Afogue suas mágoas no sorvete escrita por Karen Malfoy Hunter Lokison


Capítulo 8
Taiti


Notas iniciais do capítulo

Gente, sinto-lhes informar uma triste notícia, a fic...acabou. Sim, isso mesmo, último capítulo, mas se vocês forem muito bonzinhos e comentarem, eu lhes darei dois presentes, que comentarei lá nas notas finais, ou seja, LEIAM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/513862/chapter/8

Leia as notas iniciais, é muito importante, se você não leu, volte e leia.

POV Uhura

– Bom dia – Spock falou quando acordei lá pelas dez da manhã, o rosto mais inchado do que não sei o quê, mas ver ele animou meu dia.

– Bom dia – levantei, fui até o banheiro, fiz minha higiene pessoal, incluindo tomar banho e trocar de roupa, voltei para Spock que estava na varanda, olhando para o mar, eu o abracei por trás e fitei o mar também, olhei pelo que pareceram horas, mas não passaram de segundos, ele virou para me encarar, me olhou nos olhos, seus olhos me transmitiram uma sensação de paz, calma e quando vi já estava sendo beijada, e girada no ar, quando ele me colocou no chão, eu quase cai de tão tonta que eu fiquei, mas ele me segurou.

– Então, vamos para onde hoje? – ele me perguntou e eu já sabendo a resposta falei:

– Nós vamos pra praia – ele fez uma cara tipo “legal, vamos” – mas pelo Love do God, não use uma sunga com a bandeira dos Estados Unidos.

– O quê? Eu nuuunnca faria isso – eu olhei pra ele tipo “sério, eu sei que tu ia usar uma assim” – você lê mentes agora?

– Não, mas gostaria, eu leio são as expressões corporais e foi um palpite.

– Você deveria palpitar menos.

– Nem me venha com esse papo e falando nisso, que não tem nada a ver, eu preciso ligar pra Carol.

– Porque?

– Assuntos pessoais.

– Tá bom.

Peguei meu celular e liguei pra ela.

Ligação on

– Alô.

– Carol.

– Achei que tinha esquecido.

– Não, mas qual era a pergunta mesmo?

– Por que, sete anos atrás, você e o Spock, terminaram?

– Porque, o coitado simplesmente não sabia que eu estava de TPM, o que é um caso sério, ele deveria saber, e ele falou que eu deveria aprender a controlar minhas emoções.

– Ainda acho – Spock falou não sei de onde.

– Ouvindo a conversa dos outros, muito bonito Senhor Spock.

– Você dizia...

– Ah sim, aí eu comecei a falar que ele parecia um robô sem emoções, que não estava nem aí pra ninguém, que não estava nem aí pra mim, e começaram as brigas, não pararam, e terminamos, o resto todo mundo sabe.

– Ah, tá, é justo, vocês estão bem?

– Sim, estamos indo pra praia agora.

– Tá, eu vou desligar, não quero atrapalhar sua lua de mel, não faço isso, ao contrário de certas pessoas...

– Eu já pedi desculpas.

– Tá, mas é difícil esquecer, tchau, eu também tenho que sair, consulta de rotina.

– Tá, tchau amiga.

– Tchau

Ligação off

– Não é nada legal ficar escutando a conversa dos outros.

– Desculpa – ele fez uma cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança, eu não resisti.

– Tá desculpado, mas não faz essa carinha não – eu segurei e balancei o rosto dele com uma mão e com a outra me apoiei na varanda, sim, estávamos na varanda, antes eu estava no corredor, beijei ele rápido – vamos logo – saímos da pousada e nos dirigimos até a praia, ficamos por um tempo no mar, brincando como duas criancinhas de 6 anos, jogando água um no outro, rindo à toa, o sol bateu bem na minha cara – ai, tá...minha nossa senhora – eu comecei a rir sozinha.

– O que foi doidinha? – ele parou de rir um pouco.

– Eu pensei em falar “ai, o sol tá batendo bem na minha cara”, mas ia falar “ai, tá muito frio” – ele começou a rir muito, eu afundei ele na água, ele levantou assustado, cuspindo água – nunca ria tanto de mim.

– Lição aprendida – ele falou tirando o excesso de água que escorria na cara dele – mas nunca mais tente me afogar – eu só senti ele me empurrando com tudo pra baixo da água, levantei depois de perceber que uma onda tinha passado.

– Tá doido?

– Não.

– Bebeu?

– Não.

– Então minha teoria de que quase se afogar te deixa bêbado está quase correta.

– Exatamente, quase.

– Estou muito perto de saber se é verdade, mas nunca mais faça isso.

– O quê?

– Tentar me afogar, inteligência pura.

– Sou mesmo.

– Exibido – eu disse, fingindo num espirro.

– Disse alguma coisa princesa? – olha a falsidade.

– Não, nada.

– Sei... – começamos a rir muito, depois saímos nos enxugamos, vimos que tinha se passado mais de duas horas nessa brincadeira, voltamos para a pousada, almoçamos, porque já era a hora do almoço e a maré estava subindo, ai, não sabia que ele podia ser tão engraçado e divertido, tô suspeitando que é um clone, tá muito diferente, culpa do Kirk, valeu Kirk, depois do almoço, fomos fazer um passeio, só andando pela praia, de mãos dadas, sem entrar na água e um tentar matar o outro afogado, nos beijamos ao pôr-do-sol. Ai que romântico, ai que tudo.

