Querida Hogwarts - Interativa escrita por Max Tonkin


Capítulo 3
Friendship is magic


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha que eu amo



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“ A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades. ”

Millôr Fernandes

Podia ter, Cloe, todos os defeitos do mundo, ela podia ser a pessoa mais sarcástica do Mundo, podia ter mal humor quando acordava cedo, podia ficar com um terrível odor depois de jogar quadribol, mas de uma coisa ela tinha certeza, Mary sempre estaria apoiando-a. As duas nem sabiam que moravam perto uma da outra, exatamente no mesmo bairro trouxa. Foi apenas no segundo ano, quando Cloe defendeu Mary de um grupo de alunos da Sonserina que chamavam maldosamente Mary de sangue ruim que as duas descobriram tantas coisas em comum e não demorou muito para se tornaram inseparáveis, como duas irmãs de casas diferentes, afinal Mary foi selecionada para Corvinal já Cloe, Grifinória.

O vento balançava tanto os cabelos castanhos claros, quase loiros de Cloe, enquanto a mesma, corria para a casa de Mary. Chegando, ofegando muito, na frente de uma simpática casa trouxa de dois andares ela bateu na porta uma vez. Esperou um pouco. Duas vezes. Não esperou. Três vezes.

— Calma, calma gafanhoto... — Ouviu-se a voz da Sra. Gillian atrás da porta. — Tem alguém morrendo?

— Pior, Sra. Gillian. — Disse Cloe quando a porta se abriu. A Sra. Gillian parecia bem surpresa da menina estar ali. — Posso entrar?

— Cloe! — O Sr. Gillian aparecera sorrindo, o mesmo sorriso de Mary. — Suponho que tenha vindo ver a May, não é mesmo?

— Exatamente. — Falou tentando sorrir, o que era impossível na situação que passara minutos atrás, então provavelmente ficou parecida com um leão quando está faminto.

— Entre, entre. — O Sr. Gillian sorria animadamente abrindo espaço para Cloe, já a Sra. Gillian parecia bem incomodada com a presença da menina e voltou para a sala, onde em cima da mesa, estavam espalhados papéis, possivelmente de sua nova obra. A menina subiu as escadas sozinha, pois já sabia o caminho do quarto da amiga.

Entrando sem bater, encontrou May deitada na cama acariciando Maçã, sua gata. Ela olhou para porta e levantou-se com um sobressalto.

— Cloe! O que houve? — Perguntou Mary, assustada.

— Você não vai acreditar no que aconteceu. — Disse, tirando a varinha de espinheiro-alvo do bolso e sentando-se na cama. — Meu pai me disse coisas horríveis, de novo.

— Não acredito! — May espantou-se com a notícia e endireitou-se na cama para prestar atenção em cada palavra que Cloe dizia.

— Então hoje à noite, eu não estava animadíssima com o jantar do Ministério como meus pais, então perguntei se eu poderia ficar em casa. Meu pai começou a falar que não se importava por que eu já iria ter uma vida ridiculamente ridícula pela frente e....

— Ele não disse isso! — Exclamou Mary com a voz esganiçada.

— Disse!

— E o que você fez?

— Vim até você. É a única pessoa do mundo que entenderia.

May sorriu. Cloe tentou.

— Oras, Cloe se anime! Você não sabe o que aconteceu ontem comigo...

E as duas começaram a conversar, por que apesar de tudo elas se amavam. A amizade é um amor. Um amor que nunca morre.

***

Entediada, deitada na cama esperando sua coruja voltar com a resposta do namorado, era assim que Olivia se via na última semana de férias. Ela estava quase adormecendo quando ouviu um barulhinho na janela, ela quase voltara adormecer achando que o barulho fora apenas um sonho, quando ele se repetiu. Uma coruja com penas marrons estava na janela, com uma carta no bico.

Ela se levantou num pulo, e abriu a janela, acariciando sua coruja, ela pegou a carta e abriu-a se jogando na cama. A letra era bem arrumada para um menino, mas Cedrico Diggory não era um menino qualquer. Ele era o aluno mais perfeito de Hogwarts, e Olivia namorava com ele desde o final do ano passado quando ele a pediu em namoro num fim de semana de Hogsmeade.

Querida Liv,

Eu estou realmente ansioso para amanhã, por favor não esqueça de avisar para sua irmã! Acha realmente, que seu pai vai deixar você ir?Eu te buscarei ás 5 da manhã, sei que é cedo e que você odeia acordar cedo, mas faça um esforço por mim, está bem?

Amo imensamente você, sabe disso. Não precisa ter ciúmes da Cho, lírio! Somos só amigos, bons amigos. Você é o único amor da minha vida, não precisa duvidar. Não esqueça de mandar o meu presente. Você prometeu.

Do seu,

Cedrico Diggory.

