Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 40
Uma Detenção Nada Bem Vinda


Notas iniciais do capítulo

Oioi amores! Estou atrasada na oura fic, e peço desculpas por isso, mas não, eu não abandonei ela. Espero que gostem do capitulo!!! Beijo!



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“Há duas espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e... os amigos, que são os nossos chatos prediletos.”

– Mario Quintana.

POV Lilian:

Bem... Sabe aquelas pessoas loucas?

Aquelas pessoas que são BEM loucas, mas que as amamos por ser assim.

Se você entende, me ajude a explicar para Alice que... Mesmo ela sendo louca, não precisava ter pintado o cabelo dela de AZUL!

– Alice... – Marlene tentou falar alguma coisa, mas não saiu nada.

– O que você fez no seu cabelo? – Eu perguntei e ela revirou os olhos.

– Eu passei brigadeiro por cima! – Ela falou irônica e nós duas reviramos os olhos. – Eu o pintei de azul! Não estão vendo?

– Ok... Mas... Por quê? – Eu perguntei me aproximando e vendo o que ela fez.

– Por que... Bem... Até agora eu não sei o por que... Achei que iria ficar legal. – Ela passou a mão nos cabelos.

– Bem... Ficou legal. – Marlene falou passando a mão nos cabelos dela como se ela fosse um alien.

Depois de uns cinco minutos conversando sobre o porquê de ela pintar o cabelo de azul, nós ouvimos passos e conversar dos vestiários.

– Alice? – Frank perguntou assim que a viu.

– Você pintou seu cabelo de azul? – Sirius perguntou e ela revirou os olhos.

– Não, eu fiquei loira, você que ficou daltônico! – Ela foi abraçar o namorado, que parecia meio assustado, mas no final das contas acabou concordando com a ideia de que a Alice tinha deixado de ser morena por enquanto.

– Então, tchau. – Eu falei me despedindo dos meninos.

– Bem... Nós temos que fazer umas coisas antes de ir embora. – James olhou para os outros marotos que começaram a rir.

POV James:

– Prontos? – Eu perguntei para Sirius (que sorria maniacamente para mim), Remo (que revirou os olhos, mas no fundo estava querendo muito fazer isso), Frank (que sorria igual um bobo), e para Pedro (que concordou na hora). – No três. – Eu cochichei ao perceber que Severo Snape, Lúcio Malfoy e Gregório Goyle se aproximavam.

– Um. – Sirius disse.

– Dois. – Remo falou.

– Três! – Eu disse e todos começamos a tacar bexigas no três.

Tadinho deles que pensam que era água...

(...)

– Onde vocês estavam?! – Mary gritou furiosa, mas acho que esse “vocês”, estava mais para “Pedro Pettigrew”.

– Estávamos... Bem... – Frank começou, mas depois ela e Pedro entraram em uma discussão que eu preferi não ouvir.

– Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. – Frank falou enquanto os dois se afastavam.

– Eu não entendo isso... Como alguém pode meter uma colher no meio da briga dos dois? – Eu perguntei e os outros me olharam como se eu fosse um panaca. – O quê?

– Nada... – Eles arrumaram outras coisas para fazer.

– Bem, vamos pra casa? – Remo perguntou segurando o riso.

– Vamos. Tchau pessoal.

(... No dia Seguinte)

– Cara... Eu ainda não acredito que você pintou seu cabelo... De azul! – Eu falava para Alice. Não é todo dia que a gente vê pessoas assim.

Ela ia responder, mas o grito de Minerva McGonagall escoou por todo o corredor.

– SR. POTTER, BLACK, LUPIN, PETTIGREW E LONGBOTTOM… NA MINHA SALA AGORA! – Agora ferrou.

– Frank... O que você fez? – Alice perguntou para ele, que se encolheu.

– Nada... Eu acho. – Ele saiu correndo e fomos atrás dele.

Entramos na sala da Tia Minnie, como sempre, estava impecavelmente limpa e bem arrumada. Como ela já está acostumada com as nossas visitas, ela sempre deixa mais cadeiras na frente da mesa dela, para nenhum de nós ficarmos em pé.

– Pode me falar o que vocês colocaram no cabelo dos Sr. Malfoy, Snape e Goyle? – Ela perguntou tentando manter a calma.

