Eu o fitei tentando entender o que estava fazendo, ele falava algo que eu não consegui prestar atenção, eu estava paralisada, eu já estava de pé ele sentou na cama e ficou me fitando, o silencio era quase um convite, o perfume dele misturado com o álcool, os olhos dele não paravam de me olhar e eu podia perceber que sua respiração estava ofegante, não tanto quanto a minha, mais estava notavelmente ofegante o que me deixa mais ansiosa.
Eu abaixei os olhos, a saliva seca desceu na minha garganta, ele estava com uma camiseta preta que combinava perfeitamente com ele, meus olhos teimavam em descer.
–-Você esta ofegante ele murmurou em um quase sussurro.
–-Você me assustou. a maldita saliva ainda teimava em descer, o que me entregava.
–-Eu não mordo Yu- ele piscou e se levantou a cada passo que ele dava eu recuava dois. Até que a parede me fez parar. - calma- ele me mediu.
Ele colocou a mão no meu braço sorriu maliciosamente, eu me arrepiei ele me olhava tão fixamente e se apoiando com o outro braço na parede ele colocou a cabeça no meu ombro, seu perfume era incrível, eu fechei os olhos pra sentir melhor. A mão dele foi pra ou cintura os calafrios subiam com a velocidade da luz.
–- relaxa- ele sussurrou no meu ouvido- você esta linda, mais não esta sóbria-ele passou a mão no meu rosto, eu continuava imóvel a índia mais linda que eu já vi- ele lambeu os lábios e se afastou eu pensei em dizer que estava ciente droga por que ele tinha que parar agora, justo agora.
Ele se distanciou e voltou a sentar na cama depois de alguns segundo me fitando, ele mexeu no cabelo, parecia tentar entender tudo aquilo e se levantou.
–- é impossível te olhar e ficar sem fazer nada. - ele sorriu e saiu do quarto.
Como ele poderia ter feito isso me senti uma brincadeira pra ele, não acreditava como ele pode chegar tão perto de mim, me abalar desse jeito e simplesmente.. se virar e ir. Eu ainda estava arrepiada, e com o cheiro dele no ar, eu imaginei mil coisa seu beijo imaginei seu abraço. Eu não vou desistir de desvenda-lo.
Desci e sentei na roda junto com todos. Mesmo inconformada com a cara de pau dele ao me ver e sorrir, piscar e jogar todo aquele charme que me fez estremecer, tentei me convencer que ele me queria, mais sóbria.
Subi junto com as meninas, que estavam quase caindo, depois delas saírem do banheiro tomei um banho, coloquei uma regata rosinha e um mini short branco. Deitei e fiquei imaginando o que poderia ter acontecido, como seria o beijo e o que mais rolasse. O perfume dele não saia de mim, não conseguia parar de pensar no seu olhar cheio de malicia, até que peguei no sono.
Já era uma da tarde quando acordei, me troquei eu era a única no quarto desci correndo as escadas, todos estavam no sofá com cara de mortos me fitando.
–-Achei que te veria de pijama- sorriu maliciosamente o Douglas.
–-Não foi dessa vez- eu pisquei e sentei em meio ao Douglas e ao Tadachi. que por sua vez estava cheiroso e lindo como era de se esperar.
Isso me irritou.
A conversa estava morna, já que a ressaca de muitos era bem maior que a minha leve dor de cabeça me levantei e fui até a cozinha, separei uma bandeja e várias xicaras cheias de café preto e lei pra sala. Eles agradeceram em coro eu sorri e peguei minha caneca. Os comentários da minha mudança era o assunto da vez, eu fiquei vermelha e sorri. Confessei ter amado a noite e soltei um Pouca coisa deixaria melhor e fitei o Tadachi.
Eu tentei ao máximo provocar o Tadachi, com sorriso e olhares. Eu estava surpreendida de como mudei em dois dias, e de como me interessei por alguém em dois dias.
Aquele oi o dia mais tranquilo comparado com os outros.
Todos concordaram com um churrasco assim que anoiteceu e a Mika sutilmente pediu para que Tadachi Ichiro e eu fossemos com ela comprar carne. Quase não deixou na cara seus interesses. E os meus.
Entrei em um carro prata, que eu não faço ideia do nome, nem do fabricante. Nunca me dei bem com carros e muito menos com os nomes. Ichiro oi na frente dirigindo junto com a Mika e com o previsto eu sentei atrás com o Tadachi.
Poucos minutos depois chegamos no supermercado que era enorme e bem diferente dos brasileiros. Entrei no ultimo corredor procurando o que Mika tinha me pedido, que por sinal estava na ultima prateleira, quando me estiquei pra pegar senti uma mão na minha cintura me virei rapidamente era o Tadachi, coma maior cara de pau. Com uma linda cara de pau ele sorriu e olhando minha boca esticou mão e pegou o pacote.
–-Estou sóbria- sorri enquanto ele ainda estava com a mão na minha cintura, eu o fitei e sorri.- sempre estive.
