Desejo do Coração. escrita por SnitchChaser141


Capítulo 5
A consumação


Notas iniciais do capítulo

Olá gente espero que gostem.



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Dias se passaram incluindo alguns meses e eles continuavam na mesma coisa, saiam se divertiam o quanto dava para se divertir, tinham alguns poucos beijos e finalmente a relação deles estava tão boa e sua cumplicidade praticamente perfeita, que faltava realmente muito pouco para o último passo de um relacionamento, afinal eles até fizeram o que os jovens chamavam de amasso, o que realmente era algo revigorante, mesmo que isso o deixasse com a vontade de querer mais do que um amasso, agora ele estava sozinho na casa de Hogsmead pensando no que fazer, afinal o aniversário de Minerva seria na sexta e ela apenas poderia ir para casa no sábado à tarde, ele olhou ao redor da casa vazia e sem barulho enquanto seu cérebro trabalhava furiosamente em algo para fazer o aniversário de Minerva especial, para que fosse algo extraordinário. Minerva estava cansada e assim que se sentou na mesa dos professores não notou o clima incrivelmente forçado de calmaria que se instalava entre seus colegas, incluindo as do sexo feminino que tinham bobos sorrisos em seus rostos e praticamente suspiravam pelos cantos disfarçadamente:

– Minha querida, parece um pouco cansada. – disse Alvo tranquilamente.

– Tive que corrigir os ensaios do quarto ano, nunca li tanta besteira. – afirmou Minerva tranquilamente.

– Eu sugiro que aproveite a noite tranquila, além disso, como presente de aniversário eu mesmo farei suas rondas, porque não vai para seus aposentos e tenha um merecido descanso? – sugeriu Alvo dando um belo sorriso, que não mostrava suas intenções e apenas sua boa vontade.

– Mas eu mal jantei, você sabe como Pomfrey fica quando um de nós não janta. – disse ela baixo, olhando de soslaio para sua amiga.

– Não se preocupe, já conversei com os élfos e um deles vai levar o jantar para você, vá e relaxe Minerva, você merece é seu aniversário. – Alvo se levantou e puxou a cadeira de Minerva um pouco para que ela se levantasse. – descanse e aproveite.

– Bom, já que insiste. – Minerva disse boa noite a todos e se foi para seus aposentos.

Elphinstone olhou ao redor da sala particular de Minerva e um pequeno sorriso brincou em seus lábios, estava tudo perfeito, realmente agora faltava apenas Alvo convencer Minerva a ir mais cedo para o quarto. Minerva disse a senha para o retrato de Godrico que sorriu para ela de forma um tanto enigmática, ela então descobriu o porque, sua sala particular estava escura e só não era um breu completo pela luz das velas que flutuavam de forma graciosa, havia uma mesa redonda no meio de sua sala e seus sofás sumiram de lá, nessa mesa havia um vaso que estava vazio, ao redor da mesa no chão pétalas e mais pétalas de rosas, mas não eram todas vermelhas, algumas amarelas, outras brancas e outras rosas, uma musica calma e lenta tocava ao fundo e ela se viu fascinada com aquilo e realmente muito mexida por dentro:

– Imaginei que ficaria maravilhada, mas não tanto. – disse a voz atrás dela.

– Elph! – exclamou ela com o pequeno susto que teve, afinal pensava exatamente nele para fazer algo parecido com aquilo, se virando ela viu que ele tinha um botão de rosa vermelha na mão.

– É para você. – disse ele com um pequeno sorriso no rosto. – na verdade tudo isso é para você, feliz aniversario.

Minerva poderia descrever aquele quarto em uma única palavra, amor, era isso o que irradiava o quarto, amor puro simples e absoluto, um amor grandioso que era dirigido a ela e tudo o que ela pensava naquele momento era se conseguiria um dia chegar a mostrar ao homem que sorria para ela o mesmo amor que ele tinha por ela:

– Logo os élfos vão entregar o jantar, mas antes eu acho que você gostaria de tomar um banho, afinal é isso o que faz em casa o tempo todo, eu tomei a pequena liberdade de encher a banheira de agua quente e jogar algo aromático lá dentro se não se importa. – explicou ele parecendo um pouco envergonhado.

– Não, eu não me importo. – respondeu ela lhe dando um beijo rápido. – volto logo.

Ele viu ela primeiro ir para a mesa e colocar o botão da rosa vermelha no vaso vazio, depois ir para o rumo do quarto onde lá era uma suíte e tinha seu banheiro. Minerva entrou no banheiro e lá estava a banheira cheia de agua quente e o tal aroma colocado na agua era de rosas, cada vez mais Minerva gostava das flores, então entrou na agua convidativa após se despir e suspirou de alivio quando seus músculos relaxaram, realmente aquele banho fora feito para relaxar e ser demorado, mas ela se apressou lembrando-se de Elph e o jantar que ainda teriam e de como ele estava sendo tão bom para ela sempre. Elphinstone escutou a porta do quarto se abrir e sua boca quase se abriu junto, Minerva decidiu assim como ele se vestir para ocasião e ele conhecia muito bem o vestido glorioso que ela se encontrava dentro, era um vestido preto colado, feito para usar a noite em bailes ou algo mais formal, mas se ela lhe virasse as costas, metade de suas costas estariam expostas com a pele branca e macia que ela possuía, ele corou um pouco se chamando de pervertido por pensar naquilo, afinal quando ela usou esse vestido no baile do ministério ele dançou com ela e ficou com a mão espalmada em suas costas, fora um dos contatos mais íntimos que tiveram:

– Esta magnifica. – disse ele recobrando um pouco de consciência e puxando a cadeira para ela sentar.

