Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 41
Mansão Lupin


Notas iniciais do capítulo

Oie!!! Amei esse capitulo, apesar de que eu acho que quem gosta de Dorcas e Remo vão gostar mais que eu... Pois bem, aqui está! Beijos!!!



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POV Dorcas:

– Bom dia mãe. – Eu falei nem um pouco animada. Quarta feira de manha é osso.

– Bom dia meu amor. – Ela me deu um beijo na bochecha e eu me sentei.

– Onde está o Andrew?

– Está dormindo no meu quarto. – Ela disse passando um pouco de geleia na torrada.

– E meu pai?

– Está no quartinho dos fundos procurando alguma coisa. – Ela mordeu a torrada. Mas antes de ela acabar de engolir, eu já tinha acabado o meu. – Dorcas! Sua gulosa! – Ela riu e eu ri também.

– Tenho que ir. Estou atrasada para a escola, tchau. – Eu dei um beijo na sua testa e fui para o ponto de ônibus mais próximo da minha casa.

Depois de uns quinze minutos esperando, ele finalmente chegou.

– Oi! – Falei para o motorista, que já me conhecia.

– Bom dia, Srta. Meadowes! – Ele disse alegre e logo colocou o ônibus para andar de novo.

Nessas ultimas semanas, tudo o que eu faço é estudar, estudar e estudar.

Provas finais são um saco!

Mas, outra coisa está me perturbando muito. Andrew está doente vai fazer uns dez dias, e o pior é que eu dou remédio para ele e ele não melhora.

E também tem outra coisa. Eu e Remo não estamos nos falando.

Isso mesmo!

Mas não pense que a gente brigou. Tá, a gente brigou, mas dessa vez eu não quero falar com ele.

Eu quero beijar ele, dá licença!

Mas eu não posso, porque ele levou uma detenção.

É.

É complicado. Mas um dia vocês entendem.

Logo que cheguei na escola, vi ele e Pedro conversando. Quando iria passar do seu lado, ele não deixou e me puxou pela cintura.

– Oie. – Ele disse indo me dar um selinho, mas eu me desviei dele, que me olhou bravo. – É sério isso? Só vou poder te beijar na ultima semana de aula?

– Sim. – Eu disse fofamente.

– Fala sério... Desse jeito, vou ter que terminar com você. – Ele disse e... Como?

– Como? – Eu perguntei já com a cara fechada e a sobrancelha arqueada.

– Isso mesmo que eu falei. – Ele disse tranquilamente.

– Então faça como quiser, Lupin. – Eu sai de perto, e ele percebeu a cagada que fez.

– ESPERA! DORCAS! – Ele saiu correndo atrás de mim, mas eu já tinha entrado em um bolo de gente e o tinha perdido de vista.

Eu sabia que ele só estava brincando. Mas eu também sei brincar.

Eu o amo, mas ele que pediu.

– Oi, Dorc’s! – Marlene me tirou dos meus pensamentos. Ela estava vestindo uma roupa bem... Provocante se posso dizer.

Um short jeans branco e uma blusa amarela transparente, e All Star’s vermelhos.

– Quem quer impressionar? – Eu perguntei pegando meus livros no armário.

– Hum... Não sei. Me deu vontade de vir assim e... Ok, tá legal! Eu quero ver se o Sirius tem ciúmes de mim, ou não. – Ela disse marota e eu ri. – mas o que aconteceu com você e com o Remo, porque eu acabei de ver o coitado todo esbaforido correndo pelos quatro cantos daqui.

– Ele acha que eu estou brigada com ele, e na verdade eu estou. – Eu disse divertida.

– Coitado...

– Sabe, Lene... Você me deu uma ideia. – Eu falei. – Quero ver se o Remo tem ciúmes de mim ou não... – Eu disse marota e ela riu.

– Boa sorte. – Marlene falou e saiu andando. Sirius vai ter trabalho, porque todos os garotos olharam para ela quando ela entrou no elevador.

O sinal bateu. Aula de matemática.

Quando entrei na sala da aula, Remo estava lá, me esperando.

– Dorcas... Me perdoa, por favor! – Ele se ajoelhou enquanto eu me sentava na minha carteira.

– Oras. Vocês não queria terminar comigo? – Firme Dorcas! Não se derreta pela cara seduzente do seu namorado!

– Eu NUNCA quis terminar com você. Só estava brincando. – Ele se apoiou na minha perna.

– Nunca mais brinque desse jeito, ouviu? – Eu me aproximei dele e depois lembrei que eu não podia.

(...)

A aula acabou, graças á Merlin. Hora de começar a jogar... Credo, tô parecendo aquele bonequinho dos Jogos Mortais.

