Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 9
Chocolates


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal.
Olha eu aqui de novo
:3
Espero que gostem.
Beijos!
EU queria falar sobre uma fic: Essa daqui:

http://fanfiction.com.br/historia/516836/HANNE_-_Um_Novo_Comeco/

Ela é muito legal, comecei a ler, já estou no segundo, e gostei bastante.
PS: Queria agradecer à todas as leitoras que comentaram até agora.
Muito obrigada.



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POV Lilian:

– Acorda sua anormal! – Gritou minha “linda” irmãzinha, socando a porta do meu quarto.

– Bom dia pra você também! – Respondi berrando.

Como você pode ver, minha casa é o lugar mais calmo do mundo para uma pessoa morar... Exceto ela Petúnia, pela orca e pela menina loira que praticamente mora na minha casa.

Fui ao meu banheiro que, por um milagre estava vazio, e me tornei mais apresentável. Coloquei uma roupinha mais bonitinha, pois James Potter iria me buscar mais tarde para estudarmos na casa dele.

Sim, é isso mesmo que você ouviu! Bem, aconteceu que, depois do desaparecimento da Lene e do Sirius na hora da saída, o Potter me chamou e perguntou que horas que ele poderia vir me buscar para me levar pra casa dele, então de o meu endereço e telefone pra ele e hoje ele vem me buscar.

Mais precisamente, vou passar o dia todo lá, pois ele diz que está em uma situação “deplorável”.

Desci, tomei meu café, briguei com a Túnia e depois fui assistir TV enquanto ela se trancava no banheiro para conversar com o leão marinho. Estava passando um filme de romance policial, decidi assistir, porque nos outros só estavam passando propagandas, séries de tevê que eu nunca ouvi falar na minha vida, etc...

(...)

Ding Dong...

– Já vai! – Gritei indo abrir a porta e dei de cara com um James sorridente, encostado no portal da minha porta. Estava usando uma camisa polo cinza e uma jeans azul meio rasgada, com tênis preto e, claro, seus cabelos arrepiados.

– Oi. – Ele disse dando aquele sorriso torto, que as meninas adoram... Mas isso não funciona muito bem comigo.

– Oi. Sem querer ser mal educada, mas acho melhor irmos direto pra sua casa. Não vai gostar daqui quando está apenas eu e a Petúnia em casa... Voam tijolos... É sério! – Protestei enquanto ele começava a rir.

– Então já que não quero ficar com nenhum hematoma, vamos. – Ele abriu espaço para eu passar e me seguiu até o seu carro.

(...)

– Você chama isso de casa? – Perguntei maravilhada com o que via. – Isso é uma mansão! – Disse rindo pra ele, que sorriu sem graça de volta.

– Gostou? Precisa ver a biblioteca, é gigante! Faz 16 anos que moro nesta casa e não consegui ler nem metade dos livros daqui. – Disse ele abrindo uma grande porta de madeira. Lá dentro era uma biblioteca parecida com a de Hogwarts, só muda que era mais clara, devido as grandes janelas e vitrais que tinham, e todas as prateleiras eram brancas, fazendo os livros coloridos se destacarem.

– É lindo! – Disse com os meus olhos brilhando.

– Eu sei que eu sou. - Ele falou estufando o peito.

– Eu disse sua biblioteca... – Falei revirando os olhos, acho que vai ser meio difícil ficar com ele a tarde toda.

– Então! É a minha biblioteca! Lógico que ela tem que ser linda! – Ele protestou e eu bufei. Como ele consegue ser tão irritante?

– Vamos estudar? – Perguntei me rendendo.

– Claro. Pode ser no quintal? – Perguntou ele apontando para fora.

– Vamos.

Quando estávamos andando pela casa dele, percebi que sua mãe gosta muito quadros, pois em cada sala, pelo menos uma parede estava cheia deles: Paisagens, fotos de família, viagens. Vi vagamente um desenho que parecia ser feito por um bebezinho, emoldurado e colocado em um dos corredores... Curioso.

Finalmente, chegamos ao “quintal” dele, que mais parecia o parque municipal. Sentamo-nos embaixo da árvore, até que a inteligência do Potter me esquece dos livros dentro do quarto dele. Ele sai pra buscar e, logo depois que ele sai, percebo que ele tem um campo de futebol bem no fundo da casa. Não é tão grande quanto os oficiais, mas não saia perdendo não...