– Ora... Nós apenas estávamos brincando... – Sirius falou se esticando na cadeira. – Qual é... Ficar sem fazer nada é chato, Minnie...

– Então para “terem o que fazer”, você me inventam de pintar o cabelo dos três de rosa?!? – Ok, agora a velha ficou brava. – E Sr. Lupin, achei que não iria concordar com isso!

– Bem... Digamos que eu fui forçado... – Ele me olhou ameaçador e... Quando ele quer meter medo, ele consegue.

– É uma pena, mas vou ter que dar detenções para os cinco. – Ela começou a escrever rapidamente em um papel e depois o entregou para Sirius.

– Como!?! Ter que ajudar o Filtch a lavar o teatro até o FINAL DO MÊS??? Mas e as provas? No final do mês já são as provas finais de semestre! – Ele começou a protestar, e eu peguei o papel da mão dele.

Ele não leu errado, teremos que ajudar o Filtch a lavar aquele teatro.

Já viu o tamanho dele?!

Dá uns dois campos de futebol juntos!

Nunca vamos conseguir limpar aquilo...

Só sei que no final o Sirius ganhou uma advertência por ter xingado o Filtch na frente da Minerva, e que vamos começar a limpar amanha.

– Que bosta... – Sirius saiu chutando tudo o que via na frente.

– Sirius... Você já levou mil e tantas detenções, agora porque você está bravo com essa? – Remo perguntou sério demais, e quando Remo está mais sério do que já é, é bom não provocar.

– Você já ouviu falar de provas finais? Eu tô devendo nota pra Química e Biologia, e se eu não tirar uma nota boa nessa prova, eu vou ter nota vermelha no boletim, o que significa que eu posso repetir de ano. E eu não estou mais aturando o Slughorn! – Meu Deus... Sirius... É você mesmo?

– Sirius... Você tá bem? – Frank perguntou olhando assustado para ele, que respondeu o olhar com um olhar curioso. – Porque você está se preocupando com os estudos e... Cá entre nós... Isso acontecendo com você não é uma coisa normal.

– Mas é sério... – Ele começou a resmungar, mas todo mundo parou quando viu que as meninas estavam conversando no final do corredor.

– Contamos para elas? – Pedro sussurrou para gente.

– De todo jeito elas vão saber. – Remo respondeu.

– Mas contamos... Agora? – Frank perguntou.

– Vocês podem ir. Ninguém mandou terem namoradas, hum? – Sirius falou olhando divertido para eles.

– Atá! Como se aquele beijo que você deu na Mckinnon não significasse nada! – Frank falou alto demais e as meninas perceberam que estávamos lá.

– Oi, gente... Onde você estavam? – Dorcas perguntou.

– É, James... Onde nós estávamos mesmo? – Frank perguntou com certo nervosismo na voz, não sei por que.

– Ora... Estávamos... Bem... Conversando. – Eu não sou nem um pouco cara de pau.

– Com quem? – Alice perguntou.

– Com a Tia Minnie. – Sirius disse. – Ela é gente boa sabiam?

– O que vocês fizeram? – Marlene perguntou com a sobrancelha arqueada, mas percebi que reprimia um sorriso.

– Nada... – Falamos em coro.

– Remo... – Dorcas falou. Ela pode até ser uma das meninas mais fofas e meigas que eu já conheci na minha vida, mas ela sabe meter medo.

– Não foi culpa minha! – Ele retrucou para ela, que a mesma arqueou a sobrancelha.

– Frank... – Alice fez a mesma coisa.

– Não começa! Não fui eu! – Ele falou irritado, mas depois se arrependeu. Alice virou a cara para ele e saiu andando. – Não... Alice, espera!

Ele saiu correndo atrás dela e nos deixou lá.

– Não vai me contar? – Mary perguntou para Pedro, que de repente achou seus sapatos muito interessantes.

– Ganhamos detenção. – Sirius disse como se dissesse isso todo dia, e na verdade ele diz.

Elas ficaram nos encarando esperando uma resposta mais completa, e eu falei.

– Nós fizemos uma coisa, e fomos para a sala a Minerva, onde ela nos deu detenção até o final do semestre.

Agora elas nos encaravam com raiva, menos Lilian e Marlene.

