ficava lento em minha frente, parecia que tudo iria acabar enfim que sairíamos dali e correríamos para casa. Parecia que Rique ia estar na porta do alçapão apenas nos esperando para fugirmos daquele lugar esquecido por Deus, só que tudo desmoronava em um milésimos de segundos em minha frente, por o azar a arma não dispara.

– Viu! Eu falei para você que já não adiantar nada, você já está morto, vou matá-lo lentamente, pois você matou meu querido e retardado irmão, agora sofra. - Elisa começa á gritar, já não tinha mais nada que poderá fazer, ele pega um pedaço de madeira e vem em minha direção, começa vir com sua fúria, em um ato de desespero olhei para lado e no chão havia uma espécie de madeira com um formato de estaca consigo pegar sem ele perceber coloco a estaca nas costas e fico de joelhos rapidamente falava olhando para Elisa.

– Tudo bem, você venceu já não tenho mais forças para fugir, agora acabe com toda esta dor, vamos! Mate-me. – Dou uma piscadela para Elisa, que leva suas mãos a boca percebendo o que pretendia fazer, apenas esperei o maldito se aproximar.

– Vejo que desistiu! Agora olhe o fim do seu namoradinho – O nojento falara olhando para Elisa. - Depois que eu matá-lo volto para nós continuarmos brincando, já que Frederik deu fim na velha gagá de nossa avó, que viu em você a maldita da Marisol – Elisa não falara, Tomas aproximava-se de mim, apontava a madeira para minha cabeça, e quando toca com ela em meus cabelos grito o mais forte que posso.

– AAAAAAAH MORRE! – Levanto rapidamente e com a estaca atravesso sua mandíbula, dilacerando sua pele, destruindo sua acardia dentaria e adentrando seu celebro, foi tão rápido e mortal que a estaca de madeira para do outro lado de sua cabeça, seu corpo caia sobre mim me tingindo com seu sangue sujo, com força o jogo para longe e ele cai morto. Tomas e seu irmão estavam mortos estava realmente acabando, estes dois desgraçados haviam morrido me sentia um vingador que estava vingando a morte não só de meus amigos, mas de varias vitimas daqueles dois. Porem ainda havia o Frederik, e ele iria ser pior, iria ser o pesadelo mais sombrio que iríamos presenciar não queria pensar nele, agora só queria sair dali.

– Vai ficar tudo bem Lisa – falo para ela olhando seu seus olhos, logo nos abraçamos em um longo e demorado abraço, senti seu corpo ao meu. Realmente ela estava sobre meus braços viva, o que era o mais importante.

– Alan, sabia que iria vir me buscar, me desculpe por ter sido grossa com você, - ela tocara em meu rosto e me via com remorso por estar tão ferido. - Apenas quero sair daqui, onde estão os outros, onde estão Rique e Marcus, cadê a Dani? – Era realmente difícil de explicar, de dizer que Marcus acabara de ser morto e esquartejado. Dani fora estuprada, Carla havia sido violentamente assassinada e Rique que seu destino ainda era inserto mais preocupante, como iria contar tudo a Elisa, o que ela sentira, meu subconsciente nestas horas se escondia, não conseguia respostas, mas teria que lhe contar para começar a entender a situação.

– Lisa, Marcus e Carla estão mortos, Frederik está atrás de Rique, e Dani está escondida com Barbara. – Seus olhos claros brilharam em um mar de lagrimas e uma expressão de puro espanto, começara a gritar socando meu peito e debruçando em meu ombro.

– Como assim Marcus morreu? Não quero ficar mais aqui, por que estamos aqui, Alan, eu quero a Dani, por favor vamos sair deste lugar. – Ela chorava e abraçando-me saímos do porão.

Abri com cautela aquela porta de rangia como um cão feroz em meio aquele tormento de silencio. Olhei por debaixo da fresta do alçapão e a única coisa que conseguia ver era um deserto gritante naquele maldito lugar, peguei na mão de Elisa e juntos saímos até as ruas do vilarejo morto e parado ao tempo. Elisa não soltara meus braços sempre ao meu lado. Estava realmente preocupado com Rique, onde ele estará, onde esta Frederik. Comecei a gritar em meio a rua, mas ninguém sairá de qualquer cabana. Por que ninguém saia, por quê?

– Ninguém mora aqui? Por que ninguém nos ajuda? – Elisa perguntava em meio a o pavor e a situação, estava com total certeza que ninguém queria se envolver com a família de sádicos e demônios, isso tinha a total segurança. Ninguém sairá de casa para ajudar as vitimas de Frederik. E de longe percebo movimentações e em meio a escuridão da floresta, Dani e Barbara surgem, Dani segurava a arma que matara Torico, e ofegante cuspiu tremulas palavras.

– Não conseguimos chegar á tempo, Rique sumira junto com Frederik floresta adentro.

