De Repente Grávida escrita por Dul Mikaelson Morgan


Capítulo 14
Segredos Revelados


Notas iniciais do capítulo

Oia eu aqui >< eu sei que sempre faço vocês esperarem décadas, mais desculpas mesmo só que tava com relutância em postar esse capitulo porque sendo o ultimo sempre e difícil pra essa pobre escritora :/ mais NÃO se preocupe ainda vou postar o EPÍLOGO amanhã ou segunda sem falta. ai sim eu irei me despedir de todas a minha linda que me acompanharam e comentaram coisas lindas e as que me fizeram Duas Lindas Recomendações >< amei mesmo Fraan e Afia de todo meu coração. E isso e bom Finale. FELIZ DIAS DOS PAIS *-----------*



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Observando Klaus andar de um lado para ou­tro, Caroline pôde deduzir o quanto ele estava nervoso. Cabisbaixo, pálido, com olheiras profundas. Nunca o vira assim e não entendia por que, se todos os momentos que passaram juntos desde a noite anterior tinham sido maravilho­sos, de perfeito entendimento.

No fim da tarde, Klaus havia telefonado e se convidado para ir a seu apartamento. Caroline estranhara o fato de ele fazer o convite e, quando chegara, parecia que não iria demorar. Mais parecia uma visita que um noivo. Sentou-se em uma poltrona, quieto, imerso em pensamentos.

Caroline não agüentou mais o silêncio de Klaus Precisava des­cobrir por que estava tão calado.

— Klaus... — começou.

— Caroline, tenho que contar uma coisa. Não que eu tenha prazer nisso, mas você precisa saber.

Esther Cacillas, Caroline pensou na mesma hora.

Claro, só podia ser algo referente a ela, porque depois de a terem encontrado, na frente do escritório, Klaus mudara.

Caroline fora procurar o pai pela manhã, na esperança de que ele pudesse lançar uma luz sobre o papel dessa mulher na vida de Klaus. Afinal, eram amigos havia anos, e entre amigos sem­pre ocorriam confidências. Bill, porém, não ajudara em nada, embora tivesse prometido tentar conseguir alguma informação.

Pela expressão do rosto de Klaus, Bill seria poupado desse trabalho. O próprio Klaus lhe contaria tudo.

Ela umedeceu os lábios, subitamente secos. O que poderia haver de tão terrível entre Klaus e Esther, para deixá-lo tão abalado?

Pensando no assunto durante o dia, chegara à conclusão de que Klaus fora casado com Esther. Afinal, embora conhecesse Klaus há anos, nada sabia sobre seu passado.

Mesmo assim, um casamento realizado quando Klaus tivesse pouco mais de vinte anos não deveria afetar sua vida atual.

Não que agradasse a Caroline a idéia de ele já ter sido casado, ainda mais com uma mulher como Esther, que ela abominara à primeira vista, mas a coisa não era tão terrível a ponto de Klaus relutar em falar sobre ela.

Ou quem sabe estaria enganada, pensando que ele teria revelações a fazer sobre Esther Cacillas, quando na verdade, estava achando difícil confessar o amor que sentia por sua mãe. Esse era um pesadelo que a perseguira sempre... E isso, por Deus, não queria ouvir!

Ergueu-se.

— Preciso mesmo saber, Klaus? Vai ajudar em alguma coisa? A expressão dele era de amargura ao responder:

— Talvez não. Na verdade, não tenho certeza, mas Bill me convenceu de que é algo que você tem que saber antes de nos casarmos.

Caroline arregalou os olhos.

— Meu pai?

Quando Klaus tinha falado com seu pai a respeito? Antes ou depois daquela manhã? Como seu pai reagira ao saber que seu noivo tinha estado envolvido com uma mulher do tipo de Esther, ou apaixonado por Elizabeth durante todos aqueles anos?

— Sim, ele acha que não seria justo contar tudo a você depois do casamento, como era minha intenção. Achei que ele tinha razão.

Justo? Teria sido justo para seu pai, mesmo estando feliz com a perspectiva de um segundo casamento, tomar conheci­mento dos sentimentos de Klaus para com sua mãe? Parecia brincadeira de mau gosto.