Quando passei no pátio, fiz questão de andar rebolando, e parece que está funcionando. Um carinha da Lufa-Lufa derramou suco na roupa quando estava me olhando. Não sabia que estava podendo desse jeito, não!

Encontrei Lilian lendo um livro embaixo da árvore, e decidi me sentar junto a ela.

– Tudo bem? – Perguntei.

– Tudo. Eu estava vendo o monte de meninos te olhando. Tá poderosa, hein? – Ela falou divertida e eu não pude deixar de rir.

– Estou vendo se o Remo tem ciúmes de mim. – Eu disse me levantando e a ajudando a levantar. – Marlene está tentando fazer o mesmo com o Sirius. Depois fala que não gosta dele... – Eu disse.

Quando estávamos quase entrando no prédio, Lily parou.

– Eu acho que certo alguém viu o que você está causando nos meninos daqui, e pelo jeito ele não gostou nada disso.

– Quem? – Perguntei.

– Seu namorado. Quem mais? – Ela disse e saiu andando, logo eu avistei Remo me encarando em um canto do pátio de decidi ir até ele.

– Oi, Remo. – Eu disse feliz, mas ele apenas arqueou a sobrancelha. – O quê?

– Por que aqueles caras estavam olhando a sua bunda? – Ele perguntou sério, ou seja, bravo.

– Sei lá! – Eu sou completamente inocente disso!

– Não quero isso, entendeu. – Ele disse me olhando nos olhos.

– Remo... Você está com ciúmes? – Eu perguntei divertida e ele desviou o olhar. – Remo... – Eu o chamei e ele olhou para mim.

– Não posso ter ciúmes da minha namorada?

Porque tão fofo?!

– Desse jeito, não vou conseguir não te beijar! – Eu falei tentando me controlar.

– Mas é assim que eu quero. – Ele disse se aproximando, mas eu recuei. Sim, eu sou maldosa.

– Vamos ver até onde você chega – Ele mordeu minha orelha e saiu de perto.

Depois que encontrei as meninas, vi que Alice e Mary estavam todas sem graça para cima de mim.

– Podem me contar o que aconteceu? – Perguntei e elas riram igual duas bobas.

– Sabe aquela greve... – Mary começou.

– Nó meio que mudamos as regras dela sabe... – Alice disse sem graça.

– Peraí. Não precisa falar nada. Não aguentaram e agarraram eles, não é mesmo? – Eu disse colocando as mãos na cintura.

– Mas só um pouquinho... Sabe aquela parte da greve, que diz que nós não podemos... Você sabe... Bem, não vai acontecer nada disso. – Mary ficou vermelha, mas não mais do que eu.

– Não vou ter problemas com isso. – Eu disse de cabeça baixa.

– Como assim? – Alice perguntou, mas logo depois a ficha dela caiu. – Ah, você e o Remo nunca...

– EU nunca. Ele sim, eu tenho certeza. – Disse baixinho.

– Hum... Mas ele nunca quis... – Mary tentava achar as palavras.

– Já sim, mais de uma vez. Mas eu pedi um tempo. – Disse indo para minha próxima aula.

– Sabe que essa hora vai chegar, né? – Alice disse distraidamente.

– Sei.

(...)

Graças aos deuses do Olimpo, as aulas já acabaram por hoje. Finalmente vou poder ir para casa!

– Tchau, gente. – Eu disse indo para o estacionamento, onde eu prometi a Remo que o esperaria lá.

Depois de uns dois minutinhos, eu o vi tirando as chaves do carro do bolso.

– Oi. – Eu disse cansada.

– Oi. – Eu pensei que ele iria entrar no carro, mas ele parou na minha frente. – Soube do que aconteceu com as meninas?

– Sim. – Eu falei e não esperei ele responder e já o beijei.

– Sentia falta disso. – Ele disse despois que parei de beija-lo.

– Só estávamos sem nos beijar por dois dias. – Eu disse com meus braços ainda no seu pescoço.

– Não tenho culpa se você é minha droga. – Ele disse e eu fiquei vermelha. – Está corada.

– Não tenho culpa se você é fofo. – Dei um selinho nele e entrei no carro.

(...)

– Tchau. Obrigada. – Dei um selinho nele e entrei em casa.

Como é bom sentir o cheiro da sua casa né?

Mas quando eu entrei, a única coisa que senti foi o cheiro de pinga. Pinga barata.

– Que cheiro é esse? – Eu perguntei para mim mesma, mas eu comecei a ouvir gritos do andar de cima.

Eu subi, mas parei perto da escada, no final do corredor, meu pai estava tentando arrombar uma porta, e pude ouvir Andrew chorando e minha mãe pedindo para ele parar.

