O Assassino de Valesco escrita por Felipe Araújo


Capítulo 6
#5 - Sanguinolência


Notas iniciais do capítulo

Comentem por favor, se leu de sua opinião estarei a toda disposição para responder! Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518050/chapter/6

Estava acordando, mas não me lembrava de quando tinha ido dormir. Comecei a abrir os olhos e a escuridão que me consumia ia sumindo abrindo espaço para uma pequena luz, poderia eu não ter sequer aberto os olhos, pois a cena era aterrorizante. A primeira coisa que vi foi meu amigo de infância com sua cabeça entre um longo e afiado ferro, seu sangue escorria pelo chão formando traços de morte, não sabia o que fazer, meu corpo estava todo dolorido, meus braços estavam amarrados com um fino arame que quanto mais puxava mais ele apertava, estava desesperado comecei a me arrastar ao chão, olhei para o lado e não conseguia acreditar que ele estava morto, na sala um cheiro horrível de podridão, muitos instrumentos de tortura, não sabia o que pensar, só lembrava que estava no carro, fugindo desesperadamente e ele bateu. Ao chão eu olhava seus olhos que chamuscavam dor, como alguém poderia matá-lo desta forma? Meus músculos se contraiam em um ritmo exaltado, sem ar chorava ao ver ele morto, chorava por uma sensação de impotência por não ter feito nada para ajuda-lo. Escutei um barulho de passos firmes, estava se aproximando e a enorme porta de ferro é aberta, o que era aquilo? Sua aparência era horrível, o que ele pensa fazer, será que foi ele quem nos trouxe aqui? Por que este homem esta fazendo isso? Eu quero sair daqui. SOCORRO!

Aos poucos fui me lembrando de tudo, daqueles malditos homens e de tudo que eles estavam fazendo, devia ter me esquecido devido à grande ferida que estava em minha cabeça. Estava sangrando e doía, mas não conseguia me lembrava daquele homem que entrava na sala, o que ele é? Sua aparência me dava calafrios e era completamente diferente dos desgraçados que nos trouxeram aqui. Este homem tinha longos cabelos espalhados e armados, vestia um longo capuz negro todo furado e gasto que ia quase ate seus pés, por baixo do capuz uma roupa opaca e um avental branco completamente cheio de sangue, sobre sua face uma espécie de mascara feita de couro, estava velha e pintada de branco. Olhava para o lado desesperado não via saída, o homem horripilante foi se aproximando.

– O que você quer? Saia de perto de mim me solte! Solte-me. - Ele me pegou do chão e com uma grande força me jogou em uma maca, pegou no meu rosto e olhou fixamente em meus olhos, minhas pernas tremiam, por segundos não consegui ao menos respirar de tanto medo.

– Por favor, não me mate, não me mate. – Estava implorando por minha vida, mas ele não falava nada, só manterá seu olhar amedrontador, não conseguia ao menos enxergar seu rosto, mas seus olhos eram notáveis, olhos de puro ódio, olhos de um demônio. Ele se vira e pega um bisturi pequeno e sujo de sangue, juntamente com uma caneta preta e velha, não sabia o que ele estava planejando, mas coisa boa não era, sem mais começa a desenhar um circulo no meu rosto que ia de ponta a ponta contornando minha face, logo me desesperei, e me passou o que ele poderia estar querendo fazer.

– Você não esta pensando em cortar meu rosto? Por favor, não faça isso não, NAOOOO!

Ele pega o bisturi e aproxima de meu rosto e perfura a parte de baixo próximo ao meu queixo, eu não acreditava no que ele estava fazendo, comecei a me rebater de dor, pulava de um lado a outro, porem sua força era tamanha que com apenas um braço ele conseguia me pressionar e me dominar assim fixando meu corpo na maca, a dor era muito grande ele estava perfurando meu rosto, e inesperadamente uma voz grita por cima do teto.

– Frederik temos mais um presentinho pra você, venha aqui. - Com certeza era Tomas aquele desgraçado, o homem joga o bisturi no chão e sai da sala fechando a porta e me deixando sozinho.