— Como meu pai reagiu? — perguntou preocupada. Um caso como aquele certamente poria um ponto final numa amizade tão antiga.

Ele suspirou e sua voz fraquejou:

— Aparentemente, ele já sabia — disse. Caroline estava perplexa.

— Não entendo o que você pretendeu tocando nesse assunto tão delicado com meu pai.

— Não pretendi nada. Apenas precisava de alguém com quem falar. E Bill foi à única pessoa que me ocorreu e em quem eu podia confiar. O fato de ele saber ajudou muito.

— Imagino — concordou, com ironia.

— Ele também me contou que você foi procurá-lo esta manhã — disse, olhando-a, ansioso.

— Foi por um motivo muito diferente — ela retrucou incisiva. Caroline estava começando a ficar estressada com aquela linha abstrata de conversação. Se Klaus tinha alguma coisa a dizer, ou a confessar, por que não o fazia logo?

— Que tal dizer logo o que tem a dizer, Klaus? — falou impaciente, pois seus nervos estavam à flor da pele.

Klaus suspirou profundamente.

— O que vou contar Caroline, esteve guardado dentro de mim por muitos anos. Sente-se.

Caroline pensou que era o melhor a fazer, caso viesse a desmaiar.

— Muito bem — ele disse, quando a viu recostada à poltrona, com as mãos cruzadas no colo, esperando uma explicação. — Para começar do início, temos que voltar vinte e nove anos.

— vinte e nove anos? Mas nessa época você tinha pouco mais de quatro anos.

Ele concordou, não mais olhando para ela, mas com uma expressão longínqua, perdida no tempo. Se esse fato remontava ao tempo em que Klaus tinha quatro anos, Caroline ponderou, então nada tinha a ver com Elizabeth...

— Eu tinha quatro anos — Klaus prosseguiu, amargurado. — E também meu irmão, Kol...

Caroline estava tão espantada que nem conseguia falar. Nunca soubera que Klaus tinha um irmão.

— O... Onde está Kol? — conseguiu afinal perguntar, ga­guejando.

— Kol está morto, e fui eu que o matei.

Caroline olhou-o estarrecida, incrédula. Ele não podia ter feito aquilo, Por Deus! Tinha apenas quatro anos...

— Não o matei com minhas mãos, Caroline — Klaus declarou com infinita tristeza — mas mesmo assim sou responsável por sua morte.

Caroline sentiu o coração disparar no peito, mas tentou contro­lar-se. Era preciso ser forte para estar ao lado de Klaus, naquele momento em que ele precisava tanto de seu apoio e compreensão.

— Klaus, como uma criança de quatro anos pode ser respon­sável por qualquer coisa? Esqueça isso! — Ela se levantou para consolá-lo.

— Não, Caroline, não! Não chegue perto de mim. — Ele a afas­tou com firmeza.

Caroline voltou a sentar-se. Mas o que mais queria naquele momento, e que ele não permitiu, era mimá-lo, abraçá-lo e aninhada a ele, ouvir tudo que ele quisesse contar.

Klaus prosseguiu:

— Kol e eu éramos gêmeos idênticos, mas nossas perso­nalidades eram completamente diferentes. Eu era extrovertido. Ele, muito quieto, mas sempre pronto a me seguir quando eu inventava alguma arte. Minha mãe, ou melhor, nossa mãe, ti­nha dezenove anos quando nascemos. Não conhecemos nosso pai, porque ele a abandonou quando ainda estava grávida.

Klaus respirou fundo e continuou sua história.

— Quando tínhamos seis meses, minha mãe já tinha come­çado a sair no final da tarde, mas voltava para casa cedo, e quando tínhamos três anos, passou a voltar de madrugada. Uma noite, quando tínhamos quatro anos e estávamos sozinhos, co­mo sempre, a eletricidade acabou e eu acendi uma vela, porque Kol tinha medo de dormir no escuro. Eu adormeci... Acordei com o quarto em chamas. Tentei, mas não consegui salvar Kol, por causa da fumaça. Um vizinho me arrancou de lá de dentro. Ele não teve a mesma sorte.

