As nossas mãos entrelaçaram-se uma na outra, a intensidade dos nossos olhares dizia tudo, nos sabíamos o que iriamos fazer e nos gostávamos dessa ideia.

Ao avistar a cabana meu corpo começou a fervilhar ,a mão de Dimitri começou a ficar suada e uma vaga de medo atravessou de súbito o meu corpo.eu não devia estar com medo, não era a primeira vez que acontecia e nem seria a ultima.

O nervosismo aumentou quando a primeira peça de roupa caiu no chão, as mãos de Dimitri exploravam todo o meu corpo, peça atras de peça foram caindo no chão, eu olhei para ele e o examinei consegui distinguir os seus perfeitos abdominais ,e o seu sorriso brilhante na escuridão ,os olhos dele tambem examinaram o meu corpo, e pelo que percebi ele estava a gostar do que via. E então aconteceu.

Passado umas boas horas eu acordei, olhei para o lado mas Dimitri não estava la ,na mesa de cabeceira encontra-se um bilhete

Querida rose

Espero que tenha dormido bem ,eu estarei de volta em breve apenas fui preparar o nosso pequeno almoço, prometo não demorar

Sempre teu –Dimitri

Apos ler o bilhete um sorriso apareceu na minha cara, hoje era o nosso dia de folga e então nos podíamos aproveitar. Levantei-me da cama e dirigi-me á porta, so quando pus a mão na maçaneta é que me lembrei, eu estava literalmente nua. Corri de novo para a cama e vesti a camisola de Dimitri, ela ficava-me larga mas não importava eu não tinha mais nada para vestir.

Ao abrir a porta o vento entrou com uma tal rapidez que meu cabelo esvoaçou, olhei em redor, não se avistava ninguem ,eu esperava impacientemente por Dimitri e pela sua comida claro, eu estava a morrer de fome .

O tempo foi passando, a minha preocupação e aminha fome foram aumentando, o meu estomago das pontadas assim como o coraçao,entao decidi ir procura-lo. Fechei a porta da cabana, e comecei a andar, so mais tarde me apercebi que estava descalça e tambem não estava muito bem vestida, mas bem ninguem iria aparecer, pensei eu.

Eu não sabia onde ele tinha ido para arranjar comida, a academia, a um café o que não me deixava no posição muito confortabel,para onde eu haveria de ir, de repente uma ideia surgiu na minha cabeça .Olhei de novo em redor á procura de uma arvore alta, com altura suficiente para eu ver a floresta e mais precisamente Dimitri

–boa!-exclamei-esta é perfeita-reflecti enquanto me dirigia para trás para dar impulsão

–ahhhhhh-gritei eu mal me agarrei na arvore, eu já me encontrava a alguns metros de altitude ,mas para chegar ao topo ainda havia muito para subir .Apos alcançar o 4 ramo parei para descansar «,e se Dimitri já estivesse na cabana? ,ele deveria estar preocupado » foram pensamentos que assaltaram a minha cabeça de súbito, mas eu acreditava que no cimo da arvora poderia ver a cabana ou qualquer outra parte da floresta e por isso ia-o encontrar .

Continuei a minha escalada, o que não foi muito fácil, para alem da falta de jeito ,que me fez escorregar varias vezes, a altura e a falta de apoio tambem não ajudava. Finalmente consegui chegar ao topo, eu tinha razão, dali poderíamos ver toda a floresta ,eu procurei por Dimitri e…..nada .

Eu estava a começar a ficar preocupada, realmente preocupada, se acontecesse alguma coisa eu não estava com a roupa adequada para lidar com a situação, quer dizer, lutar. Eu iria até casa e pegaria uma roupa confortável «talvez ele esteja lá pensei» tentando afastar os meus medos .

O caminho de descida foi igualmente difícil ,mas o pior foi o que estava lá em baixo. Ao vê-la minha respiração começou a ficar mais lenta e pesada ,e o meu coração batia cada vez mais depressa.

«o que ela esta aqui a fazer ? como nos descobriu? Já não basta o que ela fez ?» um monte de perguntas assaltaram a minha mente, eu tinha tanto para dizer mas da minha boca eu não conseguia arrancar um único som. Nós nos olhamos por uns minutos, o seu sorriso malicioso e cínico deixava-me cada vez mais nervosa ,mas ai eu tomei coragem e gritei

–o que estas aqui a fazer? –ela não respondeu ,o que me deixou fortemente irritada, eu odiava quando não me respondiam e ,bem isso era uma coisa que acontecia com frequência.