Lucia

Visto meu vestido florido que ganhei de aniversario, e meu sapato vermelho que ganhei do meu marido.

Sabe todos amamos alguém, eu acho. Mas eu nunca me perguntei se amava alguém de verdade, eu sempre fui livre e tive uma porção de namorados e nunca imaginei casada como uma dona de família. Meu pai me vendeu em um jogo de bar e eu fui obrigada a viver para sempre meu pior pesadelo, por sorte não tive filhos dessa relação horrível, eu tenho nojo de me olhar no espelho com um anel de casamento, mas fico feliz em ver que ainda esta tudo em ordem, e posso ter o prazer de sair daqui e ter caras olhando para minha perna. Sai de casa com meu motorista em direção ao banco, eu fazia tudo naquela casa pagava as contas, e comprava os moveis, claro ele bancava tudo era um milionário velho e bêbado. Fui ao caixa eletrônico retirar um dinheiro que o velho me pediu, dois cara super lindos me encaravam na parede eu sorri e voltei para o carro, voltei para a mansão e me deitei, paz.

O barulho de vidro quebrando, vidro em contado com o chão cada pedaço espalhado pela cozinha, eu imaginava uma cena bem estranha a cozinheira pedindo desculpa enquanto arrumava tudo e depois a bronca do velho que ela ia levar. Mas havia dois homens vestidos de preto vasculhando a cozinha, pela primeira vez fiquei assustada naquela casa, nada me dava medo naquele lugar alem do velho. Eu nunca tinha visto o rosto desses homens na minha vida, não tinha nenhuma reação para detalhar, apenas meu grandes olhos marrons e contato com o vidro estilhaçado.

-Olá – eu disse sem saber o que fazer, cadê os funcionários?

-Venha aqui, temos um serviço pra você – um deles disse se aproximando de mim.

Corri para o andar de cima e escorregando no meio da escada, tirei o salto e continuei a correr pelo andar de cima ate o terceiro andar me tranquei no terraço e tentei usar meu celular, não estava comigo esqueci no carro. Eles me encontram! Começaram a bater na porta que estava prestes a desabar subi em uma cadeira perto da enorme vista para a praia e vi apenas um carro e não era meu. Pulei da escada mesmo ate o piso do teto, outro cara apareceu e me segurou pelos braços, e me jogou para dentro do carro.

-Quem é você? – Eu estava com medo admito, preciso fugir.

Chegamos a um tipo de aeroporto, ele me agarrou por trás para eu não fugir, me levantou no colo e me enfio dentro de um avião barato havia vários homens ali, e o velho.

Nem tudo na vida é só paz, por isso para cada minuto de silencio são dez minutos de agitação!