— Klaus... — murmurou Caroline, compreensiva.

— Quando minha mãe voltou, o apartamento estava destruí­do e meu irmão morto. Não gosto nem de lembrar!

Naquele momento, Caroline intuiu que Esther Cacillas era a mãe dele. Levantou-se, encaminhou-se para ele, quisesse ele ou não tê-la por perto, e colocou a mão sobre seu braço, rijo devido à tensão.

— Esther Cacillas é sua mãe, não é, Klaus?

— É sim — ele confirmou desgostoso. — E desde o dia em que Kol morreu, apesar de eu ser uma criança, não quis mais vê-la, nem saber dela, porque ela nos abandonara.

Caroline compreendeu sua mágoa profunda, sabia o quanto a morte trágica do irmão o havia marcado e entendeu também a razão dele estar tão determinado a ser um pai extremoso e, pelos filhos, mesmo que não amasse a mãe deles, um marido exemplar. Sabia, por experiência própria, que crianças precisa­vam de um lar estável.

Klaus olhou para Caroline, procurando ver sua reação àquele drama. Viu, aliviado, que a tinha a seu lado. Era bondosa e compreensiva. Contando com seu apoio, a ferida daquele trau­ma cicatrizaria.

Esther, porém, era a pedra em seu caminho. Por mais que a detestasse e não pudesse perdoar sua irresponsabilidade, era sua mãe, cujo sangue corria em suas veias. Por tê-la amado muito quando criança e pelo fato de ela o ter decepcionado, jurara nunca mais amar ninguém em sua vida, não se envolver com. ninguém. Quando cerca de dez anos atrás ela o procu­rara, teve certeza de ter tomado a decisão certa. Como poderia apresentar Esther a sua futura esposa? Não poderia jamais, especialmente a Caroline, que sempre fora cercada de muito ca­rinho e rodeada de pessoas de bem.

— Foi muito difícil me convencer de que nunca mais veria Kol. Ele era a minha outra metade e eu muito novo para entender o significado da morte.

Naquele momento, sua expressão suavizou.

— Não diga mais nada... — Caroline pediu com os olhos cheios d'água.

— Está bem. Também acho que não vale à pena revolver as cinzas do passado. Às vezes, vou ao cemitério conversar com ele e matar a saudade. Parece que ele me ouve, e fico mais aliviado.

— Na próxima vez irei com você. — Caroline mal conseguia falar, tão emocionada que estava. — Vamos contar-lhe sobre nossos bebes. Ele vai gostar de saber da novidade.

Que bom que conseguira partilhar seu segredo com ela, e encontrara receptividade por parte dela! Tinha medo de que aquele drama a decepcionasse e que ela não quisesse saber mais dele. Mas não, parecera ocorrer justamente o contrário.

— Não falo de Kol com ninguém há tempos — ele admitiu consternado. — Desde que perdi sua mãe como confidente.

— Minha mãe? — Caroline repetiu. — Ela sabia de tudo?

— Eu contei a ela — Klaus confessou, sentindo que, de repente, um abismo se abrira entre eles, e não conseguia entender por quê. — Sua mãe foi uma das pessoas mais nobres que co­nheci. Foi ela que me fez voltar a acreditar em bondade, em amor, coisas que evaporaram de minha vida, na tenra idade.

— Klaus, não quero saber de seus sentimentos por minha mãe! —protestou com veemência.

Ele surpreendeu-se com aquela forte e inesperada reação.

— Mas...

Caroline interrompeu-o:

— Se temos que construir um futuro, Klaus, e pelo que você disse ficou bem claro esse desejo, temos que construir esse fu­turo, sem levar conosco qualquer bagagem emocional. E não me refiro a Kol — ela apressou-se a dizer, para não feri-lo, diante da dor estampada em seu rosto. — Perder Kol, um irmão gêmeo, foi como se você tivesse perdido metade de si mesmo.