– Dani! – Elisa corre e abraça a amiga que retribui seu abraço, dando sorrisos de satisfação em ver que Lisa estava bem, isso me dava mais coragem em conseguir sobreviver, Barbara vem em minha direção me ajudando a andar, pois realmente estava mal, precisava descansar, porem só iria fazer isto quando Rique estivera conosco, rapidamente seguimos ate a beira da floresta, e o pior que encontramos foi um caminho inserto que levaria a Rique, e a certeza que era por ali fora o caminho de sangue que ficara nas folhas secas ao chão.

Começamos a adentrar a floresta, estávamos assustados e pela minha atual situação andava com dificuldade. Elisa estava segurando em meus braços, enquanto Dani apontava a arma para todos os lados junto a Barbara assim andavam na frente dando uma cobertura. Deu um trabalhão achar a Elisa, agora Rique desaparece e apenas um caminho de sangue foi o que encontramos, por sorte aquela madrugada estava sem nuvens ao céu e a lua brilhava muito, dando uma iluminada em meio aquela densa mata fechada, espinhos e gravetos arranhavam nossos corpos a mata cada vez mais fechada e nem sinal de Rique, o silencio fora preservado por minutos até que Lisa puxa minha mão e começa a falar quebrando totalmente aquele clima melancólico..

– Alan! Obrigado por me salvar. – Elisa falava com um sorriso sofrido no rosto, aquilo de algum jeito me animou ver ela bem e junto á mim, nunca tinha sentido isso antes. Comecei a olhar em seu rosto fixamente, por aqueles segundos meu medo e dor sumiram, estava hipnotizado por ela, e a respondendo fui me aproximando.

– Não deixaria você naquele lugar, eu me ariscaria de novo. – Ela sorri e se aproxima, levando sua mão ao meu rosto e falara calmamente e devagar

– Eu não sei o que faria sem você, Alan desde pequena você está ao meu lado, mesmo sendo de uma maneira diferente sempre esteve comigo, por isso eu... - ela hesitou em falar porem me inclino em direção a seus lábios, e ela indaga - Eu... – E me beija, por um minuto tudo que nós tínhamos passado parecia um pesadelo que havia se acabado, estava acordando e deixando tudo para trás, seu beijo era doce e molhado, porem sentia um gosto infinito de sangue, deixando meus lábios ela completava o que estava para dizer. – Alan, eu te amo!

Não tive outra reação, fiquei pensativo, e me alto julguei. Como eu não percebi antes, Elisa poderia ser minha á muito tempo ela sempre esteve ao meu lado e a tratava como uma irmã. Mas estava tudo bem, mesmo estando perdido o calor do beijo de Elisa me fez ter uma certeza...

– Elisa, eu também te amo. – Beijando-a novamente seu beijo era intenso, era doce e maravilhoso, esquecia tudo quando a beijava, mas em meio ao ardente beijo escutamos a voz de Dani

– Andem, por favor, ou querem ficar para trás, vocês terão o tempo todo para isso quando conseguimos voltar para casa – Por uns instantes conseguimos sorrir, e continuamos a andar cautelosamente. O terreno da floresta era tenso, cheio de buracos que dificultavam nossa locomoção. E em meio a arvores um morro alto e escorregadio surge para atrapalhar ainda mais nossa busca. Nós quatro começamos a subir aquele denso e escorregadio morro de folhas e galhos quebrados. O sol já estava aparecendo conseguimos sobreviver a aquela maldita noite, isso já me aliviava um pouco não imaginava que conseguiria ver o sol novamente, mas ele estava ali lindo e brilhante, mas a trilha de sangue sumira como mágica, estávamos perdidos..

– Esperem, temos que encontrar o Rique, ele tinha vindo nesta direção, pois o sangue sumira aqui. – As garotas me olharam com uma feição de medo, mas juntos começamos a procurar.

O tempo foi se passando, e nada de acharmos ele, já começava a imaginar uma tragédia, não queria ver meu melhor amigo nas mãos de Frederik, cansados, com fome e com sede essa era a nossa atual estadia, Barbara para de andar e falara, ainda ofegante e sem ar

– Aquele homem vai nós encontrar, estamos andando em círculos. – Barbara tinha razão, deveríamos pensar em algo para encontrar Rique o mais rápido possível.

– Que merda, por que Rique teve que sacrificar por nós, eu não entendo, temos que encontrar ele o mais rápido que podermos. – Dani não se contém, estava em pânico.

– Calma Dani, todos aqui estamos assustados é normal isso. – Falara Elisa que estava com uma voz fraca e demonstrava cansaço, assim como todos nós. Mas em meio ao falatório das meninas, escuto algo. Vinha de um local um pouco longe, era como se fossem gritos fracos e sofridos.

– Escutaram isso? – Falei, olhando para elas, que ao menos pareciam ter escutado o mesmo que eu, conclui andando na direção do grito, – está vindo desta direção, fiquem aqui, e por motivo algum saiam deste lugar.

– Não Alan, você é o mais ferido, não vou deixar que saia de perto de nós. – Elisa demonstrando preocupação, mas olhei serenamente para ela, dando de ombros e seguindo em frente.

– Elisa fique calma vou voltar.

– Não quero que nada aconteça com você, não saberia o que fazer.

– Não saberia o que fazer, se você se ferisse. – dando a resposta encaixada perfeitamente naquele clima de tensão, saiu em meio a floresta e ainda longe termino de concluir, - então fique aqui com Dani, já volto.

