League of Legends: As Crônicas de Valoran escrita por Christoph King


Capítulo 47
Capítulo 46: Irelia


Notas iniciais do capítulo

Pensaram que eu esqueci da Irelia? Dez capítulos de atraso, eu sei, mas aqui está.



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Capítulo 46:

Irelia – Placidium – Capital de Ionia

Irelia trançava os cabelos brancos-platinados de Syndra enquanto a garota observava o festival que acontecia livremente lá fora. Haviam fogos de artifício, música, pessoas e luzes. Várias lanternas redondas eram lançadas aos céus, flutuando, flutuando, flutuando. Ela observava tudo com um certo brilho nos olhos.

– É lindo, não? – perguntou Irelia.

A garota ficou em silêncio por alguns segundos, perto da janela.

– Sim, é sim.

Irelia conseguiu a confiança dela rapidamente. Conversaram sobre muitas coisas, sobre o que mais gostavam em Ionia, de seus sonhos, metas de vida, coisas que gostavam, entre outras coisas. Irelia percebeu que a garota era bastante sonhadora. Dissera que sonhara em um dia sair de dentro daquele templo e explorar toda Runeterra e o continente de Valoran. Sentiu pena. Jamais poderia sair dali sem se autodestruir. Quase chorou.

A felicidade de Syndra desapareceu quando o festival começou. Ela ficou observando-o sem expressão, séria. Irelia se colocou numa posição de silêncio absoluto, não queria entristece-la mais ainda. Sabia o que era não poder ir ao festival. De certa forma se irritou em não poder ir ao festival nesse ano, depois de cinco tendo que cuidar de seu pai. Sempre odiou Zelos por ele nunca fazer o sacrifício de ficar com o pai, sempre indo aos festivais para sair escondido com garotas, deixando a responsabilidade com ela.

– Sei como se sente – decidiu quebrar o gelo, estava odiando todo aquele silêncio.

– Sabe?

Irelia respirou fundo e sorriu, mesmo que Syndra não pudesse ver tal sorriso.

– Desde que meu pai ficou doente, troco o dia do festival por um dia só com ele, onde eu cuido dele.

Syndra suspirou.

– Meigo da sua parte – disse. – Você pelo menos escolheu não ir. Eu queria ir lá e ver se ele está lá.

Irelia franziu a testa, confusa.

Largou o cabelo de Syndra, que tinha algumas tranças por cima do longo cabelo liso.

– Ele quem?!

Syndra se virou, engoliu em seco.

– Ele... ele...

Irelia fez uma cara feia.

– O garoto que eu trouxe até aqui pela manhã...

Você trouxe um garoto para cá?!

Syndra recuou, acuada.

– Utilizei minhas esferas para ver o que se passava em Ionia e o encontrei caído no chão, na floresta, machucado. Eu o trouxe para cá e cuidei dele. Então...

Irelia estava perturbada. Hana tinha deixado claro que Syndra só poderia fazer uso da magia sobre a sua vista, para que a ensinasse a controlar. Se ela utilizasse-os só para “ver o que se passava” em Ionia, algo terrível aconteceria com ela, provavelmente.

– Então, o que aconteceu entre vocês?!

Syndra fez uma cara feia.

– O que está supondo? Ele foi embora antes que qualquer coisa pudesse acontecer, para sua informação! – Syndra quase chorava.

Irelia a abraçou.

– Ai, Syndra, me desculpe. Eu não queria que você chorasse, me perdoe.

Syndra soluçava de tanto chorar.

– Me desculpe, mas eu não resisti. Eu não tinha contato com ninguém além dos Masters há tanto tempo – recuou e limpou uma lágrima. – Sempre vi casais em Ionia com minhas esferas, queria algo parecido.

Irelia sorriu.

– Eu poderia te ajudar com ele, se ao menos nós pudéssemos ir ao festival.

Irelia sabia que era errado, mas queria ajudá-la a ter pelo menos um relacionamento antes de... morrer? Sabia que ela jamais poderia sair daquele templo. Um dia, quando eu estiver pronta, irei sair desse templo, ela dizia. Tenho esperanças de que quando Master Hana me aprovar, eu possa ir visitar o mundo. Mas, infelizmente, ela jamais poderia sair. Seus poderes eram de níveis apocalípticos quando estimulados, jamais poderiam sair de controle. Agora, Syndra só poderia se libertar se matasse Master Hana e a ela.

Estaria eu cavando minha própria cova?, pensou Irelia.

– Eu sei como ir ao festival – sorriu Syndra. – Mas Hana disse que é perigoso.

A culpa estava enchendo a mente de Irelia, mas seria culpa ou outra coisa? Jamais infligira uma ordem de um superior. Jamais deixe que ela saia, lhe ordenara Hana. Vamos lá, Irelia, disse para si mesma. Irei levá-la ao festival, ela irá reencontrar o garoto e pronto. Voltamos e nunca mais se fala nesse assunto.

