Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 73
Resultados Inesperados


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
Eu sei que demorei... Me desculpem!
Trabalhos de escola, provas... Isso tá me deixando sem tempo, e ainda pra variar, eu fico com bloqueio criativo '-'
Antes de lerem esse capitulo, eu queria agradecer muito a Lulu Grimes pela recomendação. Obrigada sua linda!!!! Esse capitulo é dedicado á você.
Também queri agradecer á todos, TODOS os comentários que recebi no capitulo passado, eu simplesmente adorei e li todos eles (e respondi também).
Espero que gostem desse capitulo, e até mais.



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POV Lily:

Lá estava eu, dormindo lindamente no meu quartinho querido... Quando do nada alguém que não tem amor no coração me resolve abrir as cortinas do meu quarto.

– Mas que porr... – Eu me levantei. – Ah, oi mãe. – Eu disse desanimada.

– Bom dia minha Lily! – Ela falou em uma animação estranha. – Pronta para ir para a escola? – Ela perguntou praticamente me derrubando da cama.

– Ahn... Mãe, era eu que deveria estar animada, não? – Eu perguntei para ela.

– Ah, mas com aquele garoto te esperando lá na sala, até eu ficaria animada. – Ela falou sorridente.

– Que garoto?! – Eu pulei. – Me esperando?! – Eu falei indo para o banheiro.

– Um tal de James Potter. Ele está lá conversando com o seu pai. – Ela falou como se falasse isso todo dia.

– COMO VOCÊ PODE DEIXA-LO LÁ SOZINHO COM O MEU PAI?!? – Eu falei desesperada (acho que nem deu pra perceber...). Digamos que o meu pai passa dos limites quando o assunto são garotos.

Peguei uma muda de roupas e fui para o banheiro.

– Calma filha. A Petúnia está lá também. – Minha mãe falou enquanto eu ligava o chuveiro do banheiro.

– COMO?! – Eu falei quase me engasgando com a agua. – Mãe... Será que poderia falar pro James que eu já estou descendo? – Eu falei tentando manter a calma.

– Ok, filha. Então ele é James para você?

– Mãe... – Eu reclamei, como uma deixa para ela ir lá antes que meu pai arranque a cabeça do James.

– Ok, eu vou lá falar para o seu namorado que você já está indo. – Ela falou e... Como?

Isso é um complô? Só pode!

– Ele não é meu namorado!

Terminei meu banho e me troquei de roupa. Depois disso voltei para o meu quarto e tentei fazer um penteado legal no meu cabelo, mas não deu muito certo, então só prendi ele em um coque mesmo. Antes de sair eu peguei meu casaco.

Quando eu estava no final do corredor, eu pude ouvir meu pai e James conversando, e eu parei para ver o nível da conversa.

– Quais são as suas intenções com a minha filha, Sr. Potter? – Meu pai perguntou fazendo aquela pose de Poderoso Chefão.

– Ahn... Leva-la para a escola...? – James pareceu nervoso e ao mesmo tempo confuso com tudo aquilo. E não é pra menos.

– Bem... Como eu posso confiar em você? – Meu pai retrucou.

– Ahn... Eu uso cinto de segurança, senhor. – Ele falou e eu me segurei pra não rir. Não sabia quem era o mais panaca dessa conversa, se era ele ou meu pai.

– Será mesmo que usa? – Meu pai se aproximou dele e eu achei que já estava na hora de aparecer.

– Pronto, já estou aqui. – Eu falei atraindo a atenção de todos.

– Bom dia, filha. – Meu pai falou.

– Bom dia, Lil... – Meu pai encarou James. – Evans! – Ele falou rapidamente e eu sorri.

– Bom dia. – Eu respondi. – Quer tomar café, James? – Eu perguntei pegando uma maçã.

– Eu já tomei, obrigado... – Mas minha mãe se plantou do lado dele e o empurrou (literalmente) para a mesa, onde ele se sentou do meu lado. – Mas não custa nada tomar mais uma xícara.

Eu coloquei um pouco de café em uma xícara e entreguei para ele, enquanto minha mãe colocava algumas tiras de bacon em um prato do outro lado da cozinha.

– Então, James... Como vão seus estudos, se mal lhe pergunte? – Ela puxou assunto.