Comecei a andar lentamente, adentrando ainda mais na mata, os gritos ficavam mais altos e evidentes em quanto andava, parecia à voz de Rique pedindo socorro, mas uma voz fraca e fina. Meus paços se tornaram mais intensos e logo comecei a correr, quando tinha quase a certeza que era a voz de meu melhor amigo. Cheguei onde as arvores se agrupavam, e puxando um arbusto encontro Rique, e quase caia de costas pelo tremendo susto horrível que tomara, com um enorme grito me expresso de uma forma desesperadora.

– RIQUE! NÃO PODE SER, VOCÊ NÃO, NÃO...

Não aguentei ver ele daquele jeito. Suas pernas estavam todas cortadas com formatos de “x” e já não havia mais pele em certos lugares de suas canelas aparecendo assim seus músculos. Sua barriga estava dilacerada e escrita com seu próprio sangue à frase “O Setenta e um, sentira a dor da divindade.” Não acreditava no que via, seus braços estavam amarados com arames grossos e com farpas de metal, estavam todos vermelhos devido ao seu sangue, e o pior, sua cabeça estava amarrada na altura dos olhos com um cinto de couro, devia estar muito apertado, pois o couro da cinta adentrava sua pele, esmagando seus olhos e destruindo seu rosto. Senti-me culpado e me aproximei tremulo e em lagrimas.

– Rique vou tirar você daí. – Meus olhos começaram a lagrimejar, tremia como uma vara verde. Sentia uma dor intensa em meu peito ao ver meu amigo naquele estado e com muita dificuldade ele começa a falar cuspindo sangue.

– A-A-Alan! Não, não me solte não sinto minhas pernas, e não consigo enxergar, por favor, fuja e me deixe aqui.

– Você ficou maluco, vou te tirar daí sim. – Não sabia onde tocar, por todos os lados que olhava, estava uma ferida tensa em seu corpo.

– Me desculpe, não pude buscar ajuda ele me pegou, Alan fuja com as garotas, se salve. – Ele falara cada vez mais baixo, - Frederik é um monstro você não poderá atingi-lo ele é muito forte, o acertei varias vezes, mas ele não caia, bati nele igual batia nos valentões que mexiam com você, lembra? - E com um sorriso fútil ele cospe mais sangue.

– Por favor, Rique, não morra, não morra, não vou aguentar perder você e o Marcus assim. - Desamarrei suas mãos e com dificuldade ele levanta os braços e coloca-os sobre o meu ombro, ele tremia e sua pele já estava gelada. Retirei a cinta dos seus olhos, e percebi que ele já não enxergava, pois manterá os olhos destruídos abertos fixados a mim.

– Não consigo mais ver seu rosto, mas sei a expressão de um medroso. Você foi como um irmão que eu nunca tive Alan, sempre andávamos juntos, te considero muito, obrigado por ter ficado do meu lado e me aguentado, sei que se fosse outra pessoa não suportaria meu defeitos, já não posso mais seguir com você, se conseguir sair daqui, avisa para minha mãe que eu á amo e que ela me perdoe de todas as coisas que eu já fiz ela passar. - Não conseguia falar, estava desesperado e paralisado.

Por um momento lembranças de nossa infância passou por minha cabeça, me lembrava de tudo da Dona Carmen, mãe do Rique correndo atrás dele quando ele quebrava os vidros das vizinhas, ou quando ela nós pegou fumando aos doze anos, me lembrava de tudo e não queria acreditar que ele estava morrendo. Um de seus braços se solta de meu ombro e ele cada vez com a voz mais fraca exclama, sorrindo para mim, seus dentes tingidos de sangue exclamava um sorriso de dor.

– Eu deveria ter aproveitado mais, ter feito mais coisas para ajudar os outros, ter se preocupado menos comigo, ter achado a garota certa para mim, enfim, acabei não podendo fazer o que poderia ter feito antes. – E seu braço começa a deslizar de meu ombro e o abraço, Rique completa dizendo suas ultimas palavras. – Aproveite tudo por mim, e não morra Alan, meu amigo, meu irmão – E seu braço desaba junto com seus olhos, ele os fecha e já não os abre mais.

– Rique não morra, RIQUEEEE. – Apertava seu corpo ao meu, não acreditava que ela havia morrido em meus braços, meu melhor amigo. – Frederik, seu desgraçado como pode, se estiver ai apareça, vamos, vou te matar. – Assim que eu falo os arbustos começam a mexer-se, e em um ato rápido pego um pedaço de madeira e deixo o corpo de Rique ao chão e flexionando o taco de madeira observo tudo, ate se revelar quem sairia das moitas, mas não era perigo ou Frederik e sim as meninas que chegara ao local. Dani cai ao chão, Barbara grita em um desespero eterno correndo ao encontro de Rique e Elisa desvia o olhar, ficaram pasmas, e gélidas ao ver o corpo de Rique ao chão.


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Notas finais do capítulo

Ninguem lendo, mas continuo postando rs! Bora ler pessoal.



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