Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 10
Nunca sonhe com Sirius Black.


Notas iniciais do capítulo

O titulo já é bem sugestivo, né?
Pra quem gosta de Blackinnon, assim como eu, acho que vão adorar.
Aproveitem!



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POV Mary:

– Então vocês duas receberam caixas de bombons de alunos da Sonserina? – Dorcas perguntou enquanto estávamos pegando nossas coisas nos armários.

– Sim. – Lily e Lene responderam sem ânimo.

– Que estranho... Mas vocês já sabem quem é? – Perguntei.

– Não. Só sabemos que quem mandou pra mim foi tal de Príncipe Mestiço, e quem mandou pra Lene foi “o sonserino favorito dela”. – Disse Lilian.

Começamos a andar no corredor e Filtch chegou a mim e falou com aquela voz arrastada.

– Detenção depois da aula, na sala quatro do corredor da Grifinória.

E depois saiu.

– Mas vocês não querem descobrir quem é? – Perguntei assim que voltamos a andar pelos corredores.

– Não! É um sonserino! Há uma grande chance de ser o Malfoy, e por que eu estaria interessado nele? – Marlene disse arqueando a sobrancelha.

– Hum... – Me limitei a dizer isso.

– Bom! Vamos pra aula né? – Lilian perguntou mudando de assunto.

– Vamos. Até mais pessoal! – Acenou Marlene entrando em uma sala, logo depois a Dorcas entrou em outra e eu e a Lily entramos na outra.

(...)

– Até que enfim! – Marlene disse jogando as mãos para o alto. – Finalmente nos libertaram!

– Para de ser dramática Lene! – Dorcas a empurrou.

– Não estou sendo! Só estou sendo realista! – Ela disse fingindo indignação, mas depois rimos da cara dela.

– Gente! Tenho que ir, detenção. Até amanha! – Disse voltando pra escola.

Entrei no corredor da Grifinória e vi o Pedro conversando com alguns garotos da... Sonserina!

– Pedro! – Gritei irritada e ele deu um pulo. – O que está fazendo?

– Nada Mary! – Ele disse guardando alguma coisa na mochila e dando sinal para eles irem embora. Quando eles foram, comecei a bombardeá-lo com perguntas.

– O que eles estavam fazendo aqui? Por que estavam conversando com eles? O que eles te deram? Por que resolveu falar com eles de uma hora para a outra? – Perguntei brava olhando nos olhos dele.

– Calme Mary! – Ele disse com impaciência. – Nem todos os sonserinos são maus!

– Finjo que acredito. – Falei cruzando os braços. Ele se aproximou de mim e deu uma mordiscada na minha bochecha, e depois sussurrou:

– Você fica uma gracinha brava.

Depois colocou suas mãos atrás da minha nuca e me beijou de uma forma possessiva até demais. Mas era o estilo dele e eu adorava isso. Fui andando para trás até me encostar na parede, as mãos que antes estavam na minha nuca agora estavam na minha cintura e minhas mão foram parar atrás do pescoço dele.

Paramos de repente, quando ouvimos passos se aproximando.

– Bem... – Começou Filtch chegando igual á uma assombração. – Vocês dois vão ficar na sala quatro limpando as carteiras, lavando o chão, fazendo tudo para que a sala fique impecável. – Disse olhando uma prancheta que tinha nas mãos.

– Mas esse não era o seu serviço? – Perguntei e ele nos encarou com seriedade.

– Era para fazer coisas muito piores! Então saiam e vão limpar as coisas! – Ele berrou e nós entramos o mais rápido possível na sala.

(...)

– Finalmente acabamos! – Falei secando o suor da testa. A sala tinha ficado realmente impecável...

– Fizemos um bom trabalho. – Disse Pedro se espreguiçando e se sentando em uma carteira próxima, depois consultando o relógio. – E acabamos uma hora antes! – Disse ele rindo. – Um bom descanso pra você.

De repente, fiz uma coisa que ele não esperava que eu fizesse. Me sentei no colo dele e comecei a beijá-lo no pescoço, em seguida seu queixo e depois sua boca, tendo o prazer de ver sua pele se arrepiar.

– Mary... – Ele sussurrou. – É bom parar... Não sei se vou aguentar...

– Você aguentou quando estávamos lá fora. – Olhei nos olhos dele.

– Mas é diferente... Estamos numa posição muito... Excitante aqui. – Disse ele me observando no colo dele. Automaticamente fiz um bico.

– Ok então. – Disse triste, saindo do colo dele e me sentando na carteira da frente, emburrada.

Ele percebeu que não estava feliz, então veio até mim.

– Não fica assim não... – Ele sussurrou no meu ouvido. – Eu sei que você queria...

– Não queria tirar minha virgindade! – Protestei. – Só queria ficar perto de você!

Ele pareceu entender então me puxou para nós dois ficarmos de pé e me abraçou. Logo depois senti que ele estava encostado na parede, acariciando meus cabelos enquanto eu me encostava-se a seu peito.

