As Cicatrizes Mentem escrita por Sereia Literária


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Espero que tenham gostado do primeiro, e quero muito ouvir sugestões e ideias. Por favor, não deixem de comentar!



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(Marina)

´´-Por que você não aparece para os outros também?-Pergunto para Oito. Estamos no mesmo lugar de sempre: Aquela sala escura e nebulosa, onde nós somos os únicos seres vivos.

–Por que eu preciso da sua ajuda-Ele eleva o olhar, de modo que agora seus olhos verdes penetrem nos meus- Sabe, eu sempre soube que poderia confiar em você, e eu quero que você saiba que eu te amo.

Essas palavras me enchem de alegria.

–Eu sempre te amei-Então eu o beijo. Mais um longo beijo, acolhedor.

Depois de um tempo em silêncio, apenas nós dois desfrutando de estar um do lado do outro, eu acordo com Seis me sacudindo.

Eu abro os olhos e meu coração salta. Ao longo do corredor, quatro figuras sinistras, de sobretudos negros e chapéus andam em nossa direção.

–Estamos encurralados-Seis começa- Teremos que lutar.

A ideia de lutar em um avião me assusta. Não temos lugares nos quais possamos nos esconder e ainda temos uns 150 passageiros, dormindo tranquilamente, mase logo acordarão apavorados, sem saber o que se passa.

–Vamos detonar-Nove fala, ficando de pé, já esboçando um sorriso confiante e ansioso, como uma criança com um presente nas mãos.

Eles começam a empunhar suas adagas, dando a elas um brilho sinistro e ameaçador, como se elas também fossem nossas inimigas. Ficamos de pé, Nove na frente seguido de mim... Mas Seis sumiu (novidade). Nove pega seu bastão e parte para cima dos mogs.

Seis os agarra pelas costas, e, ainda invisível, bate uma mala na cabeça de um deles, de modo que ele se reduz a cinzas. O outro parte para cima de Nove e crava a adaga em suas costas. Ele cai no chão e começa a ter convulsões. É aí que Seis arranca a adaga do corpo de Nove e a crava no braço do morgadoriano mais próximo. Me aproximo de Nove e o curo. Demora um pouco mais que o normal, mas eu consigo. Então a gritaria geral começa. Agora que reparei que todos a bordo já acordaram e estão olhando tudo horrorizados.

Um mog me segura por trás e bate a minha cabeça contra uma das janelas do avião. Fico atordoada, mas não esqueço dos meus truques. Ele começa a me sufocar, mas eu começo a esfriar as coisas... Tudo vai ficando frio, e eu faço um grande pedaço de gelo, como uma estalactite descer do teto e atingi-lo, transformando-o em cinzas. O último está lutando com Nove, que sem esforços o vence. Estes eram somente mensageiros.

Foi uma luta pequena, mas para qualquer humano que leva sua vida normal sem saber do perigo que correm, foi uma luta da qual provavelmente ouviremos falar na TV. Eles não gritam mais, mas estão pasmos, horrorizados. Bebês choram, crianças pequenas pulam para o colo dos pais, e todos ao nosso redor parecem se encolher. Seis me olha.

–Temos que sair daqui-Ela diz. Então ela fecha os olhos e lá fora começa a cair uma chuva leve, mas com ventos fortíssimos. Ela ergue os braços, e quando os move, o avião se meche junto, como em uma dança. Em menos de dez minutos estamos em um campo, saindo correndo.

–É oficial. Tenham certeza que depois dessa nossos rostos vão estampar a lista de mais procurados do FBI-Seis diz enquanto corremos.

–Legal, as garotas acham sexy um cara que aparece na TV e em jornais-Nove diz, se achando o tal.

Seis revira os olhos.

–Estamos a quanto tempo de Chicago?-Pergunto para Seis.

–Devemos estar a uns 600 ou 700 km... Não sei bem.