O coração de Liv dava pulinhos de felicidade, ela agarrou a carta e a segurou em seu peito, amando cada vez mais Cedrico. Imediatamente, a castanha correu e pegou um de seus laços, que sempre usava, e se lembrou da promessa que fizera com Cedrico no trem de volta para casa, no ano anterior.

— Vou sentir sua falta o verão inteiro, sabe disso, não é?

— O que eu posso fazer para te ajudar? — Perguntou Liv sorrindo marotamente.

Cedrico passou a mão pelos cabelos longos, ondulados e castanhos, parando a mão no laço que usava, naquele dia o laço era preto.

— Tive uma breve ideia.

— Ah, Ced... — Falou, instantaneamente entendendo o namorado. — Eu até te daria esse, meu bem. Mas era da minha mãe.

— Entendo. Entendo. — Disse docemente. — Nas férias, você me dará um, pode ser?

— Pode ser. — Ele juntou seus rostos e deram um único beijo daquela tarde, ou melhor, naquela cabine.

Sorrindo docemente, Liv pegou um pedaço de pergaminho, sua pena branca dada por Cedrico e escreveu:

Meu amor,

Meu laço está sendo enviando para você pela Madá. Espero que pense em mim sempre que tocá-lo. Eu detesto acordar cedo! Mas farei esse esforço, por você. Por isso, por favor, não me mande mais cartas, sabe que não vou conseguir me segurar e não responder.

Sempre te amando,

Olivia Meredith Hayes.

— Que melação! — Zombou Holly, sua irmã, que estava parada na frente da porta, observando Liv despachar Madá. — Enfim, pra quem era?

— Ahh, que te importa? — Retrucou Liv arqueando a sobrancelha e relendo a carta de Cedrico, mas não conseguiu se controlar, e falou ansiosa. — Pro Ced, olha só Hol o que ele me mandou.

Olivia enfiou a carta em baixo do nariz fino de Holly. Ela leu, e depois jogou a carta no chão com ironia.

— Ei! Da próxima vez eu não deixo você ver. — Queixou-se Liv pegando a carta amassada do chão e tentando, em vão, desamassar a carta. — Qual o seu problema?

— Ahh, deixe de ser tão careta Liv! — Propôs Holly se deitando na cama. — Oh Ced! Estou caidinha por você Ced! — Caçoou a mesma, fazendo uma péssima imitação de Olivia.

— Pare com isso, já. — Pediu, mas mesmo assim Liv dava gostosas gargalhadas ao lado se sua irmã mais velha na cama. As duas tentaram respirar um pouco, mas assim que os seus olhos se encontraram, um forte acesso de riso tomou conta das duas.

— Certo. — Murmurou Holly, obviamente gostaria de falar algo com a irmã. E obviamente não conseguiu se controlar. — Liv, papai apareceu hoje na lareira.

Acrescentou, com receio. Antes do final do ano letivo, Holly presenciou uma discussão de seu pai, Severo Snape com Liv. A reação de Liv, foi um tanto, diferente.

— Legal. — Admitiu, mas ela já não podia negar que estava curiosa para saber o motivo do pai aparecer. — O que ele queria?

— Hum... Nos parabenizar pelo desempenho nos exames... — Disse, insegura. Liv lançou um olhar para Holly e esta corou. — Bem, me parabenizar, na verdade.

— Quando ele vai perceber — Informou Liv entre os dentes. — Que eu não me importo?

— Mas Liv.... Ele é nosso pai!

— Nunca pareceu ser.

— Ele se importa conosco...

— Só quando ele precisa de nós duas...

— Ele só é duro com a gente por que é nosso professor!

— Não tem desculpa! — Desabafou Liv, ficando vermelha de raiva.

— Ele nos ama!

— Mas eu não o amo! — Explodiu, com os olhos marejados de raiva. Ela empurrou sua irmã para fora do quarto. — Okay, Holly. Eu já entendi. Obrigado.

Ela fechou a porta e a trancou rapidamente, sentando-se na cama, ela respirava profundamente e com dificuldade vestiu o pijama e deitou-se na cama, ainda pensando se fizera a coisa certa. Afinal, seu pai não era uma das melhores pessoas do mundo, mas Liv não podia negar que ficara um pouco desapontada por que seu pai não pedira para falar com ela. É talvez muito desapontada...


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Notas finais do capítulo

Então, mereço alguma coisa? Me desculpem se eu fiz alguma coisa de errada com seu personagem, mas se sim me chame e me fale por MP.
Então, tem as fichas para o Quadribol.
Temos vagas para cada casa: ( Grifinória, Corvinal, Lufa-lufa e Sonserina)
Apanhador ( um para cada casa) ; Artilheiros ( três para cada casa ) ; Batedores ( Dois para cada casa) ; e um Goleiro ( um para cada casa)
Me digam por comentário quem quiser entrar no Quadribol de sua casa, infelizmente só aceitarei os primeiros que comentarem. Por exemplo se três pessoas comentarem que querem ser batedores a vaga será preenchida hehe
AMO VOCÊS



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