Alguém estava chutando bolas para o gol igual um louco, quando esse cidadão me viu ali sentada, veio me cumprimentar.

– E ai Evans? – Perguntou.

– Fala Black! – Disse sorrindo, ele fez uma careta e eu ri mais ainda.

– Me chama de Sirius, não me dou muito bem com meu sobrenome... – Disse ele bagunçando os cabelos e se sentando no lugar em que James estava ocupando.

– Posso te perguntar uma coisa? – Ele perguntou baixinho.

– Pode.

– O que a Marlene fala de mim?

Essa me pegou de surpresa. Sirius interessado na Marlene? Essa é boa. Mesmo sendo uma palhaçada, resolvi contar o que eu achava.

– Olha Sirius, eu acho que a Lene sente alguma coisa por você sim! Mas ela consegue disfarçar isso muito bem! Ela me fala que acha você interessante, bonito, legal, mas quando estão os dois juntos. – Falei meio confusa, pois não havia entendido muito bem essa parte quando ela falou, mas ele pareceu entender, pois deu um sorriso de canto. – Mas também fala que você é um galinha sem vergonha! Acho que ela gosta de você, mais você e os meninos não são o que eu posso dizer... Bons garotos... – Disse em um tom consolador.

– Como?

– Vocês são muito sem-vergonhas! E não adianta dizer que não... Porque todo dia tem sempre uma menina bajulando vocês! E com vocês eu também estou incluindo o James, ok?

– Mas o Pedro e o Remo mudaram...

– Mas eles eram isso também! Por que acha que as meninas não estão namorando sério com os dois?

– E como faço pra mudar minha imagem? Que ela pense que sou um cara não galinha e que tenho, pelo menos, o mínimo de vergonha na cara? – Ele não pareceu se abalar muito com o que eu acabei de falar.

– Olha, não sei, mas a Lene gosta de caras que... Como vamos dizer... São e não são românticos. Ela gosta de flores, chocolates, esses mimos, mas nada em excesso... Ela também não curte filmes românticos ou passeios de pedalinho no lago. Ela gosta é de ver filmes de ação e fazer alguma coisa que altere a adrenalina dela, ela gosta de... Ser surpreendida! Tente ser o cara que eu acabei de te falar e quem sabe ela não te dá uma chance? Isso é claro, se você parar de ser galinha. Coisa que eu acho difícil de acontecer com Sirius Back... – Disse sorrindo amigavelmente para ele. – Mas por quê?

– Eu e ela meio que brigamos... Então quero fazer as pazes com ela. Sabe, não pega muito bem eu ficar brigando com ela o tempo todo... Assusta as garotas. – Disse malicioso. Caramba! Não sabia que era tão egocêntrico assim! A não, peraí, eu sabia sim...

Ele ficou pensando um pouco, mas depois saiu correndo e gritou:

– Valeu Lilian!

– Evans, Black! – Gritei de volta.

– Pensei que era Evans Potter... –Disse James atrás de mim, fazendo uma encenação de frustração, mas depois riu e eu o olhei com aquela cara: “Você tem algum problema?” – Peguei os livros. Agora vamos estudar?

(...)

– Não! O numero dois vem aqui! – Disse apontando para outra conta. É ele realmente estava em um estado deplorável na química.

(...) 2 horas depois...

– É uma subtração Potter! – Disse brava.

(...) 4 horas depois...

– É pelo menos você acertou na fórmula...

(...) 6 horas depois...

– Viu! Não é tão difícil assim! – Falei alegre depois que ele conseguiu fazer toda a lição de casa.

– Obrigado. – Disse ele dando um beijo na bochecha, tive a impressão de ficar um pouquinho vermelha...

– De nada. – Disse envergonhada. –Mas você tinha razão! Estava muito ruim em química! –Disse rindo e ele deu de ombros.

– O que vamos fazer agora? – Ele perguntou se deitando na grama.

– Eu vou embora! Minha mãe vai me matar se eu contar que estou na sua casa até agora! – Disse pegando minha bolsa e levantando.

– Espera! – Ele levantou rápido. – Vamos fazer alguma coisa enquanto você ainda tem um tempinho. Não está tão tarde assim!

