Abdication escrita por oakenshield


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Quem não gosta de cenas de sexo um tanto fortes, aqui vai um aviso: depois de ler algumas revelações, é melhor pularem as últimas partes.



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Melanie se lembra de quando ela era pequena, tinha provavelmente cinco ou seis anos, e ela presenciou o que era para ela, naquela época, a pior cena que havia visto na sua vida.

Ela tinha ido para a fábrica de armas com a sua mãe, afinal sua madrinha Jessica havia prometido ensiná-la a usar facas. Depois elas buscaram Derek na escolhinha do setor e foram para casa. Sua mãe flagrou o marido com uma amante naquele final de tarde e o expulsou de casa. Depois disso, o safado ficou rico.

Por que aquele desgraçado não cagava dinheiro antes? Ela ouviu sua mãe conversando com Jessica. Eu o amava tanto pra ele fazer uma sujeira dessa comigo...

Desde então, ela sempre pensava que quando tivesse um namorado, nunca o trairia porque ela não conseguia pensar em alguém sofrendo o mesmo que a sua mãe.

Parece que sua forma de pensar havia mudado drasticamente desde que conhecera Josh.

Andrew estava ali na porta, parado, apenas encarando os dois. Ele estava tão sem expressão que aquilo chegou a machucá-la. Apesar de não gostar dele como ele queria, Andrew ainda era um bom amigo e ela não queria perdê-lo.

– Drew... - ela começou, pegando seu vestido nos pés da cama e o colocando rapidamente enquanto ia até ele. - Eu posso explicar tud...

– Cala a boca - ele diz com a voz calma, porém igualmente assustadora. Melanie pensou por um momento se Andrew teria coragem de bater nela.

– Drew...

– Sai daqui - Andrew fala. - Eu tenho que conversar com o meu irmão.

Melanie não sabia o que dizer. Ele não parecia tão bravo quanto deveria, mas ao mesmo tempo parecia estar fervendo de ódio por dentro.

– Drew...

– Sai! - ele abre a porta, a empurra com tudo para fora, fecha a porta e a tranca.

Os dedos de Andrew pressionados ao redor do seu braço ficaram marcados.

+++

Josh não fala nada. Veste as roupas em silêncio. Ele diz a si mesmo que deixará seu irmão batê-lo duas vezes e na terceira o pararia.

Andrew vai para perto da janela, olha para fora e fecha as cortinas. Ele faz sinal para o irmão se aproximar.

– Vincent a quer - ele sussurra, apontando para as câmeras. - Aqui elas não podem nos gravar.

– Como é? - Josh se surpreende pelo fato do irmão estar agindo naturalmente e... Vincent?

– Vincent conhece Melanie desde antes do jantar para os que passaram na prova. Ela nunca havia o visto, mas ele a conhece há tempos, desde antes de ela ir para as ruas.

– Como isso é possível?

– Vincent a observa há anos. Quando ele me pediu para vigiá-la, eu aceitei. Acontece que eu descobri que o objetivo dele não é apenas... profissional.

– Você estava a vigiando? Por que tudo isso?

– Quando o Senhor de Meurer te pede algo, você sabe que na verdade é uma ordem. Você não nega.

– E por que ele confiou isso a você?

– Talvez porque você seja comprometido e eu seja mais amigável.

Josh pensa no assunto.

– Por que ela?

– Melanie tem talento com armas desde pequena. Vincent descobriu e a quer no Primeiro Exército.

– Não há nenhuma mulher no Primeiro Exército.

– Agora você entende por que ela é tão importante?

– Isso não faz sentido.

– A questão é que ela negou dormir com ele e isso o enlouqueceu. Se Vincent tivesse sentimentos, diria que está loucamente apaixonado, mas aquilo lá parece mais obsessão. Ele está completamente maluco.

Josh respira fundo. Estava na hora de perguntar.

– E você não gosta dela, então?

– Vincent sempre me ensinou a separar os sentimentos do trabalho.

– Isso não foi uma resposta.

Andrew respira fundo e acerta um soco no olho do irmão, que o pegou de surpresa. Josh vira a cabeça com o impacto e se apoia no batente da janela. Sua visão fica atrapalhada, mas logo volta ao normal.