–-Você esta linda- ele chegou mais perto- sempre esteve.
Ele me puxou pela cintura e beijou a ponta do meu nariz, eu fiquei vermelhada, levantei os pés e uni nossas bocas num selinho pude ver seus olhos arregalando. Coloquei o pacote na cesta e fui procurar a Mika.
Compramos muita carne, refrigerante e mais saque e vodka.
Eu deseja mais que um selinho dele, e nesse estagio eu queria que ele desejasse mais do que isso de mim também.
Deixei as carnes perto da churrasqueira e subi pra colocar um biquíni quando passei na frente do quarto dos meninos a porta estava levemente aberta e por aquela brecha eu vi o Tadachi, fiquei uns minutos ali espiando e nem me toquei que ele também estava me vendo, ele se mexia bem devagar, seus olhos, seu cabelo seus músculos tudo nele era diferente. Eu não estava apaixonada estava vidrada nele, meu corpo ficou quente me arrepiei , e a maldita saliva estava ali esfregando na minha cara que eu realmente estava com um coquetel de sensações medo de ser pegada ali na espia, receio dele me achar fácil e desejando um quase desconhecido, logo eu que me recusava ame interessar por alguém assim. Sai antes que eu fosse pega espionando ele enquanto se trocava.
Sentei na minha cama, olhei fixamente pro espelho eu só pensava no Tadachi, era obsessão e mais assustador que isso, eu estava gostando. Minha consciência tentava pesar, pela mudança por esse desejo que crescia conforme ele me olhava, mais eu não deixei isso me parar, aliais se eu pensa-se demais ia acabar desistindo, ia voltar aquele menina que estava numa semi depressão, que mal saia que não vivia que se lamentava por seus pais ou até por não se permitir amar alguém quando tinha um alguém, que sua maior aventura até agora era ter respondido algum professor ou mentido que estava com cólica pra não ir pra escola. Eu queria viver. Queria beijar o Tadachi, queria poder deixar ele me levar mesmo que essa aventura não dure cinco anos ou menos, eu estava feliz daquele jeito.
Coloquei um biquíni rosa que se realçava na minha pele bronzeada uma camiseta por cima e sai do quarto. Tentei espiar mais o quarto onde o Tadachi estava mais percebi que ele já tinha descido então desci.
A noite estava animada, o som estava alto e as dancinhas malucas rolavam soltas, eu já tinha bebido bastante perto da velha Yumi resolvi parar, não pela velha Yumi mais eu queria ficar sóbria.
Resolvi ligar pra minha mãe antes que a nova Yumi resolvesse beber mais, subi no quarto da Katsu onde tinha telefone, minha mãe não atendia ao telefone ou estava em alguma ou no trabalho ou fazendo sei lá o que, que ela nunca me contava mais vivia fora. Tentei mais umas duas vezes e desisti olhei rapidamente pro espelho e vi o Tadachi de pé na porta.
–- Se você ficar sem shorts o Douglas vai ter um ataque ele sorriu e entrou. Não quero ter que socar ele se ele tentar algo.
–- Seu ciúme me surpreendeu- eu sorri e encostei na parede.
–- Já disse que é impossível não te olhar- ele so rriue chegou bem perto, eu só o fitava.
Estávamos a um dedo de distancia, eu o olhava do mesmo jeito que ele sempre me olhou. Ele me mediu e deu um leve sorriso, eu me arrepiei. Ainda perto o suficiente para sentir sua respiração ele me olhava sem se controlar, eu o fitava nossas respirações se misturaram eu sorri maliciosamente.
–-Você provoca. sorri. Mordi meus lábios, era inevitável não ter várias intenções com ele. E eu não precisei estar sóbria pra me prender em você.- ele sorriu e me agarrou pela cintura.
Nossos lábios se tocaram, em um breve selinho, ele me olhou mais uma vez mordeu os lábios, eu pedia mentalmente pra ele não parar, e ele não parou me encostou brutalmente na parede, a forma com que ele segurava minha cintura me fazia erguer os pés, era incrível como os seus lábios se encaixaram nos meus, sua mão me apertava, eu perdia o folego e amava isso.
Ele mordia meus lábios o que dava tempo pra respirar, eu passava a mão na sua nuca e outra no seu pescoço, sentir os músculos mais próximos era incrível. Seu beijo era incrível. O cheiro de perfume misturado com o meu era incrível. Ele é incrível. Me ergueu e me prensou na parede ia me apertando. Me segurou ainda daquele jeito me levando até a porta, virou a chave duas vezes, me encostou na porta me olhou algumas vezes e voltou a me beijar. Várias coisas tentaram invadir minha mente, o que fazer se deixava rolar eu apenas tentei desviar de todas e curtir o momento. Pode parecer loucura, aliais era loucura mais ja estava acontecendo desde quando eu o vi pela primeira vez não ia conseguir parar agora e não queria.