– O que tem em mente? – Irelia perguntou.

Syndra pediu que elas dessem as mãos, que após dadas, ela começou a concentrar energia negra ao redor das duas. Pela primeira vez na vida, Irelia sentiu um tipo de magia como aquela, algo bizarro, que nunca imaginou sair de dentro daquela garota. Ficou abismada quando um redemoinho de energia obscura aos engoliu e ela reapareceu em grama, caída no chão com o estômago revirado.

Syndra estava de pés descalças na grama, mexendo-os de forma feliz. Sorria e balançava seu quimono. Deu uma fungada no ar puro, sentiu a brisa passar por seus cabelos, que com um tipo de magia, as tranças foram desfeitas, seu cabelo esvoaçava enquanto ela sentia o vento frio, o sereno, da noite.

Irelia se levantou.

– Você já fez isso mais vezes?

Syndra se virou para ela.

– Não – abaixou os olhos ao chão, como se tivesse a consciência pesada. – Nunca tive um motivo tão bom para sair, ficava apenas treinando meus poderes com Hana e sonhando como seria minha liberdade.

Ela olhou para o céu, estrelas, a lua, viu através daquilo tudo, como se visse vários outros mundos além de Runeterra.

– Minha liberdade é temporária, quero aproveitar cada segundo.

– Então vamos procurar o garoto – a cabeça de Irelia ainda latejava –, ele deve estar por perto.

Syndra sorriu.

– Sim, sim. Quero encontrá-lo logo.

– Então vamos!

As duas adentraram na área do festival. Haviam lojinhas por todos os lados, vendendo lembranças, acessórios, brinquedos, e as de comida, de lámen, estavam lotadas. Todos queriam um pouco. Irelia viu somente uma vazia, ela não estava num ponto estratégico, longe da visão de todos, tanto que só havia um garoto, um garotinho de uns doze anos, que vestia vestes negras que lembravam de um ninja de Kinkou. Tinha cabelos castanhos e curtos, Irelia já o tinha visto antes, uma vez que visitou Kinkou e se tornou amiga de Akali, uma ninja aprendiz, tinha apenas dez anos na época.

Logo o local estava lotando. Pessoas iam e vinham, andando para lá e para cá. A parte do festival onde a árvore era “queimada” ainda não começaram. Pela posição da lua, ainda faltava uma hora para a meia-noite, e a festa ainda estava no auge. Pessoas conversavam, comiam, se divertiam. Era incrível. Irelia ficou admirada de como o festival havia se tornado cativante e divertido.

– É tudo tão legal – Syndra estava parada à frente de Irelia, os olhos brilhando ao ver tantas pessoas como ela, vestindo quimonos e roupas orientais; só ver pessoas já lhe fazia feliz, já que só tinha contato com Hana e com os outros anciões. – É a primeira vez que venho.

Irelia sorriu.

– Quando você for livre – por que estou mentindo? –, poderá vir quantas vezes quiser.

SIM! – Syndra exclamou tão alto que algumas pessoas olharam para ela, mas ela mal se importou. – Quando eu tiver controle total de meus poderes, poderei ir a todos os lugares!

O sorriso sincero de Syndra já era o suficiente. Irelia mal a conhecia mas sentia tanta empatia por ela. Sabia que a mentira iria deixa-la mais feliz, fora que não queria vê-la triste. Hana lhe dissera que o poder dela se afeta muito com emoções. Se ela se sentir triste ou irritada, pode liberar uma energia tão forte capaz de explodir todo um recinto. Preferia não irritá-la.

– Quer aproveitar um pouco antes de achar seu garoto? – Irelia perguntou.

Syndra assentiu, sorrindo.

Sem dúvidas, aquela seria a melhor noite de Syndra. Ela e Irelia comeram lámen ao lado do garotinho de roupas negras, que sorriu para ambas as duas e se mostrou nervoso na presença delas. Elas acharam bonitinho, mas comeram rapidamente para curtir mais a noite. Se despediram do garoto e foram à outra loja.

Irelia tinha algumas moedas no bolso – pensou que elas comeram o lámen de graça? –, e com esse dinheirinho ela comprou uma lembrança para Syndra: um brinco roxo, bastante bonito. Foi incrível ter conseguido comprá-lo com tão pouco dinheiro. Foi um milagre e sorte. Syndra adorou e Irelia se sentiu feliz com isso.

Viu que todos se dirigiam para o pátio central, o Jardim Sereno, onde ficava a Grande Árvore. Seria lá onde aconteceria a cerimônia de purificação de espírito. Antes disso haveria uma encenação com alguns ninjas de Kinkou. Irelia não se lembrava de como a encenação era, já que não frequentava o evento fazia tempo.

