Legendary Lovers escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 2
Capítulo II - Cativos


Notas iniciais do capítulo

E voltamos a apresentar,
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L.E.G.E.N.D.A.R.Y...L.O.V.E.R.S.
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huasuhasasuh zuei



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Uma lua depois da ordem dada pelo Faraó e a arena já estava pronta, de tão poderoso e imponente eram as riquezas desse reino. Mas como Caelinus havia ganhado o desgosto de Menés, já estava escalado para a primeira batalha.

O povo estava em um tipo de arquibancada. Menés estava numa espécie de toldo luxuoso, sentado ao seu lado estava a “Deusa”, e seguia-se da companhia de suas esposas, filhos e “amigos” nobres.

Para a surpresa do Faraó, Caelinus venceu a primeira batalha, matou seu conterrâneo para sobreviver; como vencedor, foi escalado para próximas batalhas, ganhou a segunda, ganhou a terceira, a quarta, a quinta, a sexta, a sétima, até sobrar apenas ele e mais outro soldado.

A essa altura Menés já tinha começado a ter um pouco de respeito pelas habilidades de Caelinus. E quando este arrancou a cabeça do penúltimo antecedente dos romanos restando apenas ele, Caelinus, da arena, chamou a atenção de Menés.

– Faraó! Você disse que honra a cultura dos seus inimigos, eu venci todas as lutas. Segundo a tradição do meu povo, você deve me libertar! – Disse Caelinus.

O povo foi a loucura, queriam que Caelinus fosse libertado. Menés não gostou nada disso, mas como prezava ser querido por seu povo teve uma ideia nada piedosa.

– Pois bem, eu disse que honro, mas eu farei melhor do que te libertar... Com certeza seu povo não o aceitará de volta após ter matado onze dos seus, então eu o ofereço um lar novo, um nome novo, um povo novo... E parece que ele já gosta de você... Vença mais um desafio e eu te dou a liberdade, faço seu casamento com uma bela egípcia e te nomeio num alto posto da guarda real. Rejeite o desafio e será libertado, mas no meio do deserto mais inóspito possível... Aceita? – Perguntou Menés.

Caelinus pensou um pouco, com certeza o desafio proposto seria difícil, mas ele não teria chance alguma de sobreviver no meio do deserto. Ele vinha de um povo que habitava terras verdejantes repletas de rios.

– Aceito. – Disse ele. Sua bravura o precedia.

– Perfeito!... Amanhã você lutará a sua última batalha. – Disse o Faraó satisfeito com seu plano perverso.

[...]

O bravo forasteiro de olhos azuis estava em sua sela, preso à parede por correntes que mal o deixava caminhar por ela.

Era noite, Caelinus estava exausto por causa de todas as batalhas que havia vencido, mas não conseguia pegar no sono por causa do desafio do dia seguinte que mudaria sua vida para sempre; ou seria o seu fim, ou ele se tornaria um homem muito mais importante do que era em sua aldeia.

Algo o dizia que a primeira opção seria a realidade, aquele Faraó não parecia que daria nada de mão beijada a ele. Pelo contrário, faria o máximo possível para gerar a ruína daquele Gladiador.

De repente, ele ouviu alguém chamá-lo do lado de fora, Caelinus não pode ver quem era, a pessoa estava usando um manto que a cobria dos pés a cabeça e se mantinha no escuro, longe da luz da lua que iluminava a frente da grade da sela.

– É você quem chamam de Caelinus? – Perguntou a pessoa, ela não conseguia ver Caelinus direito por causa da escuridão.

Ele se levantou e olhou para a escuridão, não via nada.

– Quem está aí? – Perguntou ele se aproximando da grade e sendo iluminado pela lua.

(Acredite se quiser, mas este é o Ian Somerhalder mesmo! rsrs’)

A pessoa ao ter certeza de que era Caelinus se aproximou também do lado de fora da sela, começando a ser iluminada pela luz da lua cheia. Caelinus ficou surpreso ao ver quem era, que agora sabia ser uma mulher, retirar o véu que cobria seu rosto.

