Legendary Lovers escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 3
Capítulo III - Kosey


Notas iniciais do capítulo

Olá. Vim postar outro capítulo infelizmente por um motivo não muito feliz. Alguns já leram e outros não. Mas eu descobri que postar qualquer coisa (desabafo ou etc) aqui também é violação das regras. Então estou postando esse capítulo somente para deixar a informação aqui na nota inicial.
.
.
"No momento, estou tentando me manter longe de facas, tesouras, giletes, agulhas, estiletes e quaisquer outros materiais pontiagudos. Acabei de ter QUATRO histórias excluídas pela moderação.
.
Dentre elas: (GUENTA MEU CORAÇÃO! ainn Juliana! Respira e continua explicando essa P*RRA).
.
—The Shape Of My Heart ( minha linda Fanfic De Damon/OC )
.
—Pretérito Imperfeito ( continuação de The Shape...)
.
— She's Got That True Blood ( continuação da continuação de Pretérito...)
.
— The Avengers: XX-23 Experiment
.
ESTOU DESOLADA, COMPLETAMENTE TRISTE E MORRENDO DE ODIO DE MIM, DE QUEM ME DENUNCIOU (se é que foi uma denúncia: por ter links no meio dos Capitulos) E DAS REGRAS BOBAS DO SITE!.
.
A RAIVA ESTÁ TÃO GRANDE QUE PENSEI EM LARGAR TUDO, EXCLUIR MINHAS CONTAS E PARAR DE ESCREVER E POSTAR AQUI. MAS ESSE PENSAMENTO FOI APENAS UM IMPULSO DO ODIO DO CHOQUE. NÃO FAREI NADA DISSO, FAZER ISSO É INJUSTO COMIGO MESMA E COM TODOS VOCÊS QUE ME ACOMPANHAM (ou acompanharam) EM QUALQUER UMA DESSAS HISTÓRIAS.
.
COM CERTEZA NÃO VOU DESISTIR DE ESCREVER OU EXCLUIR MINHA CONTA POR CAUSA DISSO. NÃO FAREI TAL CRIANCICE, NEM PORTANTO ME DEIXAREI SER AFETADA DEMAIS POR ISSO
.
ESTOU MUITO MUITO MUITO TRISTE, NEM TENHO PSICOLÓGICO PARA RESPONDER OS REVIEWS DO CAPÍTULO ANTERIOR AINDA. TER MINHAS CRIAÇÕES DELETADAS DOI TANTO QUANTO UMA ENFERMIDADE FÍSICA
.
VOU PASSAR POR UM PERÍODO DE "LUTO" SEM FAZER ATUALIZAÇÕES, ENQUANTO ISSO PRETENDO REPOSTAR TODAS ESSAS HISTÓRIAS (com as P*RRAS das alterações que recomendam na advertência) MAS SERÃO BEM MAIS DE UM CAPÍTULO POR VEZ, EU PEÇO, QUER DIZER, I-M-P-L-O-R-O,
.
I-M-P-L-O-R-O
.
IMPLORO MESMO!
.
Que por favor! Pelo amor de Deus! Me dêem um apoio moral lá nas repostagens. Não peço que releiam tudo se não quiserem, mas que cliquem em acompanhar, deixem um recado nelas, (naquelas que leram um dia) só pra eu não me sentir sozinha lá. Repostando as coisas no vácuo. Colocarei os prints das recomendações nas notas iniciais dos capítulos e agradeceria se os respectivos donos delas reescrevessem e repostassem-as junto comigo.
.
Por favor!.
.
EM BREVE TRAGO MAIS NOTÍCIAS AQUI e CAPÍTULOS NOVOS TAMBÉM. (Deixem eu apenas me recuperar desse susto causado às 09:37h do dia 31/07/2014)
.
AGRADEÇO DESDE JÁ A COMPREENSÃO E ESPERO NUNCA MAIS TER QUE TRAZER MAIS NOTÍCIAS RUINS.
— Triste e Atenciosamente,
Juliana Albano."
.
.
O que eu falei sobre as recomendações infelizmente não dará muito certo porque só ficam disponíveis aqui para mim apenas as três últimas postadas. Então se as pessoas que recomendaram, quiserem e puderem escrever novas quando eu começar a repostar, ficarei muito grata.
.
Enfim... Divirtam-se com a leitura apesar de tudo *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/517964/chapter/3

Caelinus acordou no dia seguinte, assim que o sol nasceu, porque este brilhava ofuscantemente em seu rosto. Ao abrir os olhos, se deu conta de que tudo o que lembrava era da “Feiticeira” falar umas palavras esquisitas e depois tudo ficou escuro.