– Mas isso foi - o mais novo diz.

Andrew segura a vontade de acertar mais um soco em Josh.

– Temos que protegê-la dele, Josh. Isso é o importante agora.

– Eu sempre vou protegê-la.

Andrew balança a cabeça.

– Você não entende. Vincent a quer e quem quer que esteja no caminho dele, seja eu, você ou Tyler, irá sofrer as consequências.

– Tyler?

Andrew respira fundo.

– Ele já ficou com a Melanie. Águas passadas. De qualquer forma, ficar perto dela é perigoso. Se você não quer se afastar por você, se afaste por ela. Vincent tem a cura para a doença do irmão dela e só irá entregar se ela fizer o que ele quiser.

– Nós podemos pagar pela cura.

– Nosso pai está do lado dele.

– Eu tenho dinheiro.

– Josh, Vincent é perverso. Ele sequestrou Carrick e mandou ele parar de produzir o antídoto. Ele recolheu todas as curas de todos os hospitais. Os pobres não tem dinheiro para pagar por ela e a doença não chegou no setor dos ricos.

– E o que nós podemos fazer para ajudá-la?

– Melanie deve fazer sua escolha. Não há nada que possa ser feito.

– Não é justo que ela tenha que se entregar para aquele cara desprezível para salvar o irmão.

– Abdicar de certas coisas é necessário. Sacrifícios são necessários - Andrew caminha até a porta. - Deixe-a ir.

+++

Melanie foi para o camarim trocar de roupa. Colocou um short jeans e uma blusa vermelha de mangas compridas colada ao corpo juntamente com seus tênis.

Ela respirou fundo. As cartas que recebia sempre eram cheias de carinho, mas quando sua mãe ou Jessica começavam a falar de Derek, a situação era preocupante. Ela queria parar com isso. Derek não aguentaria até o final do PMI.

Falar com ele vestida assim provavelmente não era uma boa escolha, mas ela não se importava com isso naquele momento. Sempre fora uma pessoa convincente.

Ela vai até o camarim de Herbert e bate na porta.

– Eu preciso falar com Vincent.

– O Senhor de Meurer está em reunião com os acionistas.

– Não me importo. Eu espero.

Herbert respira fundo e a leva pelo corredor ao sul e depois vira duas vezes a esquerda. Ele para diante da primeira porta também a esquerda.

– Espere aqui - ele abre a saleta. - Vou chamá-lo.

Havia uma mesa grande no local com três monitores de tamanhos medianos na parede. Em cima da mesa havia canetas, papeis lacrados e dois comunicadores, um deles por holograma.

Melanie olha pela janela. Está escuro lá fora e parece que dentro dela não está muito diferente.

Vincent aparece provavelmente quinze ou dezesseis minutos depois que ela. Ele tranca a porta e aumenta a intensidade da luz.

– E então?

– Eu gostaria de saber como meu irmão está.

Vincent ri.

– Impossível.

– Eu estou aqui numa boa, pedindo para saber como o meu irmão doente está.

Vincent caminha até uma mesinha de vidro que há no centro da sala e pega o controle, aperta um botão vermelho e os três monitores são ligados. Nos monitores das pontas há imagens do refeitório da ilha onde os treinandos e treinadores do PMI se encontram e da sala de reuniões da mansão de Vincent, respectivamente. No monitor do meio, Melanie vê a imagem do irmão deitado em sua cama.

Ver aquilo acaba com ele. Derek está tão pálido e toda a alegria sumiu do seu rosto. Seus lábios estão rachados e os olhos estão abertos, mas parecem estar em outro mundo.

O irmão mais novo de Melanie vira-se para o lado da cama para vomitar sangue no chão, encharcando o local. A morena respira fundo e começa a contar os segundos para se controlar.

Cinco. Seis. Sete.

Ela não sabe o que poderia fazer. Nunca pensou que se renderia a Vincent, mas parece que não havia outro jeito.

Oito. Nove. Dez.

Dez segundos. Derek passou dez segundos vomitando sangue sem pausa, sem descanso. Isso a aterrorizava. Quanto tempo a mais ele tinha?