Continuamos correndo, fazendo breves pausas de 20 em 20 minutos e só paramos mesmo quando chegamos a uma cidade de beira de estrada, onde alugamos (ou melhor, entramos invisíveis) em um quarto de hotel. É pequeno e anti-higiênico, mas depois de passar quase uma noite lutando e correndo, está mais do que bom. Seis sai do quarto para comprar algumas coisas enquanto eu e Nove esperamos. Ele está passando a mão na cicatriz quando me aproximo.

–Você bem que poderia curar essas cicatrizes aqui...-Ele diz.

–É, bem que poderia, mas isso não ia curar a sua dor nem culpa pelo Oito.- Digo, e seu semblante fica sombrio.

–Quando eu achar aquele gordo outra vez...-Ele faz um movimento negativo com a cabeça-Ele não sai vivo.

–Sabe, tenho certeza de que ele está vivo-Digo, esperando uma reação, e, como não a consigo, continuo-Ele se comunica comigo e sonhei muitas outras coisas que viraram realidade, como Seis, eu sonhei com ela-Ele parece pensativo, mas não diz nada.

–Por favor, confie em mim.

Um breve silêncio se faz até que Seis retorna com uma sacola.

–Para o banheiro pessoal-ela anuncia.

(John)

Não sei se estou pronto para confiar a minha vida a um mog durante a batalha, mas, não tenho muitas alternativas agora.

–Finja que é meu prisioneiro-ele pede.

–Oque? –Pergunto, sem acreditar.

–Confie em mim, será mais fácil vencer se eles pesarem que nem precisam empunhar armas.

–Eles vão te reconhecer.

–Veremos.

Eu coloco as mãos atrás das costas como se estivesse algemado e Adam me chuta para fora do carro. Caio com o peito no chão. Acho que esta encenação está um pouco boa demais.

–Número Quatro, apanhado em Chicago-Ele diz em morgadoriano, e eu realmente não compreendo o motivo de eu ter entendido.

E parece que eles são burros mesmo, pois quando Adam termina de pronunciar essas palavras, eles sorriem e se aproximam.

Um dos soldados se aproxima de mim.

–Sabe-Ele começa-Ouvi muito sobre a batalha da qual você participou, aquela em Ohio, e, sinceramente, eu pensei que você fosse uma ameaça... Mas- Ele ri- Seu um mensageiro magrelo como este conseguiu te prender, bom, ou os nossos soldados eram mal treinados ou você só conseguiu por que seus amiguinhos estavam perto.

–AGORA!-Adam grita.

Eu tiro as mãos das costas e dou um gancho de direita nele, que tombeia, mas não cai. Então Adam pula e cai de joelhos com um dos punhos no chão, gerando um terremoto, fazendo o chão vibrar de tal modo que todos caíram e dos pequenos prédios ao redor começam a surgir gritos.

Nesse momento consigo, com a telecinesia usar seus rifles contra eles, deixando vivo somente o soldado maior, que está machucado. Nos aproximamos dele.

–Você...Adamus Suthek... O filho do general-Agora ele fala com nojo- O traidor...

Adam não perde tempo e atira.

Estou surpreso.

–Filho do general? –Pergunto.

–Sim-ele responde. –Para piorar tudo, sou o filho do general, que se pudesse me mataria agora mesmo, com as próprias mãos.

Pensar em um pai que consegue matar o próprio filho... A crueldade desse povo reina mesmo entre eles!

Entramos no carro e seguimos para o zoológico.

(Marina)

Seis tira de lá uma tesoura e algumas tinturas de cabelo.

–Quem quer ser o primeiro?-Diz ela, meio empolgada.

Como ninguém se oferece, ela puxa Nove.

–Gente, temos que cortar esse cabelo né?

–Mas eu gosto dele compridinho-Ele diz, fazendo um biquinho de uma criança pequena e mimada.

–Awnt, sério, que pena-diz ela melosamente-Por que parece o de uma menina.

Eu começo a rir e Seis também, mas Nove parece magoado.