Sentia-me aliviado, se Frederik não saísse naquele momento agora eu estava morto. Tentei me levantar só que não consegui, apenas conseguia mexer as pernas e é onde encontro uma serra, mas não conseguia alcançá-la então levantei minha perna e com dificuldade consegui me virar e pegar a serra com os pés e com um impulso jogo ela para perto de mim. Ela cai perto de minhas mãos, pego e começo a serrar os arames, era muito difícil, mas na hora do desespero conseguimos forças cortei os arames e me soltei.

Sentia um dor enorme nas mãos e na cabeça, minhas mãos estavam muito machucadas e minha cabeça latejava não me importei com nada só parei na frente dele, meus joelhos tremiam e meus olhos tentavam negar o que eu estava vendo, era Marcus.

– Ah não meus Deus, por que você teve que morrer deste jeito? – Ajoelhei enfrente á ele e não conseguir evitar, com um berro calado eu me acabava em lagrimas, queria gritar, queria que todos ouvissem minha dor, mas não conseguia, minha voz não sai de tanto medo que sentia. Enxugando um pouco das lagrimas chego mais perto dele

Era absurdamente medonho, Marcus estava sem um de seus pés seu braço esquerdo estava dilacerado sem a pele, e em sua cabeça uma enorme estaca de ferro que atravessava de trás para frente. Não conseguia ficar olhando, só imaginava a dor que ele sentiu a ser torturado, ele morreu tentando nos ajudar, morreu como um herói, meu Deus por que ele tinha que acabar assim, está tudo acabado e que eu serei o próximo.

Sai de perto do seu corpo e comecei a andar pelo cômodo tentando achar uma saída, ao meio do cheiro extremamente forte de carne podre, havia vidros com pedaço de carnes provavelmente de vitimas daqueles maníacos, olhos em conserva, cabeças em estado de decomposição pareciam querer decorar uma prateleira, aquele porão parecia o inferno. Senti um incômodo vindo de minhas costas ela estava ardendo e sangrando, sem esperar coloco a mão sobre ela e vejo que estava mesmo tingida com um vermelho, curioso peguei um espelho que achei e me viro para tentar ver o que era, e me assustei e logo lembrava. Era aquele numero que Tomas havia feito em nossas costas, o meu era setenta e dois, então uma coisa veio a minha cabeça, e rapidamente corria para ver o corpo de Marcus e em suas costas o numero era setenta.

– Que merda é essa, ele esta nos matando em ordem? Então isso, quer dizer que Rique ainda esta vivo. – Estava com esperança de achá-lo e ao mesmo tempo desesperado pela insanidade destes maníacos.

Comecei a correr pelo cômodo e no fundo havia uma porta e sem evitar a abro, infelizmente não era uma saída e sim um banheiro, dentro dele um boxe e uma banheira, escutei gemidos e comecei a andar em direção bem devagar, não por que eu queria andar devagar, mas sim pelo intenso peso em meu corpo um ar de morte percorria todo o banheiro, engolia a seco o que estava sentindo era tantas emoções de pavor que não conseguia distinguir tudo aquilo, andei devagar com medo do que ia encontrar, mas estava decidido em achar Rique eu abro o Boxe, e logo o vejo caído dentro da banheira, ele estava mergulhado com uma água vermelha provavelmente tingida com seu próprio sangue.

– Rique você esta bem? Fale-me vamos, fale alguma coisa. - E ele me responde meio sonolento, com sangue que escorria sem parar de seu nariz e boca.

– Meus braços e pernas estão amarrados, eu estou com frio. – Percebi que ele ainda não havia entendido onde estava.

– Espere vou te soltar. - Desamarrei e o tirei da banheira o arrastando ao chão.


– Onde estamos que merda toda é essa, cadê o Marcus? Ultima coisa que lembro foi que estávamos fugindo e ele havia sido capturado.

– Rique você pode não aguentar ver isso. – Levantei Rique do chão e caminhando ainda cambaleado o levo ate Marcus. - Olhe! – Rique se vira e como esperado ele fica sem reação e segurando meu braço ele aperta falando baixo.

