No sábado de manhã minha mãe estava me ajudando a arrumar o quarto,ela ainda estava naquela de contar historias da juventude.Quando terminamos de arrumar o guarda roupa ela levantou disse:

—Conto com você para colocar os livros na estante.

—...São muitos e ainda tem caixas lá embaixo!!-ela deu um risinho

—Você que quis traze-los,se vira.-Ela saiu perguntando para meu pai onde a escrivaninha dela ficaria.

Mas se pensar não seria tão ruim passar o dia ou fim de semana com meus queridos livros,talvez ate pegasse algum dele para re-ler.Animador não?Passar um final de semana com livros.

Na segunda-feira,minha mãe entrou gritando no meu quarto,acordei assustada.

—Acorda!Vista sua roupa,se não vai chegar atrasada! -Ela jogou a roupa que ela havia preparado para eu ir a escola.

—O que?!?-Estava tão confusa que tentei vestir a calça por cima do pijama.

—Eu acabei confundindo os horário, a nova escola começa 30 minutos mais cedo que a outra. -Ela pareceu mais calma, acho que ela só quis usar o elemento surpresa para que eu pudesse levantar mais rápido.

Eu me arrumei depressa e desci para o café meu pai lia o jornal tranquilamente minha mãe andava aqui e ali arrumando alguma coisa, eu poderia me atrasar entretanto não deixaria de tomar café.

Terminei de arrumar as coisas, minha mãe ficou me empurrando para que fosse rápido. Meu pai me deixou na porta escola, por pouco não cheguei atrasada.

Eu parei por algum tempo e observei bem a entrada da escola, depois de alguns segundos imaginado alunos e professores comecei a andar lentamente ate a entrada e ouvi uma voz feminina particularmente irritante dizendo:

—Garotinha, a escola primaria é pra lá. -Apontando na direção da minha casa, uma outra garota perto dela riu. Elas eram 3 uma loira toda maquiada com jeito de perua,a que riu era uma asiática que frenquentemente se olhava no espelho e uma terceira que estava bem seria lendo um caderno. Eu quis xingá-las mas deixei de lado pessoas assim te esquecem depois de pouco tempo.

Eu continuei analisando aquelas criaturas bizarras de pouco tempo e esqueci de olhar pra frente e acabei dando de cara em alguma coisa,especificamente um violão. O dono virou-se na direção que eu estava e disse “sutilmente”:

—Olha por onde anda, menina -Menina?! Eu pareço tanto com uma criança? só por que sou baixinha e pouco desenvolvida fisicamente?

—Desculpa,porem creio que ficar parado bem na entrada aumenta as possibilidades de esbarrar em alguém.

—Tá me dizendo? para sair daqui. -Ele era bonito apesar do temperamento “maravilhoso” ruivo e seus olhos eram cinzentos.

—Não, contudo poderia aceitar como um conselho...

Ele esboçou um sorriso por alguns instantes, jurava que ele iria se transformar em um gentleman de primeira entretanto ele apenas disse:

—E eu te aconselho a não me perturbar, não estou de bom humor hoje. -Deve ser por isso que o cabelo dele deve ser tão vermelho, como aviso de não incomode, perigo ou mal humor não se aproxime.

Caramba, fui matriculada em uma escola numa escola com pessoas super gentis e amigáveis. Lembrei que minha mãe havia me mandado entregar alguns papeis para a diretora então assim que entrei na escola fui a sala dela, ela era muito gentil parecia uma daquelas senhorinhas que você ajuda no supermercado no momento que saímos da sala dela, a diretora ia me dar as ultimas recomendações ela viu um garoto jogando um papel fora da lixeira, eu vi a doce senhora subitamente virar um monstro.

Aquele grito me assustou, ela não era uma doce senhora e o meu conceito sobre essa escola está provavelmente certo, depois de obrigar o garoto a recolher o papel ela voltou a ser adorável e pediu que fosse ate o conselheiro da minha classe e pedisse que ele me mostrasse a escola

Quer saber acho que isso ainda piora...