–Eu dou um jeito nisso.- ela anuncia, e começa a cortar.

Depois de algum tempo, sai do banheiro um cara alto e muito forte, com cabelos curtos. Nem tinha reparado que seus ombros eram tão largos. Nem parece ele.

–Marina, sua vez-ele anuncia, indicando o banheiro.

Quando entro me deparo com um monte de cabelos negros espalhados pelo chão.

–Que cor vai querer?- pergunta Seis. Ela segura dois pacotes de cores diferentes: preto e ruivo.

–Eu, ahn, queria ficar com a minha mesmo...

–Ahhh, vamos!

–Por favor, vamos somente cortar.

Seis espira dramaticamente.

–Ahhh... Ok.

Depois começa o trabalho. Não tem muito o que fazer pois o meu cabelo já está curto, mas mesmo assim ela tenta.

Depois ela tinge os próprios cabelos de preto novamente, mas os corta, de modo que seus belos cachos fiquem um pouco abaixo dos ombros.

–Vamos dormir aqui esta noite-Seis anuncia.

Eu me deito na cama. Tenho certeza de que, assim que fechar os olhos, Oito virá me visitar, e é isso que eu quero.

´´Desta vez, ele não me chama... eu pareço sozinha... Então corro por alguns metros e chego à uma sala... Muitos mogs estão lá, e vejo Oito em uma maca. Corro até ele. Estão extraindo sangue e pegando amostras de DNA, e ele parece exausto, nem consegue manter os olhos abertos...Olheiras fundas e muita dor maltratam seu lindo rosto. Ouço no meu pensamento ele pedir ajuda, mas nada que eu faça vai ajudar agora. Meu coração dói ao ver aquela cena, e então o monstro surge.

–Você, meu rapaz, é muito mais útil do que eu poderia imaginar-ele diz, acariciando sarcasticamente os cachos de Oito, que, mesmo sem força, arregala os olhos, onde vejo medo e raiva estampados.

–Você tem o que eu preciso, o que não consegui extrair daquelas bestas imundas... –Setrákus Ra continua -Você é a arma que vai me fazer vencer essa guerra.

–NÃO!-grito, mas ele não me ouve, e a visão começa a ficar indistinta...Oito... Uma arma... É muita informação...

–Marina...-Uma voz delicada me chama. É Ella.

–ELLA!!!-Grito de volta.

–Socorro Marina!-Ela está com medo-Eles me pegaram... Não deixe que eles fação mal a mim Marina! POR FAVOR!

Então eu os vejo: Ella encolhida em um canto, com os olhos vermelhos e inchados de choro, e Setrákus Ra está ao seu lado ajoelhado. Meu coração se enche de raiva, e ela começa a chorar.

–Por...Por favor, não me machuque...-Ela pede entre soluços. Setrákus sorri de um jeito ambicioso e mal, e então fala:

–Minha cara menina-ele afasta uma mecha de seu cabelo e o prende atrás da orelha- Eu não vou machuca-la. Na verdade, quero esclarece-la de algumas coisas... Quero que confie em mim.

Ella arregala os olhos castanhos de modo apavorado, e eu grito. Ele continua sorrindo, e solta uma gargalhada que estremece meus ossos.

–ELLA!!!

E eu acordo com um susto. Estou encharcada de suor, mas o que se sobressalta sobre tudo é o medo, desespero...

Vou correndo até a cama de Seis e a sacudo de maneira tão grotesca que ela soca a minha barriga num gesto instintivo. Meu dobro segurando a área enquanto Seis ascende o abajur mais próximo, e leva um susto ao me ver.

–Marina?! O que você tem?!-Pergunta ela, irritada e assustada, aparentemente com sono.

–Ella...-digo, ainda me recuperando do soco de Seis-Eles pegaram Ella.

Seis me olha de um jeito estranho, sem entender, e depois fala

–Não, Ella está em Chicago, com Quatro! Ele nunca deixaria que a pegassem!