– O que, é o Marcus, ele esta morto? Não pode ser, por que os filhos da puta o mataram, olha eles despedaçaram seu corpo como poderiam fazer uma coisa assim? – Seu desespero foi tomado pelo seu corpo, e em um segundo estava sem forças, ficou ali parado por algum tempo, porem me olha com um olhar recuperado

– Se não sairmos daqui nós vamos ser os próximos, ali tem uma maçaneta vamos puxá-la, pode ser alguma saída.

– Sim Alan, mas quero acabar com a raça desses assassinos não tinham o direito de matar Marcus assim. – Nos aproximamos da porta e Rique puxa a maçaneta. Para o nosso azar não era uma saída e sim uma porta para o inferno, era um pesadelo olhar aquilo.

– Alan o que significa isso?

– Não sei mais o que pensar Rique. - Abrimos aquela porta e saímos em outro quarto, mas parecia um frigorífico humano. Em guinchos estavam pendurados pedaços de corpos, costelas humanas em mesas, uma garota da cintura para cima estava ao chão seus órgãos pareciam frescos, pois seu sangue tingia o piso sujo do lugar, trancamos em um horror sem fim, mas não queríamos mais ficar nenhum segundo ali, porem meu medo era tamanho que parecia que minhas pernar fixaram-se ao chão.

– Não vou entrar ai. - Quando eu exclamei isso, Rique fala com uma voz tremula.

– Alan você não viu o que fizeram com o Marcus, acabaram com ele e se não procurarmos uma saída vamos morrer, você quer morrer? Responda. - Abaixei a cabeça e respondi que não, logo entramos na sala. Aquilo era horrível uma imagem que nunca vou tirar da minha cabeça, era muito sangue no chão e mesas, no fundo haviam três banheiras cobertas de água e uma delas estava com um braço aparecendo para fora, parecia um braço de uma garota.

– Alan é horrível isso tudo, por que eles matam as pessoas?

– Não sei, é tudo tão maligno que não consigo achar uma explicação, mas olhe naquela banheira tem um corpo. - Fui olhando para o braço que estava para fora da banheira e quando cheguei bem perto reconheci uma pulseira que estava com o corpo.

– NÃO PODE SER RIQUE. – Gritei caindo para trás

– O que foi?

– Olha aquela pulseira, é da Carla. – Não conseguia acreditar no que via, Carla que achava que estava curtindo a festa sem mim, estava morta perante aos meus olhos, não conseguia entender mais nada

– Como da Carla, não pode ser ela, como ela pararia num lugar como este, ela esta muito longe daqui.

– Me ajude a puxar o corpo para fora da banheira, vai ajude-me

– Tudo bem. - Eu e Rique puxamos o corpo e ele cai no chão, nos dois gelamos ao ver, sim! Era Carla, ela estava com um corte que rodeava sua cabeça, estava completamente nua.

Meus olhos saltaram, por segundos conseguia escutar a voz doce de Carla confirmando que estaria comigo na festa, por instantes olhava para seu rosto lembrando que sempre a espionava passando, ela era meu desejo, um capricho que seja, mas agora estava morta.

– Que merda Alan como esses filhos da puta pegaram a Carla?

– Isso é o de menos Rique o pior é que ela esta morta, eu não estou acreditando - Meu medo foi tornando mais intenso, dois amigos estavam brutalmente mortos, o que poderia fazer no meio do desespero e do escuro que consumia aquela sala eu vi uma pequena luz entre caixas.

– Rique olhe uma luz. – Apontei com o dedo.

– Vamos rápido deve ser uma saída. - Corremos e subimos nas prateleiras, entre as caixas que estavam encostadas nas paredes, havia uma pequena janela.

– Esta trancada, Rique pule e pegue alguma coisa para quebrarmos. - Rique pulou da prateleira e ficou procurando algo, se posicionou em frente a um corpo de uma mulher que estava pendurado, a mulher estava pela metade e um machado estava cravado em seu corpo mutilado, observei, achei que Rique não teria coragem de tirar o machado do corpo, mas com um impulso ele retira.

