Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 56
Um Novo Aluno... Ou Nem Tanto


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu demorei. Perdoes por isso pessoal!!!!
Bem, esse capitulo tá bão. kkkkkk
Um beijo pra quem fica!! Aproveitem!



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POV Sirius:

Sério que as férias já acabaram?

Sério mesmo?

Que porcaria...

– Sirius... – James bateu na porta do meu quarto. –Eu tô indo pra escola, te vejo lá.

– Ok. – Eu disse colocando minha jaqueta.

Estava arrumando meu cabelo, quando meu telefone toca, e é um número desconhecido.

– Alô? – Eu falei.

– Sirius? – Era uma voz feminina. – Estava com saudades suas, tentei te ligar antes, mas...

– Quem é? – Eu perguntei.

– Emmeline Vance. Sirius, não tem meu número? – Ela disse um pouco frustrada.

– Desculpa, mas agora eu tenho que ir para a escola e...

– Ok. Preciso conversar com você, te encontro lá. – Ela desligou o telefone. Só eu que acho que não vem coisa boa?

Assim que cheguei em Hogwarts, vi que eu estava um pouco atrasado, já que grande parte da escola já estava lá.

– Sirius! – Susan veio me cumprimentar. – Que saudades! – Ela tentou me abraçar, mas eu não deixei.

– Pena que eu não retribuo esse sentimento por você. – Eu disse sorrindo daquele meu jeito e sai de perto dela, antes que alguma coisa acontecesse.

– Sirius... – Ela me chamou, mas eu a ignorei.

Andei um pouco pelo jardim e encontrei Dorcas e Molly conversando.

– Oi loirinha. – Eu disse sorridente. – Oi ruivinha.

– Oi, Sirius. – As duas disseram ao mesmo tempo.

– E ai?

– As férias acabaram... Isso é uma tragédia... – Dorcas começou a fazer um drama, o que eu achei estranho.

– Ué. Você é uma das pessoas mais inteligentes que eu já vi na minha vida, como você pode não gostar da escola? – Eu perguntei.

– Eu também sou gente, Sirius! – Ela falou rindo.

– Ok então. Vamos pra aula, acho que o pessoal está atrasado... – Eu disse e ela saiu na frente.

No caminho, ela iniciou uma conversa.

– Então Sirius... E você e a Marlene... Eu soube de que vocês... Dormiram juntos. – Ela disse.

– É, pois é, né... – Eu disse bagunçando os cabelos.

Eu não sabia o que eu e a Marlene éramos mais, não falamos depois disso. Quero dizer, nós conversamos sim, mas não sobre esse assunto, especificamente.

E vamos dizer que eu estou um pouco confuso em relação a ela. Que gay que soou isso... Nunca tive confuso com meus sentimentos em relação á mulheres!

Eu não fico apaixonado! Nunca ficarei! Eu e ela somos AMIGOS!

Quando a Dorcas ia falar alguma coisa, nós ouvimos os altos falantes se ligarem e a voz da tia Minnie a soar.

TODOS OS ALUNOS FAVOR COMPARECER AO TEATRO PRINCIPAL, AGORA!

– Mas o que aconteceu? – Eu perguntei. Estava de férias, ou seja, não é culpa minha.

– Não sei. Ali o Remo. – Dorcas apontou para ele, que conversava com a Lilian e com a Alice. – Nos vemos depois, Sirius. – Ela falou se despedindo de mim.

– Claro. – Eu disse sorrindo.

O teatro era bem... Grande. E quando eu falo grande, eu não tô brincando. Coube a escola inteira e ainda sobrou espaço.

Agora imagina limpar aquilo tudo!

Naquele dia eu voltei pra casa parecendo meu vô quando foi inventar de andar de bicicleta. E ele tem noventa anos... Já deu pra perceber o que aconteceu.

– SILÊNCIO! – Dumbledore gritou e percebi que ele estava em cima do palco. – TODOS SENTADOS!