Ele tinha a impressão de que tudo não passara de um sonho, para ter certeza, pegou uma espécie de jarra de água com uma boca larga, que o carcereiro havia deixado dentro da cela no dia anterior. No reflexo da água Caelinus se viu, e lá bem em sua testa estava o círculo vermelho desenhado por Kytsia provando que a noite passada havia sido bem real, ele tratou de limpar-se com a água antes que algum guarda viesse buscá-lo para enfrentar seu desafio.

Mas outra coisa o chamou atenção no seu reflexo, seu rosto era uma imagem bem grotesca comparada com o que ele habituava ser em sua terra. Ele tinha os cabelos negros desgrenhados com comprimento um pouco abaixo do ombro, sua barba estava bastante comprida e embaraçava-se em nós, em resumo, ele estava horrível, sentia até um pouco de vergonha por ter ficado tão perto da “Feiticeira” naquele estado pavoroso.

Ele tinha consciência de que sua aparência normal agradava e bastante as senhoritas, mas após meses em cativeiro, Caelinus estava acabado, a única coisa que ele reconhecia eram seus próprios olhos. Era quase um pecado ele ter ficado frente a frente como uma moça com a beleza de Kytsia, tão exótica e diferente das mulheres da terra dele, com seus cabelos longos castanhos e seu cheiro de óleos florais que tomaram conta do calabouço, inebriaram-no.

Caelinus lavou o rosto mais uma vez para tentar apagar a lembrança da graciosidade dela, mas era difícil, uma vez que aquele olhar verde-acastanhado estava tão fresco em sua memória.

Ele chegou à conclusão de que precisava logo estar com uma mulher, todo aquele tempo longe do sexo oposto estava fazendo-o devanear por besteiras. De qualquer jeito, Caelinus já tinha percebido que não deveria se meter com aquela garota, além dela “mexer” com essas magias que o deixavam desconfortável, era evidente, que de toda aquela terra estranha, a “Feiticeira” era uma das poucas que deveriam ser proibidas a meros mortais como ele.

Entretanto, Caelinus se deu conta que já havia se prendido a uma teia bastante complicada no momento que prometeu ajudá-la a se salvar do Faraó. Era um pouco tarde para pensar nisso, mas ele não hesitaria em cumprir sua palavra nem por um segundo; ele era bravo, corajoso e leal, incapaz de quebrar uma promessa feita.

Caelinus foi bruscamente retirado de suas reflexões quando um guarda bateu na grade de sua cela trazendo seu café da manhã – um simples pedaço de pão seco – e anunciando que quando o sol estivesse no meio do céu, ele seria levado para realizar seu desafio. Aquela era sua única refeição diária, então estava tão faminto, que devorou o pão com o mesmo prazer que devoraria um banquete dos deuses.

[...]

Caelinus estava no centro da Arena, assim como o sol estava no centro do céu. O povo de Memphis como antes, estava numa espécie de arquibancada, o Faraó Menés estava na sua cobertura, do seu lado direito estava sentado Atótis, seu primogênito, e do seu lado esquerdo estava sentada Kytsia, aos arredores estavam as esposas do Faraó e alguns sacerdotes.

Caelinus havia recebido como arma, duas espadas e nenhum escudo, ele olhava para os portões trancados no seu nível da Arena e aguardava por seu desafio. Menés estava risonho, sedento por uma cena sangrenta e tinha plena certeza que de Caelinus iria ver jorrar uma chuva avermelhada.

Seu filho Atótis, um príncipe extremamente mimado, e sem noção alguma de moral e decência, tinha pouco mais que 21 colheitas do Nilo, assim como o pai, queria ver sangue e além disso, estava animadíssimo, pois a ideia do que Caelinus enfrentaria fora dele.

A única pessoa desconfortável na cobertura ostentosa, era a “Deusa”, ela não duvidava de seus poderes, mas morria de medo de ter pronunciada alguma palavra errada, e ter enfeitiçado-o de forma equivocada.