– Deus me perdoe, mas eu quero sair logo daqui. – Ele pega o machado e me entrega, mas em meio ao silencio escutamos um rugido de porta. - Rápido! Alan quebre a janela, vem alguém, vou fechar a porta dessa sala. - Peguei o machado e Rique correu para porta e com muita dificuldade puxou uma mesa e a colocou sobre a porta a trancando. Fui quebrando a janela e Rique veio se aproximando de mim, quando sem mais a porta é brutalmente empurrada e só não abriu por que ela se encostou a parede dando mais tempo para nós.

– Que porra é essa. - Rique se assusta quando vê o rosto coberto pela assustadora mascará de Frederik.

– Vamos, ele foi quem matou todos aqui, se não sairmos à mesa não aguentara. - Consegui quebrar a janela fui saindo, Rique corre rapidamente para sair quando a porta se abre e Frederik invade a sala com uma fúria assustadora.

– Rápido, Rique ele entrou vamos, suba.

– Que merda to tentando. - Rique estava quase fora quando Frederik puxa suas pernas.

– Ele pego minha perna esta me puxando. - Sem pensar puxo os braços de Rique com tanta força que nem sei da onde surgiu.

– O filho da mãe é muito forte me ajude também Rique. - E ele começa a dar vários chutes na face de Frederik que o solta gritando rugidos de ódio e Rique cai sobre a grama. A noite era escura e triste sem ao menos uma lua ao céu, tornando o ar mais pavoroso.

– E agora o que fazemos, Rique ele já não esta mais na sala provavelmente já esta vindo aqui nos matar.

– Esta vendo aquela floresta logo na frente da cabana, eu vou correr ate não poder mais, e ele correrá atrás de mim, e você aproveita pra pegar as meninas.

– Não vamos ficar todos juntos, você não viu o que ele fez com Marcus e a Carla?

– Pare com isso, é o único jeito de separar ele da cabana.

– Está bem mais cuidado. – Falei com um aberto enorme no coração, não conseguiria imaginar Rique morto.

– Agora se esconda, escutei algo. - Corri e me deitei entre um vão que tinha na cabana para me esconder, e Rique começou a correr, fiquei olhando ate ele sumir no meio da mata, e logo em seguida vejo Frederik, meu sangue congelou, fique olhando não conseguia desviar o olhar, ate que ele olha na direção que Rique corria e vai atrás.

Esperei ele desaparecer no meio das arvores, torcia para que Rique ficasse bem, tudo que queria era resgatar Elisa e Dani e fugir, comecei a pensar. “ Me imagino morrendo nas mãos deles, e imagino a dor que foi para Marcus, não queria que fosse assim, bem que meu pai falou pra mim não sair de casa, só queria curtir a viagem com os amigos e passar um fim de semana fora e acaba nisto”. Logo me levantei e comecei a caminhar cuidadosamente para dentro da cabana, escutava gemidos e choros provavelmente as garotas.

– Aqueles dois ainda estão ai dentro, alem daquele monstro do Frederik tenho que me preocupar com Tomas e seu irmão, mas vou tirar elas de dentro deste inferno de qualquer maneira não deixarei que morram como Marcus morreu.

Fui entrando na casa e logo avisto uma escada fui subindo devagar, os degraus velhos e acabados iam rangido conforme eu pisava, era sombrio o ar que eu respirava dentro daquela casa do horror, ela cheirava morte, foi quando vejo quatro portas e uma delas aberta, logo me aproximei devagar e entrei na que estava aberta, era um quarto, dentro só havia um colchão e no chão muitas garrafas de bebidas e junto a elas seringas de drogas espalhadas por todo lugar, no mesmo instante lembro que era ali que aquela pobre garota estava, a garota que Tomas matara em minha frente. Sai do quarto, estava escutando um pequeno barulho de choro em um ultimo cômodo, abri a porta devagar e me assusto com a cena. Dani estava amarrada e amordaçada, estava completamente nua, dentre suas pernas muito sangue escorria, corri para ajudar.

– Dani você esta bem, vou te tirar daqui. – Mas quando fui-me aproximar de Dani, escuto um estrondoso barulho de passos rápidos, eles estavam vindo, não pude fazer outra coisa a não ser se esconder, sussurrei para Dani não se preocupar, logo iria tira-la dali.

