Elizabeth McKensie

Estávamos no camarim da tia Yasmim após o fim do show e a mesma estava dançando que nem louca enquanto ria.

— Esse show foi demais — Remo falou sorrindo largamente.

— Não achei que viveria para concordar com o Potter — Ly falou e logo em seguida fez uma careta, levando todos a rirem.

A porta foi aberta e por ela passou um garoto de 17 anos, loiro e de olhos azuis brilhantes. Tia Yasmim sorriu e o abraçou.

— Papai — falou.

Então nos demos conta, estávamos em frente ao deus da música, e por sinal ele é gato.

— Parabéns garota, você mandou ver — Apolo falou animado.

— Dons musicais é só para os divos — Taylor falou e Apolo sorriu.

— É isso ai minha neta preferida — ele falou e fez um toque de mão com a Taylor.

— Vamos? — mamãe perguntou — ainda temos que passar na mansão Malfoy.

— Claro — Tia Gihh falou se levantando do sofá.

— Tchau Apolo — nos despedimos e aparentamos em frente a mansão.

Lysandra caminhou até a porta e a abriu, entramos conversando e rindo ainda animados com o show, o melhor show dela. Tio Draco estava sentado no sofá com o rosto escondido em suas mãos.

— Pai — Ly chamou com uma voz preocupada e o mesmo levantou a cabeça.

Seus olhos e nariz estavam vermelhos, revelando que tinha chorado por um longo tempo, Ly o olhou ainda mais preocupada.

— Vocês brigaram de novo? — Scorpius perguntou pela irmã e Draco acenou negativamente.

— Então o que aconteceu? — mamãe perguntou.

— Mataram ela — ele sussurrou e lágrimas cairão.

— Como... como assim? — Tia Yasmim perguntou com a voz embragada.

— Eu cheguei do hospital e abrir a porta — ele pareceu relembrar algo doloroso, mas voltou a si e continuou — Quando abrir a porta, uma pessoa estava com a varinha no pescoço dela, então “Avada Kedavra”, vi ela me olhar enquanto seu corpo caia sem vida no chão. O capuz da pessoa caiu antes dela aparatar.

— E cadê o corpo da mamãe? — Ly perguntou fracamente.

— Desapareceu.

— Como? – Tia Gihh perguntou

— Brilhou e sumiu — respondeu.

— De quem era o rosto que você viu Draco? — Tia Mione perguntou aparecendo na sala.

Seu rosto estava vermelho assim como o do tio Draco, seus olhos estavam opacos como se tivessem tirado sua visão, mas como ela olhou diretamente para o tio Draco, ela não estava cega.

— Weasley — respondeu — Ronald Weasley.

Tamires Malfoy

 Enquanto eu pisava na grama coberta pela geada, lembrei-me de como eu gostava do inverno. Não sei explicar direito, mas eu nunca gostei muito do calor, não odeio o sol, muito pelo contrario, mas para mim a noite é melhor. Não há nada como a noite, serena e misteriosa.

De repente um vento gelado soprou em meu rosto, e eu olhei para baixo, vi minha corrente balançando pendurada ao pescoço, era feita de prata e tinha um pingente redondo do tamanho de uma moeda de vinte e cinco centavos, desenhado no pingente havia um tridente.

Desde que me conheço por gente, eu tenho essa corrente, meu pai disse que foi um presente que ganhei da minha mãe quando nasci. Estava pensando nisso quando a palavra presente em minha mente lembrou-me que hoje era meu aniversário, limitei-me a sorri, não costumava dar bola para aniversários.

Lembrei-me também que havia morrido, os as palavras gritadas por aquele ser repugnante, havia sido destorcida em minha mente. Tudo estava gelado e negro, a única coisa que conseguia ver era o caminho de neve que eu estava seguindo.

Avistei ao longe, no fim do caminho, um corpo, parecia tão confuso quanto eu, então ele me olhou e eu reprimir um grito de espanto.

— Harry?