– Ah, vai bem. Apenas com dificuldades em Química, nada mais. E fora os treinos que começam hoje... – Ele comentou.

– Treinos? – Meu pai entrou na conversa.

– Eu jogo futebol lá em Hogwarts. Sou artilheiro da Grifinória... E capitão também. – Ele falou sorrindo.

– Uau. Meus parabéns. E boa sorte com os treinos. – Minha mãe falou sorrindo singelamente. – Eu já tentei convencer a Lilian a ser uma líder de torcida... Mas não deu certo.

– Imagina só, foguinho? Você com pompons na mão iria fazer um estrago... – Só aí eu notei a existência da Petúnia nessa casa, ou melhor, nesse universo hoje.

– Olha, cara de cavalo... Digamos que eu sou melhor que você em quase tudo... Então, por favor, cala a boca. – Eu falei tomando o resto da minha xícara de café e percebi que James acabara de tomar a sua também e estava se segurando para não rir. – Bem, temos que ir agora, não é Potter? – Eu falei.

– Ah, sim, temos que ir. Eu combinei com o Sirius e com o restante do pessoal para treinarmos daqui a dez minutos. – Ele falou se levantando da mesa. – Foi um prazer conhece-los. – Ele se despediu enquanto eu pegava minha bolsa e colocava meu casaco.

– O prazer foi nosso. – Minha mãe falou sorridente. Digamos que ela quer que eu desencalhe o mais rápido possível.

– Tchau, gente. – Eu falei saindo depois de James, e encontrei o carro dele na frente.

– Damas primeiro. – Ele brincou e eu entrei, logo depois ele entrou e ligou o carro. – Seus pais são legais. – Ele falou acelerando o carro.

Em cinco minutos já estávamos em Hogwarts.

E eu juro que eu tinha visto minha morte umas três vezes enquanto James NÃO DESACELERAVA o carro!

– Lilian, pode tirar as unhas do banco, já chegamos em Hogwarts. – Ele brincou e eu o encarei.

– Desculpe... E, antes que eu me esqueça, obrigada pela carona. Eu realmente não esperava. – Eu falei sorrindo nervosamente.

– De nada. – Ele falou sorrindo de canto, e eu percebi que ele já havia desligado o carro. – E, a propósito, eu estou começando a ler A Culpa É Das Estrelas.

O que?

Não é possível!

As vacas vão voar!

– Como? – Eu perguntei segurando o riso.

Imagine James Potter, sentado do lado de uma janela enquanto chove lá fora, tomando chá, enrolado em um cobertor do Ursinho Pooh, ouvindo Give Me Love e lendo esse livro. É, é impossível.

– É isso mesmo, Lírio. – Ele falou e me encarou uns segundos. – Ué, você vai não falar nada sobre eu ter te chamado de Lírio? – Ele perguntou sorrindo de canto.

– Não. Digamos que eu já estou me conformando com a sua teimosia. – Eu falei sorrindo e ele pegou na minha mão.

– Eu estou lendo isso, porque eu queria saber um pouco mais sobre o que você gosta. – Ele falou. Só eu que achei isso fofo?

– Ahn, James... E me conta, você está gostando? – Eu perguntei e ele ficou me encarando.

– Quer a sinceridade? – Ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.

– Sim.

– Não.

– Sabia! – Eu falei rindo, e ele começou a rir também.

– Eu vejo muito da Hazel em você. – Ele falou. – Você me parece com ela. Tirando a aparência física e o câncer, claro. – Ele falou e eu ri. – Você é doce, inteligente e determinada igual ela.

– James... – Eu falei envergonhada.

– O que? Só estou falando a verdade. – Ele falou se aproximando lentamente de mim, e dessa vez eu não hesitei em nada. Deixei que ele me beijasse. Mas só isso.

Foi um beijo calmo, que durou menos do ele provavelmente esperava, já que fui eu que me afastei.

Depois que paramos de nos beijar, descemos do carro, e ele fez questão de entrar nos jardins da escola com suas mãos entrelaçadas nas minhas.

E ao longo que nós andávamos, eu podia ouvir o povo falando de nós.

“Eles estão namorando?”

“Como assim?”

“Será que eles assumiram de vez?”

Coisas desse tipo.

Como assim “assumiram de vez”?!