– Você também está. – elogiou ela notando só agora, que ele estava em roupas de baile negras, só que ao invés do nó borboleta ele usava uma gravata trouxa que ela dera para ele no aniversario dele.

Ele sorriu novamente e pensou que de tanto sorrir iria ficar com dor nas bochechas, sentou-se calmamente e chamou o élfo domestico que os serviu e deixou uma garrafa de vinho tinto:

– Obrigado pode descansar. – disse Elphinstone para o élfo que com um pop sumira de vista.

Era mais uma coisa que Minerva achava fascinante em Elphinstone, ele tratava não apenas as pessoas bem, mas tratava toda e qualquer criatura, isso incluía os élfos domésticos, ele era muito diferente dos sangues-puros que andavam por ai maltratando pessoas e se achando melhores do que muitas:

– Espero que goste do jantar, pedi algo leve e não muito pesado por ser noite. – disse ele calmamente. – além disso fui informado que foi uma semana e tanto.

– Os marotos, estão no último ano e quando pensa que eles vão se acalmar é exatamente ai que nos enganamos. – disse Minerva dando uma generosa garfada no peixe cozido. – está maravilhoso. – elogiou ela depois de engolir. – e eu me lembro de comer esse peixe antes... você fez o jantar não foi?

– Bom... Sim. – respondeu ele corando. – lembrei que gostava do peixe.

A conversa fluía enquanto o tempo do jantar corria, então quando o relógio soou nove e estavam satisfeitos Elphinstone com um aceno de varinha fez tudo sumir e eles foram para o sofá tomar o resto do vinho e olhar o fogo:

– Eu poderia cantar parabéns pra você. – disse ele a olhando de forma divertida.

– Sabe muito bem que fiz o favor de não cantar no seu aniversário. – respondeu ela sorrindo.

– Não cantou porque não quis, eu amo sua voz. – retrucou ele.

– Você é suspeito, afinal você me ama. – ela o olhou atentamente.

– Mas isso não muda o fato de que tem realmente uma bela voz. – disse ele ignorando o estranho olhar que Minerva lhe dava e ignorando um arrepio que percorreu sua espinha. – principalmente quando resolve cantar na sua adorada língua da Escócia.

– Tha gaol agam ort, Elphinstone. – disse ela antes de beijá-lo.

Ele não entendeu uma palavra do que ela disse, mas ações falavam volumes e por isso ele ficou chocado, ele a afastou um pouco após o beijo:

– O que disse? – perguntou ele ainda surpreso.

– Pela sua face, pensei que já soubesse o que eu disse. – respondeu ela com um sorriso que poderia ser descrito como maroto.

– Mas eu preciso da tradução. – ele ficou em pé nervoso.

Minerva se levantou e segurou seu rosto de forma amorosa, o olhando sempre nos olhos, ele parecia emocionado e isso era incrível de se ver:

– Eu disse, eu te amo Elphinstone. – respondeu ela dando um beijo casto nele.

Ele no entanto não estava tendo nada disso, ele a beijou com toda a paixão que reprimiu durante meses, ela o amava, isso bastava para ele não importasse o quanto ela o amava, mas deveria ser muito, pois não podia simplesmente arrancar algo assim de Minerva McGonagall sem motivo algum, ela não era dada a dizer sobre amor por ai como se fosse uma coisa qualquer, ele a conhecia muito bem para isso, ele sentiu os dedos dela desfazendo sua gravata e então quando o nó fora desfeito ela o puxou para o quarto e foi novamente quando ele ficou em choque, aquilo só podia ser um sonho, porque se fosse um sonho ele estava desejando nunca acordar, se fosse real bem, ele desejaria não sofrer um infarto na cama. Minerva voltou a beijar seu marido e começar a desfazer os botões de sua camisa, ela podia sentir o corpo dele reagindo ao dela rapidamente e aquilo aumentava a sua vontade de arrancar aquelas roupas dele, ele no entanto parecia ter outros planos quando a virou de costas e começou a beijar sua nuca e pescoço, então seus ombros enquanto suas mãos espalmadas passavam por dentro do vestido e o empurrava de seus ombros, aquilo era sensual e ela nunca pensou que Elph fosse do tipo, mas se via redondamente enganada. Eles fizeram amor por horas a fio, não se sabia na cama onde um começava e o outro terminava, mas ambos sabiam de uma coisa, se sentiam completos, sentiam como se aquilo fosse durar para sempre, desejavam que durasse para sempre e pensavam que não existiu lugar melhor no mundo ou mais magico para que aquele casamento que começou com uma amizade e um amor unilateral fosse consumado de forma tão romântica e com um amor de ambas as partes.


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Notas finais do capítulo

por favor comentem... bjss



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