Querida Hogwarts - Interativa escrita por Max Tonkin


Capítulo 6
Please Please me


Notas iniciais do capítulo

O Nyah está cortando minhas notas por isso elas estarão aqui embaixo :D



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Meu Deus do céu. Não acredito que fiquei tanto tempo sem postar. Ainda tem alguém ai? Por favor, digam que sim.

Devo uma explicação: bom gente, eu fiquei sem internet por um bom tempo u-u

Por isso só estou postando agora, ainda tive que revisar e tudo mais. Mas vou tentar manter aqui sempre atualizado a partir de agora okay?

Certo, LEIAM AS NOTAS FINAIS e vamos ao capítulo :3

" Tão importante quanto escolher o caminho
é escolher com quem seguir. "

Os garotos passaram pelos portões, ladeados por estátuas de javalis alados, e as carruagens subiam o caminho perigosamente sob uma chuva que caía fortemente. Curvando-se para a janela, Lily Green podia ver Hogwarts se aproximando, suas janelas iluminadas por trás da cortina da chuva. A menina olhou para o seu lado, Harry estava fazendo a mesma coisa. Para ambos, Hogwarts era mais que uma escola, era como um lar. Olhando para seu lado a menina sorriu para sua melhor amiga, America Jacobsen, e esta devolveu o mesmo sorriso. Um relâmpago riscou o céu no momento que a carruagem parou diante dos degraus de pedra que levavam para as enormes portas de entrada feitas de carvalho. As pessoas das carruagens que vinham antes já haviam descido e estavam subindo os degraus, de relance, Harry viu Liv Hayes subindo abraçada com Cedrico, o menino pôde jurar que viu a garota acenando para ele.

Harry, Hermione, Rony, Lily e America saltaram da carruagem e correram escada acima, com America olhando para os lados a procura do irmão, Jamaica. Subindo escada acima, eles só ergueram a cabeça quando estavam seguros da chuva no cavernoso saguão de entrada que estava iluminado por velas, com sua magnífica escadaria de mármore.

— Que chuva! — Exclamou America sacudindo os cabelos brancos, fazendo com que espalhassem água para todo o lado. — Pessoal, vocês viram o Jam por algum lugar?

Os quatro balançaram as cabeças freneticamente por conta do frio.

— Se continuar a chover assim, o lago pode transbordar não pode? — Questionou Rony sacudindo as mãos. — Estou todo molhado, AARRE!

Um grande balão azul atingiu a cabeça de Rony e estourara. Mais molhado do que antes, Rony esbarrou acidentalmente em Lily no momento que uma outra bomba de água por um triz não atingiu Hermione, mas estourou aos pés de America atirando água gelada no tênis e nas meias da menina. Umas meninas que estavam próximas deles, soltaram gritinhos e começaram a se empurrar e enquanto procuravam ir o mais rápido possível para o Salão Principal.

— É o Pirraça! — Gritou Harry, apontando para o alto. Flutuando a uns seis metros acima dos garotos, lá estava o poltergeist, um homenzinho com o chapéu em forma de sino e gravata borboleta laranja, o rosto largo e malicioso contorcendo-se em concentração para tornar a fazer a mira. — Ei, Liv cuidado!

Os cabelos da menina se balançaram mais do que de costume quando ela se virou e fitou Harry com aqueles olhos calmos e profundos. Era como se estivesse tudo em câmera lenta; Harry via o balão cheio de água se aproximar de Olivia cada vez mais. O garoto esticou a mão, mesmo sabendo que não adiantaria nada, para ao menos tentar segurar o balão. Mas Cedrico foi mais rápido, ele bradou a varinha e exclamou calmamente.

Protego! — Um escudo invisível ficou na frente de Cedrico e Liv, fazendo com que o balão voasse para longe e estourasse nos pés de Harry.

Cedrico guardava a varinha enquanto certificava-se se Liv estava bem. Harry tentou se levantar mas o sorriso que a menina deu para Cedrico fez com que todos os ossos de seu corpo paralisassem por um momento. O garoto tinha certeza que estava parecendo um idiota olhando boquiaberto para Liv, enquanto a mesma dava um beijo na bochecha de Cedrico como agradecimento.

Ele ficou com raiva, afinal, fora Harry que avisara para Liv que o balão ia atingi-la, e lá estava Cedrico como o herói no final. Uma voz falou no ouvido do garoto.

— Fecha a boca Harry... Pode entrar moscas. — Sussurrou uma garota, Harry se virou com rapidez mas aliviou-se ao ver que se tratava apenas de Hermione. — Vem, eu te ajudo a se levantar.

— Obrigada. — Murmurou Harry apoiando-se em Hermione para se levantar. Ele voltou a olhar Liv, ela estava no alto da escadaria, subiu mais um degrau e desapareceu de vista.

O garoto se virou, logo uma menina com os cabelos roxos berrantes se jogou contra ele, abraçando-o.

