A Frutinha dos Desejos escrita por UniversoInfinito, Alice Shalom


Capítulo 28
Capítulo 28




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Alice: Nãaaaaaaaooooooo!!!!!!!!!!

Alice então com toda a força consegue sair do chão e voar pra cima o mais rápido que pôde.

Alessandra: ...que percamos nossos poderes anormais de super heróis.

Alice começa a cair.

Alessandra: Pegasus! Pega!

O cavalo voador vendo que sua dona estava em perigo voa, a pega no ar e traz ao chão.

Alice: Lê... Meus poderes...

Alessandra: Obrigada por nos ajudar por tanto tempo Pegasus. Adeus. Desejo que o Pegasus e a Fênix voltem a suas histórias e o celeiro do Pegasus desapareça.

Mãe: Não! Alê! Para!

Alessandra: (come outra frutinha) Desejo que a árvore de amora do lote visinho a casa do Tiago tenha frutinhas dos desejos no lugar de amoras. Sempre vamos lá, tenho certeza de que descobriremos o poder das frutinhas novamente.



Alice: Lê... Não faz isso.



Alessandra: Esta será a última. (come outra frutinha) Desejo que... (uma lágrima escorre de seu rosto e ela faz uma pausa) (pensando) desculpe mãe, Alice Desejo que todos da nossa família se esqueçam do que aconteceu desde que descobrimos as frutinhas dos desejos!

Nesse momento tudo ficou tão claro na visão delas que nada podia ser visto.Depois escureceu até ficar negro. Era como se a luz apagasse a memória e a escuridão as consolasse. As três caíram no chão desmaiadas. Na escolinha Mateus passou pela mesma coisa e foi socorrido pelas professoras. O pai delas desmaiou em cima do teclado enquanto digitava um documento. Tudo tinha sumido num piscar de olhos. Nada deixou vestígios.


Uma semana depois:

Pai: Alê, Alice. Acorda pra ir pra escola.

Alice: Vamos Lê!

Alessandra: Tô indo.

As duas comem café da manhã juntas e o pai fica com elas na porta de casa esperando o ônibus escolar.

O ônibus chega e abre a porta.

Alice: Tchau bobão!

Alessandra: Tchau pai!

As duas entram e sentam juntas e ficam acenando pra fora pela janela até perder o pai de vista.

Alessandra: Tive um sonho estranho hoje.

Alice: Eu também, eu era uma heroína e salvei uns filhotes de onça pintada de uns caçadores e pendurei eles numa árvore encima de uma lagoa de sucuris.

Alessandra: Eu sonhei que agente tava perdida num hotel fazenda que agente tinha ido visitar e aí agente achou uma árvore e você comeu uma das frutas dela. E você estava com sede e disse que queria que tivesse água lá. E apareceu uma torneira flutuando no ar. Depois agente descobriu que aquelas frutinhas realizavam o desejo de quem a comesse.

Alice: Legal! Queria que elas existissem.

Alessandra: E aí pra ver se era verdade eu desejei que o Ikki, o Seiya, o Shun, o Hyoga e o Shiryu aparecessem no nosso mundo como pessoas de verdade. Aí o céu ficou escuro e tinha uma voz que falava que era o deus dos desejos e que agente tinha que devolver pra ele os poderes que foram aprisionados nas frutinhas.

Alice: Eu não ia devolver.

Alessandra: e não devolveu. Então apareceu uma mão numa fumaça preta no céu que ia pegar agente mas o Ikki nos salvou. Depois agente apareceu num outro lugar e viu os outros cavaleiros com o Ikki e eles falando sobre agente.

Alice: Eu ia sair correndo pra falar com eles.

Alessandra: E você falou o sonho. Aí o Ikki ia falar com agente e um deles falou com ele que eles não deviam falar com agente porque o deus dos desejos ia ficar bravo. Mas o Ikki disse que não ligava pra um deus idiota que agente precisava saber o que estava acontecendo.

Alice: Por isso que eu gosto do Ikki.

Alessandra: Eu também. Ele não se importa com as coisas que a maioria das pessoas se importam.

Alice: É. Continua o sonho.

Alessandra: Tá. O Ikki os explicou que o deus dos desejos planejava usar o poder da mente das pessoas do mundo todo pra ficar mais forte fazendo todo mundo parar de acreditar em coisas impossíveis seguindo as regras dele. E disse que só nós (e as pessoas da nossa família) podíamos usar as frutinhas dos desejos porque fomos às primeiras humanas a tocar nelas então os mais próximos da nossa família (pais e irmãos) poderiam usá-las. Ele disse que o deus dos desejos tinha medo que agente atrapalhasse os planos dele e ordenou que todos nos ignorassem. Mas o Ikki não aceitou isso. Aí o Seiya concordou e os outros cavaleiros também.

Alice: Isso!

Alessandra: Então apareceu uma voz no céu falando que eles tinham desobedecido e iam ser punidos com agente. Mas aí você usou as frutinhas pra ter poderes e uma armadura de Andrômeda que coubesse em você e eu usei pra criar uma armadura de Fênix pra mim. Aí todos nós nos unimos e acabamos com ele. Depois disso o papai me acordou.

Alice: Ah... Tava ficando legal.

Alessandra: Agente sempre acorda na melhor parte.

Alice: E se agente inventasse uma continuação pra essa história? Aí eu faço as minhas falas e você as suas e agente conta uma pra outra todo dia.

Alessandra: Tá. Mas eu faço a narração e as falas dos outros personagens pra você não fazer eles dizerem o que você gostaria que dissessem e sim pra que digam o que diriam se fosse verdade.

Alice: Você me embolou um pouco, mas tá certo. Agora continua!

Alessandra: Agora agente chegou à escola.

Alice: Ah... Então na volta.

Cada uma vai pra um lado pra sua sala de aula.

Alessandra: Tchau Lice.

Alice: Tchau.

Na porta da escola dois homens observavam os alunos entrando pra estudar enquanto um deles comia uns pasteizinhos da padaria dali de perto.

Os dois tinham cabelos longos muito bonitos. O primeiro era loiro de olhos azuis e vestia uma calça preta, uma camiseta azul celeste e estranhas botas com pelos. O segundo parecia bem mais novo e tinha um cabelo de um castanho esquisito quase verde e olhos verdes escuros. Vestia uma blusa verde escura e uma calça branca.

Primeiro: Esses pasteizinhos estão uma delícia.

Segundo: São os melhores que eu já experimentei também. (olha pra dentro as escola) Será que elas vão se lembrar?

Primeiro: Eu acredito que sim.

Segundo: Espero que não demore muito. Estou com saudade delas.

Primeiro: Eu também.

Depois da aula as duas entram no ônibus e sentam se lado a lado.

Alice: Lê! Continua!

Alessandra: Tá. Aí a mamãe chegou e chamou agente pra ir pra casa.

Alice: E eu usei uma frutinha pra ter poderes de heroína igual do meu sonho.

Depois desses sonhos elas passaram a conversar todos os dias e acreditar que realmente essas frutinhas poderiam existir. E que um dia elas as encontrariam em alguma árvore por aí.

Conversando todos os dias as irmãs ficaram mais amigas, e passaram a se conhecer tão bem que já até sabiam o que cada uma faria em qualquer situação. Passaram a ser amigas tão próximas que às vezes até falavam as mesmas coisas ao mesmo tempo sem planejar, e adivinhavam o que a outra estava pensando. Foi essa história que fez as duas serem irmãs de verdade. E que finalmente fez elas perceberem (as duas) que a grande amizade que estavam procurando estava o tempo todo lá, ao seu lado.

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