Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 55
We Can


Notas iniciais do capítulo

Oie!!!
Gente, que saudades....
Eu sei que demorei, mas fazer o que...
Eu to muito MUITO viciada em Percy Jackson.
Eu to praticamente respirando os livros dele. E olha que eu to lendo só o primeiro do Heróis do Olimpo. Fazer o que, adoro mitologia, e o Leo... kkkkk
Espero que gostem. E esse capitulo é JiLy, mas... Enfim, falem dele nos comentários. Não é um dos melhores que eu já escrevi, mas admito que gostei de escreve-lo.
Nos vemos lá embaixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/517256/chapter/55

POV Lily:

Sim, eu dormi no quarto de hóspedes, antes que alguém diga. Por que?

Porque eu discuti com aquele acéfalo desmamado do James! De novo!

Ontem a noite ele chega a mim e pede para eu ficar calma.

Ninguém consegue ficar calma sabendo que a sua amiga está lá, sozinha, à noite! Ela poderia ter sido estuprada!

E ele me diz pra ficar calma!

Uma dica aos garotos: NUNCA, em hipótese alguma diga para uma mulher ficar calma quando ela está irritada! Isso quase nunca dá certo!

Depois de fazer minhas higienes matinais, porque ninguém aqui é perfeito, eu desci as escadas e dei de cara com todo mundo com aquela cara linda e maravilhosa de modelos internacionais... Só que não.

Todo mundo com olheira, aquele olhar sexy de que acabou de vomitar, aquela voz da sedução que parece que você é um zumbi...

Ô povo lindo!

– Nossa... Bom dia. – Eu disse rindo sem graça.

– Bom dia o escambau! Eu quero dormir mais! – Alice... Sempre delicada. Como uma vaca.

– Nossa, que humor... – Foi ai que eu notei a existência do James atrás de mim.

– Nossa, você acordando ás dez da manha depois de um festa? Isso é que é uma novidade. – Eu disse o provocando e ele me encarou.

– Você vai ficar mais assustada assim que ver o Sirius. – Ele disse indo para a cozinha.

– James! – Remo o chamou. – A comida não vai aparecer magicamente na geladeira se você abrir ela pela décima vez hoje. – E ele o seguiu para a cozinha.

– Garotos... – Dorcas suspirou. – Acredita que o Remo ficou com crise de ciúmes pro meu lado ontem? – Ela disse indignada quando eu me sentei do lado dela.

– O que?

– Estávamos na festa, e eu encontrei o Tony... Sabe... Aquele com quem eu fiz meu jardim de infância junto...

Tony Davis é um carinha aí que cresceu junto com a Dorcas, e apenas comentando aqui... Ele ficou muito gato depois que cresceu. Não, ele não estuda em HHS, ele, infelizmente, estuda na mesma sala que a minha irmã.

– E...

– E daí que eu estava lá conversando com o Tony, ai ele achou ruim! – Ela disse fazendo bico. – E nós brigamos.

– Vocês terminaram? – Eu perguntei mais preocupada.

– Não... Apenas discutimos. – Ela falou séria, ou seja, triste.

– Dorcas, quer que eu seja sincera com você? – Ela me encarou. – Não dou um mês para se acertarem. E olha que na próxima semana já tem aula. – Eu falei sorrindo.

– Pois é. – Ela disse suspirando. E foi ai que eu me toquei de uma coisa.

– A Marlene não resmungou sobre isso até agora, que estranho. Era pra ela estar xingando meio mundo, mas não.

– Você não vai ver ela resmungando de nada hoje. – Dorcas falou segurando o riso. – Ela acordou numa alegria...

– Que bom que ela dormiu aqui. Mas, onde ela dormiu? – Eu perguntei.

Dorcas iria responder, se não fosse uma acéfala que entrou no meio da nossa conversa. Ela entrou literalmente no meio da nossa conversa.

– No quarto do Sirius, onde mais? – Alice disse marota.

– Eu e ela precisamos MESMO conversar. – Eu disse contendo o riso.

