A Frutinha dos Desejos escrita por UniversoInfinito, Alice Shalom


Capítulo 21
Capítulo 21




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Alice voltou pra casa e contou a sua irmã tudo o que tinha acontecido. Alessandra, porém estava distraída pensando no seu problema.

 

Alice: Lê! Você tá me ouvindo?

 

Alessandra: Tô, você é louca.

 

Alice: Você diz isso na maior tranquilidade! Por que não vem comigo um dia? É tão legal! Aí você vai ver.

 

Alessandra: Eu? Nunca! Só quero primeiro resolver esse problema.

 

Alice: Problema? Que problema?

 

Alessandra: As aranhas. Aquele sonho...

 

Alice: Deve ter sido trauma. Quando a mamãe tava grávida (com você é claro na barriga dela) ela teve que dormir num sitio onde ela teve que ficar no chão e tinham aranhas do tamanho de uma mão comendo baratas na frente dela.

 

Alessandra: Sei disso. Mas isso não parece o suficiente pra um trauma tão grande.

 

Alice: É. Ah, isso tá chato, vou dar uma volta.

 

Alessandra: Pra você todo dia é feriado né?

 

Alice: Mas hoje é domingo.

 

Alessandra: Você não tem para casa nunca?

 

Alice: Bem. Eu faço rápido (lembra do lápis que tinha desejado uns dias que escreve tudo o que ela pensa muito mais rápido do que sua mão)

 

Alessandra: Você é doida.

 

Alice: Por que?

 

Alessandra: Uma baixinha de nove anos, voando por aí como uma heroína, vestida com uma capa colorida e salvando pessoas que não conhece.

 

Alice: Pelo menos eu faço uma coisa legal com as frutinhas. Afinal minha irmã só sabe ficar sentada na cama por horas tentando resolver problemas ao invés de viver.

 

Alessandra: Eu só queria saber por que eu tenho tanto med...

 

Alice: Vou indo tchau!

 

Alessandra: ¬¬' Aiai.

 

No andar de cima...

 

Shun: Seiya, você viu o Ikki?

 

Seiya: Ele saiu. Por que quer saber?

 

Shun: Queria ajuda com o treino pra próxima aula na escola da Alice.

 

Seiya: Acho que ele não entende muito disso.

 

Shun: Ah... Então tá. E o Shiryu?

 

Seiya: Acho que tá no quarto.

 

Shun: Então vou lá.

 

(Depois)

 

Shun: Shiryu? Você está aí?

 

Shiryu levanta da cama assustado.

 

Shun: Você está bem?

 

Shiryu: Tudo bem, foi um pesadelo.

 

Shun: O que houve?

 

Shiryu: Você e Seiya tinham virado pedra e eu tive que furar meus olhos.

 

Shun: Nossa! Eu tinha sonhado antes que eu, você e Seiya estávamos lutando com um cavaleiro de prata que transforma as pessoas em pedra, aí depois ele apontou um escudo pra nossa direção e eu acordei.

 

Shiryu: Será que isso aconteceu mesmo?

 

Shun: Mas eu não sou de pedra. E você não está cego!

 

Shiryu: Será que o que acontece lá não interfere aqui?

 

Shun: Se for assim, até me sinto aliviado. Mas o que faremos quando dormirmos de novo?

 

Shiryu: Tudo bem Shun. Eu vou salvar vocês.

 

Shun: Mas, os seus olhos, você não voltará a enxergar?

 

Shiryu: Tudo bem, poderei enxergar aqui. Vocês são mais importantes pra mim do que meus olhos.

 

Em algum lugar do céu...

 

Alice: Agora vou sacudir este mundo. Hehehe... (pega um monte de frutinhas dos desejos do bolso) Desejos que... (então faz com que personagens de filmes e desenhos de todo tipo que vem na sua cabeça apareçam, assim ressuscita animes esquecidos e traz ao mundo coisas que talvez nunca seriam inventadas) Hahahahahahaha (cara de malvada rindo) agora este planeta está infestado de personagens de animes e pessoas legais de filmes que gosto. Vamos ver o que vai acontecer.

 

Ela então usa seu GPS super avançado para pesquisar nomes de personagens e sua localização. "Agora vou salvar personagens de personalidades diferentes. E sempre que um deles se aproximar vou ouvir na minha cabeça uma música que vai me avisar que tipo de pessoa é" Pensou Alice.

 

Alice: (come frutinha) Desejo que sempre que uma pessoa do tipo lobo solitário (Lone Wolf) chegue perto de mim eu ouça na minha cabeça uma música dizendo: "LW" se aproximando.

 

Então ela sentiu uma mexida na cabeça e voou pelo mundo em busca dos personagens que ela espalhou por aí.

 

"Música toca"

 

Alice: O que é isso? Será que tem alguém por perto? (olha pra baixo) Ah! É meu celular. Que chato. (atende desanimada) Quem fala...

 

Alessandra: Sou eu Lice.

 

Alice: Só podia ser, só você tem meu número.

 

Alessandra: Sério?

 

Alice: Claro, não quero que mais ninguém me interrompa.

 

Alessandra: Então você me ama mesmo?

 

Alice: (desliga na cara da irmã) (celular toca de novo) Alô?

 

Alessandra: Não faz isso comigo!

 

Alice: Fala logo o que você quer.

 

Alessandra: É que já tá escurecendo e o Shaka precisa de carona pra voltar pra casa hoje.

 

Alice: Quer que eu traga aquele gato... Quer dizer... Quer que eu traga ele pra casa?

 

Alessandra: Não é bem pra você sair por aí carregando ele no ar. (uma menininha dessa idade com os pensamentos assim)

 

Alice: Ah é? Então o que eu posso fazer?

 

Alessandra: A mamãe pediu pra você mostrar ao Hyoga onde fica a academia de yoga (que repetição *risos sem graça*) já que o Hyoga tem um carro novo mas não sabe onde fica.

 

Alice: Mas por que você não vai?

 

Alessandra: Diferente de você eu não uso truques pra fazer trabalhos de escola.

 

Alice: Mas bem que podia experimentar o lápis.

 

Alessandra: Que lápis?

 

Alice: Ta na minha mochila. Eu empresto.

 

Alessandra: Mas eu nem...

 

Alice: Já vou lá tchau. (desliga)

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Alessandra: Acho que não faz mal experimentar.

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Alice: E agora? Será que vou ter coragem de ficar tão perto daqueles loiros lindos pro tanto tempo? Ah... Tudo bem, eles são lindos, mas eu não sou igual aquelas mulheres idiotas da televisão que derrete na frente dos homens bonitos. Só que eu acho que vou ficar um pouco sem graça.

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Alessandra: Até que o lápis é legal. Já entendi o que ela faz. Mas não paro de pensar nas aranhas. Aquele sonho... Se eu não matar todas que eu ver... Será que vou mesmo ter que me juntar a elas? Não! Não vou fazer o que elas querem. Não vou matar aranha nenhuma, e nem me juntar a elas. A vida é minha eu escolho o que eu faço.

 

(aparece aranha de dois centímetros)

 

Alessandra: Ah! E agora? Não posso ficar no meu quarto enquanto ninguém matar. (fica na porta olhando de longe) Que coisa... Será que sou tão idiota assim? Sei que não é perigosa. E é fácil de matar. Não posso fazer isso. Tenho que tomar alguma decisão.


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