De certo modo, ela está certa. Isso me faz ficar mais calma, até que de repente, Nove entra no quarto sem aviso. Ele para e se apoia no batente da porta. Está suado e parece tão exausto quanto eu. Ele olha para nós.

–Mogs...-ele para e olha para o chão-Cinco revelou a posição de nosso apartamento... Eles atacaram... Ontem. Destruíram praticamente todos os andares mais altos, a casa então... Tudo destruído, mas nenhum corpo foi encotrado... Apenas-ele ergueu os olhos-Montes de cinzas.

Meu coração está na mão quando ele termina. Cinco...Chicago...Ella...Oito. Tudo isso em menos de 48 horas.

Seis parece em estado de choque. Ela olha para mim e depois para Nove.

–Temos que voltar-digo, sem existar.

–Ah, de jeito nenhum!-Seis começa-Se eles realmente atacaram, devem estar cercando o local! Além de que, como eles estão junto do governo, é óbvio que policias e talvez até o FBI cercaram o local!

Coloco as mãos pelos cabelos e penso... É muita coisa.

–Mas e Quatro? Onde ele está? -Pergunto.

–Zoológico-Nove responde.

(John)

Quando chegamos ao zoológico encontramos um estacionamento vazio. Somente um carro. É lá que eles estão. Ao me ver, Sarah pula do carro e vem correndo.

–John!

Quando nos encontramos eu a abraço e a giro enquanto nos beijamos. É muito bom voltar a vê-la. Pensei que seria a última vez.

–Sarah... Você está bem?

–Melhor agora que você chegou- ela responde, e volta a me abraçar. Por cima de seu ombro vejo Sam se aproximando. Ele cumprimenta Adam, logo em seguida Malcolm.

–É muito bom voltar a vê-lo, meu filho- ele diz e abraça Adam. Pelo olhar de Sam, percebo que ele sente ciúmes. Não posso deixar de entender.

Quando Sarah me solta, eu e Sam nos abraçamos em cumprimento.

–Tudo bem?-Ele pergunta com um sorriso.

–Tudo-respondo.

–Vejo que você já conheceu Adam-Malcolm comenta- Esse é o morgadoriano que nos ajudou a escapar.

Adam responde a referência com um aceno de cabeça.

Depois de um breve momento de calma e cumprimentos, volto a sentir a pele de meu tornozelo queimando. É estranho, mas diferente das outras ela não para de queimar. Me agacho e levanto a barra da calça. Até mesmo os ventos parecem ficar tensos e assustados ao ver a cicatriz.

–John...-Sarah leva a mão à boca.

Então Sam solta no ar a pergunta que nos assombra:

–Quem foi?

Fecho os olhos e comprimo os lábios.

–Não sei-respondo finalmente.

Um silêncio mortal se estabelece, e dura cerca de 5 minutos.

–Tente se concentrar na cicatriz-pede Adam, de maneira tão dura que faz parecer ser fácil. Eu sei que todos querem saber, mas eu na verdade não quero. Seja quem for o Garde morto, prefiro acreditar que esteja vivo. Se eu não souber quem morreu, fica mais fácil fingir que todos estão bem. Mas eu sei o que preciso fazer. Quando começo a me concentrar, ouvimos ao longe sirenes que se aproximam. Todos olham para o local de onde o som vem, e depois se entreolham.

–Temos que sair daqui-Malcolm diz, já subindo na caminhonete.

–Não-Adam interfere- Será fácil nos pegarem se souberem a placa do carro. Temos que fugir a pé.

Entreolhamo-nos e concordamos. Enquanto eu pegava as arcas, Adam foi buscar as Chimaeras e os outros pegavam o que conseguiram salvar de útil do apartamento de Nove. Pulamos os muros do zoológico menos de 1 minuto antes dos carros de polícia chegarem.

A rua está escura e uma leve garoa que parece tão fria quanto a neve nos molha. Corremos e corremos até chegarmos a estrada principal, cheia de caminhões. Antes de pularmos em um deles, seguro o braço de Malcolm.

