Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 22
Sirius Ciúmes Black


Notas iniciais do capítulo

Oieee!!
Queria agradecer muitissimamente muito a Lua Mckinnon Black que recomendou a fic.
Gostei demais da sua recomendação! Obrigada, sweet!
Espero que aproveitem o capitulo... E queria agradecer as leitoras que comentaram até agora.



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“Meus pensamentos são estrelas que não consigo arrumar em constelações.” – A Culpa É Das Estrelas.

POV Lily:

Estava deitada no meu quarto, já tinha tomado banho e ouvia finas gotas de chuva batendo na janela. O tempo fica bem instável nesse período.

Já tinha tomado banho e estava lendo A Culpa É Das Estrelas.

Esse livro é muito bom e tal, mas por que o Gus tinha que... Bem, não vou falar, porque vai que tem alguém ai lendo que ainda não chegou na parte que ele... Bem...

A Hazel é muito linda, os dois são muito lindos juntos. Ele tipo que cuidava dela, ele não eram só namorados, mas eram amigos um do outro, podiam contar segredos um para o outro, e gosto de relacionamentos assim.

Por falar em relacionamentos, acho que vocês já devem saber que aconteceu o tão polêmico Valentine’s Day. É, o belo dia em que toda a Hogwarts ficou falando aconteceu ontem, e amanhã já é segunda de novo...

Foi legal! Eu gostei, antes que pensem que não gostei. OK, vou despejar tudo de uma vez: Amos Diggory me B-E-I-J-O-U!

Isso mesmo que você leu!

Sem selinho nem nada, e foi na boca mesmo. O problema é que ele queria algo mais, além disso, se é que vocês me entendem...

Mas é claro que eu não deixei!

Eu quero, aliás, acho que todas as meninas virgens que estão lendo isso espera que esse “momento” seja com alguém especial. E isso cabe a mim também.

Quem seria esse alguém especial?

Não sei, talvez um namorado futuro... Ou alguém que eu realmente gosto DE VERDADE!

Bom, mudando de assunto, ou talvez nem tanto... Meu dia com o Amos poderia ter sido extremamente melhor se certo cidadão com lentes de contato não estivesse infernizando minha vida desde aquele momento.

E, para quem não sabe o nome do energúmeno até agora, James Potter.

Ai você fala: Não, Lily! Mas ele está fazendo isso porque ele ficou com ciúmes...

Ai eu te respondo: Então porque ele não fez nada quando me viu beijando o Diggory?

E sim! Ele viu!

Ai você me pergunta: Mas o que ele te fez que está te enchendo tanto o saco? (Esse expressão “enchendo o saco” é estranha, não? Mentes pervertidas dirão que sim.)

Ai eu te respondo: Ele não “fez”, ele está fazendo!

Não sei quem foi o acéfalo desmamado que deu o número do meu celular para o rapaz ai, e agora o imbecil fica me mandando mensagem a cada cinco minutos!

Só para constar eu agora estou de celular novo e troquei o chip, por isso que quase ninguém tem meu numero ainda.

PIP PIP PIP PIP PIP PIP...

Esse foi o meu amado celular dizendo que eu recebi… Três mensagens dele. Olhei:

“Não vai responder as minhas mensagens, não? J.P.”.

E mais outra:

“É sério! Preciso falar com você! J.P”.

“Me encontra em algum lugar, qualquer lugar! J.P”

Já contei que não estou respondendo a nenhuma mensagem dele?

Continuei (tentando) ler meu livro, quando meu celular toca e vejo que é uma chamada desconhecida.

– Alô? – Perguntei atendendo ao telefone.

– Lilian? É você? - Reconheci a voz e bufei.

– Como conseguiu meu telefone, seu energúmeno desprovido de massa cinzenta!

– Caramba, Lily! Você está a cada dia mais criativa em xingar as pessoas, não? – E pude sentir que ele riu do outro lado da linha, me causando mais raiva.

– O que você quer Potter?! Já não basta eu ter que olhar para a sua cara sem vergonha todo dia, agora tenho que te aturar no telefone também? – Perguntei.

­– Nossa Lily. Assim você me deixa triste. – E pude jurar que ele estava fazendo uma ceninha na casa dele. – Mas você está certa. Posso conversar com você amanha?