– Estão falando de nós? – Eu perguntei para James, que se aproximou de mim e colocou sua mão na minha cintura, mas um pouco mais acima. Digamos que ele já sabe o que pode acontecer se ele descer essa mão.

– Estão falando de como você está linda hoje, e de como eu estou irresistivelmente maravilhoso. – Ele falou sorrindo daquele jeito metido dele e eu dei um tapa no braço dele. – Ok, talvez eu exagerei um pouquinho.

E fomos encontrar o pessoal no campo de futebol, que eu percebi que eles cobriram o campo todo e as arquibancadas. Já que estava bastante frio, e quase todo dia chovia. Mas mesmo assim os garotos teriam que jogar com uniformes de manga comprida.

– Oi pessoal. – Eu os cumprimentei.

Lá estavam todos: Sirius com o braço envolta dos ombros de Marlene, que a mesma estava ouvindo musica nos fonas de ouvido e Remo e Dorcas conversando com eles. Alice e Frank trocando beijos e Pedro cuidando de Mary. E o resto do time e as líderes de torcida estavam no meio também.

Isso quer dizer: Maggie Falcon, Susan Kristine, e companhia.

– Demoraram, hein. – Marlene reclamou, mas no final ela sorriu. – Vocês dois, hum? – Ela fez aquela cara maliciosa.

– Cala a boca, Mckinnon. – Eu falei brincando e me aproximei dela, que se afastou um pouco mais do Sirius, ou seja, ela quer fofocar.

– Digamos que as vacas leiteiras estão aqui. – Ela falou e... Com todas as líderes de torcida de Hogwarts aqui, por que elas não estariam?

– Lene... Isso não é novidade. – Eu falei.

– Mas seria novidade se eu te dissesse que a Nina Forward (uma das amiguinhas da Maggie) quebrou a perna feio e vai ficar quatro meses sem andar? – Ela falou como se contasse um big mega segredo.

E era.

– Ué. Mas e agora? Como vão fazer? – Eu perguntei curiosa.

– Não sei. Não sou líder de torcida pra saber dessas coisas. – Ela falou cruzando os braços. – Se os meninos não fossem da Grifinória, e nós também, eu até falaria “bem feito”. Mas... – Ela falou suspirando.

– O que viemos fazer aqui? – Alice chegou.

– Isso eu ainda quero saber, mas o Sirius não me contou nada. – Marlene bufou. Digamos que ela é MUITO impaciente.

– Eu não sei por que o Pedro me levantou tão cedo... – Mary chegou sorrindo.

– Oi Mary! – Eu a cumprimentei. – E aí, como você está? – Eu perguntei preocupada.

– Eu fui no médico... E ele fez todos aqueles exames e tal, e ele falou que tanto eu quanto o bebê estão saudáveis. – Ela falou feliz.

– Ah, que bom! – Marlene falou. – O médico pediu pra você ficar pelada, não pediu? – Marlene falou fazendo uma careta, provavelmente se lembrando das suas ultimas experiências com médicos.

– Quem tirou a roupa de quem? – Dorcas falou se aproximando de nós.

– A Marlene é uma tarada! – Alice falou brincando, e Lene fingiu uma cara de indignação.

– Mas... O que? – Ela fingiu estar desapontada.

– Não é à toa que está namorando o Sirius. – Eu comentei.

– Eu não estou namorando o Sirius. – Ela falou voltando ao seu normal.

– Mas vocês estão juntos e tal...

– Eu sei. Mas quando alguém pergunta se estamos namorando ou não, ele fala que estamos apenas “juntos”. E, além disso, teve o trato. – Ela falou e... Que?

– Que trato? – Mary perguntou.

– Eu e ele somos livres para beijarmos quem quisermos, falar com quem quisermos... Nosso compromisso é só na cama. – Ela falou triste, e depois se virou para ver se alguém estava prestando atenção na nossa conversa. Eles estavam conversando entre eles e com o treinador. – Mas parece que ele ainda não entendeu isso.

– Como assim? – Dorcas perguntou, e ela parecia preocupada.

– Ele quer que eu seja só dele. Mas ele não quer ser só meu. – Ela falou fazendo bico. – E agora, nesse treino, as líderes de torcida vão entrar. E com certeza ele vai fazer alguma coisa com elas, como ele sempre faz.