Bem, eu ouvi dizer que o cavalo dele na verdade é égua, mas ninguém sabe da verdade.

Se bem que ele nunca contestou...

Mas enfim, apesar de ele ser o que não parece, quando ele quer ser “macho”, ele consegue.

Quando eu percebi que só estava eu em pé, e todos, TODOS estavam me olhando, eu dei um sorriso para o tio Dumbledore e me sentei. Admito, eu sou um cara de pau, porque nem vermelho eu fiquei.

– Bem, agora que TODOS se sentaram. – Ele me encarou. – Eu posso começar a falar... Primeiramente sejam bem vindos, novamente, e um bom dia a todos.

Fala sério! Que ser vivo fica feliz ao acordar as cinco e meia da manha, igual eu acordo!?

– Bem... –Ele continuou. – Tenho alguns avisos... Para este semestre e os anos seguintes, conseguimos arranjar um professor de teatro, por favor, aplausos para Valentin François.

Sabe um cara magrelo, tipo, aqueles que até anda meio encurvado? Pense em um cara assim, mais branco que a Lily, cabelos negros em compridos, que ele prendia em um rabo de cavalo, e pra finalizar um óculos tipo John Lennon, e um bigodinho que só aqueles franceses enjoados usam... Sabe... Aqueles que eles insistem e entortar nas pontas.

– Bonjour, chers amis. – Ah, ele fala francês, que lindo...

Vou contar uma coisinha pra vocês. Quando eu ainda morava com a minha mãe, eu e Régulo fomos meio que forçados a aprender diferentes línguas.

Não sei se já comentei isso, mas sei falar francês fluente, e um pouco de italiano.

Eu ainda estou tentando ensinar para o James, sem sucesso, é claro.

Remo e Pedro eu acho que sabem falar também.

Mas, como eu acho que nem todo mundo aí sabe falar francês, eu vou dar uma traduzida básica.

Ele disse: Olá, meus amigos.

Eu acabo de conhecer o cara do bigode torto aí, e ele já me chama de amigo?

Esqueci de comentar uma coisa, ele estava usando um echarpe, e uma boina. UMA BOINA!

Achei ridículo.

Só comentando aqui...

– Sou Valentin, son novo professour de Teatro! – Digamos que ele arrisca um inglês aí.

E como bom francês que ele é, ele tem caprichar na letra “R”. Parece que ele tá limpando a garganta... Isso é nojento.

Percebi que Marlene estava quase que do outro lado do teatro, junto com ela está a Lilian e o... Ben.

Eu tenho essa pedra no meu caminho.

O professor novo estava falando da sua emocionante trajetória da França até aqui. Ele diz que passou fome, que não tinha como pagar faculdade, mas que reconheceram o talento dele e agora ele está aqui e blá, blá, blá.

No final, ele disse uma frase empolgante... Só que não, e foi embora.

– Não aguentava mais... – Uma menina suspirou atrás de mim e me virei para ver quem era. – Oi, Sirius.

– Vance. – Apenas falei seco.

– Aposto que sentiu saudades. – Ela disse fazendo bico.

– Nem um pouco, minha querida, nem um pouco. – Eu falei me levantando e indo para a saída.

– Precisamos conversar! – Ela disse, mas eu já estava longe demais.

– Sirius? – Alguém me chamou, e eu me virei.

– Lene. – Eu sorri e fui a abraçar. – Aposto que sentiu saudades minhas... Se e que você me entende. – Eu dei um sorriso.

– Metido. – Ela disse rindo.

– Apenas sou sincero, Lene. – Eu disse acariciando seu rosto. – Senti saudades. – Ela sorriu.

– E-Eu tenho que ir agora. Nos vemos na hora de ir embora? – Ela perguntou e eu apenas concordei.

– Com certeza. – Ela saiu e eu suspirei. Ela estava meio estranha. Por que não quis ficar aqui comigo? Fiz alguma coisa? Não fiz alguma coisa?

POV Remo:

– Dorcas! – Eu a chamei. Com toda aquela multidão eu acabei me perdendo dela.