– E uma coisa eu te digo, eles não se trancaram no quarto pra ler gibi, não. – Mary falou entrando no assunto e se sentando do lado de Dorcas. – Agora os pombinhos acabaram de sair para ir pegar umas roupas e para comprar alguma coisa pra gente comer.

Onde essa criança tirou isso, senhor?!

– Você tá ficando pra trás Lil’s. – Alice brincou e eu mostrei a língua pra ela. Coisa que uma pessoa sensata faria, claro.

– Porque quer. – Dorcas comentou.

– O quê? – Eu perguntei. Existe alguém capaz de tratar as mentes das minhas amigas? Porque eu tô começando a achar que só um psiquiatra não dá jeito!

– Se você der sinal verde para certa pessoa aqui. – E nisso James saia da cozinha acompanhado dos Marotos. – Ela vai correndo pra você. - Dorcas falou se levantando e indo para os quartos.

– Bem, eu só ouvi verdade aqui. – Mary provocou, e antes que eu tacasse uma almofada nela, ela saiu correndo para o Pedro.

Isso não deve ser verdade... Deve?

Percebi que eu estava usando o pingente que James me dera, e que estava o segurando.


POV Dorcas:

Depois de quase ter abrido os olhos da Lily, eu subi as escadas e resolvi tomar um banho, estava com uma dor de cabeça...

Entrei no chuveiro e... Quando eu falo que ele quase me derrubou de tanta água que saiu, eu não tô brincando.

Não acredito que o Remo ficou com ciúmes de mim...

Eu até acharia fofo e tal, mas dessa vez foi diferente. Ele parecia que se pudesse, bateria no Tony, e ele não é assim... Ou pelo menos eu achava que não fosse.

Será que tudo isso é medo de me perder? Ou medo de ser trocado?

Ele devia confiar em mim, não deveria?

Mas agora eu estou realmente chateada com ele, então se ele quiser, ele vai ter que vir conversar comigo.

Assim que me enxuguei, me cobri com a toalha e sai do banheiro. Na cama, estava uma troca de roupa seca, que eu não havia colocado ali.

– Achava que precisaria. – Remo me assustou quando apareceu do nada na porta.

– Estava me espionando? – Eu perguntei.

– Não. O que te faz pensar isso? – Ele perguntou achando graça da situação. Mas eu não estava nem um pouco com clima pra achar as coisas engraçadas, principalmente com ele. Então continuei séria.

– Nada. Pode dar licença, tenho que me trocar.

– Se preferir assim. – Ele disse saindo.

– Como assim? – Eu perguntei pra mim mesma.

Tranquei a porta e comecei a me vestir. Com certeza era Marlene e Sirius que pegaram essas roupas. E com certeza eles já estavam fazendo alguma coisa pra nós comermos.

Marlene trouxe uma calça jeans azul clara e uma blusa branca para mim, e uma sapatilha vermelha. Eu prendi meu cabelo em um coque e desci para ver o que aqueles estrupícios estavam arrumando.

– Dorcas? – Remo me chamou assim que me viu descendo as escadas.

– Voltaram? – Eu perguntei me referindo a Marlene e Sirius.

– Sim. – Frank disse.

– Trouxeram comida? Por favor, me diga que eles trouxeram comida. – Eu disse fazendo um típico drama.

– Trouxeram. Lilian está lá com eles. – Ele disse e eu assenti.

– Precisamos conversar. – Remo falou atrás de mim.

– O que precisamos conversar? – Eu perguntei me fazendo de inocente.

– Nós, talvez. – Ele disse sério.

– Vamos lá pra fora. – Eu disse indo para o jardim.

Só estávamos nós dois lá. Ele começou a falar:

– Por que está assim comigo? – Ele perguntou.

– Nem faz ideia? – Eu perguntei irritada.

– Talvez por alguma coisa que aconteceu ontem a noite?

– Está quase lá. – Eu disse séria. – Remo... Tem que confiar mais em mim.

– Ah, sobre o seu “amigo”, não é? – Ele pareceu entender as coisas, e eu olhei pra ele como se o que ele tivesse falado fosse uma coisa óbvia.

