A Pedra do Deserto escrita por Sanguini


Capítulo 17
Gato Aprisionado




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Gumball tateava na sala procurando uma porta ou janela, o lugar estava quente e abafado, era quase insuportável ficar ali muito mais tempo, ele continuou naquele movimento confuso até finalmente sentir a maçaneta de uma porta, tentou gira-la, mas a porta não abria

– Hum, mas é claro. - Disse ele.

Mas um feixe de luz ainda passava pelo buraco da fechadura, ele encostou o olho esquerdo e começou a vasculhar a área exterior, ele viu uma área cheia de grama e plantas rasteiras, um poste de luz ao fundo e uma escuridão ao redor, ele ficou assustado, se perguntando onde estava.

Procurando uma forma de sair de lá, ele pegou um dos esfregões que estava no chão e tentou forçar a porta, sem sucesso. Gumball soltou o esfregão e procurou outra forma de sair de lá.

– Vamos lá Gumball, pense. - Ele ficava repetindo pra si mesmo, ele acabou desistindo e se deitando no chão frustrado.

Enquanto se lamentava, ele olhou para o teto da sala, que parecia se de algum material frágil.

Ele pensou em como alcançar aquele lugar sem fazer muito barulho, antes que fizesse qualquer coisa, ele ouviu passos na área externa, e correu para o local onde estava e se deitou fingindo estar dormindo.

Um veado entrou no local com roupas pretas, e carregou Gumball em seu ombro, o levando para fora em direção à frente da construção, a medida que ele andava, Gumball começava a ter ideia do lugar onde estava, e sem dúvidas, estava fora da cidade.

O misterioso veado o levou de volta para dentro, mas para a construção principal do que parecia ser uma espécie de garagem de veículos agrícolas, o lugar estava iluminado com luzes fluorescentes e paredes de metal inox, havia algumas escadas de ferro, além de poeira e ferrugem no chão, no canto do salão havia algumas peças e pedaços de lâminas de colheitadeiras.

O veado o pôs de volta no chão, pegou uma garrafa de água em seu bolso e jogou no rosto de Gumball. Ele se engasga e logo depois ele abre os olhos.

– O que foi isso?! – Gritou Gumball.

– Shh! Faça silêncio.

– Tá, agora me diga onde eu estou! – Disse Gumball em tom de ameaça.

O veado olhou de volta pra ele e deu um leve sorriso irônico.

– Você vai saber depois, agora fique sentando.

– Não enquanto você não me disser onde estou.

– Você não precisa saber de nada.

Gumball levantou e começou a ir em direção a ele, mesmo sabendo que Gumball era inofensivo, o veado tentou manter certa distância.

– Senta aí! – Gritou ele.

Gumball parou.

– Você está em uma fazendo, é o que eu posso te dizer.

– Que fazenda?

– Isso não te interessa.

– Tem certeza?

O veado logo perde sua paciência e pega do chão uma barra de metal.

– Se não ficar quieto você vai voltar a dormir, seja por bem ou por mal. – Ele começou a ir m direção à Gumball.

Gumball começou a ficar nervoso, apesar disso, ele manteve o controle e se sentou no chão.

– Pode pelo menos me dizer o que eu estou fazendo aqui?

O Veado não disse nada e foi em direção à porta de madeira, abriu ela e depois saiu, um barulho de chave foi possível de ser ouvido por Gumball.

– Legal. Trancado de novo.

...

Enquanto isso, Dave estava no quarto do hotel enquanto Nicole tomava banho, ele olhava os documentos que tinham recebido de Chest, todo o lugar da missão e onde teriam que ir.

– “Se encontrarem a Pedra, não a segure em hipótese alguma, elas são tão frágeis quanto uma gema de ovo”. – Dave leu com um olhar desconfiado.

– Nicole! Você leu isso?

– O que? – Ela colocou a cabeça molhada para fora do banheiro.

– Aqui está dizendo que não podemos tocar na pedra.

Nicole pegou a toalha que estava ao lado da porta.

– Sim, e o que tem? – Perguntou ela.

– Eu andei lendo sobre elas e...

– O que foi?

Dave olhou para Nicole que acabara de sair do banheiro com a toalha enrolada nela, ela estava com algumas gostas de água correndo pelo seu pescoço indo em direção aos seus peitos.

– Nicole... Você está tão... Gata!

– Como assim?

– Quer dizer... Você é uma gata não é?

Nicole entendeu a metáfora.

– Aww Dave, você é um amor. – Disse ela dando um leve beijo no rosto dele enquanto ele fechava um dos olhos.

– Vem, vamos comer alguma coisa. – Disse ele indo em direção à porta do quarto.

– Claro, deixa só eu terminar de me vestir.

Ele saiu e fechou à porta, Nicole tirou sua toalha e colocou um lindo vestido vermelho com alguns adornos. Ela seguiu para a porta e saiu.

Enquanto esperavam no restaurante do hotel, Dave continuava olhando par os documentos que Chest tinha dado pra eles.

– Sabe. Eu procurei na internet sobre essa pedra, não sei por que, mas por algum motivo eles a querem intacta, e dizem que ela tem poderes. – Disse Dave olhando seu celular.

– Que tipo de poderes?

– É complicado. Essa não é a única pedra, existem outras.

Nicole franziu a sobrancelha.

– Então quer dizer que existem outras dessas?

– Sim, e muito provavelmente elas são controladas pelos Fitzgerald que por algum motivo as querem.

– O que de especial teria uma pedra dessas?

– Eu ainda não sei, eles só jogam especulações, mas eu não tenho certeza de qual a verdadeira razão disso.

Nicole olhou para Dave, pensando em como ele ficou interessado por aquilo, ele não era de se fixar tanto em uma missão.

– Isso é muito bom Dave... Mas vamos esquecer isso um pouco e aproveitar um pouco do jantar. – Disse Nicole segurando as mãos de Dave e abaixando os papeis que estavam com ele.

Dave olhou os sedutores olhos de Nicole que

– Hum, Tudo bem. Precisamos descansar um pouco. - Disse ele pegando uma taça de vinho.

...

Enquanto isso em algum lugar do deserto no cetro da Líbia, uma Comandante militar triste olha para o traje de Coronel perfurado no peito, no lado direito estava escrito Dave Fitzgerald.

– Eu não devia ter mandado você ir...


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