– Ah, Lene... – Mary falou colocando a mão no ombro da amiga. – Eu sei que vai ser difícil, mas vocês dois vão dar certo.

– Isso eu já não sei. – Ela comentou. – Mas... Vamos mudar de assunto? – Ela falou se animando.

– Nossa! – Alice bateu a mão na testa. – Tem os testes finais!

– Aimeudeusdocéu! – Eu comecei a ficar preocupada. Como eu pude esquecer desses testes? Já era pra eu estar estudando!

– Já era pra eu estar estudando! – Dorcas falou preocupada. Eu olhei para Marlene e para Mary e elas estavam com uma cara...

– Será que dá pra pararem? – Marlene falou. – Quando eu falei pra mudarem de assunto, eu quis dizer um assunto legal! – Ela falou.

– Lene... O que é isso na sua testa? – Mary perguntou tirando a franja da amiga para o lado, e eu vi que tinha um esparadrapo pequeno no lugar.

– O Sirius que fez isso. – Ela comentou como se não fosse nada e Mary arregalou os olhos.

– Como? – Ela perguntou.

– Ele me fez cair e eu bati a cabeça na borda da piscina. – Ela explicou e Mary parecia mais aliviada. O que ela achou que era?

E aí eu percebi que todos os jogadores já estavam vestidos com os uniformes.

– Meninas, vamos conversar nas arquibancadas, ok? – Eu falei praticamente as empurrando.

Nos sentamos não muito longe do campo, e começamos a colocar a Mary a par de todos os acontecimentos.

(...)

– Então ele fez isso? – Ela perguntou pela décima vez.

– Sim, ele fez isso. – Eu falei me segurando para não rir da cara dela.

– Ai meu Deus do céu! Pelas cuecas de Odin! Você está namorando o James! – Ela falou toda alegre.

– Primeiro: Fala baixo. Segundo: Eu não estou namorando com ele...

– Ainda. – Dorcas interrompeu e eu a fuzilei.

– Ela só está com medo de admitir. – Alice falou digitando no celular.

– Eu não estou... – Eu iria terminar. Isso mesmo eu IRIA. Se uma energúmena ruiva não tivesse me interrompido.

– Gente! Ficaram sabendo do que aconteceu? – Molly falou ofegante.

Ui, fofoca.

– Desembucha. – Marlene falou despreocupadamente.

– Régulo Black fez uma declaração para Carly Miller!

– O quê? – Eu me fiz de surda. – Tem certeza?

– Claro que eu tenho! Ela que me contou! – Molly falou feliz.

– Sabia que a Sonserina iria ganhar mais um casal! – Mary falou.

Mas logo depois, sentimos que o clima ficou tenso com a chegada de algumas pessoas.

Cinco pessoas entraram no campo, e o treino parou na hora. Lúcio Malfoy entrara de mãos dadas com Narcisa. Crabbe e Goyle entraram depois, e Bellatrix por ultimo.

– Ah não... – Alice bufou.

– O que eles querem aqui? – Marlene perguntou.

– Não sei. – Eu falei preocupada. – Mas com certeza não é coisa boa.

– Vamos pra lá! – Alice falou se levantando, mas eu a impedi.

– Não, Lice. – Ela me olhou curiosa e eu olhei para James, que encarava Lúcio com uma seriedade estranha. Aliás, todos eles. – Não vê como eles estão? Vamos ficar aqui, eles não precisam de nos lá.

Eles ficaram se encarando, e Lúcio trocou poucas palavras com James, mas eu não consegui saber o que era.

Logo depois eles se encararam e foram embora. E o treino se seguiu, até faltar cinco minutos paras as aulas começarem, e eles foram para os vestiários.

Depois de alguns minutos, todos eles saíram dos vestiários. Todos menos um.

– Gente, podem ir na frente. – Eu falei para o pessoal e as meninas entenderam.

Eu preciso falar com James, saber o que está acontecendo.

Eu entrei nos vestiários e comecei a procura-lo. Mas só fui acha-lo perto dos armários. Ele estava sentado num banco com a cabeça baixa, e parecia estar pensando em alguma coisa bem séria, pois nem me viu chegar.

– James. – Eu o chamei e ele levantou a cabeça.

– Oi, Lírio. – Ele falou sorrindo.