– Ele é só um amigo, não entendo porque ficou daquele jeito. – Eu disse e ele se aproximou de mim.

– Eu também não sei. Acho que foi ciúmes. Você viu como aquele cara te olhava? – Ele perguntou para mim, e eu não sabia se ria ou chorava.

– Remo... Não importa o jeito que ele olha pra mim. Sou SUA namorada. Confia em mim. – Eu disse acariciando seu rosto.

– É difícil, sabe.

– E você acha que eu não percebo o olhar que algumas garotas te dão. Mesmo quando eu e você estamos de mãos dadas elas parecem que querem comer você na minha frente. – Eu disse cruzando os braços.

– Prometo que vou me comportar, Srta. Meadowes.

– Nossa, que cordialidade. – Eu disse rindo e ele me deu um selinho em seguida.

– Vamos. Eles já devem estar comendo tudo. – Ele me ofereceu sua mão e eu aceitei.

POV James:

– É meu! – Eu brigava com o Sirius.

– Não é nada! Ela é minha! – Ele retrucava.

– AH! Quer saber... Aposto que se engasgue quando comê-la. – Eu disse desistindo.

– Obrigado, Pontas. – Ele disse pegando o ultimo pedaço de panqueca no prato. Que triste... Ela estava olhando pra mim...

Que tosco.

– Tenho que ir pra casa agora, me dá uma carona? – Marlene perguntou para Sirius que a encarou.

– Não pode ficar mais? – Ele perguntou fazendo aquela carinha de cachorro sem dono que ele só usou quando foi pedir o carro para os meus pais.

– Não. Meu irmão quer me matar. Melhor eu ir. – Ela se levantou e foi em direção à porta. – Lily! Me liga mais tarde, precisamos conversar... – Ela sorriu para a amiga, que acenou para ela. – Sirius!

– Já vou! – O cachorro falou se levantando e indo para a garagem.

– Pelo menos ele deixou um pedaço de panqueca pra mim. – Eu falei pegando a panqueca do seu prato e passando para o meu. Santa Marlene que não deixou comer.

– James... Pode me dar uma carona? – Lilian perguntou. – Pode comer, tá? – Ela disse rindo assim que eu olhei melancólico para a panqueca.

(...)

– Obrigada por me deixar em casa. – Ela disse sorrindo. Aquele sorriso que eu adoro.

Foi ai que eu percebi que ela estava usando o pingente que eu tinha lhe dado naquela noite.

– Está usando ele. – Eu falei apontando para a corrente.

– É. Ele é lindo. – Ela disse ficando um pouco vermelha.

– Todos os lírios são lindos. Sem exceção. – Eu disse sorrindo. Agora a pergunta que está no ar, será que ela sacou a indireta?

– James... Precisamos conversar. – Ela disse fechando a porta do carro. – Aquele beijo, no dia que eu ganhei isso... Bem... Foi um erro.

– O que? – Sabe quando alguém fala duas palavras pra você e seu mundo já cai. Isso acabou de acontecer comigo, e não é legal.

– Não devíamos... Você e eu... Não daria certo. Não quero te dar esperanças. Me desculpe. – Ela se despediu com um beijo no rosto.

Mas quando ela estava entrando em casa, eu saio do meu carro e vou a seu encontro.

– Por que? – Eu perguntei para ela, que olhou para mim.

– Você... – Ela apontou para mim. – É James Potter. Capitão do time de futebol da Grifinória, desejado por todas as garotas que eu conheço, e quase não se importa com os deveres e obrigações. Eu... – Ela apontou para si mesma. – Sou Lilian Evans. Uma Zé Ninguém, vive enterrada nos livros e se preocupa até demais com o seu futuro. Somos diferentes DEMAIS, James. – Ela falou e entrou em sua casa.

Podemos ficar juntos, e ela sabe disso, então porque está com medo?

Eu vou provar para Lilian Evans que ela está errada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem aqui compartilha do meu amor por Percy Jackson?
Beijos!!!!