Ele me colocou levemente na cama, e ainda me olhava esperava alguma aprovação ou eu dizer não, eu passei a mão de leve no rosto dele o fitei, passei a língua do meu lábio inferior sorri maliciosamente e ele retribuiu. Ele passou a mão levemente na minha coxa subindo por debaixo da minha camiseta enquanto eu passava a mão no corpo dele.
Eu não sabia como ia ser depois daquilo se no dia seguinte ele ia me beijar ou me provocar, se ia virar as costas e me esnobar. Eu não acreditava que ele era esse tipo de cara, sabia que ele era do tipo provocador apenas. Estava correndo esse risco.
Depois de muito beijo ele tirou minha camiseta me olhava e suspirava o sorriso não saia do seu rosto, e nem do meu. Meu coração bateu tão forte aquela noite, minha mente me poucos segundo ficou calma sem nenhum pensamento. Tomei coragem e desabotoei a bermuda dele que ficou olhando cada parte do meu corpo.
Eu não ouvia mais a musica alta e nem os risos.
Ouvia apenas a respiração dele junto com a minha. Senti uma leve dor que depois não volto a me incomodar, eu respirava fundo cada vez mais. Ele beijava meu ombro, meu pescoço meus peitos, eu passava as unhas nas costas dele. Senti ele me apertando em todos os lugares possíveis, passou a mão no meu corpo todo, eu suspirava sem parar e senti ele se arrepiando.
Foi incrível o jeito que ele me tratou depois, estávamos deitados um do lado do outro ele desceu a mão do meu cabelo no meu braço na minha barriga nas minhas pernas e voltava do mesmo jeito.
–- Yumi, você me surpreendeu ele sorriu e me deu um selinho.
–- Você que pediu eu sorri- me provocou desde o primeiro dia.
–- Você não sabe como foi difícil te olhar e não poder azer nada todo esse tempo .
–- Dois dias eu sorri. ou vai me dizer que é apaixonado por mim desde o primeiro dia que me viu na escola, mais que nunca teve coragem de falar comigo ? eu ironizei e ele riu.
–- Não senhorita Yumi, não direi isso. E sim apenas dois dias foi difícil, você é diferente de todas daqui, aliais é diferente de todas que eu conheci.
–- E você diz isso pra quase todas?- eu subi em cima dele e sorri Senhor Tadachi.
–- Você é a minha primeira ele sorriu de volta e me beijou.
Tomamos banho juntos, e passamos a noite ali em um quarto que não era nem meu e nem dele, dois não-tão-estranhos.
E foi incrível, como era de se esperar do Tadachi.
Amanheceu .
–- Ohayou Yumi - ele me deu um selinho eu abri os olhos itei uns minutos e sorri.
–- Ohayou Tadachi .
Sentei na cama e olhei em volta, realmente tinha acontecido não era mais um dos meus sonhos. Ele colocou a mão na minha cintura e beijou meu ombro me puxando de volta pra cama,
–- Ta grilada com o que Yu ? ele me fitou ?
–- Não estou grilada, apenas caiu a fixa- eu sorri.
–- Se arrepende? ele me olhou sério dessa vez.
–- Nem um pouco senhor Tadachi eu sorri e o beijei.

Eu coloquei meu biquíni e minha camiseta já que era a única roupa que era minha ali, ele colocou sua bermuda e descemos pro café-almoço. Chegamos na cozinha ele com a mão na minha cintura eu fiquei avermelhada com todos me fitando nos sentamos eu peguei meu rashi ele me deu um leve beijo na bochecha enquanto todos me olhavam.
–- Nossa senhorita Yu, você estava sentindo esse clima estranho vindo desses curiosos ele brincou e eu ri.
–- Sim senhor Tadachi, essa áurea do mal vindo dali apontei para todos.
–- Não se preocupe senhorita Yu eu vou te proteger desses malvados ele sorriu.
–-Obrigado Senhor Tadachi, estou lisonjeada. eu sorri.
Ao contrario do que achava as perguntas sobre o que ocorreu foram poucas comparadas as reclamações da Katsu que teve que dormir no sofá já que a gente invadiu o quarto dele. Acabei prometendo que ia ensinar ela a andar de skate se ela me perdoasse.
Depois de comer e rir muito com os dramas da Katsu resolvemos que o ultimo dia seria meninas separada dos meninos, nós íamos fazer compras no centro o que eu nunca tinha eito quando cheguei no Japão- e os meninos iam jogar bola. Seja no Brasil ou no Japão os meninos sempre vão amar futebol.
Subi junto com o Tadachi pra me trocar, coloquei um vestido verde agua tomara que caia uma sapatilha azul que ornava com os detalhes do vestido passei perfume e fiz um rabo alto peguei minha carteira e fui no quarto onde ele estava ele colocou bermuda e como sempre regata e desceu comigo ate a garagem.
–- Juizo ele piscou
–- Bom jogo sorri ele me abraçou e logo as meninas chegaram.