– Então, posso saber como você vai estudar? – Mary perguntou para Pedro.

– O professor de Química falou que eu estava bom nas notas...

– Mas mesmo assim precisa estudar! – Ela já estava começando a ficar irritada.

– Eu vou dar um jeito, calma. – Ele saiu com ela e só sobraram eu, Sirius, Lilian, Dorcas, Marlene e Remo.

– Então, Remo? – Dorcas perguntou e percebi que os dois também estavam discutindo, coisa difícil de se acontecer.

– Eu vou dar um jeito também. Fica calma. – Ele tentou passar a mão no rosto dela, mas a mesma não deixou.

– Depois conversamos, ok? – Ela falou e foi até o corredor.

Quando ela saiu, Remo fuzilou Sirius e eu.

– O quê? Não foi minha culpa. – Sirius disse em legitima defesa. Mas não deu muito certo, porque parte do que ele disse não era verdade.

Depois que Remo foi atrás da Dorcas, só sobrou eu, Marlene, Sirius e Lilian.

– Cara... Vocês estão ferrados. – Marlene disse descontraída. Parece que as duas eram as únicas que não estavam nervosas com a situação.

– Lilian... Então... Com tudo o que está acontecendo... Posso te pedir aulas particulares de novo? – Eu perguntei para Lilian quando ela estava na metade do corredor.

– Claro, a gente acerta isso depois, ok? – Ela piscou para mim e saiu com Lene.

– Aulas particulares, hum? – Sirius falou sugestivo para mim, que revirei os olhos e o mesmo riu.

POV Autora:

No recreio, os Marotos já estavam de bem com suas namoradas, mas mesmo assim não deixaram de notar que elas estavam meio estranhas.

Quando o sinal bateu, eles as encontraram conversando embaixo de uma árvore no pátio da Grifinória.

– Oi, meninas. – Sirius deu seu melhor sorriso, mas nenhuma retribuiu.

Elas podem até ter conversado com eles, mas não gostaram nada da ideia de que eles entraram em detenção até o final do mês.

– Temos coisas para conversar. – Dorcas falou, o que foi estranho, porque ela falou PARA TODO MUNDO. Não apenas para Remo.

– Vocês estão ferrados. – Marlene sibilou para Frank, Pedro e Remo, segurando o riso.

– O que foi, amor? – Frank fez sua melhor carinha de anjo, mas não deu muito certo.

– Estamos chateadas com vocês, isso eu acho que vocês já sabem. – Alice começou.

– Então decidimos fazer uma coisa... – Dorcas completou.

– Vamos entrar de greve. – Mary completou, e parece que ninguém entendeu muito bem o que elas falaram.

– O que? – Fran perguntou.

– Isso mesmo... Nada de beijos, nada de... Bem... Nada, até a detenção de vocês acabarem. – Dorcas falou com aquela doçura na voz.

– Mas nossa detenção só termina uma semana antes de acabar as aulas!!! – Remo quase gritou.

– Que pena, não? – As três se levantaram e deixaram-no lá.

– Eu disse que vocês estão ferrados. – Marlene riu.

– Agora tá rindo da desgraça alheia, é? – Frank perguntou emburrado, o que fez a morena e a ruiva rirem mais.

– Então, Lene... Também estamos em greve? – Sirius perguntou se aproximando demais dela.

– Sirius... Eu NUNCA estou em greve. – Ela também se aproximou, mas quando ele pensou que ela iria beijá-lo, ela o empurrou e o coitado caiu de cara no chão. – Só não quero te beijar. – Ela se levantou e saiu rebolando.

– Lilian... E as aulas particulares, hum? – James perguntou sorrindo.

– Pode ser no parque?

– Claro, mas quando?

– Ainda não sei. Amanha a gente vê isso, ok? Porque acho que vocês tem uma detenção agora. Tchau.

A ruiva disse e saiu correndo.

– Pensa pelo lado positivo. Pelo menos vamos perder a aula depois do recreio. – Pedro tentou animar os outros marotos, mas só recebeu olhares raivosos.

– Teria sido melhor se você tivesse ficado calado. – Sirius saiu bufando e cuspindo grama.


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Notas finais do capítulo

Só eu que acho que isso não vai durar muito?haha Beijos!!! Até o próximo!



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