Amor e Ódio escrita por Pão da Paz
Notas iniciais do capítulo
"Nunca te roubei nada, apenas a felicidade."
Jonh
Encarei-a por um tempo, depois passei o olho pelo seu corpo, ela usava um vestido branco que brilhava, tinha um sorriso mais lindo que nunca, um fio branco tinha se formado em seu cabelo, e seu olho direito também estava branco. Em seu braço a palavra 'Polux', a palavra parecia ter sido feita com uma faca. Sangrava, mas Lu parecia não ligar.
–Lu, seu braço!Seu olho!Seu cabelo! - eu estava ficando agitado
–O que foi? - ela disse com uma suavidade que meu deu muita raiva
–O que aconteceu com você?
–Eu estava aqui! Você não me viu? Eu vi você chorando e depois pegou no sono, eu estava aqui, você ate limpou a parede!
–Polux! Você escreveu Polux na parede?
–Obvio! Eu achei uma tinta na areia e pintei, depois achei um canivete e furei em meu braço, gostou?
–Você morreu!
–Eu estou aqui!
–Eu vi você na caverna, deitada morta!
–Você pirou...
–E aquilo na areia era o seu sangue!
Quando olhei para o pé de de Lu estava em uma poço de sangue.
–Lu, você esta mestruada?
–Não, não!
–O que é isso em seu pé?
Lu olhou para baixo e pareceu espantada, tirou seu sapato branco e se sentou, ela fez uma cara de dor, ao olhar para o pé de Lu, vi que estava escrito a frase 'A luz voltou', Eu estava com muito medo, muito medo. Me sentei ao seu lado e a carreguei no colo ate a cachoeira, ela entrou na água e esperou que o sangue fosse embora, depois ela se sentou em uma pedra.
–Não vê? - ela disse sorrindo -, as pessoas agora estão sorrindo!
–Não vejo nada! - eu disse a procura de alguma coisa.
Lu estava pirando tenho certeza, mas vou deixar esse 'acontecimento para lá', ela agora sorria e seus olhos brilhavam.
–Seja lá o que acontecer, a culpa é da pedra! - ela disse olhando ainda para o nada.
Prefiro não comentar, não mesmo. Que fique assim. Passo bem longe da caverna com Lu em meu em minhas costas, conversamos o caminho inteiro sobre macacos que avistamos e passamos também bem longe. Quando chegamos ao avião avisto um bilhete no banco de Lu.
"Lomanie,
Tues brique,
La ped comamma peninim,
Nen inja, haja rescure i brinque,
Loga ti us no,
Polux libet.
–Bracalei"
O que?
Essas palavra não existem, nem em outra linguá com certeza. Quem é Bracalei? Polux de novo? O que? Gostaria de desmaiar agora e cair em algo fofo e que me abraça-se, mas se desmaia-se iria cair em um chão duro. Então achei melhor tentar me sustentar.
–Não pegue mais aquela pedra, se não viro uma Brana!
–Brana? - ela falava japonês?
–Uma pessoa, do tipo alma perdida! Só que viva!
–O que diz essa carta? Você entende?
–Claro! Lucia, você é o brilho, a pedra volta a reinar, nessa ilha há luz e escuridão, logo será das nossas, antiga reinada se liberte, Branas.
–Continuo achando japonês!
Lucia passou a noite encarando a palavra Polux em seu braço.
Então percebi que a tradução de Polux era 'antiga reinada', mas ainda não explica o fato dela ser obcecada por essa palavra.
[Autor: Jonh, o que podemos dizer? Ele pode estar louco? Mais não esta! Pra dizer a verdade Jonh é o unico normal de todos, então vai sofrer as conseguencias, es a vida. ]
Adormeci e Lu não estava ali, fui para areia e a encontro com um vestido branco enorme e um arco de cabelo dourado, ela rodopia e depois me chama para dançar e eu recuso, então ela me arrasta e toca em meu rosto e começamos a rodopiar pela praia em volta do 'S.O.S' depois de dançar sentamos na areia mais tento não perguntar do vertido. Chego perto dela e acho que é um momento perfeito, então toco meus labios em sua boca devagar. E sinto que ela é mais doce do que se parece.
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