The son of Red - Primeira Temporada. escrita por Ichigo21


Capítulo 8
Capítulo 7 - Sable City.


Notas iniciais do capítulo

Dae meu povo!!! Depois de uma pequena pausa de uma semaninha aqui estou eu novamente trazendo um novo capítulo para vocês! Espero que estejam gostando da fic até agora. Sem mais delongas vamos ao que interessa!



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Van se mantinha concentrado nos textos que Sarah havia lhe indicado para estudar. Os textos falavam de coisas não referentes a batalhas ou métodos de treinamento para pokémons e sim de forma de cria-los, alimenta-los, fazer rações, administrar poções e coisas relativas aos cuidados que o treinador tem que ter para com seus pokémons. Em muitos pontos ele via que não se sairia tão bem quanto em batalhas. Para ele batalhas pokémon eram mais fáceis pois ele tinha seu próprio conhecimento de batalhas (briga de rua). Infelizmente coisas como culinária e todo o resto sobre o que os textos falam não parecia ser bem a área de Van. Mesmo estando clara essa limitação do rapaz ele estava disposto a supera-la afinal nem sempre ele teria ajuda de outras pessoas durante a sua jornada.

Após estudar durante algumas horas tendo recebido permissão para usar a cozinha do Centro Pokémon Van sorrira ao ver que aparentemente seus pokémons no mínimo aceitaram a ultima ração que ele fizera. Claro que era evidente que eles esperavam algo melhor, mas mesmo assim Van se contentava em ter conseguido preparar a ração da receita que pegara na internet corretamente, mesmo tendo tido alguns fracassos anteriores. Ele também havia estudado alguns outros temas como rotas, espécies de pokémons e outras coisas que lhe ajudassem a seguir sua jornada. Ele sempre fora um rapaz experto e após conversar com alguns outros treinadores durante um jantar no Centro Pokémon ele notara que alguns treinadores eram... meio sem noção. Eles contaram tantas historias sobre como foram o começo de suas jornadas e seus erros que Van chegara a pensar que faltava um pouco de raciocínio logico neles. Felizmente ele também aprendera algumas coisas novas que lhe deram grandes ideias sobre o que fazer durante sua jornada.

Van estava deitado em sua cama no centro pokemon dormindo após ter passado horas treinando seus pokémons no dia anterior. Como sempre em vez de apenas ficar dando ordens sobre o que seus pokémons deveriam fazer ele participava dos treinamentos, mesmo que isso lhe gerasse alguns hematomas de vez em quando. Ele gostava de se manter em forma como vinha fazendo a alguns anos, mantendo sua rotina diária de exercícios ao nascer do sol. Durante o curto período de tempo em eu estivera hospedado naquele centro pokémon as enfermeiras do local se habituaram a ver o rapaz sair para correr pela manhã e fazer exercícios ao ar livre todos os dias. Mas devido ao cansaço que se abatera sobre ele no treino do dia anterior ele acabara perdendo a hora o que chamara a atenção de uma das enfermeiras mais jovens.

Imaginando que talvez o rapaz não estivesse se sentindo bem ela fora até o quarto dele ver como ele estava. Após bater na porta e não obter resposta ela adentrara e vira o rapaz deitado em sua cama usando apenas uma calça de moletom deixando seu tórax nu exposto. A enfermeira Joy não tinha como negar que o rapaz tinha um belo corpo e músculos bem desenvolvidos para sua idade o que a atraia bem mais do que deveria. Ela se aproximara dele o chamando pelo nome, mas ele não respondia o que a fizera se aproximar mais tocando no ombro do rapaz o chacoalhando o chamando. A enfermeira nem soube direito como tudo acontecera ela apenas havia dois olhos vermelhos se abrindo tendo uma expressão ameaçadora e no momento seguinte ela estava deitada em baixo do rapaz que a segurava pelos pulsos. Ao fitar aqueles olhos Joy se lembrara das poucas vezes em que um de seus pacientes pokémon se deixaram levar pelos seus instintos agindo como predadores. Ela se sentia impotente diante aqueles olhos e aquele belo rapaz. Ela conseguia sentir o calor que emanava do corpo dele e o seu perfume inebriante. Ela sentia um dos joelhos dele tocando sua virilha tocando sua calcinha. Ela não queria se sentir excitada em uma situação como aquela, mas era involuntário. Ela acabara por se entregar estando com a face corada fechando os olhos.