– Você é a feiticeira a quem chamam de “Deusa”! – Ele arregalou os olhos.

– Eu não gosto de ser chamada assim, eu não sou Deusa nenhuma, meu nome é Net-Anippe-Kytsia, mas pode me chamar apenas de Kytsia... – Disse ela.

– Kytsia... – Ele repetiu caindo em um pequeno devaneio ao ver a bela bruxa sendo banhada pelo brilho prata da lua. -... O que você faz aqui?

– Eu vim salvar você. – Disse Ela.

– Me salvar? Você vai me ajudar a fugir? – Ele perguntou confuso.

– Fugir? Não! Aqui isso é impossível... Eu vim SALVAR você. – Repetiu ela.

– O que você quer dizer com isso? – Perguntou Caelinus.

– Menés não vai deixar você sair vivo da Arena amanhã, ele vai preparar um desafio extremamente difícil e impossível de se vencer, eu conheço ele bastante, ele quer a sua cabeça, você o provoca de uma forma que poucos ousam... – Disse ela.

– E por que você veio me salvar? Você não é a amante feiticeira do Faraó? – Ele questionou.

– Não! – Ela exclamou quase ofendida. – Ele nunca tocou em mim!

A expressão de Caelinus mudou por um instante, quase pareceu ser um sorriso.

– Escute, Caelinus, eu mesma não sei bem o porquê de eu estar tentando ajudar você, só sei que eu me identifiquei com você. Nós dois somos prisioneiros de Menés, só que eu uso joias e roupas luxuosas enquanto você usa correntes... Eu fui encontrada quando bebê na margem do Nilo, cresci criada por sacerdotes no templo da Deusa Mãe Nebet-Het, e desde que fui presenteada ao Faraó, eu imploro ao deus Anúbis que me leve para o submundo ou mande alguém para me salvar daqui... Quando vi você, de algum modo estranho, achei que uma das minhas preces foram atendidas, eu sei que se eu ajudar você a se salvar de Menés, você me salvará dele também... Então, você aceita minha ajuda? – Conclui Kytsia.

– Como você me ajudaria? – Ele perguntou.

– Eu posso lançar um feitiço em você, ele te faria mais forte e mais hábil na luta do que um homem normal, apenas para que você possa vencer, não seria nada muito fora do comum, para que não desconfiem... – Disse ela.

– Feitiço? – Caelinus pareceu temer alguma coisa pela primeira vez.

– Sim... Não precisa ter medo, se eu fosse matar você, não estaria pedindo sua permissão e muito menos arriscaria minha vida vindo até aqui. – Disse Kytsia.

– Eu não tenho medo! – Caelinus mostrou novamente seu escudo de bravura. – Eu aceito! Quero sua ajuda, e se eu sobreviver, prometo que ajudarei você a ganhar sua liberdade também.

Kytsia sorriu.

– Então se aproxime. – Ela disse e ele se aproximou. Kytsia retirou um saco debaixo de seu manto. Colocou sua mão dentro dele e seu dedos saíram molhados de um líquido vinho.

– Isso é sangue? – Caelinus perguntou enquanto a garota desenhava um circulo na testa dele com o líquido.

– Sim... E é melhor não perguntar de quê. – Ela disse, em seguida colocou as duas mãos nos ouvidos de Caelinus e começou a sussurrar umas palavras num idioma ainda mais antigo do que o que eles falavam.

Quando ela terminou, Caelinus desmaiou.


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Notas finais do capítulo

É folks... O Caelinus não tá gatinho como prisioneiro não. Só observo esse babyliss na ponta dos cabelos dele aushhuasuashshu
.
O nome Qetsiay vs. o nome Kytsia
Grécia Antiga vs. Egito Antigo
— Acho que nem cabe mais eu ficar falando o quanto as coincidências com o seriado (the vampire diaries) me assustam (tudo o que postei até agora foi escrito no inicio do ano passado) .-.
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CAPA NOVA :D
Quem notou? Aprendi a usar um pouquinho o Photoshop *---*
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