– Estava te procurando. Temos a mesma aula agora, se lembra? – Ela disse bagunçando meus cabelos.

Seria um momento fofo, se não fosse uma pessoa nos interrompendo.

– Olha o casalzinho doce de HHS. - Ashley Courtney acabara de chegar. Depois ela fez uma careta. – Vocês são melosos demais.

– Courtney... Por que você não vai se catar? – Dorcas disse completamente sem paciência.

– Só se o Lupinzinho for comigo. – Ela disse piscando para mim, pude sentir que Dorcas quase quebrou minha mão. Depois que ela saiu, minha namorada se virou para mim.

– Acredita nisso? – Dorcas perguntou irritada.

– Sim. Meu sobrenome fica péssimo no diminutivo. – Eu disse sorrindo, e ela bufou.

– Você sabe do que eu estou falando. – Ela disse séria.

– Dorcas... Sou só seu. Agora vamos para a aula, já estamos atrasados. – Eu peguei sua mão e caminhamos rumo à sala, que, graças á Merlin era o lado oposto do que as líderes de torcida estavam.

POV Mary:

– Pedro... Pela milésima vez, eu quero fazer aula de teatro! – Eu disse andando pelo pátio.

– Mas... Aquele cara... Ele tem uma cara de estuprador... – Pedro falou do meu lado. – Tenho medo de que ele faça alguma coisa, sabe?

– Pedro, não precisa se preocupar. Tenho spray de pimenta na mochila.

Não achem que eu sou uma psicopata, nem nada do tipo, ainda.

Meu pai é militar, então ele sempre gosta que eu ande “prevenida”. Apesar de eu achar isso um pouco bizarro.

Mas ele tem um rifle embaixo da cama, ou seja, melhor não contrariar.

– Então tá. – Ele pareceu meio emburrado. Eu parei e fiquei de frente para ele.

– Não quero que fique bravo comigo. Só estou seguindo um sonho. – Eu disse o enchendo de beijos. Sou carinhosa quando eu quero, tá?

– O que? Aprender um francês fajuto, com um carinha que usa roupa de mulher? – Ele disse ainda de cara fechada.

– Pedro. Por favor... – Eu disse o abraçando. – Eu não vou desistir disso, nem por você. Sinto muito.

Eu falei e sai de perto dele.

Não queria que ele ficasse magoado, mas... poxa... Sempre quis fazer uma peça de teatro. Não quero levar isso pra vida, mas... Eu sempre quis fazer isso. Mas meu pai acha que apenas mulheres que não se julgam “comportadas” podem atuar.

Mas agora que ele se separou da mamãe, eu tenho um pouco mais de liberdade. Até porque ele está na Mongólia fazendo sei lá o que, e quase nunca recebo noticias dele.

Ou seja, o Pedro vai ter que me entender. Nunca pedi muita coisa para ele, mas agora eu pedi.

(...)

(...)

As aulas já tinham acabado e eu estava descendo as escadas, ainda não tinha visto Pedro. Aliás, eu não consegui nem enxergar um carinha ai com quem eu esbarrei e acabei caindo no chão.

– Desculpe. – Eu disse me levantando. – Quem é você? – Eu perguntei, apesar do rosto me parecer estranhamente familiar.

– Não me reconhece, Simpson?

Ele era alto, musculoso, cabelos negros e um pouco compridos, olhos negros, alguma olheiras e um nariz um tanto... Grande. Mas ele era bonito, isso eu não podia negar.

– Espera... Você me conhece, posso saber seu nome? – Eu perguntei antes de ele virar.

– Você já sabe... Só não se lembra ainda. – Ele sorriu minimamente e continuou descendo as escadas.

E se for quem eu estou pensando?

Ai meu Deus!

Será?


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Notas finais do capítulo

Quem é?
Acho que já sabemos não?
Beijo!!! Até o próximo!
PS: Eu não abandonei a outra fic, só que ela eu demoro mais tempo mesmo para postar.



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