– Hei Van o que aconteceu com... você... – dizia Sarah entrando no quarto parando estática ao ver a situação. Van olhara dela para a enfermeira que também parecia ter recuperado a razão com a entrada da garota.

– Desculpe enfermeira Joy. Você me assustara – dissera Van se levantando ajudando Joy a se levantar. Ele se virara para Sarah no exato momento em que um abajur voava na direção dele. Se não fosse seus reflexos Van não teria conseguido se esquivar a tempo.

– EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS!!! – gritara Sarah chorando jogando um porta retrato e a mochila de Van na cabeça do rapaz e deixando o local correndo.

– Espera... mas o que foi isso!? – dissera Van irritado abaixando sua mochila vendo todas as suas coisas que caíram da mochila espalhadas pelo quarto.

– Vai atrás dela! Ela pensou... ela pensou que estava acontecendo algo entre a gente – disse a enfermeira ainda muito vermelha.

– Ninguém merece! – dissera Van saindo do quarto correndo.

Van procurada Sarah durante o resto da manhã inteira, mas não a encontrara em local algum. Quando voltara ao Centro Pokemon uma das enfermeiras dissera que a garota havia deixado o local pouco antes dele chegar levando suas coisa. Van não conseguia acreditar naquilo. Era claro que ele sabia que estava rolando um clima e tanto entre ele e Sarah, mas ele não conseguia aceitar que por causa de um mal entendido ela partira sem ele. A indignação fora tanta que ele optara por deixar as coisas como estavam afinal o plano inicial dele era viajar sozinho. Por fim ele fora para seu quarto onde encontrara suas coisas devidamente arrumadas novamente – provavelmente pela enfermeira joy. Van trocara de roupa e fora para a recepção onde pegara seus pokémons e fizera o check out se despedindo das enfermeiras do local.

Van corria pela rota dando socos no ar sendo acompanhado por Pikachu que corria em ziguezague. Era normal para aqueles dois correrem juntos todas as manhãs. O mais interessante era que para Van ele começava a observar mais o mundo ao seu redor. Ele ainda via muitos pontos negativos em ser um treinador, mas estava começando a apreciar os locais por onde passava. Ele estava numa rota que fazia travessia por um campo aberto, com relva alta e poucas arvores pelo caminho. Ele via os Pidgeys voando alto no céu, os Ratatas dormindo em seus ninhos em baixo das arvores. Era estranho como ele nunca dera muito valor para a natureza antes, mas agora começava a notar o quão fascinante ela era. Ele avistara mais a frente na rota um grande pokémon de pedra com alguém montado em uma cela em cima dele. Van se aproximara pegando sua pokedex e a apontara para o pokémon.

“Rhyhorn.

Tipo: Terra/Pedra.

Esse pokémon não se importa com os obstáculos em seu caminho. Possuindo uma pele rochosa e poderosa ele corre destruindo tudo em seu caminho”.

– Huum então essa é a forma anterior do Rhydon do Forrest – dissera Van se aproximando atraindo a atenção do homem em cima do Rhyhorn.

– Então você batalhara contra meu irmãozinho? Como se sairá? – perguntara o homem sorrindo. Ele vestia uma calça marrom, camisa verde com botões pretos por baixo de um jaleco branco. Van notara a evidente semelhança com Forrest e seus irmãos.

– Enfrentei sim. Conquistei a insígnia da pedra – dissera Van passando a caminhar ao lado do enorme pokémon enquanto Pikachu subia em seu ombro.

– Eu sou Brock irmão mais velho do Forrest – dissera Brock se inclinando na direção de Van oferecendo sua mão em um cumprimento.

– Eu me chamo Vance Redimon, mas pode me chamar só de Van – dissera Van apertando a mão de Brock.

– Para onde está indo agora Van? – perguntara Brock parecendo bem a vontade em cima de seu pokémon.

– Eu estava pensando em ir para Cerulean, mas eu vi no mapa que Sable e Mullberry estão mais próximos – dissera Van cruzando os braços enquanto caminhava.

– Entendo. Eu recomendo Sable. Haverá uma corrida de Rhyhorns lá. Além disso as redondezas da cidade possuem uma boa variedade de pokémons – dissera Brock.

– Corrida de Rhyhorns? – perguntara Van arqueando uma sobrancelha.