Entrei rapidamente dentro de um guarda-roupa, mas foi quando abri que quase enfartei em um susto, Barbara estava dentro do guarda-roupa, não tive opção nem de ao menos perguntar alguma coisa, entrei rapidamente dentro de onde ela estava. Barbara estava ferida, amordaçada chorava muito, a abracei e a coloquei sobre meus braços, o guarda-roupa estava de frente à cama que Dani estava e por furos conseguia ver tudo que estava acontecendo do lado de fora.

Meus olhos tremiam em um ritmo acelerado, meu coração disparava e minhas mãos suavam, o que poderia acontecer com Dani. Percebi que Elisa não estava junto com as garotas, meu medo se transformava em raiva, queria sair logo dali, porem quem eu não queria ver entra no quarto. Tomas segurava uma arma e uma garrafa de cerveja, falara palavras rudes para Daniella e sentava em cima da garota, minha raiva explodia, mas se eu saísse do esconderijo morreria e Dani acabaria morta.

– Sua vadia imunda, já enfiei meu pênis nesta sua vagina suja. – Ele pegara a garrafa e pressionava sobre as pernas de Dani, era horrível ver aquela cena, fechei meus olhos e sobre a escuridão escutava os resmungos sufocados pela mordaça em sua boca, Barbara chorava e se desesperava ao meu lado, fiz um sinal para ela se calar, porem não consegui ela estava em estado de choque. Tomas olha para o guarda-roupa, se levantava da cama e falava.

– Já brinquei de mais com você, agora vou comer aquela japonesa gostosa. – Meu Deus ele estava para abrir o guarda-roupa, estava se aproximando. Eu seria descoberto de qualquer forma, seria meu fim. Tomas se colocou a frente a porta e quando iria puxa-la, é chamado por alguém.

– Que merda, já voltarei brincar com vocês. – Saindo do quarto ele nos deixa, um suspiro era expirado de mim, estávamos salvos por mais alguns instantes. Olhei para fora com cuidado, e abri lentamente aquela portinha e logo fomos saindo. Tirei Barbara de dentro e a coloquei sobre uma cadeira, ela estava muito nervosa, não conseguia parar de tremer. Mas o que mais me vinha a cabeça era Dani, corri e a retirei de cima da cama a enrolando com um lençol, triei sua mordaça e ela me abraça.

– Alan, é você mesmo, me tire daqui, por favor, me tira eu quero sair, não quero ficar aqui. - Ela me abraça forte com tanta força que me sufoca, parecia que estava se sentindo segura a me ver.

– O que aqueles desumanos fizeram, eles abusaram de você? – o meu sangue subiu a cabeça quando vi Daniella violentada e jogada como um animal, queria matar todos era a minha vontade maior naquele momento meu medo se transformava em coragem, eu estava decidido em acabar com tudo e fugir o quanto antes

– Sim Alan, eles se aproveitaram e depois me bateram e me amarraram junto com a Barbara.

– Barbara como você veio parar aqui?

– Alan foi muito rápido, nossa moto estava sem gasolina, não sei o que aconteceu por que antes de sairmos estava cheio, - ela continuou falando em estado de choque. – Paramos em um posto e uma chuva violenta começou, ficamos lá por alguns minutos e logo um homem nos convidou para comer, senti uma dor enorme em minha cabeça e apaguei no mesmo instante, depois disso acordei amarrada aqui sem a Carla, eu estou preocupada.

Será que eu falo para ela, Carla está morta, não. Se eu falar ela ira gritar, chamara a atenção dos desgraçados e estará tudo acabado, olhei bem para os olhos da japonesa, ela estava realmente assustada, Dani se vesti rapidamente com algumas roupas que estava ao chão, por mais que ela tenha passado por isso Dani era uma garota muito forte, estou mais preocupado mesmo era com Elisa, aonde ela poderia estar, meu Deus, que nada tenha acontecido a ela eu nunca irei me perdoar.

– Dani cadê a Elisa? - Perguntei

– Eles a levaram, eu não sei.

– Não pode ser aqueles covardes sem alma, vamos salva-lá e depois tentaremos achar algum caminho que nos leve até a fazenda, juntos vamos sair dessa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Agora que já leu, deixe seu comentario! Thanks



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Assassino de Valesco" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.