Meu Tormento escrita por Nat Rodrigues


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi! Aqui é a Nat... Leitoras de outras fics minhas: Sei que não devia postar outra história, mas eu NECESSITAVA escrever sobre isso, então, bem... Postei. kkkkkkk. Juro que logo atualizo o restante! Agora sobre essa, espero de coração que gostem! Esse ainda não tem muitas coisa, maass...



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"Não, você não sabe como é...
Bem-vindo à minha vida"Welcome To My Life, simple plan.

Toda história contém um propósito. E, para falar a verdade, infelizmente, esta não tem nenhum sequer. Apenas irei te contar da minha agitada e confusa vida. Pode ser que com o tempo algo aconteça, mas não vou lhe dando muita esperança, não sou de viver grandes aventuras românticas e (que eu saiba) não tenho nenhum poder super secreto.

Sou uma típica brasileira, tirando, é claro, a beleza que os gringos agregam. Sério mesmo, tenho estatura baixa, pele branca, cabelo castanho cacheado longo e olhos da mesma cor.

Normal de mais; simples de mais.

Não sou daquelas pessoas que ficam horas e horas se produzindo, e tenho traumas de shoppings. Sem contar que ainda estou na adolescência (tenho dezesseis anos), e meu nome é o mais comum do mundo: Maria. Tudo bem que é Maria Eduarda, mas dá no mesmo. Minha melhor amiga, Daniela, me chama de “Madu” (um apelido estranho se quer saber). Dani é alta, com cabelo cor caramelo e olhos verdes que seduzem muitos garotos por aí. Digamos que ela é meu oposto: simpática, meiga, perfeitinha, calma e criativa. Às vezes não entendo como ela me agüenta. Apesar de que, também tenho que aguentá-la com suas crises.

Outra pessoa que anda difícil suportar é Tomás. Ano passado sua mãe faleceu e hoje ele tem que morar comigo e minha família. Não temos parentesco, mas como minha mãe é sua madrinha, ficou com sua guarda. Ele não tem nenhum parente vivo fora o pai, mas o mesmo está morando em Nova York e não liga muito pra ele. Ano passado Tomás completou dezessete anos, e está fazendo cursinho pro vestibular, apesar de não estar nem aí pra vida. Eu diria que ele é um rebelde sem causa. Minha mãe fica brava comigo quando digo isto, fala que ele não tem culpa de não ter família e que eu devia respeitá-lo mais. Tudo bem, sei quando passo dos limites, mas ele bem que podia ser mais agradecido. Meus pais fazem de tudo para confortá-lo.

Papai é um cara sério, de poucas palavras e reservado. Trabalha como vice-presidente de uma empresa, e mal para em casa, mas tenta ao máximo ser atencioso comigo e Tomás. Chama-se Zacarias e jurava que se tivesse um filho homem, o daria o nome João. Mas aí eu nasci e ficou Maria mesmo. Ele tem cabelos castanhos e olhos azuis, e é de estatura média.

Já minha mãe chama-se Diana, é baixinha como eu, tem olhos castanhos e cabelo loiro escuro. É médica e assim como meu pai, nunca para em casa. Às vezes, até de noite, tem que sair para alguma emergência. Trabalha em um hospital particular como neurocirurgiã, e é bem importante. Não consigo conversar muito com ela, mas finjo que não me importo. Ela gosta bastante do que faz, e seria muito egoísta se fizesse algo para roubar seu tempo.

Reprimo o sentimento que sou um empecilho na vida de meus pais, pois dá para ver claramente que eles não quiseram ter mais um filho por dar muito trabalho. Agora tem o Tomás, que acaba fazendo companhia, mas sempre que tentamos conversar, acaba em briga. Não suporto seu egocentrismo e falta de responsabilidade, e ele não me suporta por... Bem, sei lá por que. Acho que meu jeito por inteiro o irrita. Estar com ele em casa é a mesma coisa que estar sozinha só que com um cachorro de estimação que não para quieto de jeito nenhum, e só te irrita e estraga suas coisas.

Tudo bem, exagerei um pouco ao chamá-lo de cachorro, mas ele até merece. É alto, tem olho azul e cabelo preto. Antes saía quase todos os dias e vivia na gandaia. Hoje, só fica dentro de casa preso ao computador, TV e celular. Um desleixado por completo. Não sei como pode ver um futuro desse jeito. Acho até que não vê.

Futuro... Uma coisa que me assombra. Não faço idéia do que fazer com o meu. Tantas coisas já se passaram pela minha cabeça, mas todas impossíveis. Penso que será difícil sair de baixo do glamour de meus pais, ou até mesmo chegar a ser como eles. Muito difícil mesmo.

Mas chega de falar sobre coisas chatas e estressantes.

Estamos no meio do ano, mais precisamente em junho e Dani está quase pirando com os preparativos para a festa junina da escola. Como estamos no terceirão, ficamos responsáveis pela festa e Daniela é a presidente da sala. O cargo de vice-presidente não existe, mas, caso existisse, com toda certeza ele seria meu, pois tudo que Dani faz me envolve. Portanto, estou mais chata e irritada do que o normal. Estudar para o vestibular, organizar festas, e ainda agüentar Tomás? É demais para minha vidinha.

– Piralha! – falando no Diabo...

– Que foi Tomás? Estou ocupada.

– E eu com isso? Vem aqui, preciso que me ajude a arrumar a cozinha!

– Mas por quê? Cida não veio hoje?

– Para de fazer perguntas e vem ajudar logo.

– Mas cadê a Cida?

– Anda logo!

– Argh... Já vou.

Não disse? Tomás é um tormento na minha vida.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram do prologo? Por favor, deem uma luz pra mim! kkk Digam sua opinião ~carinha do gato de botas.Beijos, e muito obrigada por ler! ~duvido que alguém vá realmente ler, maaas...



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