– Eu gosto de você Mary. Acho que não vai acreditar, porque faz muito pouco tempo que a gente começou a ficar junto, mas... – Ele sussurrou, logo depois levantou meu rosto, para ficar o encarando.

– Eu também gosto muito de você Pedro. – O interrompi e o beijei. Não foi possessivo igual da primeira vez. Foi calmo e romântico, sem nenhuma intensão a mais a não ser ficar ali, aproveitando o momento.

POV Marlene:

Logo depois que Mary foi para sua detenção, eu e as meninas fomos até o outro lado da rua. Onde estava estacionado o meu carro.

– Querem carona? – Perguntei para as três que estavam lá.

– Vou com o Remo. Ele vai passar em uma livraria comigo para ver se chegou um livro que encomendei. Tchau meninas! – Ela disse indo ao encontro de seu amado! (que clichê!)

– Eu vou dar uma passadinha na casa do Frank para pegar umas coisas minhas lá. - Olhamos maliciosas para Alice, que apenas corou, e muito.

Depois de Alice ter ido embora, me virei para Lily.

– Não vai me dizer que você tem um encontro com o James?! – Disse arqueando a sobrancelha.

– Claro que não! Mas eu tenho que passar no supermercado para comprar umas coisas que minha mãe pediu. – Ela disse. – Tchau mana.

– Tchau. – Disse entrando no meu carro.

(...)

Quando cheguei ao meu quarto,a primeira coisa que fiz foi tomar um bom banho. Estava morrendo de dor de cabeça.

Entrei dentro da minha banheira e não quis mais sair de lá, os sais de banho e as poucas pétalas de rosas brancas que joguei faziam-me relaxar. Mas como nem tudo e flores, coloquei meu conjunto de lingerie que tinha trazido e sai do banheiro.

– AAAAAAAAAAAHHHHHHHHH! – Gritei ao ver uma figura deitada na minha cama, me olhando de boca aberta. A primeira coisa sensata que eu fiz foi tacar minha chinela bem na cara dele... E acertou na mosca.

Enquanto ele se recuperava da chinelada, peguei meu moletom e o vesti, logo depois pegando um short jeans velho que estava pendurado perto do banheiro.

– O que você está fazendo aqui, Black! – Perguntei estressada.

– Ai! Doeu, Marlene! – Ele disse passando a mão no nariz, o que deixou sua voz fanhosa e eu tive que segurar o riso.

– Era pra doer mesmo! Quem te deixou entrar?

– Sua mãe. Eu falei que tinha um trabalho para fazer com você hoje.

– Mas não temos trabalho nenhum! E eu não pedi pra você fazer nada comigo! – Disse nervosa.

– Pois é né?! – Disse rindo, se deitando de volta no meu travesseiro.

– O que está tramando Black? – Perguntei desconfiada.

– Não sabia que gostava de AC/DC. - Disse olhando um pôster próximo á minha janela.

– Os adoro. – Disse olhando para o pôster também.

– Pelo menos temos UMA coisa em comum. – Ele disse sorrindo de canto.

– Ainda não me disse o que veio fazer aqui... – Disse ficando impaciente. Ele então se aprumou e começou a falar.

– Por que está brava comigo?

– Nem desconfia? – Perguntei brava, cruzando os braços.

– Acho que foi pelo treino de futebol e...

– E...? – O incentivei a continuar.

– Pelo Régulo? Talvez? – Ele perguntou bagunçando os cabelos, confuso.

– O que te faz pensar que é ele? – Perguntei curiosa pela sua explicação.

– Não sei...! Marlene olha, eu e Régulo não nos damos bem desde que nos entendemos por gente! Eu já me magoei muito por causa das coisas que ele fez... Uma delas foi ajudar a minha mãe a me expulsar de casa! Eu não queria que ele falasse mal de mim pra você, me desculpa se eu fiquei nervoso á toa... Ou se eu te machuquei. – Agora ele estava de pé e olhando nos meus olhos, eu podia ver que tudo o que ele disse era verdade.

– Ok Sirius... Mas só mais uma chance ouviu?! – Disse dando um sorriso.

– Obrigado! – Ele disse vindo me abraçar. Sério! Ele é muito forte, praticamente me esmagou! Pra você ter uma noção, ele conseguiu me tirar do chão!

– Já está bom, Black! Mas o que vamos fazer agora? – Perguntei assim que ele me colocou no chão.

– Agora eu vou ficar aqui um tempinho... Por que sua mãe te mata se saber que você não quis fazer o trabalho. – Disse ele voltando a se deitar na minha cama. Bufei e revirei os olhos.

– Que saco! – Disse deitando na minha cama também, graças á Deus que ela era de casal. Eu disse que estava com sono, e não iria ser um cachorro que iria me atrapalhar a dormir.

– Marlene... – Sirius sussurrou rouco pra mim, o que caiu muito bem nele.