– Não garanto nada que você vai sair inteiro dessa conversa. Até qualquer outro dia, Potter. – E desliguei o telefone.

Sabem, não estava com tanta raiva dele. Estava com raiva de mim também. Do quanto eu pude ser tola em pensar que, só porque eu fiquei mais... Bonita, se seria essa palavra, só de pensar que eu mudei, ele também mudaria.

Humpf... Como eu sou idiota. Ele é James Potter, capitão do time de futebol da Grifinória, amado por todas as meninas de Hogwarts e, ele era rico.

Ou seja: Quando você é bonito (por mais que eu o odeie, não posso negar isso.), rico, charmoso e joga bem, você tem tudo.

Ele tem TUDO o que ele quer, então porque precisaria de mim?

De vez em quando sinto que estou atrapalhando sua vida. As meninas que ele já ficou, e as que sonham em ficar com ele me olham com uma cara assassina toda vez que percebem que ele quer conversar comigo.

Como minha vó diz: Dorme que passa.

(...)

– Bom dia. – Falei sem ânimo algum para as meninas que estavam sentadas em uma árvore no jardim da escola.

– Que cara de que comeu e não gostou é essa? – Mary perguntou assim que me sentei e peguei A Culpa É Das Estrelas para continuar lar, já que um energúmeno não me deixou termina-lo noite passada.

– Que cara de quem beijou e não gostou você quer dizer... – Dorcas disse maliciosa.

– Primeiro: Eu não estou triste, só com sono. Segundo: Dorcas querida, você deveria parar de andar um pouco com os marotos. Terceiro: Eu GOSTEI do que eu beijei ontem, O.K?

– O.K. – Elas responderam cada uma voltando para seus respectivos livros. Mas foi aí que notei a falta de alguém.

– Gente. Cadê a Lene?

– Sei lá. Deve estar se agarrando com alguém, por ai. – Alice falou.

– Não, minha cara Alice, eu não estava me agarrando com ninguém, porque eu estava simplesmente atrasada porque minha mãe deu um piti porque eu queria comprar chocolate para o recreio de hoje. – Marlene apareceu do nada, nos dando um ENORME susto.

– CARAMBA MULHER! APARATOU OU O QUÊ?!? – Mary gritou assim que ela se sentou do lado da amiga e a olhou indiferente.

– Você também está com uma cara de quem comeu e não gostou... O que foi agora? – Alice perguntou.

– No caso é de uma coisa que eu fiz anteontem... Bem... Envolvia Sirius Black, eu e um lago... – Ela estava tentando achar as palavras.

– Ai Meus Deus! – Alice levou a mão na cabeça. – Você transou com o Sirius dentro do lago! – Ela cochichou e Marlene bufou para ela.

– Mas não é possível! O.K, ele é Sirius Black e tudo o que tem ele no meio é pervertido, mas, dessa vez, não tem absolutamente nada de perversão. – Ela respirou fundo e falou: - EujogueiSiriusBlacknolago.

– O que? – Perguntei.

– EujogueiSiriusBlacknolago.

– O QUÊ!!! – Nós gritamos.

– Eu. Joguei. Sirius. Black. No. Lago. – Ela disse dando pausas. Ficamos estáticas por um momento, até que Dorcas cochicha um “Meu Deus.”.

– Você já conversou com ele? – Perguntei e ela disse que não.

– Você pode falar com ele e pedir desculpas. – Alice disse.

– Primeiro: Ele não quer nem olhar na minha cara. E segundo: Eu NUNCA, nunquinha, vou pedir desculpas ao Black por uma coisa que ELE causou. – Marlene falou decidida, e vai por mim, nunca, ninguém conseguiu tirar alguma coisa da cabeça da morena.

Estávamos quietas por alguns segundos. Quando sinto que alguém chega atrás de mim.

– Lilian? Podemos conversar? – Este cidadão pergunta.

– Como sou uma mulher de palavra, Potter, vou deixar você falar comigo. Mas duvido que alguma palavra vai mudar minha visão sobre você. – Disse me levantando e nem me dando ao trabalho de olhar na cara dele.

Andamos por alguns segundos e paramos em frente á uma árvore. Me encostei nela e o encarei.

Ele estava com o semblante sério e me encarava no fundo dos olhos, o que me causou certo desconforto.