Valentina entra no quarto, assustada. Ela encosta a mão nas costas do filho e o leva de volta para a sua posição: meio deitado, meio sentado. Ela coloca as costas da mão sobre o nariz, um ato que Melanie conhece muito bem. Sua mãe sempre fazia isso quando queria abafar o choro, porque seu nariz sempre arde.

Valentina pega um lenço e começa a limpar o sangue dos lábios de Derek enquanto Jessica Palmer passa um pano já levemente avermelhado no chão.

– Mãe, a minha visão não voltou - Derek conta.

Melanie vira-se para Vincent.

– Como assim, não voltou?

– Seu irmão perdeu a visão mais cedo.

– Mais cedo?

– Pois é. Enquanto você se agarrava com o irmão do seu namorado, o seu irmão perdia a visão. Interessante, não é mesmo?

Algo no seu tom de voz insinuante não a agradou. Pelo contrário, a deixou ainda mais incomodada.

– Você sabe que o estágio da cegueira é avançado, não é mesmo? - Vincent questiona. - O último estágio. Vômitos, febre e delírios são a primeira fase, a perda de movimentos é a segunda e a perda dos sentidos é a terceira. Normalmente perde-se o tato já na segunda fase, então perde-se o olfato, a audição e os outros sentidos até perder a visão. Alguns morrem de desgosto, outros da consequência que causa, afinal a falência dos órgãos rapidamente acontecem.

– Por que você cobra preços absurdos pela cura?

– O norte é populoso demais. É preciso cortar a população.

– E então você corta os pobres do mapa.

Vincent parece perceber aonde ela quer chegar.

– Eu não corto ninguém, Srta. Hemingski. A doença escolhe quem quer matar. Os ricos tem dinheiro para pagar pela cura, sorte deles. Quem não tem dinheiro não tem futuro no nosso novo mundo.

– Eu nunca vi ricos com A Praga.

Vincent dá um sorriso descontente.

– Eles se vacinam.

– Aposto que pagam preços absurdos por isso.

– Como você acha que se mantém um país? Impostos, altas taxas de cobrança da população e etc. É assim que se manda.

Melanie balança a cabeça. Não queria saber de política nesse momento.

– Eu vim pelo meu irmão.

Vincent caminha até a mesa e se senta na cadeira giratória de couro preta.

– Qual é a sua proposta?

– Eu preciso que dê a cura para o meu irmão. O dinheiro que eu ganho no PMI não será suficiente. Ele morrerá em uma semana caso não seja curado.

Vincent parece desinteressado. Ele começa a brincar com os clipes em cima da sua mesa.

– E o que eu ganharei em troca?

Melanie respira fundo. Ela não queria, mas era necessário. Se tornar-se amante de Vincent ou qualquer coisa nojenta do tipo fosse preciso, ela o faria. Se ele a pedisse para matar alguém, ela mataria. Se ele pedisse a ela para explodir o país, ela o faria. Faria qualquer coisa para o seu irmão, nem que a sua própria vida fosse o preço a ser pago. Sua liberdade, sua felicidade... nada valia mais do que a vida de Derek.

– Quando eu terminar o PMI, farei qualquer coisa que você quiser - ela fala. - Desde que meu irmão sobreviva.

Vincent parece finalmente interessado. Ele se levanta e caminha até ela. Vincent Fieldmann pega a mão dela e beija as costas dela. Seus dedos envolvem sua cintura e seus olhos a encaram profundamente.

– Depois do PMI - ela repete, respirando descompassadamente.

Melanie sente nojo de si mesma só por ter os pensamentos sujos que tem. Vincent é um homem muito bonito e charmoso para ter quarenta e poucos anos e o seu corpo por baixo do terno parece ser mais definido do que de muitos outros por aí. Melanie sabe que se não estivesse nessa situação e se nunca tivesse conhecido Josh, provavelmente se interessaria pelo Senhor de Meurer. A questão é que ela deve odiá-lo. Ele está quase privando o seu irmão de ter um futuro, ela não pode se interessar por ele.