– Vamos? – perguntou Irelia.

Antes de responder, Syndra olhou para todos os lados, procurando alguém. Não pareceu encontrar quem queria, Irelia percebeu que poderia ser aquele garoto, no qual não sabia nada sobre.

Irelia viu que aquele garotinho no qual elas haviam dividido a loja de lámen, saiu de lá ao lado de um outro garoto, mais alto, bonito, cabelos bagunçados, armadura ninja preta, obscura. Sentiu uma energia estranha emanar dele, algo sombrio. Sentiu um calafrio. Preferiu desviar o olhar daquele garoto estranho. Deveriam ser de Kinkou... Uma lembrança lhe veio à cabeça. Lembrou-se de quando Karma foi à sua casa, certifica-los de um ninja das sombras à solta e que Zelos deveria matá-lo. Onde estaria seu irmão? Suas perguntas sumiram quando viu a Grande Árvore. Ficou surpresa com o tamanho daquilo, e mais ainda com o palco montado à frente dela. Lá que aconteceria a encenação de uma peça.

Todos os visitantes e ionianos se acomodaram no chão ao redor da árvore, para ver a encenação. Eram milhares de pessoas, Irelia e Syndra ficaram bem longe do palco, atrás de várias outras pessoas; não tinham uma boa visão do palco.

– Droga! – Irelia tentava ver de todos os ângulos, se levantasse atrapalharia as pessoas que se sentariam atrás, logo tentou se acomodar sentada. – Pegamos péssimos lugares.

Syndra estava admirada demais para prestar atenção no que Irelia falava. Por sorte, as pessoas à frente dela eram baixas, logo não atrapalhavam sua vista do palco... enquanto que com Irelia, ver estava complicado.

Quando homens começaram a tocar o tambor, a peça começou. O Conto de Reina, Irelia se lembrou do nome quando uma pessoa começou a narrar, de um jeito que todos ouviriam – o silêncio predominou enquanto a peça era contada.

Logo, Akali e Shen, dois ninjas de Kinkou subiram ao palco, vestidos de Reina e do Espírito Maligno que a importunava. Ela usava trajes formais de batalha vermelho e branco. Ele era o espírito maligno. Usava vestes vermelhas e uma máscara assustadora.

A parte mais legal foi quando os dois simularam uma batalha: Syndra ficou maravilhada, seus olhos brilhavam e ela parecia gostar daquilo. Um pouco de ação numa vida tão chata como a dela não deve fazer mal, Irelia pensou. Syndra sorriu para ela.

Obrigada por me trazer – sussurrou.

Irelia sorriu de volta.

De nada – sussurrou de volta.

Quando a peça terminou, todos se levantaram e o palco foi desmontado em alguns minutos. As duas estavam com fome e foram comer outro prato de lámen, onde Syndra comeu a maior parte... dos dois pratos. Irelia viu que ela estava realmente faminta, e abriu mão de seu prato.

– Está gostando? – perguntou.

Syndra comia o macarrão com uma ferocidade implacável. Deu uma parada, limpou a boca com um guardanapo e sorriu.

– Estou adorando! – ela parecia realmente feliz. – Você é a melhor, Irelia. Conseguiu me proporcionar o melhor dia de minha vida!

As duas sorriam uma para a outra, mas do nada, Syndra fez uma cara feia.

– É uma pena que eu não tenha o achado.

– O garoto?

Syndra assentiu.

Irelia fez uma cara feia.

– Não se preocupe com ele, Syndra. Haverá outros – sentiu uma tristeza fortíssima no coração –, quem sabe?

Syndra tornou a sorrir.

– Sim, talvez seja melhor voltar ao templo. Hana dorme cedo e os anciões também, mas não deveríamos abusar.

Irelia franziu a testa.

– Hana e os anciões não vêm ao festival?

– Somente um ano sim e um não. Foram no ano passado, logo presumi que não viriam nesse.

Irelia sentiu um certo alívio.

– Essa informação me deixa mais feliz, com certeza.

Syndra arregalou os olhos e começou a tremer. Olhava para algo atrás de Irelia, mais necessariamente para alguém. Irelia percebeu e franziu a testa.

– Que houve, Syndra? Passando mal?

Syndra começou a sorrir e saiu correndo em direção de alguém. Quando Irelia se virou, viu o garoto, o garoto no qual ela havia se apaixonado. Era o mesmo que ela vira antes, com o garotinho do lámen, aquele que tinha uma má energia. Irelia teve um mal pressentimento.

Syndra correu até ele e meteu-lhe um abraço.

Zed! – ela gritou, enquanto o abraçava. Ele, aparentemente, não entendeu de primeira. Mas quando a reconheceu, abraçou mais forte.