– Sim, são corridas onde jóqueis pokémons podem correr montando Rhyhorns. Eu sou um medico pokémon e também um criador pokémon. Por isso eu vou participar dessa corrida usando esse Rhyhorn que eu venho criando – dissera Brock acariciando a cabeça de seu pokémon.

– Isso parece muito interessante. Pena que eu não tenho um Rhyhorn se não eu participava – dissera Van desanimado.

– Olha... eu possuo te ajudar com isso. Na verdade esses dias eu estava procurando um jóquei que pudesse montar meu outro Rhyhorn – dissera Brock sorrindo.

– Serio... espera... o que você ganha com isso? – perguntara Van arqueando uma sobrancelha desconfiado.

– É-É... bom eu empresto um dos meus Rhyhorn, mas você teria que pagar pela inscrição e correr representando a minha clinica e centro de criação – dissera Brock sem graça com a mão atrás da cabeça.

– Huuum... e se eu ganhasse teria que dividir o premio, certo? – perguntara Van de braços cruzados.

– O premio em dinheiro sim já os itens você pode ficar com eles. Então o que me diz? – perguntara Brock tendo uma gota de suor descendo pelo seu rosto “Esse garoto é diferente dos outros treinadores. A maioria nem se importaria com o premio contanto que pudessem participar”.

– Tudo bem... mas primeiro você vai ter que me mostrar como se monta – dissera Van dando de ombros já que o acordo não era tão ruim.

– Fechado – dissera Brock aliviado.

A viagem para Sable demorara quatro dias os quais Brock aproveitara o máximo possível para passar um treinamento espartano para Van. Brock não conseguia negar que o rapaz mais jovem parecia ter um talento nato para esportes e uma dedicação invejável, mas parecia faltar afinidade com os pokémons. Brock aproveitara as pausas que faziam na viagem e no treinamento para tentar ajudar o rapaz a se aproximar mais dos pokémons. Brock ensinara para Van como fazer os primeiros socorros em seus pokémons, a cuidar da saúde deles e tudo que pudesse ajudar o Van a se aproximar mais ainda dos pokémons.

Para Van viajar com Brock fora algo diferente. Brock amava os pokémons de uma forma que chegava a causar inveja. Ele sabia como cuidar dos pokémons perfeitamente para que crescessem fortes e saudáveis. Van aprendera o máximo possível no do que Brock tinha para lhe ensinar no pouco tempo que tinham. Ele achava a profissão de Brock interessante um Medico pokémon e Criador. Em uma das profissões ele curava os pokémons fosse fisicamente ou psicologicamente. Na outra ele cuidava para que o pokémon crescesse forte e saudável atingindo todo o seu potencia. Quando estivera em Pewter Van ouvira falar da Clinica e Centro de Criação, mas não terá o devido valor por não saber direito do que se tratava. Agora ele se sentia um pouco desapontado por não ter ido conhecer o local.

A cidade de Sable era uma cidade voltada para eventos e não em modernização. Assim mesmo a cidade sendo razoavelmente grande ela não possuía grandes prédios. Para Van que morara por um longo tempo em Viridian ver cidades menos desenvolvidas como Pewter e Sable lhe lembravam bastante Pallet. O rapaz sentia falta da casa onde crescera e de sua cidade natal que não via a tanto tempo. Infelizmente ele demoraria um bom tempo para poder voltar para sua cidade, pois sua jornada estava apenas começando.

– Van ainda temos dois dias para a corrida, mas é melhor nos escrevermos o quanto antes. Depois vamos ao Centro pokémon nos hospedarmos e mais tarde você pode ir ao Clube de Batalhas se quiser – dissera Brock caminhando ao lado de Van em direção a um prédio com uma letra “P” dourada em sua fachada.

– Clube de Batalhas? Pelo nome é um local onde os treinadores se reúnem para batalhar, certo? – perguntara Van seguindo Brock entrando no prédio indo em direção a recepção onde havia uma fila.

– Mais o menos isso. No Clube de Batalhas os treinadores se reúnem para batalhar como se fosse uma partida oficial, podem participar de aulas de batalhas e treinamento com Don George assim ganhando mais experiência. É claro que as batalhas por serem representando batalhas oficiais requer um premio para o vencedor. Ambos os treinadores apostam uma determinada quantia e quem vencer leva setenta e cinco por cento indo vinte cindo por cento para o Clube de Batalhas. É um ótimo local para os treinadores que estão com problemas financeiros obterem algum dinheiro para seguirem suas viagens – dissera Brock babando por algumas moças que passavam por eles e piscavam para Van o que deixava Brock irritado com o amigo.