– Tá tudo bem? – Eu perguntei me sentando do seu lado.

– Nada fora do comum. – Ele falou suspirando.

– O que aconteceu naquele campo? – Eu perguntei preocupada. – O Malfoy, ele...

– Ele fez o que todos aqui fazem. Simples.

– Como assim? – Eu perguntei preocupada.

– Assim que começamos a treinar para o Campeonato das Casas, cada time meio que tenta deixar o time rival pressionado, mais do que já é. E é isso que acontece. – Ele falou sério.

– Mas... Eu não entendo... Por que? – Eu perguntei.

– Pra deixar o time confuso. O capitão do time mais ainda. Sonserina adora fazer isso com as casas. E acho que a única que ainda não veio “nos visitar” foi a Lufa-Lufa. – James falou se levantando. – E agora com essas provas finais... E tem o campeonato... E a peça... Não sei como vou conseguir fazer tudo isso ao mesmo tempo...

– James... Você tem amigos. Você tem a mim, tem o Sirius, o Remo, A Lene e todo o resto. Não precisa colocar tudo isso nas costas. Podemos te ajudar. – Eu falei colocando minha mão no seu ombro.

– Como assim?

– Oras, eu e o Remo podemos te ajudar a estudar para as provas. Sirius e os garotos podem te ajudar com essas coisas de futebol. E as meninas podem te ajudar na peça. – Eu falei sorrindo, e ele pensou um pouco, e depois sorriu para mim.

– Ok.

POV Autora:

Durante o intervalo, Dumbledore começou a fazer aquele seu discurso matinal de sempre, que todos ouvem pelas caixas de som espalhadas pela escola.

– Bom dia, alunos de HHS. Compareçam no teatro principal IMEDIATAMENTE! – A voz grave de Dumbledore ecoou pelos corredores e salas. E em menos de dez minutos estavam todos sentados nas poltronas do teatro.

Os professores Margaret e David apareceram com um papel nas mãos, e todos ficaram em silêncio, por já saber do que se tratava. O resultado dos testes.

– Bom dia, alunos. – David falou sorrindo. – Vamos ser rápidos. Aqui, neste papel está todos os nomes dos alunos que irão participar da peça Romeu e Julieta.

– Apenas ressaltando que todos que fizeram os testes não foram ruins. Mas nem todos puderam entrar. – Margaret falou.

Enquanto isso na plateia, Sirius cochichou para Marlene, que estava do seu lado:

– Isso é um jeito fofo de dizer que a maioria foi perfeitamente ruim nos testes.

– Pior que é verdade. – Marlene cochichou.

De volta para o palco, Margaret falava:

– Vamos passar os nomes aqui no telão, um de cada vez. E a pessoa que tiver seu nome escolhido será chamado por Dumbledore mais tarde. Primeiro, os pais de Romeu:

MONTECCHIO (Pai de Romeu): FRANK LONGBOTTOM

SENHORA MONTECHIO (Mãe de Romeu): MOLLY PREWETT

Vários aplausos.

– Já posso te chamar de papai? – James se virou para Frank, que o empurrou de leve.

– E essa certeza ai, hein, Pontas? – Ele provocou.

– Os amigos de Romeu: Benvólio e Mercúrio. - David falou enquanto mais nomes surgiam no telão.

BENVÓLIO (Sobrinho de Montecchio, amigo de Romeu) – ARTHUR WEASLEY

MERCÚRIO (Parente do príncipe, amigo de Romeu) – REMO LUPIN

Mais aplausos, principalmente da Grifinória.

– Os pais de Julieta serão...

CAPULETO (Pai de Julieta) – JEAN FRANÇOIS

SENHORA CAPULETO (Mãe de Julieta) – ALICE JACKSON

Aplausos para Alice, até porque ninguém sabia quem era esse tal de Jean. Até que...

– AH MINHA SANTA MADALENA! JEAN! VOCÊ CONSEGUIU! – O professor esgoelou e todo mundo ficou olhando com cara de bosta pra ele. – Meu sobrinho pessoal... O orgulho da família! – Ele suspirou com os olhos brilhando.

– E depois nós é que levamos bronca quando falamos que esse cara é doido. – James sussurrou suficientemente alto para os Marotos ouvirem e darem risadas baixas, mas baixo para o professor não ouvir.