– Mandarei alguns remédios para retardar os avanços dos estágios - Vincent diz. - A cura só será dada quando você cumprir a sua parte no acordo.

Melanie sente a esperança entrar novamente pelo seu peito. Derek sobreviveria.

– Ele conseguirá sobreviver sem a cura?

– Farei as fases regredirem. Vai ser como se ele tivesse acabado de ser contaminado com A Praga. Sim, ele vai sobreviver.

Melanie dá um sorriso mais para si mesma do que para Vincent. Apesar de tudo, Valentina sempre a ensinou a ser educada, mesmo com pessoas que não gosta.

– Obrigada.

Ele ainda está próximo demais dela. Melanie sente a respiração de Vincent na sua testa, porque ele é mais alto do que ela. A morena não sabe onde colocar as suas mãos.

Ela conseguiu! Melanie pensa que poderia conseguir várias outras coisas do Senhor de Meurer. Já que esse teria que ser o seu destino, ela deveria tirar proveito disso. Talvez convencesse Josh a continuar a se encontrando com ela até os dois darem um jeito de tirar a família dela em segurança da cidade.

– Cumpra a sua parte no acordo e quem agradecerá sou eu.

Os lábios de Vincent se aproximam dos dela e Melanie fecha os olhos, tentando imaginar que Josh está ali. Ela se sentiria bem mais confortável. Mas algo a surpreende: Vincent a beija no rosto e se afasta.

– É sempre bom fazer negócios com você, Srta. Hemingski - ele anda até a porta e a abre. - Nos vemos em breve.

+++

Melanie se senta do lado de Matthew na volta para a ilha. Andrew se isola no fundo do jatinho e Josh preferiu ficar na cabine com o piloto.

– O que aconteceu?

– Eles discutiram - ela conta. - Nós três discutimos.

– Deve ter sido uma grande discussão. Não é fácil ficar bravo com você.

Melanie dá um sorriso.

– Você se lembra do nosso acordo?

– É claro que eu me lembro - Melanie diz. - Eu estou me destacando, como prometi.

Seria difícil entrar para o grupo dos rebeldes agora que fez o acordo com Vincent.

– Não sei se quero fazer parte disso - ela confessa. - Não quero mais destruir Vincent.

Matthew a encara com incredulidade.

– Como não?

Ela olha para ele. Acha que poderia confiar nele.

– Vincent vai dar a cura ao meu irmão.

– Como é?

– Fizemos um acordo.

– Que tipo de acordo?

– A minha liberdade pela vida do meu irmão.

Matthew balança a cabeça.

– Você está maluca. Vincent suga toda a vida que se aproxima dele. Esse homem não presta, Melanie. Ele vai acabar você e a sua família como ele fez com tantos outros.

Ela olha para o moreno.

– O que ele fez para você?

Matthew olha para Melanie. Ela vê que seus olhos estão emaranhados de lágrimas querendo sair.

– Ele destruiu qualquer chance que eu tinha - ele sussurra. - Qualquer vestígio de felicidade que ainda existia no meu caminho foi brutalmente arrancado por aquele tirano desgraçado.

Matthew está enfurecido.

– Não me importo que não queira acabar com ele junto comigo. Eu mesmo o matarei.

+++

Assim que chegam na ilha, são todos cercados de pessoas e perguntas. Durante o jantar, Melanie flagrava Josh a encarando furtivamente, mas quando ela o encarava de volta, ele desviava o olhar.

Quando terminou de comer, Melanie decidiu ir até o seu quarto na Casa Grande. Ela ficou esperando durante alguns minutos quando ele finalmente apareceu. Josh fecha a porta e caminha devagar até ela, se mantendo um pouco afastado. Ela dá um jeito de acabar com a distância entre eles, o beijando com calma. Josh correspondia, mas não parecia o mesmo.

– O que você tem? - ela pergunta.

– Estou cansado da viagem.

Melanie estranha.

– Desde quando você nega sexo?

– Você está viciada, Melanie - Josh diz, arrancando os tênis dos pés e jogando-os no canto do quarto de qualquer jeito. - Eu preciso descansar. Estou quebrado.