– Já são seis horas da tarde! – Exclamei.

– Ainda não anoiteceu... – Ele lamentou baixinho, igual a uma criança quando a mãe nega um brinquedo novo. Claro que fiquei com dó! Ele fica tão fofo quando está triste... Apague isso que eu falei.

– Ok! – Me rendi e ele abriu um sorriso.

– O que vamos fazer então?

– Queria ver a sua biblioteca de novo...

– Vamos. – Ele disse e me levou até lá. Ele veio para pegar minha mão... Mas, claro que não deixei. Como disse, não vou deixar o caminho fácil para ele.

(...)

– De quem era aquele desenho na moldura? – Perguntei olhando um livro que tinha acabado de pegar da prateleira.

– Qual? – Ele perguntou de costas pra mim.

– Aquele que parece ser feito por uma criança de cinco anos.

– Errado! Seis anos! – Ele se virou. – Fui eu que fiz. Há dez anos, eu achei tão bonito que pedi pra minha mãe emoldurar e pendurar.

– Só você mesmo, Potter. – Disse me voltando ao livro.

– Por que não me chama só de James? – Ele perguntou olhando pra mim.

– Por que não temos tanta intimidade assim. – Disse olhando pra ele.

– O que podemos fazer para eu ter mais intimidade com você? – Ele disse se aproximando de mim sorrindo malicioso. Tentei andar pra trás, mas a prateleira não deixou, e ele riu quando viu que eu não tinha para onde sair.

– Posso? – Ele perguntou, fixando seu olhar na minha boca.

– Potter... – Tentei falar alguma coisa, mas ele colocou seu dedo na minha boca e a acariciou.

Ele foi se aproximando da minha boca. Sua mão, que antes estava nela, agora estava segurando minha nuca, sua outra mão prendendo minha cintura pra mais perto dele. Estava sem reação, olhei em seus olhos castanhos, que agora estavam se fechando com nossa aproximação. Involuntariamente, comecei a fechar os meus. EU sei! EU não estava no meu “eu” naquele momento.

Apenas senti o toque de seus lábios encontrando os meus, ficamos “encostados” por um tempo, quando ele me dá um selinho, até que o beijo dele é bom (apague isso!). Mas quando ele estava pronto para aprofundar o beijo, que ele achava que eu iria deixar, eu consegui o empurrar para longe da minha boca.

– Potter! O que você fez?! –Disse nervosa.

– Eu te beijei ué! – Ele disse dando de ombros.

– AH! Mas você é um galinha mesmo, Potter! – Eu disse saindo de perto dele, eu literalmente estava bufando de raiva! Como ele pode achar que sou mais uma?! Ele é um imbecil! Eu sou uma imbecil! Eu não devia ter aceitado isso! Não, eu não devia!

– Hey! Evans, desculpa, tá? – Ele disse segurando meu braço.

– É sério! Eu tenho que ir, e nunca mais faça isso! – Eu disse me soltando dele e indo para a porta. Mas quando eu ia abrir a porta, uma senhora de cabelo morenos, presos em um coque arreganhou a porta, me fazendo pular de susto.

– James! Querido! – A mãe de James chega à biblioteca trazendo uma bandeja de biscoitos de chocolate e dois copos de leite.

– Obrigado mãe! – Disse ele incomodado.

– Aceita querida? – Disse levando a bandeja até mim.

– Obrigada. – Peguei um biscoito, realmente estava muito bom.

(...)

A mãe de James me forçou a ficar e ler algum livro e comer mais biscoitos. Não, James não tentou mais nada, pois sua mãe estava do outro lado da prateleira procurando um livro sobre ervas medicinais ou coisa do tipo. Deve ser pelo fato de que ela era médica...

Meu telefone começa a tocar e é Marlene...

– Alô? – Perguntei.

– Lil’s é você?

– Não! Sou a Hermione Granger!

– Para de brincadeira! – Disse ela brava.

– O que foi?

– Foi você que me trouxe essa caixa de bombons de chocolate?

– Eu não sei do que está falando! – Mas tenho minhas suspeitas...

– Então quem foi?

– Eu vou saber?

– Sei lá! Já perguntei pra Dorcas, pra Mary, pra Alice...

