A Frutinha dos Desejos escrita por UniversoInfinito, Alice Shalom


Capítulo 19
Capítulo 19




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Meses depois a Amazônia já era um destino comum para as aventuras de Alice e Jade. O Jackie e seu Tio decidiram voltar pro mundo deles (apesar do tio gostar da tranquilidade do novo local). Mas eles se sentiam incomodadas e não queriam se aproveitar da hospitalidade da família nem sequer fixar sua vida lá em algum trabalho.

 

Convenceram Alice de deixar Jade voltar com eles, mas Alice fez cópias de alguns talismãs e prometeu a Jade que a chamaria algumas vezes por ano pra se divertirem juntas.

 

Os cavaleiros já estavam acostumados com a rotina de acorda no meio do clímax e viver todas as manhãs o drama de todos os fãs que assistem os animes que param justamente na hora em que vai acontecer o que estavam esperando.

 

Aioria já estava gostando da vida nova quando Alice decidiu que já era hora de deixá-lo livre pra decidir se quer voltar ou não. Mas ele não quis, pois achou a experiência maravilhosa. Afinal, com duas vidas se aprende mais.

 

Shaka estava inspirado e aprendeu muitas coisas com sua nova experiência, além de dar uma ótima lição no Aioria.

 

No fim do ano metade dos alunos da sala da Alice ficaram de recuperação em história. Por pouco ela não estava no meio. Foi uma ajudinha do Shun que falou a Alice os sites e os capítulos do livro que Ikki usou pra fazer a prova. Ela estudou muito e passou graças a um certo lápis que escrevia tudo o que ela pensava.

 

Alessandra não fazia quase nada com as frutinhas, mas tinha que enfrentar as confusões que sua irmã armava:

 

Alessandra: (sonhando) "Não! Ah! Não! Aranha múmia! Não quero participar de nenhum trato com mortos! Não! Não quero me envolver em maldiçoes!" (acorda) Ufa! Foi só um sonho. (olha pra cima e vê uma enorme teia de aranha sobre sua cama fazendo um véu branco que a cercava, aranha caranguejeira de um palmo sobe nela) Aaaaahhhhhhh!!!!!!!!! Aliceeeeeeeeeeeeeee!!!!!!

 

Alessandra tem um problema muito comum desde pequena. E não é só por causa das aranhas que ela tem aracnofobia. Isso é bem antigo. Não vamos prolongar as coisas.

 

Alice: Ah hahahahahaha! Você devia ver sua cara.

 

Alessandra: Tira por favor! (quase chorando)

 

Alice: Tudo bem. Obrigada amiga, pode ir.

 

A aranha com seus míseros dezessete centímetros (pouco em relação ao um metro e quarenta e algo mias de Alessandra que com dez anos não tem razão pra temer o bichinho) pulou pra parede e saiu pela janela.

 

Depois disso a menina continuava imóvel. Sem notar a vermelhidão da sua pobre irmã mais velha Alice se aproximou querendo entender por que aquilo não tinha acabado pra Lê.

 

Alice: Que foi Lê? Ela já saiu.

 

Alessandra: e a teia?

 

Alice: Não acredito que ta parada aí por causa disso.

 

Alessandra: A teia só não é pior que a aranha porque ela não se move em minha direção.

 

Neste momento o vento faz a teia tocar suavemente na ponta de seu nariz e ela solta um berro enorme que pôde ser ouvido na casa toda.

 

Shun chega pra ver o que é:

 

Shun: O que está acontecendo?

 

Alice: A minha irmã não consegue sair dali por causa da teia.

 

Todos os outros chegam.

 

Mãe: Alice! O que é isso?

 

Alice: Hihi.

 

Hyoga: Nossa!

 

Aiolia: O que houve aqui?

 

Alice: Poxa Lê você gosta de chamar a atenção né?

 

Alessandra: Me tiraaa daquiiii!!!

 

Aiolia: (se aproxima e puxa uns fios com a mão abrindo um buraco e estende os braços) Vem aqui.

 

Alessandra: Mas eu vou encostar nisso!

 

Aiolia: Isso não pode te fazer mal. Venha.

 

Alessandra: Não! Nãaao!!!

 

Shaka: Ela está perturbada. Deixem-a pensar um pouco e se acalmar. Terá que resolver isso consigo mesma.

 

Ikki: Isso é uma perda de tempo. Shaka está certo. Ela não vai sair se ficarmos aqui pressionando a. Ela precisa ficar sozinha.

 

Shun: Mas não devíamos ajudá-la?

 

Alice: É melhor eu sair, vou acabar me ferrando. (voa pra fora e fica vendo o bairro de cima) Pra onde vou? Meche no bolso e verifica que os talismãs copiados estão lá, junto com umas frutinhas dos desejos que já devem ter virado suco.

 

Menino está andando com sua mãe quando olha pra cima e vê menina pequena voando vestida com uma capa e roupa colorida.

 

Menino: Olha mãe! Uma menina voando!

 

Mãe do menino: Chega de mentiras mocinho, vai ter que parar de assistir esses desenhos japoneses.

 

Alice: O que será que faço agora? Já sei! Com certeza tem alguma coisa pra fazer por aqui. (voa com sua roupa de Super Ecila olhando pra baixo e circulando) Ali! (desce)

 

Vê um cara correndo com uma bolsa que tinha acabado de tirar de uma mulher.

 

Alice: Tem cada idiota...

 

Voa em sua direção e pega ele pelo pulso. O homem sem reação fica olhando pro chão com medo de cair.

 

Ela entrega a bolsa à mulher que não sabia se agradecia ou perguntava que tipo de menininha Alice era.

 

Só que Alice assistia muitos desenhos e filmes de herói e não ficou satisfeita, ela queria fama, e conseguiria. Entregou o cara a um policial que estava por perto e nem sabia do que estava acontecendo e resolveu fazer seu Show.

 

Alice: Gente! Eu sou a Super Ecila! E vim pra defender a natureza e as pessoas que gostam dela!

 

Lá do meio um cara começou a tirar fotos. Ela se aproximou do homem e conseguiu reconhecê-lo. Era um dos homens que ela havia visto na Amazônia aquele dia. Junto com os caçadores. Era o homem que recuperou seu cargo num jornal graças a ela e se tornou seu paparazzi oficial.

 

O nome dele era João e tinha conseguido finalmente renda o suficiente pra sustentar sua família. Agradecido a Super Ecila, tudo o que podia fazer por ela é divulgar seu trabalho contra "O mal". Por causa desse novo emprego tinha se mudado para a capital de Minas Gerais (Belo Horizonte) pra vender fotos para jornais importantes como Estado de minas onde conseguiu emprego fixo.

 

João: Venha Aqui Super Ecila! Faz uma pose pra foto!

 

Alice: Claro! Hihihi... (voa e dá um rodopio) Agora tenho que ir. Tchau genteeeeee! (voa bem pro alto sobre os olhos de centenas de pessoas curiosas e surpreendidas). Isso foi muito legal.

 

Em casa...

 

Alessandra: Como vou sair daqui? T_T Não sei por que tenho medo disso. Eu sei que é inofensivo. E que não vou ficar presa nessa teia. Mas, por que minha mente ainda insiste em me prender aqui? (começa a molhar os olhos lentamente) Por que mesmo sabendo que isso não me fará mal eu ainda vivo presa por mim mesma? Deve haver um motivo pra eu ter medo de aranhas dessa forma.


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