– Oi? – Disse me virando para encará-lo. Dei uma risada de canto ao perceber que ele estava com a cara toda amassada e com uma cara de sono...

– Você já descobriu quem te mandou os doces?

– Não... E nem vou descobrir! – Disse ajeitando meu travesseiro.

– Por quê? – Ele perguntou com aquela voz de inocente, que fez parecer que ele era uma criancinha de seis anos de idade.

– Por que ele é um sonserino. Não vou perder meu tempo com gente daquele tipo.

– Que bom saber. – Disse brincando com uma mecha de cabelo minha. O que ele quis dizer com isso?

De vez em quando sua mão tocava minha pele, o que era muito bom, pois ele era macio e quente. Esse carinho que ele estava fazendo, foi me dando um sono... Até que adormeci.

Estava em uma praia deserta, e estava deitada em uma cama branca, que tinha cortinas claras cobrindo ela. E eu estava... Nua!

Estava anoitecendo, o céu fazia um contraste único com o azul, o laranja, um tom avermelhado... Também pude perceber que tinha, pelo menos, umas seis velas no chão, fazendo o clima ficar mais romântico.

Alguém chegou e se deitou na cama também, de certo eu o conhecia, pois comecei a rir. Ri mais ainda quando ele começou a fazer cócegas em mim. Quando tentava olhar para seu rosto, via tudo embaçado.

Até que ele chegou perto de mim, mas eu fechei os olhos enquanto ele começou a beijar meu pescoço, foi uma sensação muito boa. Ele foi descendo os beijos para meu busto, e pude ver que era um rapaz moreno, muito forte por sinal, pois seu corpo era BEM definido.

Até que ele começou a beijar meus seios, o que me causou uma coisa muito estranha, mas boa ao mesmo tempo. Queria que ele parasse por estar fazendo algo que era, tecnicamente, errado, pois nem conhecia o cara, mas também queria que ele continuasse, pois me causava arrepios muito bons.

Ele desceu mais os beijos e chegou à minha barriga, me causando as mesmas sensações, só que com mais intensidade, pois sabia que ele não iria parar por ali. E estava certa.

Ele chegou à minha virilha, me fazendo gemer de prazer quando começou a passar sua língua lá. Segurava seus cabelos com tanta força que tinha certeza que estava doendo, mas ele parecia não estar nem ai, só estava interessado naquele momento.

Ele começou a subir seus beijos novamente, chegando ao meu pescoço, quando ele chegou perto de mim, pude ver que era...

Sirius!

Quando olhei mais fixamente pra ele, o meu eu dos sonhos começou a rir e a puxá-lo para um beijo ardente e sem hora para acabar...

Me livrei de meus devaneios em um susto, senti dois braços me abraçando por trás e era Sirius, que também havia adormecido. Tentei me levantar sem fazer barulho, foi meio difícil me separar dele, já que seus braços eram muito pesados e ele estava me abraçando. Vesti uma roupa mais decente do que um moletom velho e um short rasgado.

– Quanto tempo eu dormi? – Ele disse rouco se levantando da cama ao mesmo tempo em que eu abria a porta do meu banheiro. Não iria me arriscar trocar de roupa na frente dele, mesmo dormindo.

– Sei lá. Acho que mais ou menos uma hora... – Disse olhando no relógio.

– Nossa. – Falou esfregando os olhos. – Eu tive um sonho muito estranho. Estava você, eu, em uma cama branca e você estava... – Ele olhou e ficou vermelho. – Desculpe.

– Se desculpar por ter sonhado, Sirius! Ninguém tem controle do que sonha. – Disse sentando do lado dele. Por dentro estava assustada. Como compartilhamos do mesmo sonho?!

– Mas... Devo admitir que foi um sonho bom... – Disse sorrindo maroto e eu dei um tapa no seu braço. – Ai!

– Mas eu sei que causo isso nos homens. – Disse entrando na brincadeira.

– Sei que muitas mulheres já sonharam comigo. – Disse se aproximando perto demais e ficou me encarando.

Você nem faz ideia! – Pensei comigo mesma enquanto encarava aquele par de olhos claros.

– Então! – Falei me levantando. – Vai querer comer alguma coisa?

– Não, valeu. Acho que já vou embora. – Disse me dando um beijo na bochecha.

Quando ele estava saindo do meu quarto, gritei o nome dele.

– O que foi? – Ele se virou e ficamos perto demais, de novo. Pude sentir a respiração acelerada dele, e sabia que estava se lembrando do sonho, assim como eu.

– Seu casaco. – Entreguei pra ele.

– Obrigado. – Disse indo me dar outro beijo na bochecha, mas ele me deu um no canto da boca. – Tchau. – Disse sorrindo daquele jeito Sirius Black de ser, e eu bufei. Por que ele não poderia ser um pouquinho menos... Sirius Black?

Mas este sonho não quer dizer nada... Não, eu não posso estar gostando dele! Dele não!


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Notas finais do capítulo

Frank Longbottom:

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Beijo! Até... Até depois. kkkk