– Acha que elas perderiam dinheiro dando bombons pra você! Elas deveriam dar pros namorados delas! – A repreendi.

– Ok! Se eu não sou tão importante assim!

– Mas é uma caixa de bombons! É algo romântico que você adora! Com certeza foi um menino que te deu e... Que cor é a caixa? – Perguntei desconfiada, pressentindo de que não era alguma coisa boa.

– Verde e prata...

– Marlene não come isso! – Fale alto demais e até o Sirius acabou vindo pra ver o que era.

Percebendo que os três olhavam pra mim, desliguei o celular e peguei minha bolsa.

– Tenho que ir agora. É sério!

– Tem alguma coisa a ver com a Marlene? – Sirius perguntou se aproximando junto á James.

– Sirius... Você mandou alguma coisa pra Marlene depois que nós conversamos sobre ela? – Perguntei devagar, para que ele entendesse muito bem.

– Não! Não iria dar tempo! Por mais que eu leve detenções, tenho lição de casa pra fazer! – Ele respondeu sério.

– Ai meu Deus! – Coloquei a mão na testa e sai correndo da biblioteca.

– O que aconteceu! – James gritou correndo atrás de mim, logo depois Sirius.

– Eu acho que o Malfoy mandou alguma coisa pra ela! – Gritei indo pra calçada. Logo depois percebi que estava sem carro e não passava ônibus lá.

– Vem! – Sirius gritou entrando no carro dele. Entrei e logo depois James.

(...)

– Com licença Sr. Mckinnon, viemos ver a Marlene. – Disse assim que ele abriu a porta pra nós.

– Até parece Lilian, você já é de casa... Ela está no quarto dela.

– Obrigada! – Disse subindo as escadas. A mansão da Lene me lembrava a casa de James (no pensamento eu posso chamar ele assim).

Chegamos ao quarto dela e ela estava deitada na cama mexendo no seu tablet.

– O que estão fazendo aqui? – Ela perguntou assim que nos viu na porta.

– Oi pra você também! – James disse sem folego, pois subimos dois lances de escada correndo.

– Você não comeu os doces da caixa, comeu? – Perguntei nervosa.

– Não. Eu abri mas não comi porque também fiquei meio desconfiada... Mas tinha um cartão. Está ai em cima da escrivaninha.

Peguei o cartão e li em voz alta.

– Para o chocolate mais doce que eu já tive vontade de provar. Esses chocolates não são nada comparados ao seu gosto, morena. Espero um dia comprovar isso...

“Do seu sonserino favorito, cujo nome você vai adivinhar sozinha.

– Filho da mãe. – Sirius disse baixinho.

– Quem é? – James perguntou.

– Marlene vai ter que adivinhar quem é. – Disse olhando pra ela, que agora estava sentada na beirada da sua cama.

– Você não viu! É um Sonserino. Então não quero nem saber! – Ela disse brava.

– Bem sugestivo esse bilhete hein?! – Disse Sirius pegando ele da minha mão. – Para o chocolate mais doce que eu já tive vontade de provar... Espero um dia comprovar isso...

– Cala a boca Sirius! – Lene disse brava, tomando o cartão da mão dele.

(...)

– Vou pra casa! – Falei depois de um tempo, quando percebi que tudo estava bem.

– Nós te levamos! – Disse James e Sirius ao mesmo tempo.

– Também vou! Precisamos conversar. – Disse Lene olhando para James.

(...)

– Você não vai comer eles Marlene! –Disse irritada tentando tomar a caixa dela.

– Mas o cheiro esta tão bom... – Disse ela suplicando.

– Não!

– Lily... Acho que não precisar pegar o meu... Por que tem uma caixa igualzinha a minha na sua casa... Olha! – Ela apontou para a entrada da minha casa.

– De quem é? – James perguntou.

– Deixa eu ver. – Disse saindo do carro com Marlene junto.

Peguei o embrulho e o cartão.

– Quem é Príncipe Mestiço? – Perguntei olhando curiosa à letra, que me parecia bem familiar…


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Notas finais do capítulo

Roupa da Lily:

http://www.polyvore.com/lilian_evans/set?id=96464235

Mary:

http://cdn01.cdnwp.celebuzz.com/wp-content/uploads/2013/08/15/jennifer-lawrence-gif.gif

Beijo!