– Pode começar.

– Certo. Bem, você pode não acreditar em mim, mas vou tentar. Estou tentando te falar isso desde ontem. – Ele disse procurando as palavras e eu o apressei fazendo um gesto com as mãos. – Certo... O Diggory não é homem para você, Evans.

O quê? Eu ouvi isso direito? O cara mais galinha de Hogwarts, tirando Sirius Black, estava falando que Amos Diggory não era homem para mim?

– O que...? – Perguntei confusa, mas ele continuou.

– Pode parecer estranho, mas eu já o vi fazendo coisas que eu tenho certeza que te faria vomitar, Lily. Por favor, me ouve.

– Prefiro ouvir isso dele. E você não tem créditos para falar mal dele, porque você não é um exemplo de pessoa, Potter. – Disse ríspida.

– Eu sei que eu não sou legal o suficiente para ganhar o Prêmio Nobel Da Paz, mas eu tenho certeza que sou muito melhor que ele. – Ele se aproximou, mas eu sai de perto.

– Você até pode ser melhor que ele, mas não pode sair julgando as pessoas assim. Vou perguntar para ele o que ele fez de tão cruel assim e depois conversamos. – Sai de perto e o deixei lá, sozinho.

(Algumas aulas depois...)

– Até que enfim recreio. – Alice falou e em seguida foi abraçar Frank.

– Tô com fome. A Lene não disse que tinha trazido chocolate? Cadê ela? – Mary saiu procurando a morena, enquanto eu me sentei junto a Carly. Quem eu descobri que curtia A Culpa É Das Estrelas.

– Posso comer com você hoje? – Perguntei me sentando e ela sorriu amigavelmente para mim, ou pelo menos tentou, já que estava de boca cheia do sanduiche que estava comendo.

– Pode se sentar. Como vai? – Ela perguntou.

– Vou indo. E você?

– Tudo bem... – Ela disse sonhadora, ai tem.

– O que aconteceu? - Perguntei.

– Nada, ué. Só estava pensando... – Ela falou mordendo seu lanche. Logo depois Molly chegou.

– Ois. – Ela se sentou do meu lado e começou a comer rosquinhas, a qual eu furtei duas.

– A Culpa É Das Estrelas, hum... – Carly o pegou do meu colo e o examinou. – Ele é bem legal... Você já chegou na parte em que o Gus...

– Não fale! É muito... – Eu ia continuar, mas Marlene chegou me interrompendo.

– Oi Tochinha Humana! Oi Filha de Atena! Lily posso conversar com você a sós? – Ela perguntou toda esbaforida.

– O.K.

– O.K. – Ela respondeu e saiu me arrastando até meu armário, onde aproveitei para pegar o material da próxima aula.

– O que foi? – Perguntei fechando o armário.

– Ele me odeia.

– Por quê?

– Porque eu o joguei no lago e o fiz pagar o maior mico da vida dele. – Ela me olhou culpada.

– Acho melhor você resolver isso logo. Porque senão vai perdê-lo. – Eu falei saindo de perto, mas ela me seguiu.

– Como posso perder uma coisa que nem é minha? – Ela perguntou tomando um pouco de suco que trazia consigo.

– Bem, só estou avisando. – Cochichei e apontei discretamente para onde Sirius Black estava desentupindo a boca de uma menina da Corvinal. Marlene suspirou e disse um “Até logo.”, e depois saiu de perto.

POV Marlene:

Cara, não é possível que eu esteja desse jeito por causa do Black, não pode ser.

Ele não quer olhar na minha cara porque eu o joguei no lago, mas EU tenho que perdoa-lo a cada vez que ele faz uma burrada comigo, que pelas minhas contas já é a segunda ou terceira vez em menos de dois meses!?

Estava andando e pensando quando... BLAM!

– Ai... – Gemi passando a mão na cabeça e olhando para cima para ver o que eu acertei.

– Ei, olha por onde anda. – Ben me ajudou a levantar, e como eu sou uma ótima atriz não consegui disfarçar a minha cara amarrada. – O que aconteceu, Lene?

– Sirius Black é um idiota. – Respondi me recuperando e ele riu.

– Vem, vamos conversar. – Ele me puxou para uma sala vazia.

