Os meus olhos abriram-se lentamente encontro um quarto completamente branco e um Dimitri adormecido. Eu só podia estar na enfermaria, o que eu odiava mas o fato de ver Dimitri fez com que um sorri surgisse no semblante do meu rosto.

Tentei-me sentar mas logo fui impedida pelas diversas dores que tinha. Os pequenos grunhidos de dor logo fizeram acordar Dimitri que imediatamente correu para o pé da minha cama.

–roza, você acordou- ele deu um sorriso aliviado.

‘’não eu não tinha percebido isso camarada’’ eu pensei divertida .

–como você está?

–bem, um pouco de dor nada de mais.

–ainda bem-ele beijou minha testa.

–já podemos entrar,dimitri?Ou ainda não trataram do assunto-eu ri percebendo o duplo sentido da frase

–entrem-eu gritei alto e bom som fazendo com que de imediato a porta se abrisse e o quarto se enchesse de vozes. Eu não tava a perceber nada do que eles diziam pois falavam todos ao mesmo tempo, aquilo parecia chinês ou algo do tipo.

–você esta bem?-lissa me abraçou de um maneira tao forte que eu soltei um guincho de dor.

–sim, mas está-me a deixar sem ar.

–ai me desculpe rose, que desastrada que eu sou.-ele me largou e todos rimos da sua reacção.

–ola pequena dhampir, vejo que já acordou.

–ola adrian.

–então quando, eu vou sair da qui?-eu perguntei

–em breve-lissa disse toda animada, mas peraí eu me lembro da estaca ter perfurado o meu peito ,como eu poderia sair em breve. Aí não! Lissa usou o espirito.

–Ai meu deus lissa, você me curou. Ou foi você adrian .Vocês não deveriam ter feito isso vocês sabem as consequências.-eu disse tudo sem respirar e muito rápido, fazendo com que todos olhassem para mim.

Pov Dimitri

Eu estava sentado na poltrona ao lado da cama de rose, já fazia 12 horas que ela estava desacordada. Lissa passava aqui de hora em hora e lamentava-se por não a puder curar então adrian a curou com o espirito o que me deixou mais aliviado mas mesmo ainda assi deixou lissa um pouco ressentida por não poder ser ela. Eu olhei para o relógio já era tarde, os meus começaram a pesar e então eu adormeci.

…horas depois…

Eu acordei com uns gemidos de dor, levantei a cabeça e me dirigi para pero de rose.

–roza, você acordou-eu disse ficando aliviado e dando um pequeno sorriso.

–como você está?-eu logo me quis certificar que tudo estava bem.

–bem, um pouco de dor nada de mais.- eu a examinei e ela me parecia bem ,as suas faces estavam rosadas e ela estava agora quente.

–ainda bem-eu me aproximei ainda mais e beijei-lhe a testa.

–já podemos entrar,dimitri?Ou ainda não trataram do assunto-lissa gritou fazendo rose rir.

–entrem-rose gritou alto e bom som fazendo com que de imediato a porta se abrisse e o quarto se enchesse de vozes.

–você esta bem?-lissa a abraçou fazendo com que ela desse um guincho de dor.

–sim, mas está-me a deixar sem ar.-ela respondeu.

–ai me desculpe rose, que desastrada que eu sou.-ela a largou e todos rimos da sua reacção.

–ola pequena dhampir, vejo que já acordou.- encostei-me a um canto do quarto.

–ola adrian.

–então quando, eu vou sair da qui?-ela perguntou.

–em breve-lissa disse toda animada fazendo com que ela ficasse com uma expressão de duvida.

–Ai meu deus lissa, você me curou. Ou foi você adrian. Vocês não deveriam ter feito isso vocês sabem as consequências.-ela disse tudo de uma vez quase gritando o que fez com que todos rissem.

Não se preocupe pequena dhampir.-adrian lhe deu um grande sorriso.

–vejo que você esta bem, então vamos vos deixar a sós-lissa disse piscando para rose e depois para mim.

Apos todos sair eu me aproximei novamente da cama e analisei-a novamente.

–Você tem a certeza que esta bem?-

–sim,dimtri não se preocupe.

Eu me aproximei mais dela fazendo com que ela começasse a arfar e então juntei os nossos lábios num beijo. Eu segurava seu rosto entre minhas mãos e dava o máximo de mim naquele beijo. Rose me abraçava implorando pelo calor do meu corpo. As minhas mãos agarravam sua cintura, seu rosto e suas mãos ao mesmo tempo e apesar de eu estar a segura-la eu ainda não acreditava nisso e temia que aquele sonho acabasse de novo, de modo não resolvido, como tinha acontecido tantas vezes no passado e me causara tanta dor e agonia.

O tempo, a duração do beijo, era o factor mais insignificante. O que eu queria era conseguir descrever o que sentia. Queria lembrar o cheiro e a textura do seu pescoço. Aquele beijo representava mais que amor ,representava um amor acumulado há tempos, mas nem um pouco frio.