— Mary! — Exclamou Harry, assustado. A menina o soltou e fitou o garoto com os olhos incrivelmente verdes, que o deixavam facilmente constrangido. — Como vai?

— Ando ótima, e você? — Questionou a garota com os cabelos começando a atingir um tom avermelhado mais suave. Sem esperar a resposta do menino ela disse, ansiosa. — Não vi você no expresso, e tive que esperar algumas carruagens.

— Hum, por que?

— Não sei. — Ela sacodiu os ombros e sorriu. Era ótimo estar com Mary, era uma das únicas garotas que faziam Harry se sentir bem. Ela abriu a boca para falar alguma coisa, quando foi interrompida por um gritinho ansioso vindo atrás deles.

Os meninos olharam para trás. Os garotos chegaram; Jamaica, irmão da America, Lysander, Fred, Jorge e Charlotte, sempre ao lado deles. Os quatro gargalhavam muito, apesar de estarem totalmente molhados, exceto a menina que estava emburrada com os braços cruzados. Eles avistaram os colegas e se adiantaram, rindo ainda mais.

— Vocês viram o Leo por aí? — Perguntou Charlotte soltando os cabelos ruivos e tornando a prende-los num rabo de cavalo mal feito. Todos balançavam a cabeça negativamente, menos Mary que disse que vira o menino subir um pouco antes dela. — Droga!

America pareceu agora notar que Jamaica estava lá, pois ela se jogou nos braços do irmão para um abraço e logo depois eles se afastaram para um canto e começaram a conversar, America parecia muito tensa, logo a riso do irmão apagou-se e ele começou a discutir silenciosamente com a irmã.

Fred, Jorge e Lysander trocaram olhares e caíram na gargalhada novamente. Hermione revirou os olhos, já Rony lançava olhares invejosos para o trio. Lily e Mary riam despreocupadamente e Harry ainda estava em choque com o que acontecera minutos atrás.

— Seus babacas! Vocês notaram o que aconteceu!? — Perguntou Charlotte se aproximando dos garotos, vermelha de raiva, julgando o olhar da menina, seria bom Fred, Jorge e Lysander não fazerem nada. — Eu perdi meu irmão!

— E daí? — Retrucou Jorge, voltando a rir. Charlotte deu um soco em seu ombro. — Você é doida?!

— Sou muito doida Jorge! EXTREMAMENTE DOIDA! — Berrou a garota. Furiosa, ela subiu as escadarias de mármore pisando firme.

Os três ficaram em completo silêncio, que durou alguns segundos, pois bastou um deles cruzar o olhar para as gargalhadas recomeçarem.

— Ah aí estão vocês! — A Profª Minerva McGonagall, subdiretora da escola e diretora da Grifinória, saiu correndo do Salão Principal e veio ao encontro dos garotos. — Por que demoraram tanto?

— As carruagens atrasaram Professora. — Respondeu Fred tentando conter o riso.

— Isso não é bom. — Disse a Professora, parecendo preocupada. — Mas vou dar um jeito. Bom, vamos andando, então! — Falou em tom eficiente para os alunos molhados.

Harry e Rony subiram mais na frente; Lily conversava animadamente sobre as férias com Mary; America ainda discutia silenciosamente fazendo gestos com a mão com Jamaica; Lysander curvava-se para conversar com Mione; Fred e Jorge conversavam ao meio de risadas.

O salão principal tinha o aspecto esplêndido de sempre, decorado para a festa de abertura do ano letivo. Pratos e taças de ouro refulgiam à luz de centenas de velas que flutuavam no ar sobre as mesas. As quatro mesas longas das Casas estavam cheias de alunos que falavam sem parar; no fundo do salão, os professores e outros funcionários sentavam-se numa quinta mesa, de frente para os estudantes. Exceto Snape que conversava com sua filha mais velha, Holly, ao lado da mesa da Lufa-Lufa.

Eles passaram pela mesa da Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa para, enfim, sentar-se na mesa da Grifinória no extremo do salão. Charlie estava sentada junto com o irmão, Leo, e lançou olhares furiosos para Fred, Jorge e Lysander. Os meninos sentaram-se no final da mesa, aonde apenas estava sentada Esmeraldade remexendo na bolsinha de mão que sempre levava consigo e Nick Quase Sem Cabeça, o fantasma da Grifinória. Semitransparente, Nick estava vestido com o gibão de sempre e com uma gola de rufos grande que ele geralmente usava para garantir que sua cabeça não balançasse no pescoço quase decepado.

— Boa noite. — Disse ele aos garotos.

— Boa noite Nick. — Cumprimentou Lysander, respirando pesadamente tentando parar de rir. — Como anda a cabeça?

— Perdurada. — Respondeu Nick mal-humorado.

Neste instante uma voz, suave e calma, chamou-o:

— Oi, Harry! — Falou Esmeraldade guardando a bolsinha nas vestes.

— Oi, Esme. — Respondeu o menino recebendo um abraço da amiga.