– Acho que vou lá depois faturar algum dinheiro – dissera Van superconfiante.

Van se sentia confiante quando chegara ao Clube de batalhas sendo que até aquele momento ele não havia sido derrotado nenhuma vez e até mesmo conquistara uma insígnia. Claro que ele sabia que não teria chance contra treinadores de alto nível. Ele fizera um rápido registro na recepção do clube e fora para um dos computadores disponíveis. O sistema para escolha de oponentes era bem simples. O treinador ia até um dos computadores disponíveis após fazer o registro, poderia conferir se algum treinador estava livre ou se ele mesmo recebera alguma solicitação de batalha. O treinador também poderia conferir os dados do oponente assim como seus pokémons. Outro ponto eram os valores das apostas. O treinador poderia colocar um valor mínimo e um maximo do quanto estaria apostando podendo ser negociável. Assim se dois treinadores aceitarem os termos da batalha ela poderá acontecer sobre a supervisão de um arbitro. Para Van em sua opinião naquele momento não era muito importante saber quais pokémons o seu adversário tinha já que ele estava confiante em sua vitória. Ele mal fizera o login no computador e já recebera três convites de batalha que lhe chamaram a atenção. Os valores apostados eram um pouco altos, mas se vencesse conseguiria um dinheiro a mais. Ele escolhera aleatoriamente um dos três oponentes e marcara o local onde batalhariam.

Van fora para o campo de batalha B-23. Ele estranhara um pouco que a maioria dos campos por onde passara estava vazio, mas logo entendera o por que. O campo B-23 estava repleto de treinadores. Ele notara que quanto mais se aproximava mais as pessoas pareciam dirigir seus olhares para ele. Ele bufara indignado já sabendo o porquê de tudo aqui. Ele era filho do antigo campeão de Kanto e Mestre pokémon Red, era de se esperar que ele atraísse certa atenção. Pra piorar parecia que os treinadores estavam apostando, não que para ele isso fosse algo importante já que até aquele momento ele não avia sido derrotado por nenhum treinador normal. Quando ele conseguira passar pelos apostadores e ir para sua posição ele vira que do outro lado havia quatros adolescentes entre quatorze e dezessete anos, sendo três rapazes. O rapaz que estava mais a frente usava uma calça jeans azul, camisa branca de botões pretos, tênis preto, em cinto um coldre azul para pokedex e uma variedade de pokebolas diferentes que Van nunca vira. Ele possuía pele clara, corpo esbelto, cabelos pretos bem aparados do lado e um topete em cima, olhos verdes atrás de um óculos de sol preto. O segundo rapaz que Van notara usava calça verde com estampa militar, regata verde clara, coturno preto, em seu cinto uma bela variedade de pokebolas e um coldre preto para pokedex. Ele possuía pele bronzeada, músculos bem definidos para a idade, cabelos loiros muito curtos e olhos castanhos escuros. O terceiro rapaz era o mais magro dos três possuindo cabelos longos pretos, pele pálida, olhos verdes atrás das lentes de um óculos de leitura, usava uma calça social preta, cinto preto com uma bela variedade de pokebolas e um coldre para pokedex preto, camisa bege tendo seus botões alinhados a fivela de seu cinto. Van achara os três familiares, mas não soubera dizer onde já havia visto eles. Ele fora tirado de seus pensamento ao ver o rapaz que se vestia como um militar tomar a frente indo para seu lugar.

– Então você é o filho do Red? Não parece ser grande coisa – dissera o rapaz com um sorriso sarcástico combinado a um olhar maldoso – Pelo menos vou poder descontar um pouco da minha raiva no filho daquele que prejudicara meu mestre.

– E quem seria seu mestre? – perguntara Van tomando uma expressão seria estreitando seus olhos.

– Aquele que é conhecido como um dos maiores mestres da atualidade e que era para ser o campeão tanto de Johto quanto de Kanto se seu pai não fosse um covarde! – dizia o rapaz com uma expressão de irritação – Meu mestre é o Mestre Pokémon e campeão de Johto, Ishida!


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Notas finais do capítulo

Heae? O que acharam do capítulo? Bom? Ruim? Sei que não fora tão emocionante como os outros, mas espero ter despertado o interesse de você pelo que vira a seguir!



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