— Verdade, Caroline. Quando Kol morreu, fechei-me dentro mim, negando-me a falar. Devido à morte dele foi aberto um inquérito policial para determinar se o incêndio tinha sido do­loso ou culposo, e do relatório resultou que minha mãe passava as noites fora de casa, com todo tipo de homem. Por dinheiro.

Caroline pôs as mãos na cabeça, como se não quisesse ouvir. A mãe de Klaus, uma prostituta?

— Era isso que eu não queria que você soubesse Caroline! — exclamou. — O serviço social decidiu que Esther não tinha condições de cuidar de mim e, como ela não concordou que eu fosse encaminhado para adoção, fui parar num juizado...

— Não! — exclamou Caroline, sentindo o coração partido. Klaus sorriu tristemente.

— Foi o melhor que puderam fazer por mim. Felizmente, fui encaminhado para uma boa instituição, e longe daquela casa fatídica, do ambiente em que Kol e eu crescemos, comecei novamente a me comunicar. Nas poucas vezes em que minha mãe foi me visitar, eu não quis vê-la, e nunca aceitei nenhum presente que me levasse, nem no dia do meu aniversário, nem no Natal. Finalmente, ela acabou desistindo de mim. Só tornei a vê-la quando comecei a ter fama e dinheiro como produtor cinematográfico.

— Depois de tudo que aconteceu, sua mãe teve coragem de procurar você para pedir dinheiro? — Caroline não podia acreditar.

Klaus lembrava-se bem do primeiro encontro com Esther após tantos anos. Ela não havia mudado. Continuava bonita e egoísta.

— Foi nessa ocasião que revelei toda a história de minha vida para sua mãe. Precisava falar com alguém. Eu a detestava, mas ela era minha mãe, a única pessoa de minha fa­mília que estava viva, e essa constatação estava provocando um sério conflito dentro dê mim.

— Klaus! Não quero ouvir...

— Caroline — ele disse, interrompendo-a. — Não entendo esse seu problema com Lizzie. Ela foi à única pessoa que me aju­dou a encarar meu passado com objetividade, a não enxergar tudo em preto e branco. Fez-me ver que minha mãe era pouco mais do que uma criança quando nascemos, abandonada pelo marido com dois bebês para criar. Nunca tentou desculpar o comportamento de Esther. Achava que ela podia ter seguido outro caminho... Mas contribuiu para aliviar o peso de meu coração. Cheguei a ter pena de Eshter, mas continuei evitando qualquer aproximação. Felizmente, ela tornou a desaparecer de minha vida e até se casou com um tal de Cacillas...

— Você amava minha mãe! — Caroline explodiu num desabafo.

— Claro que eu amava sua mãe! Devo a ela meu equilíbrio quando, há dez anos, Esther, divorciada do segundo marido, voltou a me importunar. Como não amá-la, Caroline? Lizzie era tudo que uma mãe deve ser. Era carinhosa, cuidadosa, dedica­da. O oposto de Esther.

Caroline estava pálida como cera, o tom verde dos olhos esmae­cido, vitrificado.

— Mas ela era mulher do meu pai! — gritou, mal podendo controlar as lágrimas que ameaçavam toldar sua visão.

— Caroline — declarou Klaus, após um intervalo penoso, em que tentava compreender o motivo daquele nervosismo todo —, eu amava e respeitava Elizabeth como uma mãe, e sua mãe me aceitou como um filho.

— Como ela poderia parecer uma mãe para você? Ela era apenas doze anos mais velha! — Caroline retrucou irônica.

Embora parecesse incrível, Klaus acabou por entender a ra­zão de toda aquela revolta.

— Caroline, me corrija se eu estiver errado. Você acredita que eu estivesse apaixonado por sua mãe?

Caroline ergueu o queixo, num misto de orgulho e desdém.

— E não estava?

— Deus do céu, não! — ele exclamou espantado. — Se estou afirmando que ela era uma mãe para mim! Uma pessoa mara­vilhosa que, ignorando preconceitos, ajudou e muito a construir minha vida, uma vida digna. Bill também. Sempre os consi­derei minha família. O pai e a mãe que eu não tive. Pensei que você tivesse compreendido isso de uma maneira instintiva. Ob­viamente, me enganei.