–E os outros? Devem estar voltando agora mesmo!-digo. Não acho uma boa ideia sairmos assim de qualquer jeito. Todos começamos a pensar, até que ouço Nove em minha mente.

–Cara, Quatro, se você estiver ouvindo, temos uns tipo, ahn, avisos. Tipo, o Oito morreu, por que o idiota traíra do Cinco atravessou ele com uma lâmina –meu estômago se retrai, e ele continua- Ele está com os mogs, e, ahn, Seis quer que nos encontremos na caverna em West Virgínia. Ela diz que Sam tem o endereço e, bom, câmbio desligo.

Estou pasmo. Pareço um fantasma, e todos perto de mim parecem se aproximar para saber das notícias.

É difícil assimilar tanto coisa... Cinco é um traidor... Matou Oito... Meu sonho se concretizando... Não acredito... Ella já está com ele, então, eu acabei por selar um futuro terrível?

–John-Sam começa- Qual Garde morreu?

Respiro tudo e respondo:

–Oito.- Um silêncio se instala. Todos estão calados, sem acreditar –Cinco o matou.

–Meu Deus...-Malcolm comenta-Eu sabia que ele era um pouco diferente dos outros... Mas nunca pensei que pudesse fazer uma coisa dessas...

Sarah me abraça e Sam está pasmo. Adam está parado e ereto. Uma postura solene.

–Vamos encontrá-los na caverna de West Virgínia, aquela que Seis nos passou.

–Ahhh...-Sam começa, sem jeito, passando a mão pela cabeça-Sabe, aquele papel com o endereço, eu meio que...

–O que?

–Está no apartamento de Nove, na gaveta.

–Bem, vamos buscar.

–Bom, desculpem interromper, mas se qualquer um de nós chegarmos à 15 km da cidade eles nos pegarão. Imagine entrar no apartamento?-Adam está certo, como se fosse óbvio, e realmente é.

–Então, o que faremos?-pergunto.

Todos se calam por alguns minutos, até que Sarah toma a palavra.

–Vejam bem-ela começa- Se pegarem John, estaremos com problemas. Mas eu posso tentar entrar.

Sarah? Sozinha? Ela pode morrer! De maneira nenhuma vou deixar ela fazer isso.

–Sarah, isso é loucura. Você sozinha? Pode ser pega!

–Ah John! Eu já sei me cuidar, e sei como usar uma arma!

Não acredito que ela realmente queira ir a frente com essa ideia.

–É arriscado.

Sarah coloca as mãos sobre o quadril e apoia o peso sobre uma das pernas.

–John, eu consigo fazer isso, e se me pegarem, tenho certeza que você irá atrás de mim! Por favor, eu quero ser útil!

Quando estou prestes a negar novamente, Malcolm interfere:

–Acho que é uma boa ideia. Provavelmente não a reconhecerão, mas precisamos ser cautelosos.

Preciso achar um meio de ela ficar aqui. Prefiro arriscar a minha vida do que sequer pensar nela se machucando.

–Tá, mas, mesmo que eles não a reconheçam, eles não vão deixa-la subir até o apartamento!

–Podemos distraí-los lá embaixo, assim ela pode passar sem ser notada. –Adam opina. Realmente, é uma boa ideia, mas eu preferia que ele tivesse ficado quieto. Não quero que ela se arrisque.

Duas horas depois, Sarah já está pronta: jeans, óculos escuro, e jaqueta. Por debaixo da jaqueta temos algumas armas, mas que somente dão choque. São as armas que usamos no rouba bandeira.

Quando chegamos a 30 metros do prédio, a rua está interditada, e o que pensamos que precisaríamos somente daqui a uns 20 ou 15 metros, precisamos agora.

–Tem certeza Sarah?

Ela tira os óculos e me encara de um jeito que me derrete.

–Pode deixar, bonitão-ela coloca os óculos e me beija.

Hora de executar o plano. Espero que de certo.


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