– Abram os portões! – Ordenou o Faraó. E as portas se abriram.

Todas as pessoas na arquibancada arfaram de susto, afinal de conta, as batalhas travadas por Caelinus já fizeram-no conquistar a simpatia das pessoas, que agora temiam por sua vida. Atótis quase se “auto-aplaudiu” quando viu as feras saindo da escuridão e se revelando. Eram dois leões.

Os animais não comiam há dias, agora tinham uma suculenta e fresca refeição andante bem no meio da Arena.

A primeira reação de Caelinus foi congelar ao ver os animais saindo de suas “tocas”, depois ele inspirou fundo tentando focar na meta de sair dali vivo, afinal, agora na sua mão estavam duas vidas, a dele e a da bela feiticeira.

– Eles vão lamber até os ossos. – O Faraó comentou feliz, virando-se para a “Deusa”, Kytsia forçou um sorriso disfarçando sua aflição.

Os leões começaram a rodear Caelinus, a uma distância de quase 20 metros. Ele se mantinha parado, acompanhando-os apenas com a cabeça. Os animais estavam andando em polos opostos, e de suas bocas pingavam uma saliva espessa.

– Andem logo! Ataquem! – Atótis berrou, como se realmente os animais o obedeceriam. Mas eles continuavam apenas rodeando sua presa.

Caelinus tentou pensar em alguma estratégia, mas nada vinha em sua cabeça. Até que ele se recordou de um buraco no chão, rente a uma das paredes da Arena quadrangular, que ele tinha notado quando lutou com o quarto competidor dessa disputa.

Ele implorou mentalmente aos deuses que o buraco, que era bastante oblíquo e tinha aproximadamente um metro e meio de profundidade e um metro de largura, estivesse na parede mais próxima.

Ele movimentou vagarosamente sua cabeça e olhou para a parede que estava situada posteriormente a ele, e lá estava o buraco. Ele agradeceu mentalmente.

Caelinus esperou que os leões ficassem posicionados lateralmente a ele, e começou a correr em direção ao buraco. Foi aí que ele se surpreendeu, Caelinus sentiu seu corpo mover-se mais rápido que o normal, não era nada magnificamente fora do comum, as pessoas que assistiam nem notaram, mas Caelinus conhecia bastante suas habilidades e sabia que ele nunca havia corrido com essa velocidade.

Os leões começaram a correr também, na direção da sua refeição. Caelinus chegou ao buraco muito antes dos animais o alcançarem e se jogou lá dentro, encolhendo-se com as espadas.

O coração do guerreiro estava a mil por hora, ele tinha plena consciência de que se não fosse pela magia de Kytsia não conseguiria chegar a tempo no buraco, não com a sua velocidade habitual de corrida.

Os animais sofreram um “encontrão” e começaram a brigar, esquecendo-se de correr até o buraco onde Caelinus havia desaparecido. Foi preciso que guardas atirassem objetos e pedras de lá do alto de seus postos, para que os animais fizessem uma pausa e relembrassem de sua presa.

– Que covarde! Por que ele se esconde como uma mulherzinha? Será que não vê que morrerá de qualquer jeito? – Reclamava Atótis quase gritando.

– Acalme-se, filho, vamos ver o que ele vai fazer. – Disse Menés.

O Faraó, antes de conseguir empregar a paz entre os dois Egitos (unificando-os), vivia uma vida mais militar do que palaciana, diferentemente de Atótis, que durante toda a vida desfrutava do luxo pacato do palácio e só sabia dormir com as serviçais. Menés sabia de alguma forma que Caelinus estava aplicando táticas de batalha para sair vivo. De alguma forma, ele estava começando a admirar o rápido raciocínio estratégico tático do escravo forasteiro.

Um dos leões chegou a borda do buraco primeiro. Este cometeu o erro de fazer a tentativa de colocar a cabeça dentro do buraco para tentar abocanhar Caelinus, mas foi surpreendido pelo homem que já o aguardava.

Caelinus se ergueu perfurando com a espada o céu da boca do animal, e atravessando seu crânio. Devido a sua posição, foi inevitável não receber um banho do sangue do animal, o leão morreu em segundos.