Esmeraldade mal tinha acabado de abraça-lo e as portas do Salão Principal abriram-se e fez-se silêncio, mas não era a Profª McGonagall; era uma das meninas mais lindas de toda Hogwarts. Era Lyanna Ivanovich Flamel.

A menina estava totalmente molhada, com as vestes verde e prata colados em seu corpo; Os cabelos castanhos e ondulados balançavam-se enquanto ela andava apressadamente entre as mesas das casas. Lyanna não parecia se importar que todos os olhares estavam voltados para ela. Ao contrário o olhar estava fixo em uma parte da mesa da Sonserina; a parte que estavam suas melhores amigas, Liv e Raven, que sorriam ao ver a amiga.

Lysander acabara de ver a menina quando curvou-se e falou para os garotos:

— Então, o amor me espera. — Suspirou. Ele se levantara e ia na direção da menina, enquanto ajeitava o andar galanteador e tentava mexia freneticamente nos cabelos. — Ivanovich!

— Oi, Scamander. — Respondeu sem emoção.

— Então, por que está toda molhada? — Perguntou, como se não soubesse da resposta.

— Pirraça. Ahn... Scamander eu tenho mesmo que ir. — Anunciou. Lysander pareceu murchar como uma bola.

— Nos vemos depois, então? — Propôs o garoto tentando sorrir.

— Pode ser.

— Mais tarde, então? — Pediu, esperançoso.

— Não, depois. — Respondeu com firmeza. Ela não esperou o garoto ao menos responde-la, passando por ele, a menina sentou-se entre as amigas e começaram a conversar animadamente.

— Lia, eu realmente acho que ele está afim de você. — Murmurava Raven, enquanto observava Lysander se afastar para a mesa da Grifinória.

— E eu realmente acho que vocês estão enlouquecendo. — Confirmou Lyanna, lançando um olhar desconfiado para a amiga. — Sabe, vamos parar de falar da minha vida amorosa, ela está bem chata. A da Liv ficou chatíssima desde que ela se envolveu com o Diggory...

— A minha ficou emocionante. Assumam. — Discordou Liv. — Eu e Cedrico realmente nos amamos e isso é.... emocionante!

— Ah, claro! Mas realmente nós já sabemos de todos os apelidos que você e Cedrico tem. — Caçoou Raven provocando risadas em Lyanna.

— Ahh Rav, você não pode falar nada! Sua vida amorosa ficou patética desde que você terminou com o Nott! — Despejou Liv dando risadas.

— Ei, gênia, ele está ali sabia? — Sibilou a menina apontando para o garoto que estava ao longo da mesa. — E minha vida não está patética!

— Corta essa!

— Ótimo! Minha vida está tão patética que eu não vou falar pra vocês o que aconteceu hoje no trem... — Começou Raven cruzando os braços.

Um barulho de um copo de vidro se partindo, atraiu a atenção de todos no Salão Principal, fazendo com que todos os olhares se vidrassem para o lugar de origem do barulho, que, por acaso, era na mesa da Sonserina.

— Alasca, volte aqui! — As meninas olharam para o outro lado da mesa, onde uma garota com os cabelos pretos como petróleo deixava o lugar e corria para fora do

Salão, logo atrás dela, um garoto ia atrás dela, gritando pelo seu nome. — Ficar fugindo de mim não vai adiantar! Eu só quero falar com você!

Um pouco distantes dali, America e Jamaica levantaram-se juntos, e saíram um pouco atrás de Draco Malfoy.

— Ei, Draco! Draco espere! — Exclamava America, deixando o irmão um pouco para trás ao tentar alcançar o loiro.

Draco e Alasca estavam parados juntos a um trecho da parede de pedra, liso e úmido.

— Como é mesmo a senha? — Alasca perguntou a Draco.

America e Jamaica pararam em frente aos dois, que fingiram que não estavam os vendo.

— Alasca?— Indagou America, curvando-se para a irmã. — Você está bem?

— Ah... Estou — Falou desdenhosamente.

— Não parecia. — Retrucou Jamaica olhando de Draco para Alasca.

— Isso não te interessa Jamaica. — Falou Draco rispidamente. — Não interessa a ninguém. Apenas entre eu e Alasca.

— Ótimo. — Falou o menino sorrindo friamente. — Vamos America...

— Não, espera. Alasca, tem certeza que está bem?

— Certeza absoluta. — Respondeu Malfoy pela namorada.

Os irmãos se entreolharam e andaram até cruzarem o corredor e desaparecerem de vista.

— Eles já foram. — Afirmou Malfoy.

— Ah, já sei a senha! Basilisco! — Uma porta de pedra escondida na parede deslizou. E os dois entraram na sala comunal, antes da parede voltar a ser pedra.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sim? Comentem. Não gostaram? Comentem.
Um pequeno spoiler sobre o próximo capítulo..

" — Festa? — Começou Lysander curvando-se para conversar com Fred, Jorge e Jamaica "
NADA A DECLARAR U-U
BEIJOSSS