– O que está acontecendo aqui? – Eu perguntei, mas ele não parou de esmurrar a porta. – Pai! Para! – Eu falei mais alto e ele se virou para mim.

– Cale a boca! – Ele avançou em mim e me deu um tapa na cara, o que me fez gritar de dor.

Nisso eu ouvi minha mãe abrir a porta com Andrew no colo. Meu pai se virou para ela, e percebi que estava chorando também.

– Fique longe do Andrew! – Minha mãe gritou e saiu correndo. Meu pai estava tão bêbado, que só foi perceber que minha mãe passara correndo do seu lado quando eu e ela já estávamos descendo as escadas.

– Filha. – Minha mãe parou quando já estávamos na cozinha. – Seu pai ficou maluco! Leve o Andrew daqui. – Ela me entregou meu irmão.

– Para onde? – Perguntei desesperada ao perceber que meu pai já desceu no andar debaixo.

– Longe daqui! Leve seu celular e um pouco de dinheiro. Vai! – Ela me abraçou e foi em direção a meu pai.

Sai correndo pela porta dos fundos, onde me encontrei em uma rua deserta. Caminhei até uma avenida mais próxima, e foi só ai que percebi que estava de noite.

Comecei a chorar, e percebi que Andrew ainda chorava, mas baixinho. Passei perto de uma vitrine e pude ver que a marca da mão do meu pai ainda estava em meu rosto.

– Andrew... Vamos dormir fora hoje. – Eu sussurrei para ele, que estava quase dormindo, mas ainda sim, chorando.

– Onde? – Ele perguntou soluçando.

– Ainda não sei, mas vamos achar um lugar legal, tá? – Falei.

Mas ele parecia nem prestar atenção, estava olhando para o outro lado da rua, onde estava o parquinho que ele adora brincar.

– Pode? – Ele perguntou e eu assenti.

– Vamos. – Se era para ele esquecer do que ele viu e ouviu, eu poderia deixa-lo brincando a noite toda.

– Quero balança! – Ele falou apontando para o balanço.

Eu o coloquei e fiquei balançando levemente, ele não ria como de costume, para já me tranquilizava saber que ele não estava mais chorando.

– Dorcas? – Alguém me chamou, mas não consegui saber de quem era a voz, e nem de onde vinha. – Dorcas.

Eu olhei pro lado, e vi Remo caminhando até mim.

– Remo... – Eu comecei a chorar de novo, só que dessa vez ele me abraçou.

– O que está fazendo aqui? Dorcas, o que é isso no seu rosto? – Ele segurou meu rosto e me encarou.

– Meu pai... – Eu simplesmente falei antes de enterrar minha cabeça em seu pescoço.

– Seu irmão está aqui?

– Sim. – Eu apontei para onde ele estava balançando e Remo foi lá busca-lo. Foi a conta de Remo o pega-lo no colo e ele dormir.

– Não vai para a sua casa? – Ele perguntou acalmando Andrew.

– Não posso.

– Vem. – Ele me puxou para seu carro, mas estava cansada demais para protestar alguma coisa.

Antes de ele dar partida no carro, ele mandou uma mensagem para alguém.

– Passa a noite na minha casa, tá? – Ele disse e eu não protestei.

Seria difícil achar um lugar para dormir tão tarde assim.

A casa dele era tipo... Não... Pera... Não era uma casa, era uma MANSÃO!

Dava um quarteirão de tamanho, só pode.

– Minha mãe está lá na sala. Vem. – Ele disse saindo do carro.

Peguei Andrew no colo e o segui.

A sala era toda branca, com os móveis de mármore negro. Definitivamente, era a sala mais linda que eu já vi.

– Olá. – Uma senhora de cabelos castanhos claros e olhos verdes me cumprimentou e eu sorri em resposta. – Remo me falou que iria dormir aqui, você deve estar cansada, vou pedir para arrumar um quarto de hóspedes para você, o do seu irmãozinho já está arrumado, e vejo que ele não esperou chegar aqui. – Ela sorriu docilmente. – Se quiser, eu posso leva-lo. – Ela já o pegou no colo e o levou para o andar de cima.

– Fique calma. Minha mãe sabe o que faz. Já está tarde, vamos para o meu quarto enquanto o seu não fica pronto.

Não, eu não levei malicia, e ele também não estava com malicia.

O quarto dele havia apenas duas cores: azul marinho e branco. E fora que era gigante.

Me deitei na cama de casal dele, e a ultima coisa que vi foi uma foto no criado, ele e o pai em um navio.


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Notas finais do capítulo

Mais fofo que isso? Beijos!!!Até a próxima amores!!
Ps: Tem algum link que eu esqueci e vocês ficaram curiosos? Se tiver, eu posto nos próximos capitulos nas notas finais, okay? Okay.
Beijos!