O povo foi ao delírio, Kytsia não conseguiu esconder seu sorriso de felicidade, Atótis ficou indignado, e o Faraó para a surpresa de todos ficou contente com essa vitória do forasteiro.

– Me desculpe. – Disse o guerreiro ao animal morto na borda do buraco. Foi a mesma coisa que ele disse para cada um dos onze compatriotas que havia matado no dia anterior.

Caelinus continuou dentro do buraco por uns instantes, ele inspirou fundo e escalou a parede do buraco, subindo-a e retornando a Arena. O outro leão havia recuado alguns metros, ao assistir o assassinato do primeiro.

O guerreiro tinha os cabelos embebidos de sangue, assim como seu rosto e tórax pingavam o líquido vital da pobre fera.

Caelinus caminhou um pouco pela Arena cuidadosamente, o leão não avançava, parecia temer relativamente sua presa, que agora havia se tornado um adversário. Ele conseguiu alcançar um escudo, que havia sido jogado na Arena para separar a briga dos animais.

O leão resolveu enfrentar novamente o humano e rugiu mostrando toda a linda imponência de sua espécie e começou a correr na direção do homem.

– Quero só ver o que ele vai fazer agora. – Atótis comentava ainda inconformado com a morte do outro leão.

Caelinus começou a correr na direção do leão também, segurando o escudo e a espada que sobrara. Mais uma vez ele corria mais rápido do que qualquer vez já correra antes. A colisão dele com o leão foi bastante dolorosa para ambos, e gerou outra arfada nos telespectadores, principalmente naqueles que não queriam que ele morresse.

Ao chegar perto o suficiente, o leão ergueu suas patas dianteiras para pode ferir sua presa com as garras, mas o reflexo de Caelinus – também fora do normal do que sempre teve – fez com que ele desviasse das patas e ao mesmo tempo golpeasse o animal.

Quando o leão ia dar o “abraço mortal”, o guerreiro conseguiu sair relativamente da direção medial das patas, mas não conseguiu escapar de todas elas, por isso ergueu o escudo para se proteger. A pata direita do leão pousou no escudo que estava inclinado na horizontal, sendo inevitável que as garras não arranhassem o ombro direito de Caelinus.

Graças ao peso do animal, ele acabou ajoelhando sua perna direita no chão, enquanto a perna esquerda flexionada aguentava o peso do animal, através de uma força que ele também nunca teve antes.

Seu reflexo melhorado pela magia de Kytsia foi instantâneo, e ao passo que ele se ajoelhava e sentia sua pele rasgada pelas unhas do leão em cima dele, Caelinus perfurou a caixa torácica do leão.

– Me desculpe. – Ele disse, e em seguida puxou a espada aumentando o diâmetro do corte fatal, foi inevitável outro banho de sangue. O povo entrou em outro êxtase de delírio.

O leão caiu do lado de Caelinus. Este se levantou, arrancou a espada do corpo morto do animal, virou-se para a cobertura do Faraó e olhando para ele, ergueu a espada no ar e enquanto pingava sangue, perguntou:

– E agora? -.

O Faraó o olhava com uma cara enigmática, ninguém sabia qual passo ele iria tomar, se iria honrar sua palavra libertando Caelinus, dando a ele um nome egípcio, um posto na guarda real, e uma esposa egípcia; ou se ignoraria sua promessa e o manteria como escravo.

Menés sorriu e fez uma pergunta direcionada a todos os que o acompanhava no camarote:

– Como devemos chamá-lo? -.

Todos ficaram em silêncio, apenas uma pessoa ousou opinar.

– Kosey. – Disse a “Deusa”, esse nome egípcio próprio significava “leão”.

O Faraó virou-se para ela e gargalhou.

– Mais do que apropriado, minha querida!

Menés se levantou e começou a falar com a população nas arquibancadas estendendo um braço para Caelinus:

– Povo!... Apresento-vos o mais novo egípcio: Kosey! – Disse Menés.

O Povo começou a gritar em uníssono:

– KOSEY!... KOSEY!... KOSEY!... KOSEY!...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, deixa meus ânimos se curarem e responderei os reviews do capítulo passado.
Espero que tenham gostado, e que comentem aqui também.
Beijos da Leoa Irritada =*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Legendary Lovers" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.