– Continuando... – David falou cortando a fala de Valentin. – Teobaldo, parente de Julieta, será...

TEOBALDO (Sobrinho da Senhora Capuleto) – RÉGULO BLACK

– Fala sério! – Sirius resmungou em meio de vários aplausos da Sonserina e da Corvinal. – Eu nem sabia que ele tinha feito o teste!

– E agora os criados dos Capuleto: Sansão e Gregório. E os criados dos Montecchio: Pedro e Abraão.

SANSÃO (Criado de Capuleto) – SANTIAGO DE LA FONTANA

GREGÓRIO (Criado de Capuleto) – GARY BOTTONS

PEDRO (Criado de Montecchio) – SEBASTIAN KURT

ABRAÃO (Criado de Montecchio) – TRAVIS BARCH

Todos da Corvinal e Lufa-Lufa aplaudiram, e Lilian reconheceu eles por serem os amigos de Ben que a ajudaram com alguns... Problemas passados.

– Agora quem será o narrador de toda peça, será...

PRÓLOGO (Narrador) – LUCIO MALFOY

Muitas palmas da Sonserina, e quase nenhuma da Grifinória.

– Vamos ter que ficar ouvindo a voz desse estrupício durante a peça inteira? Narrando tudo? – Frank resmungou.

– A Ama, criada de Julieta, além de ser amiga e confidente.

AMA – DORCAS MEADOWES

Várias palmas eu uma loira muito vermelha.

– Quem irá representar Paris, o jovem apaixonado por Julieta...

– Mas o nome dele não era Romeu? – Sirius perguntou, demonstrando sua total atenção á peça, e provocando as meninas ao redor dele revirarem os olhos.

PARIS (Jovem nobre, parente do príncipe) – SEVERO SNAPE

– O quê?! – James falou mais alto. – Não é possível que o Narigudo passou no teste!

– O Príncipe Escalo, de Verona, será...

ESCALO (Príncipe de Verona) – AMOS DIGGORY

– Ah, claro... Não podia melhorar... – James resmungou.

– James... Deixa de ciúmes. – Remo falou rindo do bico que ele fez.

– Quem irá fazer Rosalina, a mulher por quem Romeu era apaixonado antes de conhecer Julieta, será...

ROSALINA – NARCISA BLACK

Palmas da Sonserina.

– Mais um Black? – Alguém da Lufa-Lufa falou.

– O boticário, que é a pessoa que vende o veneno para Romeu, será interpretado por...

BOTICÁRIO – PEDRO PETTIGREW

Palmas da Grifinória.

– Ah, ele morre? – Sirius fez mais um comentário.

– Sirius... Cala a boca. – Marlene falou segurando o riso.

– Ué, eu não sabia... – Ele resmungou afundando na poltrona.

– E por ultimo, antes de apresentarmos os personagens principais, temos frei Lourenço (ou Lawrence)...

FREI LOURENÇO – SIRIUS BLACK.

Silêncio total.

– Fala. Sério. – Marlene falou com a boca aberta.

– Sirius Black. O maior galinha de Hogwarts, sendo... Um padre? – Lilian falou assustada. – Isso é que não vemos todo dia... – Ela balbuciou.

– Vai ser engraçado. – Ele falou sorrindo marotamente.

E todos se voltaram para o palco.

– E quem irá interpretar nosso Romeu Montecchio será... – Margaret falou e olhou para o telão.

ROMEU – JAMES POTTER

Várias palmes de todas as casas (poucos da Sonserina).

– Sabia. – Ele cochichou feliz.

E assim que todos ficaram quietos, David começou:

– E a nossa Julieta Montecchio será:

JULIETA – MAGGIE FALCON

– O QUÊ?!? – Todas as pessoas que sabiam do plano (agora, fracassado) de James gritaram em meio a uma salva de palmas.


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Notas finais do capítulo

Por essa algumas pessoas estavam esperando, outras não....
Eu pensei muito, mas muito mesmo em quem eu colocaria para ser a Julieta na peça, e eu achei que Maggie seria a melhor opção por enquanto.
Até a próxima.
P.S: Como disse, estou com bloqueio criativo, então se tiverem alguma ideia sobre o que pode acontecer daqui pra frente, me falem. Talvez isso me ajude a me inspirar para escrever o próximo.
;)