Assim que chegamos, ele se sentou em cima de uma carteira e eu, em cima de outra na sua frente.

– Pode começar a falar. – Ele me incentivou e eu disse que estava meio chateada pelo fato de o Sirius não olhar na minha cara, sendo que, se eu já perdoei ele, eu também mereço um perdão. Mas eu ainda iria ficar brava com ele por tudo... Ah! Enfim, nem eu estou me entendo, então nem vou tentar explicar!

– Sabe, o que ele fez de tão ruim antes?

– Ele simplesmente queria dar uma de bonzão e achou que mandava em mim, ele ficou com raiva pelo simples fato de que eu estava CONVERSANDO com o irmão dele. Dessa vez eu o perdoei, mas agora, eu tinha brigado com ele porque ele mentiu na cara dura para mim!

– Mas, você e ele já tiveram... Alguma coisa? – Ele perguntou e eu arqueei uma sobrancelha. – Quero dizer... Talvez aquela briga por causa do Régulo pudesse ser... Ciúmes. – Ele disse repreendendo um sorriso maroto que brotava em sua boca.

– Bom, já aconteceu um beijo uma vez, mas isso era parte de uma vingancinha que estava fazendo. Mas deixa pra lá. – Falei mudando de assunto.

– Por que você queria se vingar dele?

– Não viu ele ano passado? Como ele tratava a gente? Ele acha que é capaz de conquistar tudo e todos só porque ele é bonito, inteligente, rico... Queria mostrar para ele que está errado. – Falei estressada e ele riu.

– Toda Hogwarts sabe que ele é lindo. Isso não é novidade para ninguém. – Tinha me esquecido de que ele era gay. – Mas, será que ele consegue tudo?

– O que quer dizer? – Perguntei marota.

– É bobagem... – Ele abaixou a cabeça e pude perceber que ele estava ficando um pouco vermelho.

– Pode falar. Já escutei tanta bobagem das minhas amigas que nada mais me assusta. – Disse rindo e ele levantou a cabeça.

– E se a gente namorasse? – Ele arqueou uma sobrancelha e eu parei de rir e fiquei o encarando.

– O quê? – Perguntei.

– Sabe aquela frase: Só quando a gente perde alguma coisa que começamos a dar valor nela? Ou alguma coisa parecida. Acho que essa frase se aplica a seu amigo ai. Vamos deixar ele pensar que você está em outra e vamos ver o que ele faz. Que tal? – Ele perguntou. Não é que a ideia é boa?

– E como vamos fazer isso? Quero dizer... Você é...

– Gay, eu sei. Mas eu não saio contando isso para qualquer um. Só alguns amigos de confiança meus sabem. Como você. – Ele disse pegando na minha mão e não pude deixar de ficar um pouquinho vermelha.

– Ok. Então vamos fingir que somos namorados, querido. – Comecei minha encenação.

– Ok, meu amor. – Ele me deu um selinho antes de sair da sala, o que me deixou meio desnorteada. Meu Deus, eu beijei um cara gostoso e ele é gay!

Depois de me recompor, voltei para as aulas, onde não precisei fingir muito. E é claro que eu contei para as meninas, que ficaram piradas com aquilo e se acabaram de rir, e é claro que eu também ri com elas. Mas pedi para elas não contarem para os meninos, pois eles podiam contar para o cachorro.

Quando as aulas já acabaram, voltei a minha versão: “Atriz da Broadway.”. Encontrei Ben sentado nos degraus da escada e me sentei ao seu lado.

– Preparada? – Ele cochichou.

– Para quê? – Perguntei.

– Só entra na minha, ok? Meu carro está estacionado do lado do carro do Sirius, e olha ele lá conversando com os amigos dele.

– Vamos entrar para Hollywood desse jeito, Ben! – Comecei a rir e ele também, só que fiquei mais séria quando ele pegou minha mão e me levou para o seu carro.

Quando estávamos perto dele, ele me segura pela cintura e me beija.

E eu, como boa atriz que sou, correspondo.

Mentira, é que ele é muito gostoso, então não podia deixar passar, né?

A única coisa que me lembro de ter visto é a cara de um Sirius Idiota Black, com... Peraí? Aquilo era ciúme?


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Notas finais do capítulo

Ui... Sirius hein?
kkkkk
Beijo!!



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