– Vamos, precisamos voltar – ele disse.

– Não, vamos ficar mais um pouco, ver o pôr-do-sol – eu disse e ele assentiu, sentamos na areia e fitamos o sol desaparecer no horizonte.

– Tá, agora vamos?

– Uhum – voltamos para o hotel, passamos o resto do dia no quarto, vendo um filme de romance.

– Tá chato né – ele falou já virando pra mim – que tal rir um pouco? – eu olhei para as suas mãos e comecei a me apavorar, entendi a intenção.

– Não Spock, não, é sério – ele já estava fazendo cócegas em mim, isso me dá agonia, eu não sei se ria, ou batia nele para parar – para! Spock, para! – eu disse entre risadas, eu comecei a revidar e fazer cócegas nele também, os dois se contorcendo e rindo muito, até que ele parou de fazer cosquinha em mim e eu parei de fazer nele também.

– Que dia doido, mas nada vai se comparar a minha despedida de solteiro – ele disse.

– Você acha? Não deve nem ter chegado aos pés da minha – eu disse convencida.

– Me conta e eu digo se foi mais louca que a minha.

– Me conta você primeiro.

– Isso é ilógico, eu pedi para você me contar primeiro.

– Então tá, eu conto, sente e chore.

– Duvido.

– Aposto 5 pratas que a minha foi mais louca que a sua – eu sou meio competitiva.

– Aposta aceita.

Flashback on

– Hoje tem karaokê?

– Tem sim, mulher.

– Hoje tem por que?

– Porque: Somos as gatinhas desse lugar, viemos aqui pra arrebentar – eu, Mia e Carol cantamos juntas num ritmo bem rápido, assim que nos encontramos na minha casa.

– Eu sou a loirinha – Carol.

– Eu sou a morena – minha parte.

– E eu a baixinha – Mia.

– Queremos ver quem vai aguentar – juntas de novo, no final um salto e já estávamos rindo, bêbadas antes de ter bebido.

– Ai, que bom que vieram.

– Mas é claro, você vai casar, merece uma despedida de solteira bem louca – Carol disse empolgada.

– Com certeza, e não se faz isso sem um karaokê e muita tequila.

– Tá inspirada hein Mia – eu disse já animada.

– Com certeza, vou fazer um drinque que vai nos derrubar.

– Qual?

– Tequila com café.

– Eita, tá inspirada mesmo – depois de beber a primeira dose da bebida doida da Mia, começamos a dançar com mais umas amigas que chegavam, fizemos umas coreografias e eu me lembro de ter dançado funk, que eu odeio, mas era dos melhores, as meninas cantavam junto com a música que tocava:

– Glamurosa, rainha do funk, poderosa, olhar de diamante – o resto eu acho que vocês sabem, mas elas cantaram tudinho, fizemos concurso de quem conseguia virar uma garrafa inteira de cachaça mesmo, só quem conseguiu foi a Mia e eu, a Carol não, porque ela não pode beber, já que ela descobriu que estava grávida, que fofo, ela vai ser mãe.

– Bebe, bebe, bebe, bebe, bebe! – gritávamos enquanto uma amiga nossa da Frota tentava beber tudo, mas não conseguiu, depois de cantar muito no karaokê, que não combina nada com bebida, mas ajuda a ter coragem de pagar esse mico, caímos bêbadas e a maioria foi a pé, o trio ficou, tudo bêbada menos a Carol, mas essa caiu de cansada, nós três dormimos no chão mesmo.

Flashback off

– Toma logo o dinheiro – ele já foi empurrando o dinheiro pra cima de mim, eu sabia, quando junta o trio, todas as festas são rebaixadas.

– Eu sabia, mas conte a sua.

– O primeiro a ficar bêbado fui eu, depois o McCoy e aí o Kirk, os três bêbados acabamos num bar de motoqueiros barra-pesada, e foi assim que eu ganhei essa bela tatuagem no ombro.

– Suspeitei desde o princípio, você não faria uma tatuagem assim em plena consciência, mas essa aqui – mostrei minha tatuagem – tem uma história ainda na minha despedida de solteira, eu e Mia não paramos, fomos até um bar, mas não sabíamos que era tão longe, era na beira de um deserto e lá faziam tatuagens, nós duas muito bêbadas, aceitamos. Depois entramos numa briga e ganhamos, nos quebramos, mas ganhamos.

– Continue ganhando assim, e hoje tem algo que você não vai resistir.

– Entendo suas intenções, seu safadinho – já tínhamos rolado pela cama – ainda bem que nos conhecemos.

– Com certeza.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, eu sei, é triste acabar assim, mas se vocês comentarem, os dois presentes vão ser, tan tan tan tannnnn: um capítulo bônus e.....SEGUNDA TEMPORADA, mas só se vocês comentarem, recomendarem e favoritarem (os dois últimos rec. e fav. só pra ter segunda temporada, pro capítulo bônus eu só preciso de comentários, ou seja, todos os que acompanham e os fantasmas também, COMENTEM.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Afogue suas mágoas no sorvete" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.