– Eu só tento trazer um pouco de alegria para você - ela caminha até ele, começando a massagear seus ombros. - Você me parece sempre tão exausto e eu gosto quando você relaxa.

Ela mordisca sua orelha e faz uma trilha de beijos desde seu pescoço até seus ombros, depois vira e começa a beijar sua nuca até que ele vira-se e a pega com força, jogando-a na cama e beijando-a ferozmente. Melanie nunca o viu tão bruto.

Josh arranca o short jeans de Melanie junto com a calcinha que ela está vestindo. Seus lábios passeiam pelo pescoço dela e descem para seus seios, mordiscando-os e massageando-os. Quando seus lábios finalmente estão perto de levá-la ao céu, ele para.

Ele simplesmente para.

– O que você está fazendo? - ela pergunta.

– Eu não posso - ele se afasta, caminhando até o outro canto do quarto. - Eu e Andrew conversamos. Não posso fazer isso com ele novamente.

– Josh, eu finalmente estou livre - ela toca seu rosto. - Nós finalmente podemos ficar junto. Só falta você se livrar de Amber e...

– Amber é minha noiva - ele afasta a mão de Melanie. - Eu irei me casar com ela.

– Josh...

Se afastar-se de Melanie era o preço a ser pago para ela continuar viva, era isso que Josh faria. Se abdicar do seu amor por ela fosse necessário para que a cabeça dela fosse mantida em cima dos seus ombros, ele o faria.

– Nós nos divertimos muito, Mellie. Acontece que acabou. Está na hora de você ir.

Ela já está colocando o seu short.

– Nós não precisamos fazer nada se você não quiser, podemos simplesmente dormir juntos e...

– Eu não quero que você fique aqui.

– Josh...

Ele agarra o braço dela com força e o aperta tanto que logo fica vermelho.

– Sai! - ele grita.

– Você está me machucando - ela consegue sussurrar.

– Sai do meu quarto.

– Você está me impedindo.

Lágrimas de dor começam a escorrer de seus olhos. Tanto dor fisica quanto sentimental. Ela nunca pensou que Josh fosse tão bruto com ela.

Ele solta o braço dela e a empurra para a porta. Melanie controla as lágrimas e sai com o coração na mão.

Antes que possa chegar nas escadas, ela encontra Tyler saindo de seu quarto.

– Olha só quem veio visitar o Destruidor.

Quem Josh pensa que é para tratá-la daquela forma? Ele simplesmente havia a usado até quando era conveniente e agora havia se cansado e a jogou fora como se joga um pedaço de carne passada. Ele a tratou tão mal, ela se sentiu um lixo. Nunca imaginou que seu coração poderia ser despedaçado tantas vezes e ainda continuar batendo.

A raiva começa a tomar conta dela. Uma vingança é requisitada, ela pensa e empurra Tyler para dentro do seu quarto, trancando a porta.

– Cale a boca.

Ela arranca suas roupas com rapidez e Tyler faz o mesmo. Ele a beija com intensidade e a estimula o tempo todo, a tortura e a faz ir a loucura.

Apesar de não gostar dele, Melanie tinha que admitir que Tyler era magnifico na cama. Ele realmente fazia como enlouquecê-la.

Ele a fazia esperar por tanto tempo. A beijava, a tocava em pontos íntimos, a fazia suar de excitação e deixava a sua intimidade latejante, pedindo por mais, porém ele nunca dava o que ela queria.

Melanie estava cansada de esperar.

– Me fode logo - ela rosnou, subindo por cima dele, o fazendo penetrá-la.

A sensação foi maravilhosa. Melanie morreu, foi para o céu e voltou para a Terra. Parecia que estrelas brilhavam ao seu redor. As mãos de Tyler passeavam pelo seu corpo, tocavam seus seios e sua cintura, a fazendo pular de excitação.

Melanie perdeu as contas de quantas posições experimentou naquela noite. Só sabia que estava se sentindo maravilhosa e que por algumas horas, havia conseguido esquecer tudo o que Josh havia lhe dito.

Até que o dia amanheceu e a realidade bateu na porta.


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Notas finais do capítulo

Desculpem pela demora.



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