Sendo assim, se Caroline tinha aquela opinião a seu respeito, por que concordara em casar com ele? Apenas para que os bebes tivessem um pai?

Por outro lado, se era verdade que ela, como Bill afirmara, o amava, se tudo não passava de um grande mal-entendido, uma esperança começava a brotar em seu coração.

— Caroline, existe, sempre existiu, uma razão muito forte para eu nunca me apaixonar por sua mãe... — parou um instante, olhando-a dentro dos olhos e segurando firme o braço da pol­trona em que ela estava sentada, para que ela não visse suas mãos tremerem. — Eu sempre amei outra pessoa.

— Klaus, você acha mesmo que estou disposta a ouvir mais uma de suas confissões? — ela gritou, dominada por uma tensão crescente. Será que aquele suplício não teria fim? — Nós vamos nos casar dentro de três semanas!

— Você ainda quer se casar comigo, conhecendo minha ori­gem, sabendo do meu passado, tendo conhecido minha mãe que, por sinal, no último encontro que tivemos, ficou combinado que eu lhe daria uma mesada para que não passe necessidade e que nunca mais nos veremos?

— Você nada tem em comum com sua mãe. São pessoas visceralmente distintas. É como se você nem fosse filho dela!

— Sim, mas o sangue dela corre em minhas veias!

— Isso não se pode negar, mas ela não exerceu nenhuma influência sobre você. Quando se separaram, você era uma crian­ça. Eu o conheci toda a vida e não acho que haja nenhum traço dela em você. Tudo que você é e obra sua e das pessoas que o ampararam e o ajudaram a crescer e a ser o homem que é, bom, honesto, trabalhador...

— E loucamente apaixonado por você — ele completou com voz rouca.

O coração de Caroline começou a bater descompassado.

— Você se lembra da sua festa de dezoito anos?

— Perfeitamente. Você detestou meu vestido vermelho.

— Ao contrário. Adorei aquele vestido vermelho, mas só de pensar que outro homem, mais jovem que eu, a veria na­quele vestido, me deixou tão enciumado que disse que o vestido era feio, que não ficava bem em você, que não combinava com a cor de sua pele, dos seus olhos. Puro ciúme, Caroline! Naquele dia, me dei conta de que você havia crescido e que eu tinha diante de mim uma linda mulher, que eu queria só para mim.

Ela não acreditava no que estava ouvindo.

— Mas você foi tão grosseiro naquela noite!

— Você também seria se visse todos os seus planos cuidado­samente elaborados de nunca se prender a ninguém e perma­necer solteiro por toda a vida ruírem diante de uma jovem de vestido vermelho!

— Mas durante todos esses anos você... — Ela hesitou por um momento. — Você nunca deu a menor demonstração!

— Caroline, você é sete anos mais moça que eu — Klaus prosseguiu, suspirando fundo. — Você teve uma infância e uma adolescência perfeitas, uma família maravilhosa, um lar estru­turado, uma carreira, e eu, o que tinha a oferecer?

— Você! — Caroline exclamou comovida. — Minha carreira, nestes últimos cinco anos, passou a ocupar o lugar do que eu realmente almejava na vida.

— O quê, Caroline? — perguntou visivelmente emocionado. Caroline chegou-se mais a ele. Passou os braços ao redor de sua cintura e descansou a cabeça no peito largo.

— O que tenho agora — respondeu. - Você. Nossos filhos. Ca­samento. Um pouco fora de ordem, não é? — ela admitiu com um risinho baixo. — Confesse Klaus — perguntou com fami­liaridade — você nunca desconfiou que eu também fosse louca­mente apaixonada por você?

— Bem que eu gostaria de ter desconfiado — ele disse.

Com todos os mal-entendidos finalmente esclarecidos, quando Klaus a abraçou possessivamente, mantendo-a bem aperta­da junto a si, não teve mais nenhuma dúvida de que aquele era o amor pelo qual ambos tanto ansiavam e que ele amaria aquela mulher, com todas as forças do seu ser, por toda a vida...


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Notas finais do capítulo

Espero que recebe umas lindas reviews ta? vou espera bjs e até mais...