Irelia começou a tremer, suou em frio e começou a sentir um arrependimento total. Lembrou-se de Karma dizendo sobre o garoto que havia aberto a caixa das sombras e deveria ser morto por Zelos. Ele era o ninja que utilizou as técnicas proibidas, o que estaria fazendo ali? E o pior: Syndra havia dito que o encontrou ferido. Teria sido Zelos que o feriu? Estava confusa, tudo vindo rapidamente à sua mente. Syndra estava apaixonada pelo ninja das sombras que deveria ser morto, senão traria desgraça à Ionia.

Colocou a mão na boca, abismada. Syndra conversava com ele, que sorria para ela. Em um momento, ele olhou para Irelia, mas a troca de olhares entre os dois não foi uma boa ideia. Zed a reconheceu e ela também. Zed sabia quem ela era, sabia que ela era irmã de Zelos, o mesmo que queria matá-lo.

– Droga... – ele praguejou.

Syndra ficou confusa.

– O que houve?

– Ela é a irmã do homem que queria me matar – murmurou.

Syndra se virou para Irelia, que o encarava com ira.

Não havia mais ninguém por ali. Os vendedores de lámen e de outras lojinhas haviam fechado para o evento principal, e todos estariam reunidos à frente da Grande Árvore, no Jardim Sereno. Estavam só eles três.

– Syndra, saia já de perto dele! – invocou um disco vermelho e dele nasceram quatro lâminas, as lâminas Hiten. Logo ela estava em posição de ataque, com as lâminas nas extremidades do disco, como ela sempre utilizava. – Você não sabe quem ele realmente é!

Syndra recuou para longe de Zed.

– Syndra...! – ele disse.

Ela ficou confusa, não sabendo se ia mais para perto de Irelia – que parecia mais mortal com suas lâminas – ou mais para perto de Zed – seu amor. Estava dividida, entre os dois. Queria a amizade dela, mas também queria o amor dele. Não sabia o que fazer.

– O que fez com meu irmão, maldito ninja das sombras?! – Irelia perguntou, irritada.

Zed sorriu maleficamente; as lâminas de sua manopla saíram para fora com um som agudo de ferro.

– Não lhe devo satisfações... – riu. – Mas devo lhe avisar que tenho forças mais poderosas do meu lado. Seu irmão pagou o preço por se opor a mim.

Irelia arregalou os olhos.

O QUE FEZ COM ELE?! – as lâminas giraram na órbita, como uma hélice, conforme a ira de Irelia.

Zed a olhou com deboche.

– Eu o matei.

MALDITO!! – Irelia avançou em Zed com suas lâminas, que cortaram o vento. Logo percebeu que havia cortado uma sombra.

Confusa, ela se virou para encará-lo ao lado de Syndra, pegando-a pela cintura e a olhando de forma intimidadora. Ela corou.

– Vou aproveitar um pouco dela enquanto você cuida de meus aliados, Irelia – disse, ainda focado em Syndra. Quando a beijou, do chão brotaram quatro pessoas, quatro outros ninjas das sombras. Kyrie, Haruka, Karina e Dan.

Haruka se virou para Zed e Syndra com uma cara de raiva, ciúmes. Mesmo assim se voltou para Irelia.

Cada um tinha uma arma: um tinha várias kunais e shurikens, outro tinha uma Naginata, outra um Bo e a outra, garras, mais conhecidas como Neko-Te. Irelia se perguntou como os derrotaria, mas sabia que deveria acabar com cada um deles, por Syndra. Ela estava cega de paixão por um cafajeste, entendia a posição dela, por isso não a julgaria.

– Nesse caso – disse Irelia – preciso mostrar todo meu poder.

Oito pequenas lâminas apareceram ao topo de sua cabeça, levitando. Elas emitiam uma energia poderosa, poderia ser sentida a quilômetros.

– Esse é todo o seu poder? – Haruka riu. – Faça-me rir!

Irelia sorriu.

– Meu verdadeiro poder vem da união. E vou te contar uma coisa: quatro dessas lâminas não são minhas.

Haruka se irritou e avançou em Irelia, porém, recebeu uma patada e voou longe. Foi tão rápido que ninguém percebeu quem deu a patada, só a viram cair longe, aos pés de Zed e Syndra.

– Sabia que você não tinha morrido – disse Irelia ao homem.

Zelos se virou para a irmã. Ele tinha vários machucados e seu cabelo estava bagunçado. Estava sem armadura, com uma faixa branca no abdômen, onde havia sido golpeado pela força sombria de Zed, a força noturna.

– Eu não morro para minhas vítimas.

Zed riu.

– Parece que ele não foi o suficiente para te derrotar – largou Syndra e colocou as garras para fora. – Vamos ver quantos cortes são necessários para te eliminar, maldito...

Zelos invocou suas lâminas Hiten do oblívio, com o disco vermelho semelhante ao de sua irmã.

– Sim, nós iremos ver.


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